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manuel rocha
Em ampla atividade política para conseguir a eleição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o ex-prefeito de Camaçari Elinaldo Araújo (União) também tem atuado para contornar problemas na cidade. Um conflito, em especial, movimenta o grupo político de oposição no município: a candidatura do candidato Flávio Matos (União) a deputado federal.
Interlocutores do grupo político de Elinaldo, em Camaçari, apontaram ao BN que, recentemente, um encontro entre o ex-prefeito e Flávio foi feito, na tentativa de “contornar” a ideia do candidato a prefeito pelo União Brasil em 2024 em disputar uma cadeira na Câmara. Apesar de sinalizar de forma “negativa” para a disposição, Flávio estaria mantendo as atividades políticas ininterruptamente, reforçando ainda o desejo de estar na disputa.
“De porta em porta [pedindo voto]. Ele tem se mantido em campanha, como fez em 2024”, indicou uma liderança do União Brasil na cidade sobre a atuação de Flávio Matos na cidade. A manutenção da “pré-campanha” de Flávio teria um “incentivador”, o atual prefeito da cidade Caetano (PT), principal liderança petista na cidade, que estaria nutrindo o desejo de Flávio em disputar a cadeira na Câmara de forma independente, segundo outro interlocutor do grupo de Elinaldo.
O movimento deixa em alerta outros dois nomes que possuem base política na cidade: o já deputado federal Paulo Azi (União) e o deputado estadual Manuel Rocha (União). Rocha buscará uma vaga na Câmara, já que seu pai, o deputado federal José Rocha (União), não concorrerá à reeleição. Com dois nomes postos, um terceiro integrante na equação poderia “embaralhar” o baralho político na cidade, fazendo com que o resultado não fosse positivo para nenhum postulante.
O ex-candidato chegou a negar o movimento de candidatura. “Tenho lado, tenho grupo e sou leal. Essas especulações não partem de mim. Nunca disse que seria candidato, sou grato ao nosso líder, Elinaldo e só entrarei em qualquer disputa com consenso interno”, disse Matos em entrevista ao Bahia Política.
Abraçado por ACM Neto (União), Elinaldo será “o candidato” do ex-prefeito de Salvador. Ainda sem definir por uma nova candidatura ao governo da Bahia, Neto pode ser um reforço na campanha, não sendo o único que influenciará na votação de Elinaldo, cotado para romper a barreira dos “100 mil votos”.
O deputado estadual Manuel Rocha (União) comentou sobre a situação do seu correlegionário Marcinho Oliveira dentro do partido depois dele ser alvo de um pedido de expulsão do partido por afinidade à gestão de Jerônimo Rodrigues (PT). Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (28), o parlamentar confirmou que há insatisfações dentro do partido e que já houve conversas com ACM Neto (União) sobre o tema.
“O que o Marcinho publiciza, isso através da imprensa também, é que a grande maioria da base política dele, dos prefeitos, vereadores, compõe a base política do governo do estado. Então ele não tem como não subir no palanque, não levar essas lideranças junto ao governo do estado e às secretarias sob pena de correr risco com a sua sobrevivência política. Então, isso realmente também gera um desconforto à União Brasil, porque ele foi líder do partido e ele subia no palanque do governador. Existiam críticas dos deputados, colegas e das lideranças do partido sobre essa conduta”, comentou Rocha.
“Ele [Marcinho] é ciente disso, que realmente tem esse interesse de se desvincular da União Brasil. Já teve uma conversa com a ACM Neto, e se confirmando essa saída, essa será uma saída sem briga, sem atrito, sem portas fechadas, realmente buscando ele a sobrevivência política dele, dado a base política dele coincidir com a base política do governador”, completou.
Manuel Rocha também foi questionado sobre uma possível “perda da força” da conhecida bancada de Elmar Nascimento (União) na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) após ser preterido na sucessão de Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara dos Deputados. O parlamentar estadual afirmou que a bancada ainda existe, de fato, e que ainda segue algumas orientações de Elmar, mas que passou a ser menos noticiada por conta do fim da “corrida” pela presidência da Câmara.
A bancada foi formada, também, para fortalecer o projeto do deputado Elmar Nascimento em relação à pretenção dele de ser presidente da Câmara. É claro que ele conduzindo seis deputados na Assembleia Legislativa tinha força de negociação com o PT lá em cima. Claro, em projetos e em votações que não violasse a independência ideológica dos deputados aqui da Assembleia. Mas o grupo é formado para poder ajudar nesse fortalecimento na musculatura política do projeto dele. Então, por isso que estava na mídia, a bancada de Elmar, ele não conseguiu viabilizar a sua eleição. Mas já existe ainda os deputados aliados que seguem a orientação dele sem problema nenhum”, avaliou Rocha.
Confira:
O deputado estadual Manuel Rocha (União Brasil) confirmou sua pré-candidatura a deputado federal em 2026. Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (28), o parlamentar deu detalhes sobre a articulação para a próxima eleição, envolvendo inclusive a mobilização do legado político de seu pai, o deputado federal José Rocha.
Ao Bahia Notícias, Manuel detalha que o patriarca já anunciou que vai deixar a Câmara e vem buscando apoio para uma eleição ao Senado. “O deputado José Rocha decidiu que não vai ser candidato a deputado federal. É claro que para concorrer a senador depende de uma construção coletiva, depende de um convite de quem lidera o projeto, mas ele já expressou isso a ACM Neto”, revela.
“Dada a essa decisão dele de não ser candidato a federal, eu tenho já feito essa migração do apoio político dele para esse projeto, que está sendo construído por mim para a Câmara Federal. Cerca de 90% da base eleitoral dele já está migrada para o apoio a esta pré-candidatura minha e também tenho construído novos espaços, na região do Sisal, Região Metropolitana e vamos trabalhar para viabilizar”, detalha.
Ele avalia que, entre os esforços, tem aproveitado o “ano não-eleitoral” para iniciar as visitas às regiões não alcançadas por ele nas últimas eleições e fortalecer relações políticas durante todos os meses.
“Uma candidatura a federal, ela precisa ser muito melhor construída. Há uma expectativa de que na federação a linha de corte seja de 100 mil votos para se eleger a deputado federal. O deputado José Rocha teve 78 mil votos na eleição passada, eu tive 66 [mil]. Então é uma candidatura que precisa ser construída e é o que eu tenho feito”, conclui.
Confira o trecho da entrevista:
O deputado estadual Manuel Rocha (União) comentou sobre uma possível “fragilização” da bancada de oposição com a migração de lideranças políticas para a base do governador Jerônimo Rodrigues (PT). Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (28), o parlamentar afirmou que a movimentação “não assusta” a oposição, e destacou a agenda de ACM Neto (União) pelo interior para angariar apoios a sua possível candidatura ao governo do estado em 2026.
“Não me assusta e também não assusta ao grupo de posição eventuais adesões de lideranças políticas a nível municipal ou então na Assembleia Legislativa, o que importa é ACM Neto rodar a Bahia. Essa semana ele já retomou suas viagens, para ele conversar dialogar e estar ao lado da oposição. Ele precisa estar presente. Ele teve esse período de ausência, onde houve muitas reclamações de aliados, mas ele já está em campo para que a gente possa debater esse projeto alternativo ao que está aí há 20 anos”, disse Manuel Rocha.
Questionado sobre a força da candidatura de Neto em 2026, e uma possível chapa formada com o prefeito de Jequié, Zé Cocá (PP), o parlamentar afirmou que
“A candidatura de Neto será forte, com chances reais de vitória, não tenho dúvidas disso. Zé Cocá é um grande quadro do PP, é um grande quadro da política baiana. O próprio ACM Neto já disse publicamente que tem interesse em fazer uma aliança com ele, disponibilizar um espaço na chapa majoritária para Zé Cocá. É claro que isso ainda precisa ser amadurecido, mas eu acredito que a candidatura de Neto terá chances reais”, avaliou Manuel Rocha.
Confira a entrevista:
O deputado estadual Manuel Rocha (União Brasil), presidente da Comissão de Agricultura e Política Rural da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), cobrou nesta quinta-feira (13) uma ação urgente do governo do estado em relação às recentes invasões de propriedades rurais no Extremo Sul da Bahia. A região registra um aumento alarmante na ocupação ilegal de terras produtivas, especialmente no município de Prado.
Segundo relatos de produtores rurais e entidades do setor, ao menos 80 fazendas foram invadidas na região, gerando um clima de medo e insegurança entre os proprietários e trabalhadores rurais. Em alguns casos, casas de produtores foram ocupadas e famílias relatam que estão impedidas de sair de suas próprias residências devido à violência dos invasores.
“O que estamos vendo no Extremo Sul é um desrespeito à propriedade privada, que é um direito garantido pela nossa Constituição. É inaceitável que essas invasões estejam acontecendo e que não haja uma resposta rápida e enérgica do governo do estado. O setor produtivo da região vive um clima de terror, e não podemos admitir que isso continue”, afirmou o deputado Manuel Rocha.
Rocha cobrou um posicionamento firme do governo da Bahia e alertou que o clima de tensão na região pode provocar uma escalada da violência. “Estamos na iminência de uma tragédia. Se nada for feito, corremos o sério risco de um agravamento dessa situação, levando a um cenário de violência. Não podemos permitir que isso aconteça. Deixamos aqui o nosso apelo para que as autoridades possam atuar. É fundamental que o estado aja imediatamente para impedir que essa onda de invasões continue”, alertou.
O deputado estadual Paulo Câmara (PSDB) também manifestou grande preocupação com a situação de insegurança em Prado. O parlamentar pediu uma resposta urgente do governo do estado para intermediar a situação e evitar um agravamento do conflito.
“Estamos diante de um cenário preocupante, em que produtores rurais estão sendo ameaçados, propriedades invadidas e a insegurança só cresce. É fundamental que o governo estadual atue imediatamente para garantir a ordem e a preservação do direito à propriedade, assegurado pela Constituição Federal”, declarou Paulo Câmara.
Paulo Câmara reforçou que a questão não pode ser tratada com descaso e pede uma ação rápida e eficaz para evitar um desfecho trágico. “Não podemos permitir que o direito de propriedade seja violado e que as famílias do campo vivam com medo. O governo precisa intervir de maneira firme e pacífica para garantir a segurança e a justiça para todos os envolvidos”, enfatizou.
Deputado baiano apresenta PEC para que parlamentares estaduais possam assumir secretarias municipais
O deputado estadual Manuel Rocha (União Brasil) apresentou um Projeto de Emenda à Constituição (PEC) para que parlamentares da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) possam assumir funções em secretarias municipais de cidades baianas. A intenção é que os parlamentares não precisem renunciar seus mandatos caso aceitem convites de prefeitos.
Segundo o deputado, atualmente, o texto da Constituição do Estado da Bahia permite apenas que parlamentares se licenciem de seus mandatos para assumirem funções como ministros de Estado; secretários estaduais ou do Distrito Federal; secretários municipais da capital; e como chefe de uma missão diplomática temporária.
De acordo com Manuel Rocha, o texto da Constituição Estadual é “discriminatório”, pois permite que o deputado assuma função na prefeitura de Salvador, mas não nos municípios do interior da Bahia.
“O Estado da Bahia, atualmente, possui 417 municípios. Entre esses, aproximadamente 20 possuem população superior a 100 mil habitantes e, além disso, cerca de 50 possuem um número superior a 50 mil habitantes. Impedir que um deputado estadual se afaste de suas funções temporariamente – sem perda do mandato – para assumir secretaria municipal se demonstra irrazoável, ao tempo que a mesma possibilidade é legitimada em caso de afastamento para assumir pasta na capital baiana”, defende Rocha.
O novo texto, proposto por Manuel Rocha, segundo ele, poderia ampliar a possibilidade de cargos a serem assumidos.
“Possibilitando-lhes assumir pastas em secretarias municipais, independente do município, bem como para assumir cargos de secretário nacional de ministério, chefe de missão cultural temporária, interventor municipal, dirigente máximo de fundação estatal com personalidade jurídica pública ou privada pertencente à administração pública, além daqueles já previstos na redação originária”, explica o deputado.
As eleições municipais deste ano vão acontecer somente no dia 6 de outubro. Porém, as especulações, discussões e debates acerca do tema já fazem parte dos bastidores e de falas de deputados e outros políticos.
O deputado estadual Manuel Rocha (União Brasil), afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias, nesta quinta-feira (11), durante a Lavagem do Bonfim, que não acredita que a polarização política e a popularidade do presidente Lula influenciam no resultado das eleições municipais.
O parlamentar revelou que sua base política está confiante para as eleições no interior e na capital, pois a população não estaria “satisfeita” com a gestão estadual e com o governo federal.
“A gente está bastante animado com a eleição de 2024, no interior a gente sente que o povo não está satisfeito com o governo estadual, não existe aquela mesma paixão com o governo federal, também com o presidente Lula, e a gente acha que podemos sair fortalecidos das eleições municipais de 2024”, disse.
“A influência [do presidente Lula] é zero. A eleição municipal, quem tem votos são as lideranças municipais. Prova disso, em Salvador, é ACM Neto. Ele entrou duas vezes, fez seu sucessor, o Bruno Reis, com toda a equipe de Lula e Dilma aqui pedindo voto. Então a gente acredita que, sem dúvida nenhuma em Salvador, o Bruno sairá vitorioso com uma grande vitória, em Camaçari, Flávio Matos e a gente pretende avançar em outras cidades aqui no estado da Bahia”, projetou.
O deputado estadual Manuel Rocha (União Brasil), presidente da Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) , lamentou, na tarde desta terça-feira (24), o cancelamento da Feira Nacional da Agropecuária (Fenagro) 2023. O evento, que chegaria este ano à sua 33ª edição, costuma movimentar milhões de reais em negócios e estimula o desenvolvimento do setor agropecuário do estado.
"A gente lamenta o cancelamento da Fenagro, porque este é um dos mais tradicionais e relevantes eventos do setor agropecuário baiano. Estamos falando de um setor que gera milhares de empregos diretos e indiretos. O setor agropecuário representa quase 30% do PIB da Bahia. Logo, é necessário que o setor seja tratado com a relevância que ele tem para a economia do estado”, disse.
Segundo informações da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri), o cancelamento ocorreu por “questões administrativas, estruturais do Parque de Exposições e por falta de tempo hábil para superar entraves burocráticos que se apresentaram no decorrer de 2023”.
Manuel Rocha disse ainda esperar que a decisão seja revista pelo governo. “O setor agropecuário precisa ainda mais de estímulos para continuar crescendo e gerando emprego e renda, o que vai promover crescimento econômico. O cancelamento da Fenagro vai na contramão disso. Nós esperamos que essa decisão seja revista, porque a mensagem que é passada para o setor não é boa com este cancelamento”, afirmou.
Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, na tarde desta segunda-feira (11), o deputado estadual Manuel Rocha (União) revelou que irá concorrer às eleições para deputado federal em 2026, oportunidade em que seu pai, o deputado federal José Rocha (União), deverá disputar a uma das duas vagas pela Bahia no Senado Federal.
“Ele tem 12 mandatos consecutivos entre deputado estadual e deputado federal, já teve tudo na vida, não sabe o que é derrota. Ele é uma pessoa realizada, elegeu o filho prefeito, elegeu o filho deputado estadual, então ele tem tratado para tentar viabilizar uma vaga na majoritária para o Senado, mas majoritária é destino e não acontece apenas com a sua vontade. Se essa articulação der certo, ele encara. Se não, ele aposenta”, afirmou o parlamentar.
Sobre o seu próprio destino, Manuel Rocha adiantou que as articulações visando o Congresso Nacional estão bastante adiantadas. “Já estou trabalhando desde agora para isso”, disse.
Confira a entrevista:
O deputado estadual Manuel Rocha (União), em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (11), criticou o projeto de lei do deputado estadual Hilton Coelho (Psol) que prevê a proibição da aviação agrícola para pulverização aérea de agrotóxicos na Bahia.
Na opinião do deputado, esse projeto de lei é baseado apenas no “discurso ideológico” contra o agrotóxico. “Eu sou contrário ao projeto de lei contra a pulverização aérea. Deputados do PSOL e do PT, Brasil afora, estão promovendo essa lei baseados apenas no discurso ideológico contra o defensivo agrícola, contra o agrotóxico, mas se a gente for para um debate técnico, é um discurso vazio”, pontuou Manuel Rocha.
O deputado do União Brasil ainda destacou que esse mesmo projeto foi aprovado no Ceará e gerou diversos impactos negativos na economia cearense. “Um deputado do PSOL apresentou esse mesmo projeto no estado do Ceará, que foi aprovado por lá, e tem causado prejuízos irreparáveis para a economia cearense”, afirmou o deputado.
De acordo com o parlamentar, tanto o governo do estado do Ceará e a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (FAEC), apontaram que “desde a aprovação do projeto, em 2019, a economia sofreu um prejuízo no setor na ordem de R$ 100 milhões”.
“Hilton apresentou esse projeto aqui [na Bahia], que ainda está na CCJ [Comissão de Constituição e Justiça], mas já tem causado uma grande preocupação dos produtores rurais”, pontuou o parlamentar.
De acordo com Manuel Rocha, houve um “debate técnico” juntamente com o presidente da Federação de Agricultura e Pecuária da Bahia (FAEB), Humberto Miranda, com o objetivo de comprovar que a pulverização área em nada prejudica a saúde humana.
“A tecnologia vem para ser um aliado da agricultura. Hoje é o avião, amanhã vai ser o drone otimizando o uso do defensivo. Uma legislação federal muito rigorosa regulamenta a pulverização aérea. Existe uma fiscalização muito forte e capacitação dos pilotos”, destacou Manuel Rocha.
O deputado estadual Manuel Rocha (União) é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (28). O programa é exibido no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h.
Natural de Salvador, Manuel Rocha está no primeiro mandato na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) e foi eleito em 2022 com 66.445 dos baianos. Na política, tentou uma cadeira na Câmara dos Deputados em duas oportunidades (2006 e 2010) mas não obteve sucesso. Além disso, foi prefeito do município de Coribe por dois mandatos entre 2012 e 2020. O parlamentar já foi filiado ao antigo PFL e ao PR (atual PL).
Na AL-BA, Manuel Rocha é um dos 10 deputados da bancada do União Brasil e faz parte do grupo de oposição ao governador Jerônimo Rodrigues (PT). Atualmente é presidente da Comissão de Agricultura e Política Rural.
Acompanhe a entrevista ao vivo:
O deputado federal José Rocha (União) sinalizou mais uma vez o desejo de disputar uma vaga ao Senado em 2026. Ao Bahia Notícias, o parlamentar baiano disse que tem o objetivo de pleitear o cargo e indicou que seu filho, o deputado estadual Manuel Rocha (União), será o "herdeiro" dos seus votos sendo lançado como candidato a deputado federal.
"Com certeza, meu objetivo é ser candidato ao Senado desde quando meu filho que é deputado estadual, Manuel Rocha, será candidato a deputado federal ocupando, se Deus assim permitir, a vaga que eu ocupo hoje", comentou na manhã desta segunda-feira (24).
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Zé Rocha está em seu 12º mandato como deputado federal e reforçou o desejo de alçar novos voos na política durante o lançamento do edital de licitação para obras de duplicação da Via Barradão, em Salvador. O evento conta com a presença do governador Jerônimo Rodrigues (PT).
O deputado estadual Manuel Rocha (União Brasil) defendeu nesta terça-feira (21), durante audiência pública realizada na Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), que haja maior rigor na importação do cacau africano para a Bahia.
O parlamentar afirmou que a comissão, da qual é presidente, vai acompanhar de perto a chegada das amêndoas vindas do continente africano para o estado, com o objetivo de adotar medidas para impedir a vinda de pragas e doenças que prejudiquem a cultura cacaueira da Bahia, que é o maior produtor nacional de cacau.
“Tanto produtores como a indústria pertencem ao mesmo ciclo, sabemos que um complementa o outro. No caso da nossa pauta, ambos dependem de uma lavoura cacaueira fortalecida, o que vai potencializar a geração de emprego e renda. Precisamos cada vez mais fortalecer a produção do cacau baiano, com investimentos, linhas de crédito, de forma que a produtividade seja ampliada”, afirmou Manuel Rocha.
A audiência pública teve como objetivo discutir a chegada do cacau africano e os riscos alertados por produtores da disseminação de pragas e doenças, como a estriga e a Phytophthora megakarya, que estão presentes no continente africano. Participaram do evento representantes de produtores, da indústria do cacau, da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) e do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), além de deputados estaduais, que fizeram contribuições ao longo do debate.
Representantes dos produtores manifestaram preocupação com a possível contaminação da lavoura da Bahia e alertaram para o risco de chegada de amêndoas contaminadas. Por outro lado, integrantes da indústria ressaltaram que a importação do cacau africano, em sua maioria da Costa do Marfim, segue um rigoroso processo de análise de risco de praga e que, até hoje, não foi registrada nenhuma ocorrência.
“Nós precisamos ter maior rigor na importação dessas amêndoas, e a Comissão de Agricultura vai acompanhar, vai se fazer presente no Porto de Ilhéus, de forma que possamos adotar medidas para impedir a chegada de pragas e doenças. A vassoura de bruxa já trouxe prejuízos incontáveis. Por isso, o que precisamos é garantir a segurança e aumentar a produtividade da nossa produção”, complementou Rocha.
Dentre os participantes, a primeira a falar foi a presidente da Associação Nacional dos Produtores de Cacau (ANPC), Vanuza Barroso, que alertou para os riscos da importação do cacau africano. Ela destacou que são mais de 93 mil produtores no país e em torno de 40 mil na Bahia.
“Geramos emprego e renda. [A cultura cacaueira] é totalmente braçal, imagine o estrago que isso [a contaminação por pragas e doenças] pode causar a nível de Brasil e Bahia. Nós já sofremos demais com a vassoura de bruxa e não vamos aceitar isso novamente”, disse Vanuza.
Anna Paula Losi, presidente-executiva da Associação da Indústria Processadoras de Cacau (AIPC), por sua vez, ressaltou que o setor investiu R$ 132 milhões entre 2017 e 2021 e prevê mais R$ 400 milhões para os próximos quatro anos visando a ampliação e crescimento da cacauicultura. Ela salientou que hoje só é autorizada a importação de amêndoas de Gana, Indonésia e Costa do Marfim.
“A autorização só é dada após rigorosa análise de risco de praga. A indústria atende todos os requisitos estabelecidos pelo Mapa. Nos últimos anos, nenhuma praga, inseto, nenhuma suspeita foi identificada pelo laboratório agronômico, que é credenciado pelo Mapa para fazer a análise do risco de praga”, frisou Anna Paula.
O superintendente de Agricultura e Pecuária da Bahia (órgão vinculado ao Mapa), Fábio Alexandre Rosa Rodrigues, enfatizou que o brometo de metila – gás utilizado para o controle de pragas e doenças – é altamente tóxico. O uso do gás é defendido por produtores para evitar a proliferação de potenciais pragas.
“Estamos mexendo com alimentos, produzindo chocolate, que não deve causar problemas de saúde pública. O gás é altamente destruidor da camada de ozônio. Precisamos estruturar a cadeia produtiva, aumentar a produtividade para que a gente possa competir com a Costa do Marfim, revitalizar a Ceplac”, defendeu Fábio Alexandre.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.