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mae bernade
A Polícia Federal detalhou, nesta quinta-feira (18), a operação que prendeu um dos suspeitos do homicídio de Flávio Gabriel Pacífico dos Santos, o Binho do Quilombo, morto em 19 de setembro de 2017. Binho era filho de Mãe Bernadete, assassinada em agosto do ano passado. A prisão do criminoso aconteceu nesta quarta-feira, no bairro do Caminho das Árvores, em Salvador.
Durante coletiva de imprensa na manhã desta quinta, o delegado responsável pelo o caso, Vitor Fagundes, revelou que durante a ação outro suspeito de praticar o crime também foi preso. Uma prisão ocorreu na capital baiana e a segunda na cidade de Conceição de Jacuípe.
Segundo a PF, os dois homens tinham vínculo familiar, sendo tio e sobrinho. Um dos presos já tinha sido preso por outro caso de homicídio também na cidade do interior.
Além disso, foram cumpridos oito mandados de prisão, sendo 4 em Salvador e outros 4 em Conceição do Jacuípe. Os presos responderão por homicídio qualificado. Os dois presos ainda serão ouvidos e estão na sede da Polícia Federal, na capital baiana, no bairro do Comércio.
MOTIVAÇÃO
A PF ainda não constatou a motivação exata do crime e se teria algum mandante. No entanto, não foi descartado um possível conflito de terras na região. Questionado se o assassinato de Mãe Bernadete teria alguma relação com a morte de Binho do Quilombo, o delegado informou ainda não há conclusões sobre os casos.
Outra informação divulgada pela polícia é de que a identificação do carro usado no assassinato de Binho foi muito importante para chegar ao dois presos. Os mandados que autorizaram a prisão do suspeito do assassinato de Binho do Quilombo e os mandados de busca e apreensão foran deferidos pela 2ª Vara Especializada Criminal da Seção Judiciária da Justiça Federal na Bahia. A operação intitulada Palmares foi iniciada nesta quarta-feira (17) (veja aqui) .
Binho do Quilombo era representante da Comunidade Quilombola de Pitanga dos Palmares em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS).
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"O problema que eu tenho é que eu não gostaria que o Rui deixasse o governo. Mas eu também não tenho o direito de exigir sacrifício do ministro que tem oportunidade de se eleger. Então, quem quiser ser candidato será liberado para ser candidato".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao afirmar que não gostaria que o ministro da Casa Civil, Rui Costa, deixasse o governo federal, mas ressaltou que não pretende impedir que integrantes de sua equipe concorram nas eleições de 2026.
