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Os limites invisíveis da campanha eleitoral: o que você precisa saber
luciano hang
A rede de lojas Havan e seu dono, Luciano Hang - conhecido como “véio da Havan” - foram condenados a pagar R$ 85 milhões a título de danos morais individuais e coletivo por assédio eleitoral na véspera das eleições de outubro de 2018. A decisão ocorre após uma ação do Ministério Público do Trabalho (MPT) e é assinada pelo juiz Carlos Alberto Pereira de Castro, da 7ª Vara do Trabalho de Florianópolis do Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Por ser em primeira instância, ainda cabe recurso.
Em nota enviada ao Bahia Notícias, o empresário classificou como “descabida e ideológica” a decisão de primeira instância da Justiça do Trabalho em Florianópolis que condenou a Havan ao pagamento de multas e indenização por dano moral coletivo em ação civil pública ajuizada em 2018.
“É um total absurdo. Inclusive, na época dos acontecimentos foram feitas diversas perícias nomeadas pela própria Justiça do Trabalho e nada ficou comprovado, não houve irregularidades. O juiz deveria seguir as provas, o que não fez, seguiu a sua própria ideologia. Mais uma vez o empresário sendo colocado como bandido”, dizia a nota.
De acordo com o g1, a ação do MPT detalha que na véspera da eleição de 2018, Hang realizou reuniões com os funcionários de suas lojas para questionar os votos deles a respeito do pleito, indicando que "dependendo do resultado presidencial, poderia demitir 15 mil pessoas".
"Ele também disse ter realizado pesquisa de intenção de voto entre os empregados e que 30% teriam afirmado que votariam em branco ou anulariam seu voto", detalhou o MPT. Na decisão, o magistrado reforçou que “há uma distância considerável entre apenas declarar seu apoio político a qualquer candidato ou agremiação político-partidária e a forma como se deu a abordagem no presente caso”.
O juiz afirma que a Havan fez uma manifestação em que não só realizou “campanha para um candidato às eleições, mas colocou em xeque a continuidade de todos os contratos de trabalho firmados pela ré Havan, caso houvesse resultado desfavorável sob a sua ótica".
Ainda segundo o g1, sobre o valor da indenização, a decisão determina o pagamento de R$ 1 milhão por dano moral coletivo e R$ 1 mil por dano moral individual, para cada empregado da Havan com vínculo até o dia 1º de outubro de 2018. Soma-se ao valor, mais R$ 500 mil multiplicado pelo número de estabelecimentos da Havan na época do caso. A quantia é referente ao descumprimento de uma liminar concedida ao MPT pela Justiça do Trabalho, ainda nas eleições de 2018, e que não foi cumprida.
DETERMINAÇÕES
A determinação prévia dizia que a Havan era impedida de pressionar trabalhadores para se manifestarem contra ou a favor de qualquer candidato ou partido político e que não podia realizar pesquisas de intenção de voto entre seus empregados e nem praticar assédio moral com o intuito de influenciar o voto dos trabalhadores. Além disso, a Justiça determinou a fixação da decisão judicial nos quadros de aviso de todas as lojas da empresa no Brasil e a leitura dos termos da decisão nas redes sociais de Luciano Hang.
Sobre o cumprimento das determinações judiciais, Luciano Hang ressaltou, ainda por meio de nota, que todas as ordens e decisões da Justiça foram cumpridas, com informações levadas a todos os colaboradores sobre a livre expressão do voto, com o envio de mala direta no e-mail dos colaboradores e colocado no display eletrônico de cada loja.
“Tudo foi feito de modo a garantir a liberdade dos colaboradores. Afinal, temos até hoje em nosso quadro, colaboradores de várias outras ideologias políticas. Aliás, importante lembrar que o voto é secreto e cada um votou conforme sua convicção”, afirmou o empresário que ainda destacou que a denúncia não partiu de colaboradores, mas sim de agentes públicos com “militância política e sindicatos”.
Com auxílio de Inteligência Artificial, golpista tem utilizado a imagem do empresário Luciano Hang, o “véio da Havan”, para enganar clientes com uma promoção que na verdade não existe.
Clientes têm ido a lojas de todo o Brasil em busca da promoção anunciada no vídeo, todavia, por se tratar de uma fraude, não a encontram.
Em nota, a equipe da Havan declarou que já está trabalhando para encontrar os responsáveis. “A equipe de segurança digital da varejista tem atuado para derrubar os diversos perfis que são criados nas redes sociais para divulgar o material. Além disso, o setor jurídico atua para responsabilizar os criminosos”.
VÍDEO: Com Inteligência Artificial, golpista usam vídeo de Luciano Hang, o“Véio da Havan”, para enganar clientes pic.twitter.com/8M8qdXeasf
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) December 4, 2023
O terno escolhido por Rodrigo Bocardi na manhã desta sexta-feira (12), para apresentar o Bom Dia São Paulo, da TV Globo, chamou a atenção dos internautas das redes sociais. O apresentador apareceu usando um terno verde no matinal e foi comparado a Luciano Hang, empresário conhecido como “véio da Havan”.
Ao perceber a repercussão do visual nas redes sociais, o jornalista se defendeu com bom-humor.
“Um esclarecimento para todos vocês. Muita gente está escrevendo nas redes sociais, dizendo que estou parecido com o um ‘véio’ aí. Queria dizer que, se tem alguém parecido, é o ‘veio’ que tentou se parecer comigo”, disse.
o rodrigo bocardi foi apresentar o jornal de verde e…
— joão abel ferreira (@joaoabel_) May 12, 2023
“tem um monte de mensagem dizendo que eu tô parecido com um ‘véio’ aí…” ???? pic.twitter.com/IbkuJS73BL
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou que o empresário dono das lojas Havan, Luciano Hang, se torne inelegível por 8 anos após acusação de abuso de poder econômico nas eleições de 2020. A determinação veio após o TSE cassar os mandatos do prefeito de Brusque (SC), Ari Vequi (MDB), e do vice-prefeito Gilmar Doerner (Republicanos), os tornando inelegíveis sob a mesma acusação.
De acordo com a Folha de São Paulo, o TSE entendeu que Luciano Hang usou a estrutura de sua empresa, a rede de lojas Havan, para fazer campanha em favor dos candidatos Na ação, os partidos Podemos, PT, PSB e PV, dizem que o empresário fez divulgação em massa de vídeos no Instagram em prol dos envolvidos.
Ao processo foram anexados 28 vídeos publicados no Instagram de Hang em que o empresário usa de alguma forma a estrutura da Havan ou de outras empresas ligadas a ela para fazer campanha para Vequi.
Em um dos vídeos, de 14 de novembro de 2020, véspera da eleição, Hang entrevista funcionárias venezuelanas da Havan e recomenda que a comunidade de Brusque "não vote no 13". Em outra gravação, do dia anterior, o empresário faz uma live dentro de uma loja da Havan com o então candidato Vequi.
Hang também fez postagens entrevistando funcionários e fornecedores da Havan em que diz que o "desemprego foi plantado pelo PT" e que o partido havia deixado um "rastro de destruição". Outra publicação citada é a convocação de Hang para uma carreata por Vequi cuja concentração seria no estacionamento da Uniasselvi, faculdade que também pertence ao empresário.
Ex-titular da Secretaria Especial da Cultura, Regina Duarte se manifestou nas redes sociais em apoio ao empresário bolsonarista Luciano Hang, nesta quarta-feira (29), dia em que ele presta depoimento à CPI da Covid.
“…do limão: limonada. O Brasil te ama, Luciano!”, escreveu a atriz, que deixou o governo com a promessa (não cumprida) do presidente Jair Bolsonaro de assumir a Cinemateca Brasileira. A publicação no Instagram acompanhou imagem do fruto e uma foto do empresário com a bandeira do Brasil ao fundo.
Foto: Reprodução / Instagram
Suspeito de financiar fake news durante a pandemia, Luciano Hang foi convocado pelos senadores, após vir à público o escândalo envolvendo um suposto gabinete paralelo no governo e a implementação do chamado “tratamento precoce” no Prevent Senior (saiba mais).
À CPI, a advogada de um grupo de médicos que trabalhou em unidades operadas pelo grupo informou, na terça-feira (28), que o atestado de óbito da mãe de Hang foi fraudado. Na época em que ocorreu o óbito, o empresário alegou que a mãe deixou de ser salva por não ter feito o “tratamento preventivo”. Apesar da fala, os médicos contam que a mãe de Hang e outros pacientes receberam sim os medicamentos sem comprovação contra a Covid, inclusive sem consentimento.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Paulo Pimenta
"Maior catástrofe meteorológica da história do Rio Grande do Sul".
Disse o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, ao comentar sobre as chuvas no estado do Rio Grande do Sul.