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Conforme o jornal francês L'Equipe, quatro pessoas suspeitas de envolvimento no roubo de joias históricas do Museu do Louvre, em Paris, foram presas nesta semana momentos antes de uma partida entre Paris FC e Lyon. Segundo a polícia francesa, os detidos teriam participado do furto que abalou o país no último dia 19 de outubro, avaliado em cerca de 88 milhões de euros.
As prisões ocorreram nos arredores do estádio Charléty, onde o Paris FC disputava partida válida pela primeira divisão após 46 anos fora da elite. As autoridades informaram que os suspeitos, identificados a partir de imagens de câmeras de segurança, tentavam assistir ao jogo quando foram abordados.
O roubo, que ganhou repercussão mundial, aconteceu em uma ação de apenas sete minutos. Os criminosos teriam escalado uma janela lateral do museu, levado joias e pedras preciosas e desaparecido sem deixar rastros. A operação foi considerada tão precisa e silenciosa que as autoridades classificaram o caso como “um dos mais audaciosos da história recente da França”.
Com as novas detenções, o número de suspeitos envolvidos subiu para oito. Apesar dos avanços na investigação, a polícia ainda não localizou a maior parte das joias roubadas. Apenas a coroa da imperatriz Eugênia, esposa de Napoleão III, foi encontrada — deixada para trás durante a fuga dos ladrões por motivos ainda não esclarecidos.
O caso representa não apenas um golpe financeiro, mas também uma humilhação simbólica para o Louvre, o museu mais famoso do mundo, e para o governo francês. Enquanto isso, o Paris FC, clube fundado em 1969 e refundado em 1972 após se separar do Paris Saint-Germain, vive um momento histórico de retorno à primeira divisão. No jogo em questão, o time empatou por 3 a 3 com o Lyon em uma partida marcada por duas expulsões e viradas eletrizantes.
O presidente da França, Emmanuel Macron, prometeu recuperar as joias roubadas do Museu do Louvre neste domingo (19) e afirmou que os criminosos serão punidos e "levados à Justiça". O líder francês se manifestou por meio de uma publicação nas rede sociais. As informações são do g1.
"O roubo do Louvre é um ataque a um patrimônio que prezamos porque faz parte da nossa história. Recuperaremos as obras e os responsáveis ??serão levados à justiça. Tudo está sendo feito, em todos os lugares, para alcançar esse objetivo, sob a liderança do Ministério Público de Paris", escreveu no X, antigo Twitter.
Informações do Ministério Público da França apontam que os ladrões que invadiram o museu, em Paris, levaram oito peças da coleção de joias e pedras preciosas da galeria Apollo. O que se sabe até o momento é que o roubo ocorreu em plena luz do dia, durou apenas quatro minutos e envolveu pelo menos quatro suspeitos, que fugiram em duas scooters.
Ninguém foi preso ainda. A promotora Laure Beccuau disse à emissora francesa BFM TV que um nono objeto roubado foi recuperado por policiais. Segundo as investigações iniciais, os criminosos usaram uma escada móvel em um caminhão para subir pela fachada do Louvre, arrombaram uma janela, quebraram vitrines e fugiram com as peças.
O ministro do Interior da França, Laurent Nuñez, disse que as joias levadas têm um "valor inestimável" para a história do país. "Eles [os ladrões] claramente fizeram um reconhecimento prévio. Parecem muito experientes", disse.
O Museu do Louvre, em Paris, na França, foi fechado neste sábado (14) depois de uma ameaça de bomba por escrito. Segundo a Agência France Press (AFP), a direção do museu publicou uma nota com a afirmação: “o Louvre recebeu uma mensagem escrita afirmando que havia um risco para o museu e para os seus visitantes”, disse uma porta-voz do local.
“Decidimos esvaziá-lo e fechá-lo durante o dia, enquanto fazemos as verificações necessárias”, completou. A direção do museu deve reembolsar as pessoas que tinham agendado visitas.
Um dos mais prestigiados museus do mundo, o Louvre abriga obras como a Mona Lisa, a Venus de Milo e a Balsa da Medusa. Por dia passam pelo local de 30 mil a 40 mil visitantes. Ao tomar conhecimento do caso, o presidente francês, Emmanuel Macron, ordenou a mobilização de sete mil soldados para aumentar as patrulhas de segurança nos principais centros das cidades e pontos turísticos da França.
Autoridades francesas declararam estado de alerta de segurança máximo nesta sexta-feira (13). O fato ocorreu após um jovem, de 20 anos, esfaquear e matar um professor e feriu gravemente outras duas pessoas em uma escola na cidade de Arras, no norte do país.
Ainda nesta sexta, o ministro do interior da França, Gerald Darmanin, disse que o ataque de Arras está associado aos acontecimentos no Oriente Médio, onde Israel e Hamas estão em conflito há uma semana.
O vídeo da música "Apeshit" de Beyoncé e Jay-Z, gravado no Louvre, ajudou o museu a bater o seu recorde de visitantes. Com 10,2 milhões de visitantes em 2018, o Louvre registrou um aumento de 25% em relação a 2017 (8,1 milhões).
O Museu disse que ficou satisfeito com a reação ao vídeo de Beyoncé e Jay-Z, no qual eles aparecem diante da Mona Lisa, da Vênus de Milo e outras obras de arte famosas.
"É bom ver que estes artistas americanos, criadores do presente, estão interessados em um museu de arqueologia e arte antiga", disse o diretor do Louvre, Jean-Luc Martinez, à Reuters.
"O vídeo da Beyoncé, assim como a abertura do Louvre em Abu Dhabi, garantiu que o museu fosse comentado em todo o mundo, e uma das consequências foi o espetacular crescimento de visitantes no ano passado", disse Martinez à rádio francesa Info.
O recorde anterior atingido pela instituição era de 9,7 milhões de visitantes em 2012, quando o museu inaugurou sua seção de arte islâmica e realizou exibições sobre Leonardo da Vinci e Raphael.

Martinez é especialista em antiguidades grega, etruscas e romanas. Desde 2007, ele trabalha no Louvre na galeria de antiguidades gregas, onde está a Vênus de Milo. Recentemente, também foi curador da principal galeria na unidade do Louvre em Lens, no norte da França.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"Grave erro histórico".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao criticar o mecanismo das emendas impositivas, um dos tipos de transferências de verbas federais feitas por parlamentares aos estados e municípios. Em declaração dada nesta quinta-feira (4), o petista definiu o modelo como uma "grave erro histórico", mas negou que o governo tenha um "problema" com o Congresso Nacional".