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laina crisostomo
Sem sucesso nas urnas em outubro do ano passado, os ex-vereadores de Salvador Leandro Guerrilha (Republicanos) e Laina Crisóstomo (PSOL) ganharam cargos na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).
Segundo publicação desta terça-feira (11), Guerrilha vai atuar como secretário parlamentar da vice-liderança do bloco composto entre PL e Solidariedade, comandado pelo deputado estadual Pancadinha.
O ex-vereador foi alocado com nível "SP-21", e segundo o site da AL-BA, o salário mensal para o posto é de R$ 7 mil. A tabela disponível, no entanto, foi atualizada pela última vez em janeiro de 2017.
Com a mesma pontuação e mesmo salário de Guerrilha, Laina foi nomeada para a função comissionada de secretária parlamentar na Comissão de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Serviço Público.
Em 2024, ambos fracassaram na tentativa de reeleição para a Câmara de Salvador. No Republicanos, Leandro Guerrilha recebeu 6.221 votos e ficou na terceira suplência do partido. Já Laina tentou renovar seu mandato pelo PSOL, mas terminou como suplente após 5.656 sufrágios.
Presente no evento de lançamento da candidatura do policial civil, Kleber Rosa, e a líder comunitária, Dona Mira, a co-vereadora Laina Crisóstomo (PSOL), comenta sobre as expectativas do grupo com relação à corrida eleitoral.
Segundo a socialista, a federação, formada pelo PSOL e Rede Sustentabilidade deve buscara a ampliação da oposição na Câmara, com quatro cadeiras. Atualmente, o grupo possui uma única cadeira, composta por uma legislatura coletiva, formada por Laina Crisóstomo, Cleide Coutinho e Gleide Abigail.
“Kleber está na missão de quatro cadeiras na câmara, acho que essa é a tarefa. Acho que a gente vai disputar uma eleição municipal nova, porque em 2020 a gente não tinha o processo da Federação. A gente espera muito renovar a nosso mandato e ampliar essa bancada para que a gente consiga construir uma oposição real, que faz crítica e que, enfim, não aceita negociar pautas que são inegociáveis para nós”, afirma a legisladora.
Com relação à campanha da chapa, Laina ressalta o histórico de movimentos sociais de Kleber e Dona Mira, que representam “a cara de Salvador”, e o desejo de um segundo turno contra um dos opositores, Bruno Reis ou Geraldo Jr.
“A gente trabalha para ir para o segundo turno, na verdade, eu acho que a gente tem um cenário de uma candidatura, que é uma candidatura muito forte, é uma candidatura que mostra a cara de Salvador, é uma candidatura preta. Kleber e Dona Mira, os dois, que vem de movimentos sociais, que fazem luta na perspectiva, enfim, do que é a cidade de Salvador”, afirma a legisladora.
Ela comenta ainda sobre as pautas defendidas pelo grupo: “Sobre transporte público, sobre a luta por moradia, sobre uma segurança pública que pense direitos humanos. Então, a gente vislumbra muito, seja com o Bruno Reis, seja com o Geraldo, fazer esse enfrentamento de forma coerente com o que é a nossa construção do PSOL”, detalha Laina.
Em um vídeo divulgado nas redes sociais, na última quarta-feira (18), as co-vereadoras do mandato coletivo Pretas por Salvador (PSOL) denunciaram um militante de direita por atacar o seu gabinete. As imagens, publicadas pelas socialistas, mostram o militante gritando e batendo na porta.
“Estávamos trabalhando no gabinete quando fomos ameaçados aos gritos pelo representante, que começou a esmurrar a porta do gabinete nos acusando e nos ameaçando pelo viés fundamentalista que o mesmo prega e buscando nos amedrontar. Fascista algum vai nos parar", escreveu na publicação.
O coletivo relatou também que o homem já teria atacado elas em outros momentos, através das redes sociais.
“O mesmo já fez vários vídeos cometendo fake news, incitando o ódio, mas dessa vez ultrapassou os limites, nos ameaçando no ambiente de trabalho. É assim que os fascistas vão nos violentando e buscando nos matar”, disse.
Em nota enviada à imprensa, o Coordenador-Geral da Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia (Fetrab), Kleber Rosa, afirmou que o atentado ao gabinete da mandata coletiva Pretas Por Salvador (PSOL), por um militante de extrema direita representa a "violência política de gênero e a ousadia do fascismo". O caso ocorreu nesta semana, em Salvador.
O político solicitou que os órgãos competentes investiguem e apurem imediatamente o crime com as devidas medidas jurídicas cabíveis ao caso.
"Não podemos admitir que mais situações como essa continuem a ocorrer. Infelizmente, os ataques à militância e às lideranças do PSOL são recorrentes porque fazemos um enfrentamento real ao nazifascismo e a todos os tipos de opressões do sistema capitalista. A mandata faz um trabalho sério na capital baiana de resistência ao carlismo, ao machismo, à heteronormatividade, ao racismo. Não vão conseguir nos calar!", manifestou Kleber Rosa.
O PSOL divulgou também uma nota nas redes sociais, apontando que “repudia veementemente o ataque e a atitude agressiva” do homem.
As vereadoras fizeram Boletim de Ocorrência e denunciaram o caso.
O Psol Salvador realizou a primeira plenária municipal no sábado (13) e como principal deliberação aprovou unidade para fazer oposição à direita na capital baiana. A mesa do evento foi mediada pelo presidente do diretório municipal, Raimundo Calixto, e contou com a participação do ativista do movimento negro e professor da Ufba, Samuel Vida, da dirigente e militante feminista, Isadora Salomão, do dirigente Rafael Digal, que representou o mandato do deputado estadual Hilton Coelho, e da vereadora Laina Crisóstomo, da mandata coletiva "Pretas Por Salvador".
A vereadora, atual líder da oposição na Câmara de Vereadores de Salvador, defendeu a importância do partido estar unido e da unificação da esquerda de uma forma geral para fazer o enfrentamento à direita e ao bolsonarismo na capital baiana. "A nossa unidade enquanto partido é fundamental para travarmos as lutas contra a direita de Salvador que está sob o comando de Bruno-bolsonarista-Neto", frisou a parlamentar, ao pontuar também a importância do Psol lutar contra a descriminalização do aborto e a descriminalização das drogas.
No encontro, o secretário de Comunicação do Psol Bahia e coordenador-geral da Federação dos Trabalhadores Públicos (Fetrab), Kleber Rosa, convidou a militância do partido para participar do ato público que será realizado pelo " Movimento Unificado do Servidor Público" na próxima terça-feira (16), a partir das 9h, em frente à AL-BA, em repúdio à proposta do Governo do Estado de conceder aos servidores públicos baianos reajuste linear de apenas 4%.
"Diversas categorias do funcionalismo público e sindicatos vão estar presentes na ALBA. Vamos fazer uma grande manifestação. Defender o servidor público é defender a sociedade", assegurou.
Durante a reunião, que ocorreu na sede do Sindprev, em Nazaré, a militância ainda aprovou a realização de plenárias mensais, seminários temáticos, encontros coletivos em comunidades na capital baiana para debater sobre o movimento de moradia, PDDU, racismo ambiental, entre outras demandas populares.
O presidente da Câmara de Vereadores de Salvador, Carlos Muniz (PTB), durante a sessão desta terça-feira (18) pediu para os líderes da bancada de governo, oposição e independente entrarem em acordo para que o Projeto de Lei nº 68/2023, “que beneficia os taxistas", seja apreciado e votado na sessão ordinária de quarta-feira (9).
Na ocasião, Muniz ainda informou que sete vetos estão sobrestando a pauta, tendo também que ser votados (derrubados ou mantidos). Ainda com relação ao projeto dos taxistas, o presidente garantiu que “as emendas dos vereadores serão apreciadas”.
O encaminhamento dado por Muniz foi aceito pelo líder do governo, vereador Kiki Bispo (União). “A nossa bancada está pronta para a votação de amanhã”, afirmou.
Quando questionada, a vereadora Laina Crisóstomo (PSOL), líder da oposição, pontuou que concorda, mas que “as emendas têm que ser apreciadas”. O mesmo entendimento foi reforçado pelo colega da oposição, vereador Tiago Ferreira (PT), presidente da Comissão de Transporte, Trânsito e Serviços Públicos Municipais, que tem que emitir parecer do seu colegiado sobre o PLE - 68/2023.
As Comissões de Constituição e Justiça e de Orçamento e Fiscalização também têm que emitir parecer para a matéria ir a plenário.
A vereadora Laina Crisóstomo (PSOL), titular do mandato coletivo Pretas por Salvador, levou uma cadeira de praia para a sessão ordinária da Câmara Municipal de Salvador na tarde desta segunda-feira (10). De acordo com Laina, o ato foi em protesto a um caso ocorrido na última semana, quando Cleide Coutinho, covereadora do mandato, se envolveu em uma confusão com o vereador Henrique Caballal (PDT) por ocupar uma das cadeiras destinadas aos vereadores na ausência de Laina e foi retirada do plenário.
Nas redes sociais, Laina afirmou que na semana passada ela e sua colega foram atacadas numa tentativa de "invisibilizar a mandata coletiva", como classifica. "Tentaram nos silenciar intimidando nossa covereadora a se levantar da cadeira dos parlamentares. Se o problema é cadeira hoje decidimos levar a nossa pra Sessão Ordinária", escreveu a vereadora.
Apesar da manifestação, a sessão ordinária desta segunda foi encerrada por falta de quórum e Laina não conseguiu se pronunciar na tribuna da Casa. Em entrevista à TV Câmara, Cleide Coutinho afirmou que foi vítima de violência política durante a sessão da semana passada. Na ocasião, Carballal questionou a presença dela no local destinado aos vereadores e permitiu que uma de suas assessoras se sentasse na cadeira. A assistência militar também foi acionada para tentar conduzir Cleide para fora do espaço e a sessão chegou a ser suspensa, mas foi retomada após um acordo entre os líderes para que a questão dos mandatos coletivos dentro da CMS seja debatida.
Ainda durante a sessão ordinária, Henrique Carballal pediu a devolução dos salários de assessoras das covereadoras. De acordo com o edil, pelas leis o mandato coletivo não é permitido.
"Eu não posso aceitar a tese de mandato coletivo quando elas recebem salário de assessoras. Laina ainda disse que o mandato dela não propõe três salários. Então ela está mentindo. Eu só posso aceitar como verdade se ela devolver todos os valores e aí vocês como jornalistas já que é público, tem obrigação inclusive de dizer quanto ganha Cleide por mês. Some os valores que ela recebeu durante os anos seguidos que nós estamos, mais o décimo terceiro mais as férias, mais o abono salarial que todos os assessores da Câmara recebem e vocês vão ter um montante que vai muito além do subsídio de um vereador", disse em entrevista ao A Tarde.
Foto: Reprodução / TV Câmara
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.