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Após confusão com Carballal, Laina leva cadeira de praia para sessão na Câmara; entenda crise envolvendo mandato coletivo

Por Gabriel Lopes

Após confusão com Carballal, Laina leva cadeira de praia para sessão na Câmara; entenda crise envolvendo mandato coletivo
Foto: Matheus Simoni/ Reprodução/ Redes sociais

A vereadora Laina Crisóstomo (PSOL), titular do mandato coletivo Pretas por Salvador, levou uma cadeira de praia para a sessão ordinária da Câmara Municipal de Salvador na tarde desta segunda-feira (10). De acordo com Laina, o ato foi em protesto a um caso ocorrido na última semana, quando Cleide Coutinho, covereadora do mandato, se envolveu em uma confusão com o vereador Henrique Caballal (PDT) por ocupar uma das cadeiras destinadas aos vereadores na ausência de Laina e foi retirada do plenário.

 

Nas redes sociais, Laina afirmou que na semana passada ela e sua colega foram atacadas numa tentativa de "invisibilizar a mandata coletiva", como classifica. "Tentaram nos silenciar intimidando nossa covereadora a se levantar da cadeira dos parlamentares. Se o problema é cadeira hoje decidimos levar a nossa pra Sessão Ordinária", escreveu a vereadora.

 

 

Apesar da manifestação, a sessão ordinária desta segunda foi encerrada por falta de quórum e Laina não conseguiu se pronunciar na tribuna da Casa. Em entrevista à TV Câmara, Cleide Coutinho afirmou que foi vítima de violência política durante a sessão da semana passada. Na ocasião, Carballal questionou a presença dela no local destinado aos vereadores e permitiu que uma de suas assessoras se sentasse na cadeira. A assistência militar também foi acionada para tentar conduzir Cleide para fora do espaço e a sessão chegou a ser suspensa, mas foi retomada após um acordo entre os líderes para que a questão dos mandatos coletivos dentro da CMS seja debatida.

 

Ainda durante a sessão ordinária, Henrique Carballal pediu a devolução dos salários de assessoras das covereadoras. De acordo com o edil, pelas leis o mandato coletivo não é permitido.

 

"Eu não posso aceitar a tese de mandato coletivo quando elas recebem salário de assessoras. Laina ainda disse que o mandato dela não propõe três salários. Então ela está mentindo. Eu só posso aceitar como verdade se ela devolver todos os valores e aí vocês como jornalistas já que é público, tem obrigação inclusive de dizer quanto ganha Cleide por mês. Some os valores que ela recebeu durante os anos seguidos que nós estamos, mais o décimo terceiro mais as férias, mais o abono salarial que todos os assessores da Câmara recebem e vocês vão ter um montante que vai muito além do subsídio de um vereador", disse em entrevista ao A Tarde.

 

Foto: Reprodução / TV Câmara