Artigos
Setembro triste e amarelo
Multimídia
Presidente do TCE-BA explica imbróglio envolvendo vaga de conselheiro aberta após morte de Pedro Lino
Entrevistas
Diretor do FIDA/ONU no Brasil reforça parcerias na Bahia para geração de emprego e renda no campo
justica determina a soltura
A Justiça de Juazeiro, no norte da Bahia, determinou nesta quinta-feira (29) a revogação da prisão preventiva de quatro acusados pelo crime de estupro de vulnerável depois do surgimento de 'fundadas dúvidas' sobre o caso. A acusação repercutiu em todo o estado e três namorados e uma mãe foram acusados de abusar de uma criança de 5 anos.
Na manhã do último domingo (25), familiares e amigos da mulher acusada realizaram uma manifestação no bairro Alto da Maravilha em direção à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), defendendo a inocência da mulher.
ENTENDA O CASO
Em entrevista ao RedeGN, parceiro do Bahia Notícias, o delegado Thiago Rodrigues, o crime contra a criança em Juazeiro foi investigado após o pai da menina perceber uma mudança em seu comportamento.
A vítima foi ouvida por uma escuta especial e confirmou os indícios dos crimes. As investigações iniciais apontavam que a menina sofria os abusos desde os três anos.
Segundo a decisão judicial, o magistrado argumentou que o Ministério Público que "no bojo do Inquérito Policial foram juntadas algumas mídias que trouxeram fundadas dúvidas sobre se, de fato, a menor foi ou não induzida a, de alguma forma, prestar tais informações na escuta especializada".
O Ministério Público alega que, "em razão dessa fundada dúvida, neste momento, entende ser desarrazoada manter a prisão nessas circunstâncias, diante desses novos elementos, ainda mais porque se mostra necessário o empreendimento de novas diligências".
O juiz Aroldo Carlos Borges do Nascimento concluiu que, não estando mais presentes os fundamentos para a manutenção da prisão cautelar, revogou a prisão preventiva dos quatro investigados. Vale destacar que eles não foram inocentados. Os suspeitos deverão comparecer em cartório para prestar compromisso de se fazerem presentes em todos os atos do processo, além de cumprirem as medidas cautelares e protetivas impostas.
Em conversa com a reportagem da Rede GN, o advogado Silvino Agustinho Pereira Junior explicou que a defesa está agora providenciando o cumprimento do alvará de soltura. "A nossa próxima fase será a instrução processual que, sem dúvida nenhuma, resultará na inocência de todos, haja vista todo o material probatório", conclui o advogado.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Cármen Lúcia
"Todos! Mas desde que seja rápido porque também nós mulheres ficamos dois mil anos caladas, nós queremos ter o direito de falar, mas eu concedo, como sempre. Apartes estão no regimento do STF, o debate faz parte do julgamento, tenho o maior gosto em ouvir, eu sou da prosa".
Disse a ministra Cármen Lúcia ao comentar uma fala do ministro Flávio Dino e brincar sobre interrupções às falas um do outro.