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ju paiva
É complicado lembrar de muitas coisas em um ritmo tão acelerado como o que a sociedade atual vive. Estudiosos afirmam que o excesso de informações, em especial em ambientes digitais, acaba afetando a memória dos indivíduos. Portanto, não é estranho esquecer de coisas como o que comeu no almoço da segunda-feira passada ou a música do carnaval de 2014. Contudo, existem coisas que o baiano não se livra tão fácil e uma delas é o movimento da batedeira.
Antes da existência do TikTok e do Reels para a ascensão do Naipe Baiano, as festas soteropolitanas inundaram a pista com o movimento inconfundível da batedeira. Joelhos flexionados, mão direita levantada e um ritmo acelerado de vai e vem com a região da pélvis. A dança atingiu bandas e artistas em alta naquele período como La Fúria, com “Batedeira”, Léo Santana, com “Toma que toma”. Até os veteranos, É o Tchan, embarcaram na onda com o “Melô da Batedeira”.
Assim como com o Naipe Baiano, a dança ganhou atenção através das redes sociais e cativou artistas para produzirem músicas sobre o novo movimento. O Bahia Notícias conversou com a dançarina e coreografa Ju Paiva, ex-dançarina da Dança dos Famosos 2023, para entender sobre o fenômeno das danças virais do pagode baiano e recordar o sucesso do movimento da Batedeira.
“É muito legal ver uma galera jovem chegar com outra linguagem, colocando outra energia em determinados movimentos e criarem novos”, contou a dançarina. Na época da febre já batida, a profissional chegou a coreografar para Léo Santana. Para a coreógrafa, a dança está em constante transformação.
“Antigamente as pessoas iam dançar em bailes da corte, hoje a gente já sai para dançar. A gente já dança de outra forma e de lá para cá foram inúmeras transformações. Nossos pais dançavam de outra forma, nossos avós de outra forma… Então a dança ela sempre está em constante transformação e poder estar no meio disso, inserida nisso, estudar isso é muito rico para mim porque a gente tá estudando a nossa história, estudando a história de uma arte que movimenta o mundo”, explicou Ju.
A ex-Dança dos Famosos defende que a dança, presente na vida de muitas pessoas, “move o mundo” e considera “fantástico” acompanhar as mudanças nesse tipo de arte. Ao BN, Ju comentou sobre a batedeira, em 2018, ter surgido como uma febre assim como o naipe baiano e reforçou a importância de novidades nas coreografias. “Quanto mais diversidade de elementos na dança a gente tem, mais pessoas se identificam”, declarou.
“Não é se adaptar, é abraçar. É entender que aquilo vem pra agregar, pra somar, pra alcançar ainda mais pessoas, para fazer com que essa diversidade de movimentos abranja ainda mais gente”, afirmou a profissional.
A dança é presente no pagode baiano desde sua origem, com o grupo É o Tchan e suas coreografias marcantes. Um dos artistas a surfar em quase todas as ondas coregráficas do gênero, Tony Salles comentou com o Bahia Notícias sobre a importância dessa característica no pagodão.
“Eu tenho muito orgulho de ser uma resistência na dança dentro do pagodão baiano. Vi e vivi várias mudanças no pagodão, e acho tudo isso muito importante para o movimento. Mudanças são necessárias, sempre”, declarou o cantor, ex-vocalista do Parangolé.
Sobre as mudanças, Tony afirma que a causa vem das ruas. “Acho que tudo que vem da rua tem um poder viral, exemplo do naipe baiano, que é uma expressão corporal que vem das ruas, que vem do gueto e tem tomado conta do nosso movimento”, argumentou.
Para Paiva, essas danças foram feitas “para a internet”. “São coisas fáceis, momentâneas, para todo mundo replicar e se sentir bem fazendo isso e daqui a pouco vão vir outros passos que as pessoas vão se sentir bem em fazer também”, contou.
Entretanto, apesar de marcantes, algumas danças perdem seu impacto ao longo dos anos devido ao meio em que foram criadas e compartilhadas. “É o mundo que vivemos hoje, do bombar e daqui a pouco esfriar, eu acho que a internet dissemina tanta informação que é isso que acontece em relação a tudo, não só com a dança”, afirmou a dançarina.
O fato é, assim como o Naipe Baiano ou com o movimento da Batedeira, as danças do pagode baiano dominam a cultura periférica em paredões, shows do gênero ou Carnavais e, através das redes sociais, mais pessoas no país podem conhecer e sonhar a swingueira do jovem baiano.
As bailarinas Ju e Cathi Paiva inauguraram, na última sexta-feira (23) a nova sede do Studio Live2Dance no bairro do Imbui, em Salvador. O evento contou com a presença de convidados.
A nova sede oferece amplo espaço, vestiários, estacionamento, brinquedoteca e diversas modalidades de dança, proporcionando conforto e inclusividade.
Quem estava presente no coquetel pôde acompanhar aulas ministradas pelas irmãs e um buffet assinado pela Conceito Gourmet. A arquitetura do espaço é assinada por Paula Montenegro, e a fachada foi grafitada pela artista Miu Monteiro.
“Nosso espaço é para receber todas as pessoas, de todas as idades. Somos mães e sabemos que muitas pessoas acabam deixando de praticar alguma atividade por não ter com quem deixar os filhos. Então, nessa horinha especial do dia, elas podem trazer os pequenos e aproveitar a aula com tranquilidade”, afirmou Ju. “É sobre cuidar da saúde física e mental. A dança proporciona essa alegria e nós queremos que aqui seja um espaço de acolhimento e felicidade”, finalizou Cathi.
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Algumas informações sobre o processo que a dançarina Juliana Paiva move contra a empresa FitDance foi revelado nesta quarta-feira (26), pela página SegueaCami no Instagram.
De acordo com o perfil, no processo a dançarina conta que Lore Improta foi desligada da empresa por não cumprir regras estabelecidas verbalmente com a diretoria.
A FitDance também teria usado a esposa de Léo Santana como exemplo para impor que todos os funcionários assinassem um contrato de exclusividade, mas foi dito que seria mera formalidade e que Juliana poderia seguir com outros trabalhos que já fazia.
Em entrevista ao podcast Bargunça no início deste mês, Paiva já havia comentando sobre seu processo de saída da empresa, que envolveu uma situação com Ivete Sangalo, e descobertas de que estaria sendo “boicotada” pelos responsáveis da FitDance. Assista:
No podcast Bargunça desta terça-feira (11), a dançarina Ju Paiva falou sobre motivação que a fez deixar o FitDance e as mágoas que ficaram após sua saída.
Com apoio do Bahia Notícias, o Bargunça Podcast é apresentado por Wagner Miau e Thiago Mithra.
Ju começou relembrando que o pesadelo começou após Lore Improta deixar a equipe. “Eles não queriam que isso acontecesse com mais ninguém. E eles fizeram o contrato e era assim ‘ou assina ou sai’. E Fábio lendo o contrato para mim, dizendo que estava lendo”, contou a bailarina.
“Eu sempre vesti a camisa da empresa, quase briguei com Ivete por causa do FitDance porque ela não queria gravar nenhuma música lá. Fábio Almeida olhou para mim e disse: ‘É para você? Se for para você, eu libero a música que você quiser’, e eu: 'Fábio não posso dizer que é para mim, não é para mim é para a empresa'”.
No momento seguinte, ela revelou que as pessoas chegavam a acreditar que ela era uma das sócias da empresa. “As pessoas chegavam no meu estúdio achando que estavam entrando em um estúdio da Fitdance, porque o meu estúdio sempre esteve aberto”.
Ju ainda revelou que os piores momentos foram nos meses antes de seu desligamento da empresa. “Foi um processo bem doloroso. Ivete queria voltar a fazer show depois de ter a gêmeas e falou: ‘Ju eu quero você comigo, eu quero você coreografando meu show’. Eu já tinha feito alguns trabalhos com ela antes dessa processo”.
A bailarina coreografou os shows, mas quando chegou no momento de gravar o DVD foi vetada pela equipe do fit. “Isso daí ou é a empresa que faz ou você não faz. Não é o seu nome que tem que ir é o nome da empresa, e Ivete não queria que outra pessoas coreografasse queria que fosse eu”.
“Do dia que ele me proibiu de fazer o show até o dia do show, eu não dormi. Você nunca vai me ver falando mal da Fitdance. Meu problema foi que eles não me deixavam mais trabalhar, eles entenderam que meu nome cresceu, aí eu fui vetada disso, vetada daquilo, não fazia mais nenhum evento com a empresa. As pessoas ligavam querendo me contratar, e eles diziam: ‘Ju não pode tal data só tem fulano’, eram amigos contratantes, que ligavam e eu dizia: “Velho, não tenho nada nessa data”.
Bruno Cabrerizo parece não ter gostado nada da sua eliminação no Dança dos Famosos, no último domingo (25). Logo após a exibição do programa, o ator abriu uma live no Instagram e detonou a emissora, deixando clara sua indignação.
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Segundo Leo Dias, durante a live o ator dividia a tela com sua professora no quadro, Ju Paiva, que demonstrou estar desconfortável com as acusações do ator.
Bruno Cabrerizo insinuou que a final formada por Rafa Kalimann, Carla Dias e Priscila Fantin já era preferida pela equipe do programa e foi previamente planejada. O ator também reclamou de uma suposta “politicagem” por parte dos produtores do programa, após perceber que seu discurso foi cortado.
A bailarina baiana Ju Paiva e os integrantes do Grupo A do quadro “Dança dos Famosos”, do Domingão com Huck, se reuniram na noite da terça-feira (13) na casa da atriz Heloísa Périssé, que integra o time de celebridades da atração dominical, ao lado de Bruno Cabrerizo (dupla de Ju), Rafael Infante e Gabi Melim - que não pôde estar presente na ocasião.
“A fase de grupos foi muito especial, nos tornamos grandes amigos e temos um carinho enorme pelo outro”, afirma Ju. O menu da noite foi comida japonesa, vinho e muitas risadas, que foram registradas nos stories do Instagram. Os técnicos Mari Torres, Leandro Azevedo e Jeferson Bilisco também marcaram presença na noite especial.
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Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.