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Dirigentes do boxe japonês anunciaram, nesta terça-feira (12), a adoção de novas regras de segurança para proteger atletas, após a morte dos pugilistas Shigetoshi Kotari (super-pena) e Hiromasa Urakawa (peso-leve), ambos de 28 anos.
As medidas foram definidas em uma reunião de emergência entre a Associação Japonesa de Boxe Profissional (JPBA), a Comissão Japonesa de Boxe (JBC) e donos de academias. Entre as mudanças estão:
- Testes de urina para avaliar a desidratação;
- Regras mais rígidas contra a perda rápida de peso;
- Obrigatoriedade de ambulâncias em todas as lutas, mesmo as que não sejam de campeonato mundial;
- Parceria com hospitais especializados para cirurgias de emergência;
- Definição de um período mínimo antes das lutas para interrupção dos treinos de sparring.
A causa exata das mortes ainda está sendo investigada, mas a Associação Mundial de Boxe aponta que a desidratação causada pela perda de peso rápida pode aumentar o risco de sangramento cerebral.
Kotari e Urakawa sofreram lesões graves em combates separados no Korakuen Hall, em Tóquio, no dia 2 de agosto, e morreram dias após passarem por cirurgias cerebrais.
O presidente da JPBA, Shoji Kobayashi, classificou as mortes como “realmente lamentáveis” e afirmou que o objetivo agora é “chegar a zero acidentes”.
Como resposta imediata, a JBC também reduziu de 12 para 10 rounds todas as disputas de título da Federação de Boxe Oriental e do Pacífico (OPBF).
Ainda este mês, um comitê de investigação vai apurar as causas das mortes e atualizar os protocolos de prevenção. A JBC e a JPBA também promoverão uma reunião de segurança com médicos e representantes do boxe amador.
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Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"Grave erro histórico".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao criticar o mecanismo das emendas impositivas, um dos tipos de transferências de verbas federais feitas por parlamentares aos estados e municípios. Em declaração dada nesta quinta-feira (4), o petista definiu o modelo como uma "grave erro histórico", mas negou que o governo tenha um "problema" com o Congresso Nacional".