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Artigos

Robson Wagner
A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade
Foto: Divulgação

A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade

Em busca de alguma explicação para o cenário político atual no Brasil, fui encontrar ecos não nos palanques, mas nas Escrituras.

Multimídia

Marcelle Moraes defende a criação de uma casa para protetores de animais como prioridade para Salvador

Marcelle Moraes defende a criação de uma casa para protetores de animais como prioridade para Salvador
A vereadora Marcelle Moraes (União Brasil) afirmou que considera prioridade para Salvador a criação de uma casa de acolhimento voltada para protetores de animais. Segundo ela, em entrevista ao Projeto Prisma, Podcast do Bahia Notícias, o equipamento é necessário para garantir o suporte a quem cuida dos bichos e enfrenta dificuldades por conta da atividade.

Entrevistas

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
Foto: Igor Barreto / Bahia Notícias
O parlamentar afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias, que “as condições atuais são melhores do que há quatro anos”, quando o grupo foi derrotado pela chapa do Partido dos Trabalhadores, em 2022. 

jogos paralimpicos

Gabriel Araújo é eleito melhor atleta paralímpico de 2024 pelo jornal L'Équipe
Foto: Alessandra Cabral / CPB

O nadador brasileiro Gabriel Araújo foi eleito o melhor atleta paralímpico de 2024 pela tradicional premiação Campeões dos Campeões do jornal francês L'Équipe. A escolha, feita pelos jornalistas da publicação, destacou o desempenho do atleta nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, onde conquistou três medalhas de ouro nas provas de 200 metros, 50 metros costas e 100 metros costas, na classe S2.

 

Gabriel, conhecido como Gabrielzinho, apareceu na capa da edição de sexta-feira (27) ao lado de nomes como o nadador francês Léon Marchand, a ginasta norte-americana Simone Biles e a nadadora chinesa Yuyan Jiang, todos vencedores em suas respectivas categorias.

 

Na votação, o brasileiro superou o nadador bielorrusso Ihar Boki e o paraciclista francês Alexandre Léauté. Gabriel já havia se destacado nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, onde também conquistou três medalhas.

 

Gabriel Araújo nasceu com focomelia, uma condição congênita que impede a formação normal dos braços e das pernas. Ele conheceu a natação por meio de um professor de Educação Física durante os Jogos Escolares de Minas Gerais (JEMG). Desde então, tornou-se um dos principais nomes da natação paralímpica brasileira.

 

A conquista de Gabriel em Paris consolida sua trajetória de superação e excelência esportiva, colocando-o entre os maiores atletas paralímpicos do mundo.

Sino das Olimpíadas de Paris será instalado na Catedral de Notre Dame
Foto: Divulgação / CPB

A última edição dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris ficou marcada pelo sino, que era badalado por todos os medalhistas de ouro do atletismo, e pelas equipes do rugby sevens, após as vitórias. O objeto será instalado na Catedral de Notre Dame nesta quinta-feira (7). 

 

O símbolo irá representar a reabertura da igreja que está marcada para o final de semana dos dias 7 e 8 de dezembro. Por conta de um incendiou, o local está fechado desde 2019, e está prestes a ser reinaugurado. 

 

Os sinos serão recebidos pelo reitor da Catedral, Monsenhor Oliver Ribadeau Dumas, e por Tony Estanguet, presidente do Comitê Organizador Paris 2024.

Campanha histórica do Brasil nos Jogos Paralímpicos de 2024 se tornará tema de documentário
Foto: Reprodução / COB

A notável campanha do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 será documentada em um filme que estreará em dezembro no Globoplay e nos canais SporTV.  O projeto está sendo produzido pela Bushatsky Filmes, com roteiro e direção do cineasta André Bushatsky. Conta com o apoio do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e patrocínio da Toyota, através da Lei do Audiovisual.

 

O documentário, que começou a ser filmado em 2023 e continuou durante os Jogos Paralímpicos de Paris 2024, foca em sete atletas paralímpicos destacados: a nadadora pernambucana Carol Santiago, o nadador mineiro Gabriel Araújo, conhecido como Gabrielzinho, o jogador de futebol de cegos baiano Cássio dos Reis, o velocista paraibano Petrúcio Ferreira, a lançadora baiana Raíssa Machado e a lançadora paulista Beth Gomes, além da mesatenista catarinense Bruna Alexandre, que competiu tanto nos Jogos Olímpicos quanto nos Paralímpicos de 2024.

 

O filme mostrará a preparação e o desempenho desses atletas no maior evento do paradesporto mundial, incluindo suas vitórias e derrotas. André Bushatsky acredita que o resultado impressionante do Brasil ajudará a aumentar a visibilidade do projeto.

 

“Vamos mostrar todo o talento, esforço e abdicação desses atletas de alto rendimento para buscar a vitória, incluindo quem venceu e também aqueles que não chegaram ao ouro. Isso é um balanço interessante. O alto rendimento não é só de conquistas. Às vezes você fica na trave, são milhões de detalhes que você não controla, e isso não tira o mérito de nenhum esportista de ponta”, afirmou Bushatsky.
 

Segundo André, o documentário deverá aproximar o público da realidade de quem vive no esporte de alto rendimento. Outro objetivo da produção é inspirar a partir da história dos ídolos paralímpicos mais pessoas a praticar atividades físicas, tenham elas deficiência ou não. 


A produção também terá depoimentos de personagens importantes no cenário do Movimento Paralímpico, como Mizael Conrado, bicampeão paralímpico de futebol de cegos (Atenas 2004 e Pequim 2008) e presidente do CPB; Yohansson Nascimento, campeão paralímpico do atletismo (Londres 2012) e vice-presidente do CPB; e Jonas Freire, Diretor de Alto Rendimento do CPB e chefe da missão brasileira nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. 


Esta será a segunda produção de Bushatsky com o Globoplay e SporTV neste ano. Em agosto, os canais a cabo e a plataforma de streaming do grupo globo estrearam a exibição da série de quatro capítulos intitulada “Da Inclusão ao Pódio”, que explora a inclusão de pessoas com deficiência através do esporte, a representatividade no movimento paralímpico, o mercado de trabalho para pessoas com deficiência e os bastidores da preparação dos atletas para as grandes competições internacionais. 


“André Bushatsky é um cineasta muito talentoso e sensível à causa paralímpica. Acompanhamos de perto todo o trabalho que ele fez de pré-produção e produção tanto da série como deste documentário que retratará a campanha histórica do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris. A participação brasileira nesses jogos precisa ser eternizada pelos feitos históricos que alcançamos e ninguém melhor do que o André Bushatsky para fazer com que essa história seja levada a um público cada vez maior pelos canais SporTV e pelo Globoplay, grandes parceiros do Movimento Paralímpico Nacional com quem contamos para aumentar a consciência das pessoas em relação à causa da inclusão das pessoas com deficiência na sociedade por intermédio do esporte”, Disse Mizael Conrado, eleito melhor do mundo no futebol de cegos em 1998 e presidente do CPB. 


Os Jogos Paralímpicos de Paris 2024 terminaram com uma campanha histórica para o Brasil. A delegação brasileira bateu recordes paralímpicos, mundiais, de pódios e de medalhas de ouro. 

CPB comemora recordes, afirma que vai seguir avançando e revela novidade
Foto: Divulgação / CPB

Em entrevista coletiva realizada para celebrar a histórica campanha do Brasil nos Jogos Paralímpicos de 2024, Mizael Conrado, presidente do CPB, e o diretor de Esportes de Alto Rendimento do CPB, Jonas Freire fizeram um balanço falando de Paris e projetaram o futuro da delegação paralímpica brasileira.

 

Em Paris foram 25 medalhas de ouro, 26 de prata e 38 de bronzes para somar um total de 89 pódios e terminar entre os cinco primeiros do quadro pela primeira vez.


"Claro que a gente sai daqui também com algumas lições aprendidas. Por exemplo, a gente percebeu que no ciclismo são 51 medalhas, o Brasil não conquistou nenhuma. A Holanda, 12 medalhas de ouro. Se não fosse o ciclismo, a gente seria o quarto colocado. Então, isso mostra também que a nossa preocupação correta com a construção do velódromo e a gente já está pensando”, disse o presidente.

 

Segundo o presidente, o Governo do estado de São Paulo está em processo de licitação para iniciar a construção de um velódromo. Mizael ainda acredita que o equipamento possa estar concluído em 2027.


“O velódromo vai ser construído pelo Governo do Estado. O governador já aprovou a construção, já foi feito o plano de massa. Então a gente já tem uma estimativa de custo, vai custar em torno de 150 milhões de reais a construção. A Secretaria dos Direitos da Pessoa Com Deficiência, quem vai fazer o processo de licitatório. O pessoal já está lá em São Paulo trabalhando no projeto”, explicou.


“A ideia é que esse projeto esteja publicado, que está ali citado, ainda esse ano, então acredito que até ali, meados de 2027, esse velódromo vai estar funcionando”, disse Mizael Conrado.


Mizael também falou sobre a intenção do CPB de levar o esporte paralímpico para todos os pontos do Brasil. 


“E como cada Centro de Referência pode ter capacidade para atender em média de quatro a cinco municípios, nós podemos ter em oito anos metade do país conectado com uma estratégia de movimento esportivo. Então realmente é mais democrático, mas acho que isso é muito por conta do trabalho dos nossos clubes, das confederações e do próprio Comitê de levar esporte para todos os cantos do país”, completou.

Descendentes de Eiffel pedem a retirada de anéis olímpicos da torre até o fim de 2024
Foto: Reprodução / TV Globo

Após a prefeita de Paris afirmar, na última semana, que queria deixar os anéis olímpicos permanentemente instalados na Torre Eiffel, a ADGE, Associação de Descendentes de Gustave Eiffel, engenheiro que projetou a torre, anunciou um parecer desfavorável a decisão da líder da cidade das luzes.

 

"Estamos muito felizes que os anéis tenham sido associados à Torre Eiffel durante os Jogos Olímpicos. Como herdeiros de Gustave Eiffel, os membros da ADGE se opõem a qualquer alteração que prejudique o respeito pela obra do seu antepassado", diz a nota da ADGE.

 

Vale informar que a prefeitura de Paris é a proprietária majoritária da Torre, que é gerido por acionistas, entre eles a ADGE. Os anéis foram adicionados à Torre Eiffel em junho, antes do início das Olimpíadas de Paris, em junho. O moumento em homenagem aos jogos têm cerca de 13 metros de altura e pesa quase 30 toneladas. Para deixar a estrutura na torre, a prefeita afirmou que deseja substituílos por aros de um material mais leve.

 

"Quero que os dois continuem casados. Como prefeita de Paris, a decisão é minha. Paris nunca mais será a mesma. Quero manter esse espírito festivo vivo", disse Hidalgo.


Os descendentes de Eiffel consideram porém, que a manutenção dos aros instalados na torre modifica o projeto visual do monumento desenhado por Gustave e que foi inaugurado em 1889.


"Os anéis olímpicos induzem uma modificação substancial tanto no aspecto visual como também no aspecto simbólico da Torre Eiffel. Coloridos, de grandes dimensões, colocados no eixo de acesso privilegiado à torre, criando um forte desequilíbrio, os anéis modificam substancialmente as formas muito puras do monumento", finaliza a nota.

 

A Arena da Torre Eiffel abrigou as partidas de vôlei de praia, nos Jogos Olímpicos, e do futebol de cegos, nos Jogos Paralímpicos. O local foi considerada a arena mais bonita dos Jogos.

Paris-2024: Mulheres batem recorde e conquistam maior parte dos ouros paralímpicos brasileiros
Foto: Alessandra Cabral / CPB

Maioria nos Jogos Olímpicos, mulheres também foram as que mais ganharam medalhas de ouro para o Brasil nas Paralimpíadas de Paris 2024. A participação brasileira acabou na manhã deste domingo (8). 

 

Com 13 medalhas douradas e 43 pódios, as mulheres brasileiras quebraram recorde de melhor campanha entre todas as edições dos Jogos.

 

As que mais se destacaram foram Carol Santiago, nadadora da classe s12, com três medalhas de ouro e Jerusa Geber, velocista do atletismo, campeã dos 100m e 200m rasos. 

 

Nos Jogos de Sydney, em 2000, foi a última vez que as mulheres haviam se destacado nas Paralimpíadas, visto que desde Atenas, os homens foram superiores em números de conquistas. 

Brasil brilha nos Jogos Paralímpicos: 5º dia com pelo menos 9 novas medalhas
Foto: Divulgação / CPB

O Brasil conquistou mais nove medalhas na última quarta-feira (4), nos Jogos Paralímpicos de Paris. Agora, a delegação soma 57 pódios (15 ouros, 15 pratas e 27 bronzes) e está em sexto lugar no quadro geral de medalhas – a liderança é da China (62 ouros, 46 pratas e 27 bronzes).


Além de quatro medalhas na natação e outras quatro no atletismo, o Brasil teve o primeiro pódio no halterofilismo – no dia que marcou a estreia da modalidade no megaevento.


Atletismo

No sexto dia da modalidade em Paris, quatro brasileiros subiram ao pódio: foram duas medalhas de prata e duas medalhas de bronze.


Nos 400m, da classe T37 (paralisados cerebrais andantes), o maranhense Bartolomeu Chaves conquistou a medalha de prata, com o tempo de 50s39. Andrei Vdovin, da delegação de Atletas Paralímpicos Neutros (NPA, em inglês), ficou com o ouro, com o tempo de 50s27.  O tunisiano Amen Tissaoui (50s50) completou o pódio.


O paraibano Ariosvaldo Silva, o Parré, conquistou sua primeira medalha em Jogos Paralímpicos, com o bronze nos 100m classe T53 (atletas que competem em cadeiras de rodas), com o tempo de 15s08. O saudita Abdulrahman Alqurashi levou o ouro (14s48), seguido pelo tailandês Pongsakorn Paeyo (14s66).
Nos 100m classe T36 (paralisados cerebrais), a paulista Verônica Hipólito conquistou o bronze com o tempo de 14s24. O ouro ficou com a chinesa Yiting Shi (13s39), e a neozelandesa Danielle Aitchison ficou com a prata, com o tempo de 13s43.

 

A amapaense Wanna Brito levou a prata no arremesso de peso F32 (paralisados cerebrais que competem sentados), com a marca de 7,89m, novo recorde das Américas. O ouro ficou com a ucraniana Anastasiia Moskalenko, com a marca de 8,00m – novo recorde mundial; e o bronze ficou com Evgeniia Galaktionova, dos Atletas Paralímpicos Neutros (NPA), que fez 7,72m.

Natação

O Brasil conquistou quatro medalhas no sétimo dia da modalidade em Paris, com um ouro, duas pratas e um bronze.


A pernambucana Carol Santiago conquistou sua terceira medalha de ouro em Paris 2024, a sexta dela em Jogos Paralímpicos – ampliando sua marca como a brasileira que mais vezes subiu ao lugar mais alto do pódio no megaevento. 


Ela venceu a prova dos 100m S12 (deficiência visual) com o tempo de 59s30. A ucraniana Anna Stetsenko, (1min00s39) e a japonesa Ayano Tsujiuchi (1min01s05), completaram o pódio.


A mineira Patrícia Pereira conquistou a medalha de prata nos 50m peito S3 (limitações físico-motoras). Patrícia fez o tempo de 58s31 e ficou atrás somente da italiana Monica Boggioni, com 53s25. 


Nos 100m livre S9 (limitações físico-motoras), a fluminense Mariana Gesteira conquistou a medalha de bronze com o tempo de 1min02s22. A australiana Alexa Leary (59s53, novo recorde mundial) ficou com o ouro, seguida pela norte-americana Christie Crossley (1min00s18).

 

A última medalha do dia veio no revezamento 4x100m livre – 49 pontos, formado pelo catarinense Matheus Rheine, pelo carioca Douglas Matera, pela paraense Lucilene Sousa e pela pernambucana Carol Santiago. A equipe brasileira ficou com a prata, com o tempo de 3min56s94. O ouro foi para o time ucraniano, que fez 3min53s84. O time espanhol completou o pódio (3min57s95).


Halterofilismo

No primeiro dia da modalidade em Paris, o Brasil conquistou uma medalha de bronze.
Na categoria até 41kg, a mineira Lara Lima levantou 109kg, terceira melhor marca da prova, atrás da nigeriana Esther Nworgu (118kg), e da chinesa Zhe Cui (119kg, novo recorde paralímpico).
Goalball.

 

A Seleção Brasileira feminina foi derrotada pela Turquia por 3 a 1 na semifinal da competição. Nesta quinta-feira, 5, a equipe disputa o bronze contra a China. Na chave masculina, a Seleção Brasileira foi derrotada pela Ucrânia (6 a 4) também na semifinal. Nesta quinta-feira, 5, o Brasil disputa o bronze contra os chineses.


Mais resultados

A Seleção Brasileira masculina de vôlei sentado foi derrotada pelo Cazaquistão por 3 sets a 0 na disputa pelo quinto lugar.


Na bocha, o Brasil disputou as quartas de final da equipe mista BC1-2 e perdeu por 1 a 0 no desempate para o Japão, após empate por 4 a 4.


Também na bocha, mas nos pares BC3, o Brasil perdeu também nas quartas de finais para Hong Kong por 3 a 1.
No ciclismo de estrada, a paranaense Jady Malavazzi terminou na 4ª colocação no contrarrelógio da classe H3 (atletas que têm comprometimento em membros inferiores e não conseguem pedalar com as pernas). Ela fez o tempo de 26min34s29. O ouro foi para a estadunidense Katerina Brim, com o tempo de 24min14s59. Outra brasileira na prova, Mariana Ribeiro ficou em oitavo com o tempo de 31min30s42.


O paulista Lauro Chaman também terminou em quarto, na classe C5 (atletas que possuem comprometimento em membros superiores e/ou inferiores, mas conseguem pedalar com as pernas), com o tempo de 36min59s51. O ouro foi para o holandês Daniel Gebru (35min51s79).

 

A delegação brasileira

Esta é a maior missão brasileira em uma edição do megaevento fora do Brasil, superando os 259 convocados de Tóquio 2020, que também havia sido à época a missão com mais atletas em terras estrangeiras. O número só não supera o registrado nos Jogos do Rio 2016, quando o Brasil contou com 278 atletas com deficiência. Naquela edição, o Brasil participou de todas as 22 modalidades por ser o país-sede da competição.

Paris-2024: Carol Santiago conquista medalha de ouro nos 100m S12
Foto: Reprodução / SporTV2

Carol Santiago rainha das piscinas! A nadadora brasileira Carolina Santiago venceu a prova dos 100m livre S12 (deficiência visual) na tarde desta quarta-feira (4) e conquistou seu terceiro ouro em Paris 2024. Com o tempo 59s30, Carol foi a única atleta a completar o percurso antes de um minuto.


Com bom início ela liderou a prova em quase 100% do tempo e também foi a primeira a fazer os 50m, com o tempo de 28s30. A pernambucana chegou ao seu sexto ouro paralímpico e aumentou a distância como a maior campeã paralímpica brasileira para a velocista Ádria dos Santos, que foi campeã quatro vezes.

 

Lucilene da Silva também disputou a prova, mas acabou na 6ª colocação após completar a prova em 1m02s47. A medalha de prata ficou com a ucraniana Anna Stetsenko (1m00s39), enquanto a medalha de bronze foi para a japonesa Ayano Tsujiuchi (1m01s05).

Paris-2024: Bartolomeu Chaves se joga e garante a prata nos 400m
Foto: Silvio Avila/CPB

Pintou a 49ª medalha do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Na manhã desta quarta-feira (4), o velocista brasileiro Bartolomeu Chaves fez uma prova excelente nos 400m rasos T37 (para pessoas com paralisia cerebral) e conquistou a medalha de prata. Ele chegou a ficar lado a lado com o recordista mundial, o russo Andrei Vdovin, que conquistou o bicampeonato.

 

Passarinho, como é conhecido, voou durante boa parte da prova, entretanto, não conseguiu aumentar o nível tanto quanto o russo. Ainda assim, fez a melhor marca da carreira, com 50s39. Amen Allah Tissaoui da Tunísia ficou com o bronze com o tempo de 50s50.

 

"Dei tudo o que eu tinha. Eu me joguei. Foi f***. Deu certo. Primeira medalha. Melhorei minha marca. Estou muito feliz. Significa muito essa medalha", disse Passarinho após a prova.

Paris-2024: Raíssa Machado conquista a prata no lançamento de dardo F56
Foto: Alê Cabral / CPB

É prata para o Brasil! Dando sequência a campanha espetacular da delegação brasileira em Paris 2024, Raíssa Machado conquistou a medalha de prata para o Brasil no lançamento de dardo na categoria F56 (competem em cadeiras de rodas, sequelas de poliomielite, lesões medulares, amputações).


A brasileira fez 23m51 em seu melhor lançamento, atrás apenas da recordista mundial Diana Krumina, da classe F55 e bicampeã paralímpica, da Letônia. Abaixo da brasileira, com o bronze, ficou a chinesa Sitong Lin.


Foi a 19ª medalha conquistada pelo atletismo brasileiro e a 41ª do Brasil em Paris.
 

Paris-2024: Jacques e Agripino fazem nova dobradinha e levam ouro e bronze nos 1500m
Foto: Wander Roberto/CPB

Quarenta medalhas para o Brasil em Paris! O Brasil iniciou o 6º dia de Paralimpíadas com a dobradinha de Yeltsin Jacques e Júlio César Agripino na prova de 1.500m T11 (para deficientes visuais). Jacques foi campeão com o ouro e registrou um novo recorde mundial, aumentando assim a marca que já era dele mesmo. Campeão dos 5.000m, Agripino ficou com o bronze.

 

O agora bicampeão paralímpico concluiu a prova em 3min55se82c, reduzindo em mais de dois segundos o tempo que ele tinha em Tóquio.


Júlio Agripino, que chegou a liderar a competição, ultrapassou a linha de chegada dos 1.500m T11 (deficiência visual) em terceiro em 4min04s03. A dupla de brasileiros que é soberana nesta distância inverteu o resultado da final dos 5.000m T11, quando Júlio Agripino foi medalha de ouro com recorde mundial e Yeltsin Jacques acabou com o bronze. O vice-campeonato paralímpico de Paris-2024 ficou com Yitayal Yigzaw, da Etiópia, que finalizou o percurso em 4min03s21.


“Tive a honra de ganhar a centésima medalha de ouro do esporte paralímpico do Brasil nesta prova em Tóquio e agora de repetir o ouro e com recorde mundial de novo. Estou muito feliz e isso é fruto de um trabalho muito intenso”, afirmou Yeltsin Jacques após a disputa.

 

Júlio Agripino também comentou o resultado. 


“Paris-2024 está sendo sensacional. Tudo na vida é aprendizado e, em Tóquio, aprendi muito com os erros. Acabei convertendo em acerto, o que me fez ter uma campanha maravilhosa”.

Ex-BBB, Vinícius Rodrigues cumpre promessa e ganha medalha em Paris
Foto: Alexandre Schneider / CPB

O atleta e ex-BBB, Vinícius Rodrigues conquistou uma medalha de bronze nas Paralimpíadas de Paris 2024, nesta segunda-feira (2). Antes de chegar à competição, o corredor afirmou em sua eliminação que iria conquistar uma medalha nos Jogos.

 

Durante a prova, o brasileiro bateu a marca de 12s10, e desbancou o atual campeão Leon Schaefer, que não conseguiu o pódio e ficou em quarto lugar. 

 

Vinícius sofreu um acidente de moto aos 19 anos em Maringá e teve que amputar a perna esquerda acima do joelho. Quatro meses após a amputação, o atleta começou a correr.  

Paris-2024: Gabrielzinho ganha terceiro ouro nas Paralimpíadas
Foto: Alessandra Cabral / CPB

O brasileiro Gabriel Araújo conquistou, nesta segunda-feira (2), o terceiro ouro nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. O atleta ganhou a prova de 200m  livre da classe S2.

 

O segundo ouro do Brasil na natação foi de Gabrielzinho, o primeiro foi na manhã com a nadadora Carol Santiago, que venceu os 50m livre da classe S13. Após a conquista, Carol se tornou a maior medalhista de ouro do Brasil, com 5 conquistas douradas. 

 

Já Gabriel, com a atual vitória, coleciona 6 medalhas Paralímpicas. As outras três vieram de Tóquio 2021, com dois ouros  (200m livre e 100m costas) e uma prata (50m costas).

Paris-2024: Bruna Alexandre avança às semifinais e garante mais uma medalha para o Brasil
Foto: Alex Schneider / CPB

A mesa-tenista brasileira Bruna Alexandre conquistou nesta segunda-feira (2), a sua sexta medalha paralímpica, ao vencer a sueca Handen Ahja por 3 sets a 1  (11-4, 11-2, 6-11 e 11-4).


Bruna avançou às semifinais da classe 10 do tênis de mesa e com isso tem pelo menos a medalha de bronze garantida, já que não há disputa pelo bronze na modalidade.


A atleta agora aguarda para ter a adversária definida.

Paris-2024: Italiano perde o bronze após esquecer celular no barco
Foto: Reprodução / Instagram / Giacomo Perini

Um fato inacreditável aconteceu nesta manhã de segunda-feira (2), nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. O remador italiano Giacomo Perini conquistou a medalha de bronze no remo skiff simples PR1, entretanto, teve sua desclassificação anunciada após seu celular ser encontrado dentro de uma bolsa em seu barco e perdeu a medalha.

 

O acontecimento viola a regra 28 e o Apêndice R2, um estatuto da regra 28, que diz que qualquer meio de comunicação é proibido durante a prova. Portanto, o celular, mesmo que sem ser usado, não era para estar no barco.

Brasil alcança 400 medalhas e consolida status de potência paralímpica
Foto: Divulgação / X / Paris 2024

O esporte palímpico brasileiro segue acumulando feitos históricos e elevando o nível do país Jogos após Jogos. A marca da vez foi o alcance da 400ª medalha paralímpica, que saiu na prova lançamento de disco, com o bronze de André Rocha na categoria F52.

 

Antes do início dos Jogos de Paris, o Comitê Paralímpico Brasileiro possuía 373 medalhas, sendo 109 ouros, 132 pratas e 132 bronzes. Com a conquista das 30 medalhas em Paris 2024 - 9 ouros, 6 pratas e 15 bronzes -, o Brasil ultrapassou o número de 400 medalhas conquistadas. O Time Paralímpico do Brasil chegou às 403 medalhas conquistadas e se firmou ainda mais como uma grande potência no desporto paralímpico.


Ainda para os Jogos de Paris, a expectativa da delegação brasileira é de quebra do recorde de ouros (22) e das medalhas no total (72). Restam seis dias de competição e muitas medalhas a serem disputadas em provas que o Brasil é favorito, entretanto, as medalhas podem chegar em disputa nos esportes onde o país não chega como um dos principais concorrentes, como por exemplo as pratas conquistadas no tiro esportivo e no paratriatlo.

 

Desde Pequim, em 2008, o Comitê Paralímpico Brasileiro não fica de fora do TOP-10 no quadro de medalhas. Outra expectativa para 2024 é de figurar entre os cinco melhores países no quadro de medalhas.

Paris-2024: Ronan Cordeiro é prata e conquista primeira medalha brasileira no paratriatlo
Foto: Alessandra Cabral / CPB

Medalha histórica para o Brasil! Na manhã desta segunda-feira (2), nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, Ronan Cordeiro conquistou a primeira medalha da história do Brasil no paratriatlo. Com o tempo de 59m01s, o brasileiro ficou a apenas 17 segundos de conquistar o ouro.

 

No ciclismo, o brasileiro chegou a alternar na liderança com o norte-americano Chris Hammer (ouro com 58s44) e o alemão Martin Schlz (bronze com 59s19). Um sprint final do norte-americano na corrida deixou o brasileiro 17 segundos distante do ouro.

 

O brasileiro, que disputou a categoria PTS5 do paratriatlo (que abrange as deficiências físico-motora e paralisia cerebral) garantiu a medalha histórica para o Brasil.

Paris-2024: Beth Gomes conquista medalha de prata no arremesso de peso
Foto: Reprodução / YouTube / IPC

A manhã desta segunda-feira (2) segue trazendo boas notícias para os brasileiros fãs de esportes. No arremesso de peso F54, a porta-bandeira do Brasil Beth Gomes conquistou a medalha de prata, com 7,82m.

 

Beth é F53, mas competiu em uma categoria acima da sua (F54), já que a classe dela não tem a prova de arremesso de peso no programa paralímpico.


Em sua última tentativa, ela arremessou a 7,82m e bateu o recorde mundial do F53. Ainda nesta segunda-feira (2), Beth ainda disputa o lançamento de disco, prova na qual é favorita ao ouro.

Paris-2024: Claudiney Batista bate recorde paralímpico e conquista o ouro no lançamento de disco
Foto: Reprodução / YouTube / IPC

Baile do Brasil em Paris! Na manhã desta segunda-feira (2), Claudiney Batista dos Santos confirmou seu favoritismo e venceu a prova de lançamento de disco F56, estabelecendo um novo recorde paralímpico, com 46,86.

 

Além do recorde paralímpico, o brasileiro ficou a apenas 51 cm do recorde mundial. Essa é a terceira medalha paralímpica do atleta, que já havia sido campeão em Tóquio e no Rio. 

Prefeita de Paris diz que anéis olímpicos permanecerão na Torre Eiffel
Foto: Reprodução / X / Paris 2024

Símbolo das Olimpíadas, os anéis olímpicos, permanecerão instalados na Torre Eiffel mesmo após o fim das competições paralímpicas em Paris. Prefeita da capital francesa, Anne Hidalgo, anunciou a decisão e notificou o presidente da França, Emmanuel Macron, neste domingo (1º).

 

Os arcos foram instalados antes do início dos Jogos Olímpicos, em junho, e têm cerca de 13 metros de altura, com quase 30 toneladas. De acordo com a prefeita, será necessário substituí-los por um material mais leve.

 

“Quero que o monumento e os anéis continuem casados. Como prefeita de Paris, a decisão é minha. Paris nunca mais será a mesma. Quero manter esse espírito festivo vivo” afirmou Hidalgo, em entrevista à imprensa francesa, para acrescentar que já garantiu o acordo ao Comitê Olímpico Internacional (COI). Que ainda não se pronunciou sobre a decisão.

Paris-2024: Paratriatlo é adiado devido à piora de qualidade do Rio Sena
Foto: Reprodução / X / Time Brasil

As provas do paratriatlo dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 foram adiadas devido à piora da qualidade do Rio Sena para banho. Todos os eventos da modalidade, que seriam realizados neste domingo (1°), estão agora programados para segunda-feira (2).

 

Segundo comunicado da World Triathlon, a decisão de adiar as provas ocorreu após uma reunião feita às 3h30 do horário de Paris, cerca de cinco horas antes do primeiro evento.

 

“Os últimos testes mostraram piora na qualidade da água do rio por conta das chuvas dos últimos dois dias. Como resultado, a qualidade da água no local da competição no domingo, 1º de setembro, não é adequada para natação e está acima do limite estabelecido pela World Triathlon”, afirmou a entidade organizadora do evento em comunicado.


Ainda segundo a nota, a realização das 11 provas na segunda-feira está sujeita a mudanças de acordo com novos testes que serão feitos antes do início da competição. A primeira disputa está programada para 8h15 em Paris, 3h15 no horário de Brasília.

 

O Brasil possui três atletas representantes no paratriatlo: Jessica Messali compete na classe PTWC, para cadeirantes; Letícia Freitas disputa o PTVI, para cegos; enquanto Ronan Cordeiro está no PTS5, para triatletas com deficiência físico-motora e paralisia cerebral.

Paris-2024: Alexandre Galgani conquista medalha inédita para o Brasil no tiro esportivo
Foto: Reprodução / IPC

Paris virou baile! Neste domingo (1), Alexandre Galgani conquistou a medalha de prata no tiro esportivo, na categoria mista de 10 m da carabina de ar deitado SH2. Com um total de 254,2 pontos, o brasileiro ficou em segundo lugar, atrás apenas do francês de La Forest. Essa conquista marca a primeira medalha da América na modalidade, já que na Olimpíada de Tóquio a região não obteve nenhum pódio.


Augusto Galgani manteve uma disputa acirrada desde o início da prova contra o francês Tanguy de La Forest. Embora o europeu tenha liderado no começo, Galgani conseguiu igualar a pontuação em um momento, com ambos alcançando 148,3 pontos.

 

Após o empate, o brasileiro chegou a assumir a liderança por um período, mas de La Forest reassumiu a dianteira e garantiu a medalha de ouro com um total de 255,4 pontos. Alexandre Galgani ficou com a prata, somando 254,2 pontos, enquanto o japonês Mika Mizuta levou o bronze com 232,1 pontos. Com essa conquista, Galgani trouxe uma medalha inédita para o país e melhorou seu desempenho em relação aos Jogos de Tóquio.

Gabrielzinho quebra recorde mundial e classifica-se para a final dos 150 medley SM2
Foto: Reprodução / CPB

Mais uma manhã em que Gabrielzinho amassou nas Paralimpíadas. Após se tornar bicampeão Paralímpico na prova dos 50m costas, o mineiro de 22 anos se classificou para mais uma final em Paris 2024. Gabriel Araújo avançou à final dos 150m medley da classe SM3 (limitação físico-motora) com o tempo de 3min15s06, batendo o recorde mundial da classe SM2, que já era do nadador. 


Essa prova permite a participação de diferentes classes (SM1, SM2 e SM3). Portanto, não é a especialidade de Gabrielzinho, já que ele compete com nadadores com menor grau de comprometimento físico-motor. Mesmo assim, ele conseguiu ficar em segundo lugar em sua bateria e em quarto lugar geral.


"O recorde mundial era o segundo objetivo para essa prova. O primeiro era me divertir, já que é uma prova com classes diferentes, mas é sempre bom testar e ver o que podemos fazer. Estou muito feliz e vamos ver o que vai ser de tarde. A meta é ser sempre melhor do que de manhã. Talvez não no tempo, mas em me divertir e ser feliz. Eu gosto de nadar em uma classe acima, me dá uma motivação a mais, já que, na teoria, os adversários são mais fortes. Não esperava esse tempo, foi um recorde muito forte. Vamos para a final com um gostinho de que dá para brigar por alguma coisa, mas se não der, tudo bem. Vou sem pressão. Vou para incomodar", disse Gabrielzinho, ao SporTV, após a prova.

Jogos Olímpicos em Salvador? Conheça arenas e demandas para surfe, taekwondo, vela e boxe
Foto: William Lucas / COB

Você acha que a capital baiana está preparada para as Olimpíadas? Com o início dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, onde o Brasil espera conquistar uma das campanhas mais bem sucedidas da sua história na competição, com a 400ª medalha, o Bahia Notícias realizou um levantamentos dos equipamentos esportivos da capital baiana em comparação os “moldes olímpicos”. 

 

A série produzida pelo Bahia Notícias avaliou o desempenho da capital baiana em 14 esportes. Na primeira matéria, foram avaliadas as arenas e demandas para natação, skate e esportes como vôlei e basquete. Nesta sexta-feira (30), você conferiu a estrutura de Salvador na natação, skate, ginástica, voleibol, basquete e handebol. Neste sábado (31), você vai saber quais são as estruturas disponíveis para surfe, taekwondo, vela e boxe. 

 

SURFE

 

Apesar da relevância histórica dos Estados Unidos no surfe, a modalidade também é dominada por grandes nomes brasileiros na atualidade. Internacionalmente, o esporte é regulamentado pela Associação Internacional de Surf (ISA), e no Brasil, a Confederação Brasileira de Surf é a principal entidade organizadora. 

 

Não há um regulamento oficial com relação aos ambientes naturais de prática, considerando a dependência dos fatores climáticos, no entanto, a àrea de competição deverá ser divulgada com antecedência e demarcada com boias e/ou marcações em terra.

 

 Na Bahia, a prática do desporto, seja em categorias profissionais ou para o lazer, é impulsionada por uma faixa litorânea que se estende por 1.100 km de extensão, a maior do Brasil. A capital baiana também se destaca. A orla de Salvador chega a 105 km, contando as Ilhas dos Frades e de Maré.

 

Ambientes de prática não faltam. Entre as praias mais frequentadas por sufistas em Salvador, estão: 

 

1. Jaguaribe, entre os bairros de Patamares e Piatã. As ondas variam entre o lado direito e esquerdo da famosa ponte da orla. Entre os surfistas, a praia é conhecida pelo crowd, expressão utilizada pelos surfistas quando vários atletas surfam juntos no mesmo pico. 

 

2. Corsário, entre os bairros de Pituaçu e Boca do Rio. Conhecida pelas ondas de até 8 pés, a região era conhecida como a Praia dos Artistas. 

 

3. Praia do Flamengo, no bairro homônimo. Famoso pelas ondas tubulares, o local sediou o campeonato Shell Dream Tour, da divisão principal da CBSurf, em novembro do ano passado.

 

No entanto, considerando os episódios protagonizados por atletas brasileiros em Paris-2024, em que o tri-campeão mundial Gabriel Medina e a vice-campeã olímpica Tatiana Weston-Webb foram prejudicados pela “falta de ondas”, as provas ainda poderiam ocorrer em ambientes artificiais e controlados, como as piscinas de surf.

 

TAEKWONDO

 

Regido pela internacionalmente pela World Taekwondo Federation (WTF), o taekwondo consiste em uma é uma arte marcial de origem coreana que utiliza movimentos de ataque e defesa com os pés e as mãos. Conforme o regulamento da WTF, a área de competição deve possuir um formato quadrado e estar posicionada em uma plataforma com 60 cm a 1 m de altura do chão, se necessário. “O tamanho não deve ser menor do que 10mx10m a não maior que 12mx12m.”, aponta o manual técnico da competição.

 

Já a área de combate, onde está estabelecido um limite para as lutas, deve possuir um formato octagonal com 8 m em diâmetro, e cada lado do octagonal deve ter um comprimento de aproximadamente 3,3 m. “Entre a linha externa da área de competição e a linha limite da área de combate é a área de segurança. A área de combate e a área de Segurança devem ser de diferentes cores”, segundo o regulamento. A superfície, tanto da área de combate quanto de competição, deve ser coberta com um tatame elástico e não escorregadio reconhecido pela WTF.

 

O principal equipamento esportivo a receber competições da modalidade é a Arena de Esportes da Bahia, localizada na praia de Ipitanga, Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador (RMS). No último domingo (25), a Arena recebeu o Campeonato Baiano de Taekwondo. 

 

No entanto, na capital baiana, outra infraestrutura também possui condições de sediar o evento. Apesar de ter sido pensado para incentivar pugilistas baianos, o Centro de Boxe e Artes Marciais da Bahia Waldemar Santana, na rua Roberto Corrêa, em frente ao Largo de Roma, também recebe eventos de outras nove artes marciais, incluindo o taekwondo. Ambos os locais são geridos pela Superintendência dos Desportos da Bahia (Sudesb). 


 

VELA

 

A segunda modalidade que mais trouxe medalhas para o Brasil, a vela, é regida pela World Sailing. O esporte foi introduzido como modalidade olímpica nos Jogos de Paris 1900. Existem diversas classes, como Finn, 470, 49er, Yngling, Tornado, RS:X, Star e Laser. 
 

Quanto melhor a colocação na regata, menos pontos são acumulados na competição. No final, vence o velejador (ou os velejadores) que, ao fim do campeonato, tiver menos pontos. No Brasil, a vela é regida pela Confederação Brasileira de Vela.
 

Não existem muitas normas para que a vela seja realizada, além das regras durante as regatas. O ponto importante é que a competição deve ser realizada em mar aberto. Caso os Jogos Olímpicos aconteçam em Salvador, praias como o Porto da Barra e a Ribeira seriam locais ideais para a realização das provas. As áreas já abrigam competições de Vela de instituições particulares.
 

 

BOXE

Nos últimos anos, o Brasil se tornou uma potência mundial no boxe. A modalidade foi incluída nos Jogos de St. Louis 1904 e até 2008 foi um esporte apenas de homens. O boxe é uma forma de combate em que um atleta tenta acertar socos na cabeça ou no corpo, tentando fazer com que o adversário não siga na luta. É importante reforçar que o boxe permite apenas golpes acima da linha da cintura. E como desde as primeiras regras publicadas, o boxe precisa ser disputado em um ringue. O espaço é, geralmente, quadrado, e possui cordas em todos os lados para impedir a queda do lutador no solo.
 

A luta de boxe nas Olimpíadas dura 4 rounds de 3 minutos. Os lutadores possuem intervalos entre os rounds, e podem usar protetor de cabeça e protetor bucal. Até os jogos do Rio em 2016 ambos os gêneros usavam o protetor de cabeça, mas agora apenas o boxe feminino possui a obrigatoriedade.

 

Em Salvador, o Centro de Treinamento de Boxe e Artes Marciais Waldemar Santana fica localizado na rua Roberto Corrêa, em frente ao Largo de Roma. O local é gerido pela Superintendência dos Desportos da Bahia (Sudesb). Além do centro, a Arena de Esportes da Bahia seria uma outra opção de sede das competições de Boxe.

Paris-2024: Paracanoísta brasileiro é ex-dançarino de Frank Aguiar e favorito ao ouro
Foto: Miriam Jeske / CPB

O ex-dançarino de Frank Aguiar, Luís Carlos Cardoso é um dos favoritos para a medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. O atleta, em 2009, sentiu fortes dores no corpo e foi diagnosticado com esquistossomose.

 

Luís Carlos é paracanoísta, natural de Picos, sul do Piauí, e começou a integrar bandas de forró aos 16 anos. Após o trauma, o esportista conheceu a paracanoagem através da fisioterapia.

 

Atualmente Luís possui 6 títulos mundiais na modalidade. Em 2016 estreou nos Jogos Olímpicos do Rio e quase se tornou medalhista olímpico, fato que aconteceu nos Jogos de Tóquio, quando foi prata na canoagem de velocidade categoria KL1.

 

A última medalha do Paracanoísta foi o ouro no Mundial de 2024, que aconteceu na Hungria. Na ocasião o atleta bateu seu melhor tempo, que anteriormente, nas eliminatórias, havia sido de 48.07s.

Paris-2024: vencem dupla francesa e garantem mais uma medalha para o Brasil
Foto: Reprodução / SporTV

E tem mais uma medalha para o Brasil! Nas quartas de final do tênis de mesa em dupla masculino, a dupla formada por Cláudio Massad e Luiz Felipe Manara bateu a dupla francesa formada por Mateo Boheas e Thomas Bouvais, nº 1 do ranking mundial paralímpico, por 3 sets a 1 (5/11, 11/6, 11/7 e 11/5) e se classificaram para as semifinais do torneio.


Os brasileiros perderam o primeiro set mas logo se recuperaram e fecharam o jogo com 38 a 29. Com o resultado, como não existem disputas pelo bronze no tênis de mesa paralímpico, ambos asseguraram um lugar no pódio dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024.


Ambos comemoraram efusivamente a classificação sobre os líderes do ranking mundial. Confira:

 


 

Paris-2024: Talisson Glock conquista o bronze para o Brasil nos 200m medley
Foto: Reprodução / SporTV

É mais uma medalha para o Brasil! Talisson Glock conquistou o bronze na prova de 200m Medley S6. Essa foi a sexta medalha paralímpica conquistada pelo nadador brasileiro e a sétima do Brasil em Paris.


Com o tempo de 2:39.30, o atleta ficou em terceiro. O pódio foi completado pelo chinês Yang Hong (2:37.31), que quebrou o recorde mundial, e pelo colombiano Nelson Corzo (2:38.04).

 

"Muito feliz com a prova. Estou muito contente com a prova, em conquistar uma medalha. Essa não é a minha melhor prova, mas queria muito começar bem e consegui. Uma medalha para me motivar ainda mais na sequência da competição", disse Glock, que é especialista e favorito na prova dos 400m.

 

Confira a chegada de Talisson:

 

 

Paris-2024: Bruna Alexandre e Daniele Rauen avançam às semis e garantem medalha no tênis de mesa
Foto: Reprodução / SporTV

Na categoria WD 20, a dupla formada por Bruna Alexandre e Daniele Rauen conquistaram mais uma medalha para o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Na manhã desta sexta-feira (30), as brasileiras venceram a dupla ucraniana formada por Lytovchenko e Skynkarova por 3 sets a 0.


Com parciais de 11-3 11-4 11-2, as brasileiras venceram por 33 a 9 e avançaram às semifinais. Como não há disputa pelo bronze, isso garantiu mais uma medalha ao brasil.


Agora, a dupla brasileira espera as próximas adversárias, que virão do duelo entre as chinesas Liu e Mao e as coreanas Lei e Yang.

Paris-2024: Brasil tem dobradinha de ouro e bronze com recorde mundial nos 5.000m
Foto: Wander Roberto / CPB

O segundo dia dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 começou com uma dobradinha brasileira espetacular nos 5000m. Na manhã desta sexta-feira (30), Júlio Cesar Agripino dos Santos conquistou a medalha de ouro e Yeltsin Jacques levou o bronze.

 

Uma manhã cheia de emoções para os brasileiros, já que Agripino quebrou o recorde mundial da prova com 14:48.85 e Jacques conquistou seu novo recorde pessoal, 14:52.61. A prata ficou para o japonês Kenya Karasawa.


Yeltsin era o dono recorde mundial, estabelecido em maio. Hoje ele correu abaixo do próprio recorde. Confira o momento da chegada dos brasileiros:

 

 

Jogos Olímpicos em Salvador? Conheça arenas e demandas para judô, tênis, atletismo e canoagem
Foto: Otávio Santos / SECOM - PMS

Você acha que a capital baiana está preparada para as Olimpíadas? Com o início dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, onde o Brasil espera conquistar uma das campanhas mais bem sucedidas da sua história na competição, com a 400ª medalha, o Bahia Notícias realizou um levantamentos dos equipamentos esportivos da capital baiana em comparação os “moldes olímpicos”. 

 

A série produzida pelo Bahia Notícias avaliou o desempenho da capital baiana em 14 esportes. Na última matéria, foram avaliadas as arenas e demandas para natação, skate e esportes como vôlei e basquete. Nesta sexta-feira (30), você vai conferir a estrutura de Salvador na natação, skate, ginástica, voleibol, basquete e handebol.

 

JUDÔ

Como a modalidade que mais vezes trouxe medalha para o Brasil em Jogos Olímpicos, o judô mostrou mais uma vez a força do país e conquistou quatro medalhas em Paris. Fundado em 1882 pelo sensei Jigoro Kano, o nome judô significa caminho suave, ou caminho da suavidade. 

 

Entre as regras impostas pela IJF, Federação Internacional de Judô, o tatame olímpico para competição homologado pela IJF deve contar com as seguintes dimensões: 2000mm x 1000mm x 50mm. Em sua composição, a área de competição deve ser de espuma de alta densidade e totalmente isenta de EVA, além disso, deve ser coberta com uma capa e possuir uma base antiderrapante para aderência total do piso, de modo que não haja qualquer tipo de deslocamento entre as placas durante a realização da atividade esportiva.

 

Campeonato Brasileiro Sub-21 de Judô (2018). Foto: Divulgação / CBJ

 

Na área de competição, o tatame, é composta e divide-se entre a área de combate, o quadrado menor, e a área de segurança, o quadrado maior (para que não haja lesão em caso de saída da área de combate).

 

Na capital baiana, nenhum ginásio possui uma estrutura específica para o judô, no entanto, em Lauro de Freitas, na praia de Ipitanga, a cerca de 30 km do centro da capital baiana, existe a Arena de Esportes Bahia, que era o antigo Centro Pan-Americano de Judô, o CPJ. O complexo tem 20 mil m² de área construída e conta com ginásio climatizado, quatro áreas oficiais para competições, arquibancadas para 1.900 pessoas, salas de apoio, restaurante, vestiários e academia. Há ainda um prédio administrativo, com auditório para até 200 pessoas, e alojamentos para 72 atletas. O local tem também quadra poliesportiva, piscina e pista de corrida de 100m.

 

Centro Pan-Americano de Judô. Foto: Divulgação / Ministério do Esporte

 

O CPJ foi resultado de um investimento de R$ 43,2 milhões – R$ 18,3 milhões do estado da Bahia, por meio da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), e R$ 19,8 milhões da União. A CBJ aportou outros R$ 5,1 milhões para o projeto executivo e a compra de uma parte dos equipamentos e mobiliário.

 

Pensado para ser um dos legados dos Jogos Olímpicos do Rio, o local acabou sendo "abandonado" pela Confederação Brasileira de Judô, que deixou de utilizar e perdeu a "posse" do complexo. Na época, alegou que foi devido à perda de 30% das receitas de patrocínio. 

 

Apesar de ser renomeado, o local ainda sedia competições de judô, e possui plenas condições de tornar-se sede de uma edição de Olimpíadas, já que os equipamentos utilizados em campeonatos baianos são os oficiais regulamentados pelo IJF.

 

TÊNIS 

No tênis, o padrão internacional das quadras e a determinação das regras esportivas é responsabilidade da Federação Internacional de Tênis (ITF). Segundo o regulamento da organização, a quadra deve ser um retângulo de 23,77 m de comprimento por 8,23 m de largura (23,77x8,23), para os jogos de simples. No caso de jogos de dupla, a largura deve ser de 10,97 m (23,77x10,97). 

 

Foto: Octávio Santos / Secom - PMS

 

A quadra de jogo deve possuir linhas de base, ao fundo quadra; linhas laterais, linha de centro, que marca a área de saque, e marca central, paralela às linhas laterais, localizadas na linha de base. A linha central de saque e a marca devem ter largura de 5 cm. As demais linhas podem ter 2,5 cm ou 5 cm, exceto a linha da base, que pode ter até 10 cm. 

 

No entanto, além da quadra, as regras também influem sobre a rede e as bolas utilizadas nos campeonatos. No caso da altura das quadras cobertas, a ITF recomenta a altura mínima de 9,14m. Já a altura mínima para ATP e WTA, principais circuitos internacionais do esporte, masculino e feminino, respectivamente, é de 12,19m. 

 

Foto: Octávio Santos / Secom - PMS

 

Em Salvador, o Complexo Tenístico da Boca do Rio, na Avenida Otavio Mangabeira, possui 3.700 m² contendo cinco quadras de tênis. A Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza (Sempre), responsável pelo espaço, não deu informações precisas sobre a dimensão das quadras, até o momento da publicação. Segundo imagens do Google Earth, as cinco quadras seguem a dimensão apontada para as quadras de dupla, com 23,77x10,97 m. 

 

ATLETISMO

O atletismo é um conjunto de esportes constituído por várias modalidades: corrida, marcha, lançamentos e saltos. Geralmente, o atletismo é praticado em estádios, com exceção de algumas corridas de longa distância, praticadas em vias públicas ou no campo, como a maratona.

 

Corridas: As corridas dividem-se em curta distância ou velocidade (tiro rápido), que nas competições oficiais (mundiais e Olimpíadas) vão de 100, 200 e os 400 metros inclusive; médio fundo: 800 metros e 1.500 metros; e longa distância ou de fundo: 3.000 metros ou mais, chegando até às ultra maratonas.

 

Lançamento: As disciplinas oficiais de lançamento envolvem o arremesso de peso, o lançamento de martelo, o lançamento de disco e lançamento do dardo. O arremesso no Brasil, lançamento em Portugal, de peso consiste no arremesso de uma esfera metálica que pesa 7,26 kg para os homens adultos e 4 kg para as mulheres. 

 

O martelo é similar a essa esfera, mas possui um cabo, o que permite imprimir movimento linear à esfera e assim atingir uma distância maior. Já o disco é um pouco mais leve, pesando 1 quilograma para as mulheres e 2 quilogramas para os homens. E o dardo pesa 600 gramas para as mulheres e 800 gramas para os homens.

 

Salto: As provas de salto podem ser divididas em provas de salto vertical e de salto horizontal. Dentre as provas de salto vertical, temos o salto em altura e o salto com vara. As provas de salto horizontal envolvem o salto em distância chamado também de salto em comprimento e o salto triplo ou triplo salto.

 

Pista de corrida: A pista de corrida normalmente contém 8 raias, cada uma com 1 metro e 22 centímetros que são os caminhos pelos quais os atletas devem correr. Deste modo, a largura da pista é de no mínimo 10 metros, com algum espaço além das raias interna e externa. Uma pista oficial de atletismo é constituída de duas retas e duas curvas, possuindo raias concêntricas; tem o comprimento de 400 metros na raia interna (mais próxima ao centro). A raia mais externa é mais longa, possuindo 449 metros.

 

Foto: Reprodução / Sudesb

 

Único estádio de Salvador com pista de atletismo é o Estádio Roberto Santos, mais conhecido como Pituaçu. O estádio é gerido pela Sudesb (Superintendência dos Desportos da Bahia), e não conta com nenhum tipo de projeto de atletismo para a utilização completa da estrutura. Apenas partidas de futebol de base e feminino são realizadas no estádio atualmente.

 

CANOAGEM 

No caso da canoagem, o esporte é regulamentado internacionalmente pela Federação Internacional de Canoagem (International Canoe Federation - ICF) e está divido em diversas modalidades, entre elas a canoagem de velocidade - realizada em águas calmas - e a canoagem slalom - em águas agitadas, envolvendo obstáculos. 

 

Isaquias Queiroz na Rio 2016. Foto: Divulgação / Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa)

 

No caso canoagem de velocidade, a competição pode ocorrer em qualquer lago - natural ou artificial -, rios ou baía que comporte a estrutura do campeonato. Segundo o Comitê da Canoagem de Velociade da ICF, aponta que o local deve comportar de oito - para os Jogos Olímpicos - a nove raias - para campeonatos mundiais - para cada atleta, considerando que “cada raia deve ter pelo menos 9 m de largura, ser reta e sem qualquer obstáculo”, aponta o regulamento. A profundidade da pista deve ser de, ao menos, 2 metros de altura. O comprimento da pista depende da categoria de prova, sendo o mínimo 200 e o máximo de 1.000 metros.

 

As pistas também devem ser demarcadas bóias ou flutuadores e a distância entre os marcadores não deve exceder 25 m. As últimas bóias devem ser marcadas de 1 a 9. No caso das pistas para provas de 1.000 m, pode haver pistas de retorno, caso devidamente sinalizadas. 

 

Nos Jogos Olímpicos do Rio 2016, a prova de canoagem ocorreu na Lagoa Rodrigo de Freitas, que possui 2,2 km² e está na zona sul da carioca. Na capital baiana, a maioria dos rios e lagoas estão canalizados integral ou parcialmente. Um dos únicos remanescentes é o Rio Cobre, que possui a foz na Baía de Todos os Santos e possui cerca de 10 km de comprimento. 

 

Foto: Reprodução / Google Maps

 

Parte do rio está represada no Parque São Bartolomeu, no entanto, seu comprimento deságua na Península de Itapagipe, no bairro de Periperi, no subúrbio ferroviário de Salvador.

 

Já a canoagem slalom, a competição requer que o rio, seja ele natural ou artificial, possua água corrente. Ao Bahia Notícias, a Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) informou que raias da canoagem Slalom ou caiaque cross podem oscilar de 150 a 400 m, sendo todo o percurso com água corrente, seguindo o regulamento da ICF. 

 

Foto: Circuito artificial Rio 2016. Foto: Renato Sette Camara / Prefeitura do Rio de Janeiro

 

Quanto a profundidade, possuir aproximadamente 1 metro, favorecendo a navegação das embarcações para que barcos e remos não se choquem com leito. Eles explicam ainda que “nos canais artificiais o desnível (diferença em metros entre a largada e chegada), a volumetria de água e a colocação das pedras para formar as corredeiras são projetadas para cumprir todas as exigências técnicas, já nos naturais, em alguns casos.”, escreveu o órgão, em nota. 

 

No Brasil, cerca de onze afluentes/rios foram consideradas raias naturais ou semi-artificiais (quando o rio é modificado para comportar a prática da modalidade), sendo que um deste é o rio de Contas, no distrito de Taboquinhas, em Itacaré, no Sul Baiano. Um dos trechos de corredeiras do rio já foi palco de eventos nacionais no início da década de 1990.

 

Quando não são encontradas possibilidades de prática em ambientes naturais ou semi-artificiais, as competições optam pelo modelo de circuito artificial, como em Paris 2024 e no Rio em 2016. Nos Jogos cariocas, o Parque Radical do Rio, em Deodoro, foi construído especialmente para receber a modalidade e hoje abarca outras categorias esportivas. Parte da estrutura foi convertida em uma piscina aberta à população.

Paris-2024: Phelipe Rodrigues conquista a prata nos 50m livres
Foto: Reprodução / SporTV

É prata para o Brasil! Em prova emocionante, Phelipe Rodrigues conquistou a medalha de prata nos 50 metros livres. Essa foi a 9ª medalha paralímpica de Phelipe, que está se aposentando dos Jogos após cinco Paralimpíadas disputadas. 


Com o tempo de 23.54, o brasileiro ficou atrás apenas do australiano Thomas Gallagher, que ficou com o tempo de 23.40. Rowan Crothers, também da Austrália, com 23.79.


Phelipe falou bastante emocionado sobre a conquista.


"Eu não sei nem o que falar. Foi um ano bem difícil em todos os aspectos, eu me cobrei muito pois essa é a minha última Paralimpíada. Passei várias noites em claro desde que cheguei a França, só queria mais uma medalha, e está aí. Fiquei próximo do ouro, assim como no Rio, mas consegui mais uma prata. Muito feliz", disse Rodrigues.


Confira a chegada do brasileiro:

 

 

Paris-2024: Gabriel Bandeira conquista a medalha de bronze nos 100m borboleta
Foto: Divulgação / X / CPB

Mais uma medalha para o Brasil no primeiro dia de disputa paralímpica. Após a medalha de Gabrielzinho (clique aqui e confira), novamente na natação, Gabriel Bandeira conquistou a medalha de bronze nos 100 metros borboletas na categoria S14, para deficiências intelectuais.


Com o tempo de 55.08, o brasileiro brigou até o fim pelo ouro, mas viu a medalha ficar nas mãos do dinamarquês Alexander Hillhouse, com o tempo de 54.61, quebrando o recorde paralímpico de Bandeira.


Em entrevista ao SporTV, o nadador falou sobre o resultado.


"Agora de tarde a prova encaixou, eu tinha mais chance de ouro nessa, mas veio a de bronze. Mas o esporte é isso. Eu ainda tenho mais quatro provas para disputar. Não estou feliz com o resultado, mas faz parte. Vamos para a próxima", disse.

 

O Brasil já garantiu três medalhas em Paris 2024: Gabrielzinho conquistou o ouro nos 100m costas, Gabriel Bandeira conquistou o bronze nos 100m borboletas e a dupla Cátia e Joyce, do tênis de mesa, se classificou para as semifinais e já possuem medalha garantida, mas ainda não se sabe a cor.
 

Confira a chegada de Gabriel Bandeira:

 

 

Paris-2024: Gabrielzinho confirma favoritismo e leva medalha de ouro nos 100m costas
Foto: Reprodução / CPB

O brasileiro Gabriel Araújo, o Gabrielzinho, conquistou a primeira medalha de ouro nos 100 metros costa, na classe S2. Aos 22 anos, o nadador é o líder do ranking mundial e confirmou o favoritismo que possuía.

 

Com o tempo de 01:53.67, Gabriel conquistou seu terceiro ouro paralímpico, o primeiro na prova de 100m. Em Tóquio, ele tinha sido medalha de prata.


Esse foi o melhor tempo da carreira do nadador, que quebrou o recorde das américas.


"Eu tô muito feliz, emocionado. É uma prova que mexe comigo, uma prova mais difícil para mim. Após a prata em Tóquio, eu trabalhei muito para que virasse um ouro aqui em Paris. Muito feliz, valeu a pena demais. Eu não nadei, eu amassei. Eu destruí com a prova e posso dizer hoje que sou campeão paralímpico nos 100m costas", disse Gabriel após a conquista.

 

Confira a chegada de Gabriel Araújo:

 

 

Paris-2024: Tênis de mesa garante a primeira medalha do Brasil nas Paralimpíadas
Foto: Silvio Ávila / CPB

Na manhã desta quinta-feira (29), as brasileiras Cátia e Joyce, do tênis de mesa, garantiram a primeira medalha do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 ao vencerem as egípcias Fawsia Elshay e Ola Soliman por 3 sets a 0 (11/1, 11/7 e 11/4) na categoria WD5 (cadeirantes).

 

Com o resultado, a dupla está garantida nas semifinais e em caso de derrota na semi, como não há disputa pelo bronze, a medalha está garantida. As brasileiras agoram aguardam para conhecer as próximas adversárias.

 

 

Em Paris, o Brasil busca quebrar o recorde de medalhas conquistadas em uma só edição de jogos Paralímpicos. Em Londres e em Tóquio, a delegação conquistou 72 medalhas.

Beth Gomes e Gabriel Araújo serão os porta-bandeiras do Brasil na cerimônia de abertura das Paralimpíadas
Fotos: Divugação / CPB

Os campeões paralímpicos Beth Gomes, do atletismo, e Gabriel Araújo, da natação, serão os porta-bandeiras do Brasil na cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, que ocorrerá na próxima quarta-feira, 28, a partir de 15h. O evento será realizado de maneira inédita fora de um estádio, com o desfile dos atletas que partirá da parte inferior da Champs-Elysées se estendendo pelo coração da capital francesa até a icônica Place de la Concorde.

 

Tanto Beth como Gabriel conquistaram medalhas de ouro na edição de Tóquio 2020. Eles competem nas duas modalidades mais laureadas do Brasil na história dos Jogos Paralímpicos.


“Beth e Gabriel são dois dos grandes nomes que o Brasil traz a Paris depois de um ciclo impecável, com resultados esportivos e aproveitamento impressionantes nas principais competições pelo mundo, desde o fim dos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Eles dão forma àquilo que o CPB trabalhou e acreditou nos últimos três anos. Temos a certeza e a tranquilidade de que eles orgulharão os compatriotas quando entrarem na Champs-Élysées, empunhando o pavilhão brasileiro”, disse Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro.


Beth, tem 59 anos, é arremessadora e lançadora da classe F53, para atletas que competem sentados. Em Tóquio 2020, ela conquistou a medalha de ouro do lançamento de disco da classe F52, na qual  estava à época. Ela voltou a vencer a prova do disco no Mundial de atletismo de Kobe, no Japão, em maio deste ano, já pela classe atual. Além disso, Beth renovou seguidas vezes o recorde mundial da prova, a última vez foi no final de junho de 2024, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, ao realizar um lançamento de 18,45m.


“É uma sensação muito boa, uma realização. Todos nós atletas paralímpicos sonhamos com este dia. Receber esta notícia de que eu seria a atleta que iria conduzir o pavilhão do nosso Brasil foi muito emocionante, as lágrimas caíram. Vou honrar a nossa bandeira com a maior maestria e representar todos os atletas paralímpicos que estão em Paris e também aqueles atletas que sonham um dia estar aqui, porque sonhos são para ser realizados. Estou aqui por vocês e por todos”, afirmou Beth, que era jogadora de vôlei em 1993 quando foi diagnosticada com esclerose múltipla.


Beth irá disputar duas provas ao longo dos Jogos, ambas no dia 2 de setembro. Pela manhã, a paulista compete na prova do arremesso de peso e, à noite, no lançamento de disco.    


Em sua estreia paralímpica, em Tóquio 2020, Gabriel, 22, conquistou três pódios: ouro nos 200m livre e nos 50m costas e prata nos 100m costas, pela classe S2, para atletas com comprometimentos físicos-motores. O atleta voltou a nadar as mesmas provas em dois Mundiais, na Ilha da Madeira, em Portugal, em 2022, e em Manchester, na Inglaterra, em 2023. Obteve a primeira colocação em todas as disputas.


“Este será um momento único. Em Tóquio, eu não pude ir para a abertura [em razão da pandemia de Covid-19]. Agora, estou aqui em Paris para viver todos os momentos possíveis. Fico feliz de representar o Brasil na competição e a todos os atletas na abertura. É um privilégio que me deixa muito feliz. Fiquei muito emocionado ao receber a notícia. É uma honra para poucos.”, disse Gabriel, que nasceu com focomelia, doença congênita que impede a formação de braços e pernas. Ele conheceu a natação por meio de um professor de Educação Física da escola onde estudava.  


O programa de competições de Gabriel ainda terá outras quatro provas. Ele disputará os 50m costas; os 150m medley; os 200m livres; e os 50m livres.


O Brasil será representado em Paris por 280 atletas, sendo 255 com deficiência, de 20 modalidades nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. É a maior delegação brasileira já anunciada para uma edição dos Jogos fora do Brasil. 


Os Jogos Paralímpicos de Paris 2024 terão transmissão ao vivo dos canais SporTV e pelo canal do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, do inglês) no Youtube.

Saiba onde assistir a Paralimpíada de Paris 2024
Foto: Divulgação / X / Comitê Paralímpico Brasileiro

Os Jogos Paralímpicos de Paris 2024 serão iniciados no próximo dia 28 de agosto. Serão 12 dias de emoção neste evento que irá reunir mais de 4.400 dos melhores atletas paralímpicos do mundo. Serão 185 Comitês Paralímpicos, 22 esportes e 549 eventos, um verdadeiro marco na história do esporte.

 

ONDE ASSISTIR  AS PARALIMPÍADAS?

Como cada vez mais o evento atrai o interesse do público, os Jogos Paralímpicos está com uma novidade para a edição de Paris. O Comitê Paralímpico Internacional (IPC) anunciou nesta quarta-feira (21) que se uniu ao YouTube para maximizar o alcance global dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, complementando a cobertura das emissoras oficiais.

 

Sendo assim, o canal do YouTube das Paralimpíadas fornecerá uma cobertura completa do evento esportivo. O conteúdo estará disponível gratuitamente para usuários em 175 mercados e territórios ao redor do mundo, inclusive no Brasil.

 

Além da transmissão do YouTube, os Jogos Paralímpicos de Paris terão transmissão ao vivo pelo canal fechado da Globo, SporTV2.

 

Foto: Divulgação / Comitê Paralímpico Brasileiro

 

Uma verdadeira potência paralímpica, o Brasil contará com uma delegação de 279 atletas, o maior número do Time Brasil Paralímpico desde as Olimpíadas do Rio em 2016. 

Saiba quanto os atletas paralímpicos brasileiros irão ganhar por medalha em Paris
Foto: Divulgação / Paris 2024

Uma das potências atuais das Paralimpíadas, o Brasil possui uma grande quantidade de atletas que brigarão por medalha nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Pensando nisso, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) definiu os valores das premiaçõs para os brasileiros que conquistarem medalhas nos Jogos de Paris.


Em relação aos Jogos de Tóquio, os brasileiros que subirem ao pódio em Paris irão receber uma premiação 56,25% maior. A distribuição de valores será feita de acordo com a cor da medalha e prevê faixas diferentes de recompensa para modalidades individuais e coletivas. Os atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros que forem ao pódio também serão gratificados.


QUANTO CADA MEDALHA IRÁ VALER?

Os medalhistas de ouro em provas individuais receberão R$ 250 mil por medalha, enquanto a prata renderá R$ 100 mil cada e o bronze, R$ 50 mil. No Japão, cada medalha de ouro rendeu R$ 160 mil, a de prata, R$ 64 mil, e a de bronze, R$ 32 mil. 


Na França, o título paralímpico em modalidades coletivas, por equipes, revezamentos e em pares (bocha) valerá um prêmio de R$ 125 mil por atleta. Já a prata, neste caso, será bonificada com R$ 50 mil e o bronze, com R$ 25 mil. Os esportes coletivos tiveram o mesmo reajuste percentual dos atletas individuais na comparação com os Jogos de Tóquio. 


“O aumento das premiações está de acordo com a evolução do esporte paralímpico no Brasil. É o reconhecimento do trabalho feito por nossos atletas e equipes multidisciplinares. Conseguimos chegar a tais números graças aos nossos patrocinadores, em especial, as Loterias Caixa.  Se fizemos uma campanha histórica em Tóquio, com 72 pódios e a distribuição de R$ 7 milhões em gratificações aos nossos medalhistas, esperamos superar todas essas marcas na França. E a julgar pelos resultados no atual ciclo, temos totais condições de atingirmos tais objetivos”, avaliou Mizael Conrado, presidente do CPB e bicampeão paralímpico no futebol de cegos (Atenas 2004 e Pequim 2008).


Saiba tudo sobre a delegação paralímpica brasileira em Paris 2024.

Faltando 17 dias para as paralimpíadas, saiba tudo sobre a delegação brasileira
Foto: Ale Cabral / CPB

Faltando 17 dias para o início das Paralimpíadas de Paris 2024, a delegação brasileira começa a embarcar nesta segunda-feira (12), com destino à França para a disputa. O megaevento tem sua cerimônia de abertura marcada para 28 de agosto e acontece até o dia 8 de setembro.


Serão 279 atletas brasileiros nos Jogos Paralímpicos de Paris. O grupo é formado por 254 esportistas com deficiência, 19 atletas-guia (sendo 18 do atletismo e 1 do triatlo), três calheiros da bocha, dois goleiros do futebol de cegos e um timoneiro do remo. Os atletas do país estarão em disputas de 20 das 22 modalidades do programa dos Jogos, uma vez que os brasileiros não conseguiram a classificação no basquete em cadeira de rodas e no rúgbi em cadeira de rodas.

 


MAIOR DELEGAÇÃO DA HISTÓRIA

Esta será a maior delegação da história do Brasil na disputa dos Jogos Paralímpicoos, superando assim, os 259 convocados de Tóquio 2020. O número só não é maior que os Jogos do Rio em 2016, quando o Time Brasil contou com 278 atletas com deficiência.

 

 

Foto: Ale Cabral / CPB


ATLETA DESTAQUE

O pernambucano Phelipe Rodrigues é o brasileiro convocado para os Jogos com mais medalhas na história da competição. O nadador da classe S10 (limitação físico-motora) conta com oito pódios paralímpicos na carreira.

Nascido em Recife, no dia 10 de agosto de 1990, Phelipe conquistou ao menos uma medalha em cada uma das quatro edições dos Jogos que disputou – de Pequim 2008 a Tóquio 2020. Especialista nas provas de velocidade (50m e 100m) do nado livre, ele soma cinco pratas e três bronzes no currículo.

 

Foto: Douglas Magno / EXEMPLUS / CPB


SEXTA OLIMPÍADA DE EDÊNIA

Paris 2024 também marca a sexta participação da nadadora cearense Edênia Garcia, de 37 anos, em uma edição de Jogos Paralímpicos. A nadadora é a única convocada a conquistar a marca, após também ter competido em Atenas 2004, Pequim 2008, Rio 2016 e Tóquio 2020. Em toda carreira paralímpica, a atleta já conquistou três medalhas, sendo duas pratas e um bronze, todas na prova dos 50m costas, sua especialidade.


As disputas em Paris terão início no dia seguinte à cerimônia de abertura, 29 de agosto, uma quinta-feira, com rúgbi em cadeira de rodas, taekwondo, tiro com arco, bocha, tênis de mesa, goalball, basquete em cadeira de rodas, badminton, natação, vôlei sentado e ciclismo. As primeiras medalhas serão entregues no mesmo dia no taekwondo (três medalhas), natação (16 medalhas) e ciclismo (quatro medalhas).

CPB define premiação recorde por medalha aos atletas brasileiros nas Paralimpíadas; saiba valores
Foto: Ale Cabral / CPB

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) anunciou na última quinta-feira (28), os prêmios que serão oferecidos aos atletas medalhistas das Paralimpíadas de Paris. Os valores variam entre R$ 25 mil e R$ 250 mil dependendo do tipo de medalha ganha e da prova disputada. Desta forma, o CPB espera superar o recorde de R$ 7 milhões distribuídos em premiações aos atletas dos Jogos de Tóquio.

 

"O aumento das premiações está de acordo com a evolução do esporte paralímpico no Brasil. Se fizemos uma campanha histórica em Tóquio, com 72 pódios e a distribuição de R$ 7 milhões em gratificações aos nossos medalhistas, esperamos superar todas essas marcas na França. E a julgar pelos resultados no atual ciclo, temos totais condições de atingirmos tais objetivos", disse Mizael Conrado, presidente do CPB e bicampeão paralímpico no futebol de cegos.

 

Nas provas individuais, cada medalha de ouro vai render ao atleta campeão R$ 250 mil. A prata vai ser premiada com R$ 100 mil, enquanto o medalhista de bronze vai embolsar R$ 50 mil. Nas provas coletivas, por equipes, de revezamentos ou em pares, cada atleta vai receber R$ 125 mil por medalha de ouro. A prata vai render R$ 50 mil, enquanto o bronze vai ser premiado com R$ 25 mil por atleta.

 

No Japão, o Brasil teve a melhor campanha de sua história com 72 medalhas, sendo 22 ouros, 20 pratas e 30 bronzes. O país soma 373 medalhas em Paralimpíadas. O CPB espera convocar cerca de 250 atletas com deficiência para a delegação brasileira de Paris.

Herbert Vianna vai carregar tocha paralímpica nesta quarta
Foto: Reprodução / Cultura Mix
Os Jogos Paralímpicos Rio-2016 têm início nesta quarta (7) e o músico Herbert Vianna vai carregar a tocha paralímpica, em sua passagem pela Barra, no Rio de Janeiro, de acordo com o jornal O Globo. O vocalista dos Paralamas do Sucesso ficou paraplégico após um acidente de ultraleve, em 2011. Na tragédia, Vianna perdeu a esposa, a inglesa Lucy Needham, mas nunca abandonou a carreira na banda, que segue na estrada até os dias atuais.

Em 11 dias, a Paralimpíada contará com 528 provas disputadas em 23 modalidades. São 225 femininas, 265 masculinas e 38 categorias mistas. Nesta edição, o Brasil está representado por 286 atletas, a maior delegação brasileira da história.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Afinal, quantos ovos você come? O Cacique parece estar bastante interessado no assunto. Mais do que isso: mostrou que sabe tudo de conta! Enquanto isso, tem gente economizando ao invés de comprar um guarda-roupa novo. Mas sem salvação mesmo está nosso Cunha, que decidiu entrar numa briga de gigantes. Outro clima bom é pros lados de Camaçari. Acho que o único no paraíso por enquanto em solo baiano é Ronaldo do Buzu. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Capitão Alden

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"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".

 

Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.

Podcast

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O presidente do Partido Verde (PV) na Bahia, Ivanilson Gomes, é o entrevistado do Projeto Prisma na próxima segunda-feira (4). O programa é exibido no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h, com apresentação de Fernando Duarte.

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