Artigos
A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade
Multimídia
Marcelle Moraes defende a criação de uma casa para protetores de animais como prioridade para Salvador
Entrevistas
Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
janja
A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, e a Advocacia-Geral da União (AGU) solicitaram à Justiça o arquivamento de uma ação que contesta o uso de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) em suas viagens internacionais. A petição foi apresentada à 9ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária do Distrito Federal.
A ação foi movida pelo advogado Jeffrey Chiquini e pelo vereador Guilherme Kilter (Novo-PR), de 21 anos, que argumentam que o uso de recursos públicos por Janja para compromissos no exterior viola os princípios da legalidade, moralidade e eficiência, uma vez que ela não ocupa cargo público formal.
Em resposta, a AGU afirmou que os autores não apresentaram qualquer prova de irregularidade e classificou os argumentos como “vagos” e “descabidos”. Para o órgão, a ação representa uma tentativa de “ativismo judicial”. A defesa ressaltou que os documentos apresentados se limitam a decretos de autorização de viagem, sem demonstrar dano ao erário.
“Não há menção, mesmo perfunctoriamente, de qual teria sido a lesividade ocorrida”, diz o parecer assinado pela advogada da União Camila Virgínia Rocha Pachêco. A petição inicial foi considerada “inepta”, o que, segundo a AGU, inviabiliza o direito à ampla defesa e ao contraditório.
Segundo Janja, as viagens foram realizadas em representação oficial do Brasil. Estão sendo questionados deslocamentos a Nova York (março de 2024), Roma (fevereiro e abril de 2025), Paris (março de 2025) e Moscou e São Petersburgo (maio de 2025). Na visita à Rússia, a primeira-dama embarcou quatro dias antes da comitiva presidencial, sob a justificativa de cumprir agenda com a comunidade brasileira no país.
A antecipação gerou críticas da oposição no Congresso, que passou a cobrar explicações sobre o uso de aviões da FAB para compromissos sem a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), evitou comentar o suspeito vazamento do áudio da primeira-dama Janja Lula da Silva mencionando o TikTok, tema que tem gerado burburinho nos bastidores políticos e nas redes sociais. Questionado sobre o assunto, Costa fez questão de desviar o foco para temas que, segundo ele, são mais relevantes para o país.
"Eu não vou falar disso", afirmou o ministro. "Eu vim aqui falar que quero valorizar o leitor e o ouvinte que acompanha os sites e os jornais de vocês. Eu acho que o leitor jovem está querendo saber o seguinte: o país vai investir em tecnologia? Se eu for fazer engenharia, se eu for fazer ciência, eu vou ter oportunidade? Quem está desempregado quer saber se vai ter concurso público, se vai gerar emprego."
Rui Costa criticou a atenção dada a temas que classificou como "fofoca" e destacou que esse tipo de discussão não contribui com o progresso nacional. "Eu não vou ficar alimentando esse tipo de fofoca, porque isso não gera emprego, não desenvolve o país, não gera nenhum valor positivo."
O ministro também afirmou que seu tempo e esforço são dedicados a questões de interesse público. "Se vocês me desculpem, meu tempo é muito valioso, meu esforço é muito valioso para eu ficar gastando tempo com essas forças."
Ao ser questionado se se sente perseguido, Rui respondeu com uma negativa e mencionou sua vida pessoal como prioridade fora do expediente: "Não, não acho nada. A convicção que eu tenho é minha vontade de trabalhar e, nas horas vagas, de cuidar dos meus filhos. De minhas duas filhinhas e de meu menino pequeno, que por sinal está gripado. Eu preciso ir ficar um pouquinho com ele, porque eu fico muito tempo em Brasília. É o que eu tenho vontade de fazer."
A primeira-dama Janja Lula da Silva rebateu as críticas efetuadas contra ela por falar sobre o TikTok durante o jantar com o presidente da China, Xi Jinping, na última semana. Em evento ocorrido nesta segunda-feira (19), em Brasília no Ministério dos Direitos Humanos, defendeu sua declaração em território chinês e disse que a fala foi para "representar e proteger" a vida de crianças e adolescentes.
“Eu quero dizer que a minha voz vocês podem ter certeza que vai ser usada para isso. E foi para isso que ele foi usada na semana passada quando eu me dirigi ao presidente Xi Jinping após a fala do meu marido sobre uma rede social (...) Como mulher, não admito que alguém me dirija dizendo que eu tenho que ficar calada. Eu não me calarei quando for para proteger a vida das nossas crianças e dos nossos adolescentes”, afirmou.
A primeira-dama disse ainda que não terá protocolo que vai deixá-la calada.
“Estou feliz que vocês me convidaram e que vou poder falar, e que não vou precisar ficar calada (...) Não há protocolo que me faça calar se eu tiver uma oportunidade de falar sobre isso com qualquer pessoa que seja, do maior grau ao menor grau, do mais alto nível a qualquer cidadão comum”, complementou.
Lula saiu em defesa de sua companheira e revelou que o pedido para tratar do tema com o líder chinês partiu dele.
“Eu perguntei ao companheiro Xi Jinping se era possível ele enviar para o Brasil uma pessoa da confiança dele para discutirmos a questão digital, sobretudo do Tik Tok. Aí a Janja pediu a palavra para explicar o que é que está acontecendo no Brasil, sobretudo contra as mulheres e contra as crianças. […] Ele vai mandar uma pessoa especialmente para conversar conosco sobre o que a gente pode fazer nesse mundo digital”, comentou o petista.
RELEMBRE
Durante um dos compromissos oficiais da comitiva brasileira com o presidente da China, Xi Jinping, na última terça-feira (13) em Pequim, a primeira-dama Janja teria protagonizado um pequeno incidente diplomático. Segundo informações dos colunistas Andréia Sadi e Valdo Cruz, do G1, a primeira-dama quebrou o protocolo e pediu a palavra, e falou sobre os efeitos nocivos da rede social chinesa TikTok.
De acordo com relatos feitos aos jornalistas, Janja fez diversas críticas à plataforma, e teria irritado não apenas o presidente chinês, mas também a primeira-dama do país, Peng Liyuan.
A primeira-dama brasileira falou sobre como a plataforma representava um desafio em meio ao avanço da extrema direita no Brasil, e disse ainda que o algoritmo do TikTok favorece as postagens com conteúdo direitista.
A postura da brasileira também foi considerada desrespeitosa em relação ao presidente Xi Jinping. A fala da primeira-dama chegou inclusive a ser contestada pelo próprio presidente chinês.
Janja ouviu uma reprimenda do presidente chinês, que disse ainda que o Brasil tem legitimidade para regular e até banir, se quiser, o TikTok, falando em tom irritado. Nas palavras de um ministro, ninguém entendeu “nem o tema nem o pedido” para falar em um encontro em que não havia falas previstas.
Depois de ter sido repreendida por Xi Jinping, Janja teria continuado a falar e fazer críticas à plataforma de vídeos curtos. O constrangimento causado pela primeira-dama só piorou e virou o principal assunto entre os membros da comitiva brasileira.
As críticas que sofreu por ter se dirigido ao presidente da China, Xi Jinping, com comentários sobre o TikTok, seriam fruto de machismo e misoginia. A afirmação foi feita pela primeira-dama, Janja, em conversa com a CNN nesta quarta-feira (14).
De acordo com relatos repassados ao G1, a primeira-dama, durante um jantar oferecido pelo presidente chinês, teria tomado a palavra e criticado o TikTok. Os relatos dão conta de que Janja reclamou que o algoritmo da plataforma estaria favorecendo postagens da extrema direita no Brasil, e sua intervenção irritou Xi Jinping, além de constranger a comitiva brasileira.
A fonte ouvida pelo G1 disse ainda que o presidente chinês respondeu a primeira-dama brasileira com uma reprimenda, afirmando que o país podia, se quisesse, regulamentar a presença da plataforma, ou proibi-la. A primeira-dama chinesa também teria se mostrado constrangida com a intervenção de Janja.
“Vejo machismo e misoginia da parte de quem presenciou a reunião e repassou de maneira distorcida o que aconteceu. E vejo a amplificação da misoginia por parte da imprensa, e me entristece que essa amplificação tenha o engajamento de mulheres”, afirmou a primeira-dama à CNN.
A fala de Janja, que não estava programada para acontecer na solenidade, acabou gerando um mal-estar na delegação brasileira. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao ser questionado por um jornalista a respeito da situação constrangedora, saiu em defesa de Janja e disse que foi ele que fez uma pergunta a Xi Jinping sobre o TikTok.
Lula também reclamou do vazamento da informação sobre as críticas de Janja à plataforma de vídeos curtos.
“Primeira coisa que eu acho estranho é como essa pergunta chegou à imprensa, porque estavam só meus ministros lá. Então, alguém teve a pachorra de ligar para alguém e contar uma conversa que aconteceu durante o jantar — algo muito, muito confidencial e pessoal”, disse Lula, destacando ainda que sua esposa não seria uma “cidadã de segunda classe”, e que portanto ela poderia falar, principalmente por temer o alcance de postagens ofensivas a mulheres e crianças.
Na defesa de Janja, Lula disse que ele pediu para Xi Jinping realizar uma intervenção no TikTok. O líder petista afirmou que perguntou ao presidente chinês sobre a possibilidade de enviar ao Brasil um representante "da confiança dele" para discutir a pauta, e só depois disso Janja teria falado a respeito de efeitos nocivos da plataforma chinesa.
Nas redes sociais, o comentário feito por Janja foi um dos assuntos mais comentados nas redes sociais nesta quarta. Parlamentares de oposição também engrossaram as críticas à postura da primeira-dama durante a solenidade oficial na China.
Em publicação na rede o X, o líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou que a primeira-dama passou “vergonha internacional”.
“Janja foi para a China, tentou lacrar… e passou vergonha internacional. Criticou o TikTok bem na frente de Xi Jinping — num encontro diplomático! Irritou a comitiva chinesa e envergonhou o Brasil. Primeira-dama não é chanceler. Diplomacia não é palco de lacração”, escreveu Sóstenes.
À CNN, o líder da oposição na Câmara, deputado Zucco (PL-RS), demonstrou preocupação com a conversa entre Lula e o presidente chinês sobre a regulamentação das redes sociais. O deputado mencionou o controle do governo chinês sobre a internet.
“Quando o presidente da República busca inspiração nesse modelo para lidar com as redes sociais no Brasil, o que está sendo confessado ao mundo é o desejo de transformar nossa democracia em um simulacro autoritário”, escreveu.
O líder da oposição na Câmara disse ainda que pediu a convocação do ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, para explicar aos deputados a fala de Lula.
Na mesma linha de Zucco, o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (RN), também criticou as falas do presidente Lula a respeito da regulamentação das redes sociais. “O ato falho de Lula revela, com clareza, a força da chamada democracia relativa que a esquerda pretende implantar no Brasil. Para o PT, o modelo ideal de regulação das redes sociais é o chinês”, publicou Marinho.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), se tornou o principal suspeito de divulgar a conversa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, com o presidente da China, Xi Jinping. O relato divulgado extra-oficialmente aponta que o diálogo, que ocorreu em uma reunião interna do presidente chinês com a comitiva brasileira, gerou mal-estar entre os presentes.
O caso foi publicado inicialmente pelo G1. Na ocasião, Janja teria pedido a palavra para se dirigir diretamente ao presidente chinês e falou sobre os efeitos do TikTok no Brasil, que considera nocivos. A ação, que não foi mapeada anteriormente, teria causado desconforto inclusive na primeira-dama da China, Peng Liyuan.
Segundo a jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, o principal suspeito seria o ministro Rui Costa. Fontes próximas alegam que, nos bastidores, o petista baiano é apontado como um opositor de Janja, com histórico de bombardear a primeira-dama. Informações vazadas na imprensa anteriormente recriam cenários de embate entre Rui e Janja, especialmente no que diz respeito aos gastos da primeira-dama.
Já nesta quarta (14), Lula respondeu a uma pergunta sobre o assunto e disse: "A primeira coisa que eu acho estranho é que como é que essa pergunta chegou à imprensa. Porque estava só meus ministros lá, o Alcolumbre e o Elmar. Então alguém teve a pachorra de ligar para alguém [jornalista] e contar uma conversa que teve no jantar [com Xi Jinping] que era uma coisa muito, mas muito, confidencial e uma coisa muito pessoal".
"A pergunta foi minha. Eu não me senti nem um pouco incomodado", seguiu Lula. "O fato da minha mulher pedir a palavra é porque a minha mulher não é cidadã de segunda classe. Ela entende mais de rede digital do que eu e ela resolveu falar."
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou, nesta terça-feira (13), o vazamento de uma conversa ocorrida durante um jantar oficial com o presidente da China, Xi Jinping, em Pequim. A declaração foi feita após a imprensa divulgar detalhes do diálogo, que contou com a participação da primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, e abordou temas relacionados ao TikTok.
Segundo Lula, o conteúdo da conversa deveria ter permanecido restrito aos integrantes da comitiva presidencial. “A primeira coisa que acho estranha é como essa pergunta chegou à imprensa, porque estavam só meus ministros lá: o Alcolumbre e o Elmar. Alguém teve a pachorra de ligar para alguém e contar uma conversa que aconteceu em um jantar que era algo muito pessoal e confidencial”, declarou o presidente.
De acordo com fontes que participaram do encontro, a primeira-dama teria solicitado a palavra, mesmo sem previsão de falas no protocolo do jantar, para comentar sobre os impactos negativos da rede social chinesa. Janja teria afirmado que o algoritmo do TikTok estaria contribuindo para o avanço da extrema-direita no Brasil.
Relatos apontam que a intervenção causou desconforto entre membros da comitiva, que consideraram a atitude da primeira-dama inadequada para o contexto do evento. A situação teria sido classificada por alguns como um “ponto negativo” em uma viagem avaliada, no geral, como positiva para as relações bilaterais entre Brasil e China.
Ainda conforme os relatos, o presidente chinês respondeu de forma diplomática, afirmando que cabe ao Brasil decidir se deseja regulamentar ou até banir a plataforma.
O presidente negou que tenha havido qualquer manifestação desrespeitosa por parte da primeira-dama. “Eu fiz uma pergunta ao companheiro Xi Jinping se era possível enviar para o Brasil uma pessoa da confiança dele para discutir a questão digital e, sobretudo, o TikTok”, afirmou Lula.
Segundo o presidente, foi nesse momento que Janja pediu a palavra para destacar que, no Brasil, mulheres e crianças têm sido alvo frequente de ataques na plataforma.
Ainda de acordo com Lula, Xi Jinping respondeu que o Brasil tem o direito de regulamentar o uso da rede social conforme considerar necessário.
Durante um dos compromissos oficiais da comitiva brasileira com o presidente da China, Xi Jinping, nesta terça-feira (13) em Pequim, a primeira-dama Janja teria protagonizado um pequeno incidente diplomático. Segundo informações dos colunistas Andréia Sadi e Valdo Cruz, do G1, a primeira-dama quebrou o protocolo e pediu a palavra, e falou sobre os efeitos nocivos da rede social chinesa TikTok.
De acordo com relatos feitos aos jornalistas, Janja fez diversas críticas à plataforma, e teria irritado não apenas o presidente chinês, mas também a primeira-dama do país, Peng Liyuan. A primeira-dama brasileira falou sobre como a plataforma representava um desafio em meio ao avanço da extrema direita no Brasil, e disse ainda que o algoritmo do TikTok favorece as postagens com conteúdo direitista.
Integrantes da comitiva brasileira na China relataram aos jornalistas do G1 que a situação criada pela primeira-dama foi constrangedora para a diplomacia brasileira e para o governo. Em uma viagem com diversos pontos positivos e anúncio de acordos e investimentos, a intervenção de Janja se tornou ponto negativo.
A postura da brasileira também foi considerada desrespeitosa em relação ao presidente Xi Jinping. A fala da primeira-dama chegou inclusive a ser contestada pelo próprio presidente chinês.
Janja ouviu uma reprimenda do presidente chinês, que disse ainda que o Brasil tem legitimidade para regular e até banir, se quiser, o TikTok, falando em tom irritado. Nas palavras de um ministro, ninguém entendeu “nem o tema nem o pedido” para falar em um encontro em que não havia falas previstas.
Depois de ter sido repreendida por Xi Jinping, Janja teria continuado a falar e fazer críticas à plataforma de vídeos curtos. O constrangimento causado pela primeira-dama só piorou e virou o principal assunto entre os membros da comitiva brasileira.
Na Rússia, onde se encontra nesta quinta-feira (8), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgou mensagem cumprimentando o novo papa, Robert Prevost, escolhido no conclave do Vaticano para suceder o Papa Francisco. Na mensagem, postada em suas redes sociais, Lula diz desejar que o Papa Leão XIV dê continuidade ao caminho trilhado por Francisco.
“Desejo que ele dê continuidade ao legado do Papa Francisco, que teve como principais virtudes a busca incessante pela paz e pela justiça social, a defesa do meio ambiente, o diálogo com todos os povos e todas as religiões, e o respeito à diversidade dos seres humanos”, afirmou.
O presidente Lula lidera comitiva na Rússia para participar das comemorações dos 80 anos do Dia da Vitória, que marcou o fim da Segunda Guerra. Nesta quinta, Lula teve um jantar com o presidente russo, Vladimir Putin, no Palácio do Kremlin. Na chegada ao Palácio, Lula, acompanhado da primeira-dama Janja, deu um abraço caloroso em Putin.
Na mensagem, postada às 16hs30 (22h30 da Rússia), destacou ainda sua esperança de que o novo papa possa inspirar o mundo a procurar a paz e a justiça social.
“Não precisamos de guerras, ódio e intolerância. Precisamos de mais solidariedade e mais humanismo. Precisamos de amor ao próximo, que é a base dos ensinamentos de Cristo. Que o Papa Leão XIV nos abençoe e nos inspire na busca permanente pela construção de um mundo melhor e mais justo”, disse Lula.
Na sessão desta quarta-feira (9) no plenário, o deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP) circulou entre os parlamentares distribuindo um panfleto em defesa da criação da CPI de Itaipu. O panfleto lista os motivos da criação da comissão, e possui um QR-Code para que os deputados saibam quais são as denúncias que motivam o pedido de investigação.
O deputado do PL afirma já ter conseguido mais de 100 assinaturas para a criação da comissão de inquérito. Para que o requerimento possa ser protocolado, são necessárias 171 assinaturas de deputados e deputadas.
Luiz Philippe alega que a Itaipu Binacional estaria sendo usada para financiar entidades alinhadas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O deputado afirma que há fortes indícios de uso político da estatal e desvio de finalidades que precisam ser investigados pelo Congresso Nacional.
“Enquanto o governo usa a binacional para financiar shows e obras ideológicas, o povo paga caro na conta de luz. Itaipu deveria ser um símbolo de eficiência energética e responsabilidade com o dinheiro público, mas está sendo transformada em um instrumento político para financiar projetos ideológicos e campanhas eleitorais. Não podemos permitir que bilhões de reais sejam desviados enquanto a conta de luz da população só aumenta. Precisamos passar Itaipu a limpo”, afirmou o deputado.
A CPI da Itaipu, se criada, deve se concentrar na liberação de repasses a iniciativas que o deputado considera diz serem alheias à missão da empresa, como, por exemplo, os R$ 15 milhões destinados ao festival “Janjapalooza”. Também são citados mais de R$ 1,3 bilhão em convênios ligados à COP-30, R$ 60 mil para eventos políticos e a destinação de recursos a organizações e cooperativas ligadas ao MST e a projetos indigenistas.
“Apenas para cooperativas do MST, a Itaipu destinou R$ 80,7 milhões. Para o projeto Opaná: Chão Indígena, R$ 24, 8 milhões”, destaca Luiz Philippe.
“O dinheiro para o hotel 5 estrelas que será construído em Belém (PA) para receber líderes da COP-30, a Cúpula do Clima, sairá dos cofres da Itaipu Binacional, em mais um convênio enquadrado na missão socioambiental da empresa.Na prática, é o povo brasileiro pagando mordomia de luxo para chefes de Estado salvarem o planeta com discursos vazios e metas irreais, enquanto a conta sobra pra quem trabalha”, completa o deputado do PL.
Subiu de 47% para 50% a desaprovação à participação da primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, no governo do seu marido, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foi o que constatou pesquisa realizada pelo Instituto PoderData e divulgada nesta sexta-feira (21).
A pesquisa anterior do PoderData havia sido realizada entre os dias 12 e 14 de outubro do ano passado, e portanto em seis meses, a desaprovação à atuação da primeira-dama cresceu três pontos percentuais. Os números atuais de 50% de desaprovação foram obtidos entre os 83% de eleitores que dizem conhecer Janjan bem ou apenas de ouvir falar. 17% afirmaram não conhecer a esposa do presidente Lula.
Em meio aos que conhecem a primeira-dama, segundo a pesquisa, apenas 29% aprovam o trabalho de Janja, enquanto 21% não sabem avaliar a atuação dela.
Em relação à desaprovação, um dado curioso é que ela é praticamente igual entre homens e mulheres: 51% dos homens desaprovam, e 50% das mulheres tem a mesma opinião sobre a primeira-dama. Já a aprovação é maior na opinião das mulheres (30%) e menos em meio aos homens (27%).
O PoderData também cruzou as informações sobre a aprovação de Janja em relação aos eleitores de Lula e de Jair Bolsonaro no 2º turno de 2022. A pesquisa mostra um dado surpreendente: 55% dos eleitores do líder petista desaprovam a atuação da primeira-dama, contra 45% dos bolsonaristas. A aprovação é praticamente igual, com 29% dos eleitores de Lula e 30% dos seguidores de Bolsonaro favoráveis à atuação de Janja junto ao presidente.
Outros recortes da pesquisa revelam que a desaprovação da primeira-dama é maior na faixa etária de 60 anos ou mais (53%), de entrevistados da região Norte (57%), entre pessoas com até o ensino médio (52%), com faixa de renda de dois a cinco salários mínimo (53%) e que se declaram católicos (52%).
Já a aprovação do trabalho de Janja é maior na faixa de idade de 16 a 24 anos (31%), de pessoas da região Sul (35%), entre estudantes do ensino fundamental (31%), em meio a entrevistados dentro da faixa de renda até dois salários mínimos (31%) e os que se declaram evangélicos (32%).
A pesquisa PoderData foi realizada de 15 a 17 de março de 2025. Foram entrevistadas 2.500 pessoas com 16 anos de idade ou mais em 198 municípios nas 27 unidades da Federação. Foi aplicada uma ponderação paramétrica para compensar desproporcionalidades nas variáveis de sexo, idade, grau de instrução, região e renda.
A margem de erro da pesquisa PoderData é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. As entrevistas foram realizadas por telefone (para linhas fixas e de celulares), por meio do sistema URA (Unidade de Resposta Audível), em que o entrevistado ouve perguntas gravadas e responde por meio do teclado.
Justificando a necessidade de interromper o que chamou de onda de ataques de ódio e comentários misóginos e até criminosos, a primeira-dama Janja Lula da Silva “fechou” o seu perfil no Instagram e tornou a sua conta privada. Com isso, só poderá ter acesso às postagens quem já seguia a primeira-dama, ou se for aceito como seguidor nos próximos dias.
Em nota enviada à imprensa, a assessoria da primeira-dama afirma que os comentários no perfil de Janja no Instagram se configuram como um exemplo de como um grupo de pessoas atuaria nas redes sociais como uma terra sem lei, onde podem ofender livremente.
"Comentários que não são apenas machistas e misóginos o que, por si só, já seriam abomináveis. Mas comentários que muitas vezes possuem teor criminoso, que difamam, caluniam e ameaçam a segurança e integridade de Janja Lula da Silva. Apesar de ser uma pessoa pública por ser casada com o Presidente da República, Janja tem o domínio sobre seu perfil no Instagram e o direito de decidir restringir sua conta temporariamente para reforçar a moderação dos comentários em suas publicações, bem como de seus seguidores”, justifica a assessoria.
A nota da assessoria da primeira-dama também defende a regulamentação das plataformas digitais, para que pessoas que veiculem comentários “criminosos” sejam responsabilizados e punidos.
“As plataformas precisam se responsabilizar e punir os crimes que são cometidos dentro delas. Mas o que vimos nos últimos meses é um retrocesso. A própria Meta realizou mudanças nas Diretrizes da Comunidade, com medidas que mudam regras da empresa para combater a desinformação e o ódio, alterando especialmente diretrizes sobre gênero e deixando de punir criminosos”, diz a assessoria.
Alguns dos comentários ofensivos publicados em postagens da primeira-dama foram destacados pela assessoria para exemplificar os ataques sofridos por Janja em seu perfil, inclusive apresentando o endereço dos detratores. Em um deles, por exemplo, um internauta chamou Janja de “Putanja”. Vários outros qualificam Janja como “vagabunda”, “marmita de quinta”, “galinha de presídio” e até mesmo “deslumbrada escrota”.
A assessoria finaliza a nota afirmando que neste momento, não é o número de seguidores que importa para a primeira-dama, “e sim, um ambiente digital minimamente saudável e que respeite não só Janja, mas também aqueles que a seguem por terem interesse real em seus conteúdos publicados no Instagram”.
A primeira-dama Janja tem sido um constante alvo de parlamentares, influenciadores e internautas de direita. Recentemente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em uma solenidade pública, disse que sua esposa é “a bola da vez”.
“Não sei se vocês perceberam, a Janja agora é a bola da vez. Para me atingir, eles começam a atacar a Janja. Eu digo sempre para a Janja: ´Você tem duas opções – ou você para de fazer o que gosta e eles vão parar de te incomodar; ou você continua falando até eles perceberem que não vão mudar sua ideologia e o seu pensamento´. É uma guerra”, disse o presidente.
A pesquisa divulgada nesta terça-feira (25) pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), em parceria com o Instituto MDA, possui diversas más notícias para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A pesquisa é abrangente, e além de mostrar a avaliação do governo e o desempenho do presidente Lula, revela expectativas da população a respeito de emprego, renda, educação, saúde e segurança para os próximos seis meses, assim como mostra a visão dos brasileiros a respeito da inflação e do cenário econômico do país.
E em meio a um dos principais problemas que incomodam a população no momento, a constante alta de preços e a perda do poder de compra do salário, a pesquisa mostra que o presidente Lula é visto como o maior responsável por esse problema. Para 41% dos entrevistados, Lula é o culpado principal pelo aumento de preços no país.
Na segunda posição dos principais culpados pela alta da inflação está as questões climáticas, com 11,2% das respostas. Na sequência dos vilões dos preços altos estão as políticas externas (9,5%), os produtores (8,6%), os comerciantes (5,3%), os governos estaduais (3,7%) e os governos municipais (1,4%). Para 10,5% dos entrevistados, todos esses vilões somados seriam os responsáveis pela alta da inflação.
Outra má avaliação do presidente Lula diz respeito à sua capacidade de tomar decisões. Para 38,5% dos entrevistados, a maioria das decisões do presidente é ruim. Outros 38,2% disseram que as decisões são boas e ruins de maneira igual, e apenas 20,9% consideram que as decisões de Lula são boas.
Em relação à habilidade do líder petista em solucionar crises, sejam elas econômicas, políticas ou sociais, 29,4% dizem ser péssima a gestão do presidente. Outros 12,3% dizem que a habilidade dele de decidir em meio às crises é ruim, 29,4% registram como regular, 17% avaliam que Lula é hábil nas crises, e apenas 8,7% registraram a resposta “ótima”.
Sobre o futuro do governo para os próximos meses, 62% disseram que a administração petista está no caminho errado. Somente 34,4% acreditam que o governo Lula seguirá no caminho certo até o final de 2026.
Para tentar fugir da queda acentuada nas pesquisas, o secretário de Comunicação da Presidência da República, Sidônio Palmeira, tem colocado o presidente Lula para falar mais, tanto em entrevistas quanto em eventos durante viagens. Entretanto, a pesquisa CNT/MDA revelou que em relação aos discursos e falas do presidente, os números mostram uma outra má notícia para Lula.
Um total de 60,1% dos entrevistados afirmou que os discursos de Lula são desatualizados e repetitivos. Apenas 32% marcaram a opção de que os discursos do presidente são atualizados e propositivos.
Outro ponto de desgaste para a imagem do presidente Lula tem sido as gafes e gastos realizados por sua esposa, a primeira-dama Janja. A pesquisa também captou o mau humor da população em relação a ela: 38% dizem que Janja mais atrapalha do que ajuda o presidente, 40% afirmam que ela nem ajuda e nem atrapalha, e apenas 14,5% responderam que a primeira-dama mais ajuda do que atrapalha.
Também há notícias ruins para o presidente na disputa com o seu principal opositor, o ex-presidente Jair Bolsonaro. Na comparação entre os dois governos, 44,5% afirmam que Lula está pior do que o presidente anterior. A favor de Lula foram 36,4% que disseram que o atual governo é melhor do que o de Bolsonaro, e 17,2% acham que a administração atual está igual à anterior.
Diante de todas as avaliações negativas para o governo Lula, não poderia ser outro o resultado em relação às suas chances de reeleição do que a rejeição a um quarto mandato do líder petista. Um total de 64,8% dos entrevistados afirmou que Lula não merece ser reeleito, enquanto 31,7% dizem que ele merece a reeleição em 2026.
Ainda sobre a questão eleitoral, Lula teve uma boa notícia em relação à sua idade, afinal, ele estará com 80 anos na campanha de 2026. Para 43,6% dos entrevistados, a idade não é um fato relevante para a escolha do candidato. E enquanto 36,2% disseram que a idade avançada é um problema, por preferirem líderes mais jovens, 17,3% afirmam o contrário, que a idade é um fator de vantagem, por valorizarem líderes políticos mais experientes.
A pesquisa CNT/MDA foi realizada com dados coletados de 19 a 23 de fevereiro. Foram 2002 entrevistas, por meio de coleta presencial e domiciliar distribuídas em 137 municípios, com margem de erro de 2,2%.
O vice-líder da oposição na Câmara, deputado Capitão Alden (PL-BA), confirmou ao Bahia Notícias que a fiscalização dos gastos com dinheiro público realizados pela primeira-dama, Janja, estão entre as prioridades da bancada contrária ao governo Lula neste primeiro semestre de 2024. Alguns projetos estão tramitando na Câmara para obrigar o Palácio do Planalto a dar transparência aos gastos, e até mesmo proibir que a primeira-dama represente oficialmente o Brasil em eventos no exterior.
Ao BN, o deputado Capitão Alden destacou a recente viagem da primeira-dama à Itália, onde participou de compromissos da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, além de ter se encontrado com o Papa Francisco. Alden lembrou que os gastos preliminares da comitiva que acompanhou Janja foram de R$ 140 mil.
“O montante de gastos foi de R$ 140 mil na última viagem. Não nos esqueçamos que somente no ano passado foram quase R$ 600 milhões que foram gastos somente com viagens oficiais, com Lula e Janja. Então, fora os assessores, tem toda a estrutura de segurança, toda uma equipe que é mobilizada para é oferecer uma estrutura para o presidente. Ok, tudo bem ao presidente, ele foi legitimamente eleito. Mas não para a Janja, fazendo viagens internacionais, representando o Brasil, quando na verdade você tem inclusive o vice-presidente da República que foi eleito juntamente com o Lula e que poderia e deveria assumir esse papel na ausência do presidente”, destacou o deputado baiano.
Capitão Alden disse que a oposição pretende acelerar a discussão e votação de projetos como o que foi apresentado pela deputada Rosangêla Moro (União-PR), que propõe que as agendas cumpridas por Janja passem a ser consideradas de “interesse público”. O objetivo, segundo ela, é fiscalizar eventuais gastos relacionados às atividades da esposa do presidente. Outro projeto, de autoria do deputado Daniel Freitas (PL-SC), é ainda mais restritivo: busca proibir que a primeira-dama represente oficialmente o País em eventos, e veta qualquer nomeação dela para funções públicas e o uso de recursos oficiais.
“Em um momento de crise no país, onde faltam recursos nas mais diversas áreas, saúde, educação, segurança pública, a gente não pode permitir que uma pessoa que não foi eleita pelo povo brasileiro continue gastando sem transparência. O presidente Lula inclusive colocou as contas de Janja todas em sigilo, uma coisa que ele veementemente condenava na época da gestão Jair Bolsonaro. Ou seja, ele está simplesmente colocando em prática tudo aquilo que ele dizia que iria lutar contra”, critico o deputado Alden.
Nesta quinta (20), o presidente Lula saiu em defesa da primeira-dama Rosângela da Silva. Em uma entrevista na Rádio Tupi, do Rio de Janeiro, Lula defendeu o papel desempenhado por sua esposa nos bastidores do governo.
“Sinceramente, eu acho graça quando ouço dizer ‘ah, porque a Janja dá palpite na vida do Lula’. A coisa gostosa que tem na minha relação com a Janja é que ela dá palpite na minha vida”, defendeu Lula. “Ela cuida de mim”, acrescentou o presidente.
Apesar das fortes críticas aos gastos da primeira-dama e aos erros do governo, o deputado Capitão Alden disse ao BN que um eventual processo de impeachment não deve se tornar viável no Congresso neste ano. Para o vice-líder da oposição, o próprio Lula, com gafes e falas polêmicas, mostra que chegará enfraquecido e sem condições de lutar pela reeleição em 2026.
“Nós entendemos, assim como o ex-presidente Bolsonaro, que quanto mais Lula dar voz aos seus pensamentos, ainda que devaneios, isso apenas ajudará a mostrar para a sociedade que de fato ele não tem condições de representar legitimamente o país. Ele não tem condições de exercer o cargo de chefe de estado, de comandante de uma nação como o Brasil, que tem tantas potencialidades. Todas as falas de Lula mostram apenas o quão ele é nanico nas relações diplomáticas, nas relações com a sociedade. Então é bom que Lula continue falando. Ele apenas vai estar dando mais munição para que a gente possa inclusive tirá-lo de uma vez por todas da presidência”, concluiu o deputado Capitão Alden.
O Ministério Público Federal recebeu uma denúncia contra a primeira-dama Janja Lula da Silva, após ela representar o Brasil, sem ter um cargo oficial no governo. Ela foi ao evento Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, acompanhada do ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias.
Os advogados Guilherme Ferreira, Kilter Lira e Jefrey Chiquini tentam impultar "improbidade administrativa cometida por servidores públicos". A primeira-dama não tem cargo oficial previsto na legislação brasileira e foi acompanhada de doze servidores públicos. Segundo dados divulgados, a viagem teria custado algo em torno de R$ 140 mil aos cofres da União.
Em viagem à Roma, Janja, além de participar do evento contra fome e pobreza, também teve um encontro com o Papa Francisco, na última quarta-feira (12), antes do pontífice ser hospitalizado.
Apesar dos temores da equipe do governo federal com a chuva que caiu por cerca de 20 minutos na Praça dos Três Poderes no momento em que, dentro do Palácio do Planalto, o presidente Lula discursava na solenidade realizada para lembrar os acontecimentos do 8 de janeiro em Brasília, um rápido sol apareceu e se abriu na hora em que as autoridades desceram pela rampa do Palácio do Planalto para o encontro com a população.
Por volta do meio-dia desta quarta-feira (8), Lula, a primeira-dama Janja, o vice-presidente Geraldo Alckmin e diversas autoridades dos três poderes enfrentaram uma rampa ainda molhada e foram para o meio da Praça, em movimento simbólico de apoio à democracia. O ato, chamado de "Abraço à Democracia", encerrou as solenidades realizadas pelo governo federal para a lembrança do 8 de janeiro e a defesa da democracia no país.
Segundo os organizadores da evento popular na Praça dos Três Poderes, cerca de cinco mil pessoas compareceram à solenidade em Brasília. Apesar da chuva que caiu no final da manhã, as pessoas continuaram na praça, e se abrigaram com capas ou sombrinhas.
Na chegada do presidente Lula e as autoridades na praça, para o "Abraço à Democracia", a população presente gritou palavras de ordem, principalmente "Sem Anistia", em alusão às tentativas de deputados de oposição e de direita de aprovar projetos no Congresso para anistiar os presos pelo vandalismo no dia 8 de janeiro de 2023.
Após tirarem uma foto em frente a uma instalação com flores onde se podia ler a palavra "Democracia", o presidente Lula se retirou da Praça e entrou no carro oficial junto com a primeira-dama, Janja.
Durante a solenidade no Palácio do Planalto, o presidente Lula afirmou que 2025 foi denominado pelo governo "o ano da defesa da democracia", segundo ele, coroado pela vitória de Fernanda Torres como melhor atriz no Globo de Ouro, por seu papel como Eunice Paiva na produção "Ainda Estou Aqui", de Walter Salles.
"Eu quero ver se a gente consegue transformar 2025 em um ano de defesa da democracia, para fazer nossa juventude aprender o que é a democracia, para ela saber o valor da democraci", disse o presidente.
Ainda durante a solenidade, o presidente Lula assinou documento que institui a criação do Prêmio Eunice Paiva de Defesa da Democracia. O prêmio visa agraciar personalidades que se destacaram na defesa da democracia. A premiação foi criada pela Advocacia-Geral da União e pelo Observatório da Democracia.
Segundo o comunicado oficial do Palácio do Planalto, o prêmio leva o nome da advogada e viúva do ex-deputado Rubens Paiva, Eunice Paiva, que foi símbolo da luta contra a ditadura militar e pelos direitos humanos de desaparecidos durante o regime. A história de Eunice Paiva foi contada no filme "Ainda Estou Aqui".
A premiação criada pelo governo visa conceder a distinção a pessoas brasileiras ou estrangeiras, que tenham ou estrangeiras, que tenham colaborado para a preservação, restauração ou consolidação da democracia no Brasil, assim como para o avanço dos valores constitucionais do Estado Democrático de Direito. O prêmio será concedido anualmente.
Segundo o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, a aprovação popular da primeira-dama Janja apresenta uma trajetória de queda livre nestes dois anos de mandato do presidente Lula. O jornalista, em sua coluna publicada neste domingo (22), apresentou números de recente pesquisa Genial/Quaest, que revela que a aprovação da primeira-dama caiu pela metade no período.
Jardim afirma que entre os entrevistados da pesquisa Genial/Quaest, a resposta à pergunta "qual a sua opinião sobre a primeira-dama Janja" teve apenas 22% de menções positivas. Outros 38% revelaram opinião "negativa" sobre Janja, e 30% disseram ver de forma "regular" a atuação da primeira-dama.
A pesquisa feita pelo mesmo instituto em fevereiro de 2023 revelou que 41%, na ocasião, consideravam "positiva" a atuação da primeira-dama (quase o dobro do que foi visto neste levantamento de dezembro deste ano). Já os que enxergavam como "negativo" o trabalho de Janja eram 19% no começo do ano passado.
Lauro Jardim diz ainda que nesta mesma pesquisa mais recente da Genial/Quaest, o presidente Lula é melhor avaliado do que a sua esposa. O presidente teve 33% de avaliações positivas, contra 30% de menções negativas.
Alguns dos recortes da pesquisa, como mostra o colunista de O Globo, revelam que a maior queda na avaliação positiva da primeira-dama foi na região Nordeste (era de 56% em fevereiro de 2023 e caiu para 29% agora em dezembro). Entre os evangélicos, Janja saiu de um patamar de 30% de avaliação positivas na primeira pesquisa desde o início do terceiro mandato do presidente Lula para 18% agora.
Entre os mais jovens, localizados na faixa etária de 16 a 24 anos, está a maior rejeição à atuação da primeira-dama Janja. Junto a este grupo a avaliação positiva da esposa do presidente Lula caiu de 41% para 18% nesses quase dois anos.
A pesquisa Genial/Quaest foi realizada presencialmente entre os dias 4 e 9 de dezembro com 8598 pessoas entrevistadas em todo o país. A margem de erro do levantamento é de um ponto percentual.
Os números da Genial/Quaest revelados pelo jornalista Lauro Jardim estão até melhores para a primeira-dama do que a pesquisa realizada pelo instituto PoderData em meados de outubro deste ano. Na ocasião, o PoderData revelou que a desaprovação de Rosângela Lula da Silva, a Janja, estava em 47% (bem acima dos 38% apurados pela Genial/Quaest).
Já a aprovação da primeira-dama estava melhor da sondagem do PoderData do que nesta pesquisa mais recente da Genial/Quaest. Enquanto a Genial/Quaest apresenta apenas 22% de menções positivas ao trabalho executado por Janja, o PoderData apurou uma aprovação de 30% para a esposa do presidente Lula.
Após receber representações protocoladas por dois deputados federais, o Tribunal de Contas da União (TCU) abriu nesta segunda-feira (18) dois processos para investigar o financiamento do festival Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza. O evento musical, realizado no Rio de Janeiro, e que aconteceu de formna simultânea à Cúpula do G20 Social, entre os dias 14 e 16 de novembro, contou com diversos shows de artistas nacionais, e foi chamado nas redes sociais de "Janjapalooza", em referência à sua organizadora, a primeira-dama Janja.
O festival foi realizado pelo governo federal e recebeu patrocínio de estatais como a Petrobrás e a Usina de Itaipu. Os requerimentos apresentados pelos deputados Sanderson (PL-RS) e Gustavo Gayer (PL-GO) alegam que houve gastos na ordem dos 33,5 milhões de reais para o festival. Os requerimentos foram distribuídos para os ministros Jorge Oliveira, e Walton Alencar Rodrigues.
O deputado Sanderson disse em suas redes que apresentou o requerimento para saber se houve legalidade no uso de recursos das estatais para a promoção do evento. "Se o TCU identificar ilegalidade nos gastos, queremos a restituição. Em um momento tão difícil como o que estamos passando, torrar dinheiro num festival sem o menor interesse público é um escárnio que não podemos aceitar", disse o deputado do PL gaúcho.
Na mesma linha do seu colega de partido, o deputado goiano Gustavo Gayer criticou o "Janjapalooza" e o que chamou de "gastança" em meio aos caos sociais no Brasil. "O país está à beira de um colapso econômico, e o governo simplesmente não se preocupa em reduzir gastos. Por isso queremos investigação desse evento", afirmou Gayer.
O evento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, batizado de "Janjapalooza", teve shows de artistas como Alceu Valença, Ney Matogrosso, Daniela Mercury, Fafá de Belém, Diogo Nogueira, Zeca Pagodinho, Maria Rita, entre outros. No último dia do evento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discursou ao lado do cantor Gilberto Gil, e disse que hava levado a temática da fome à Cúpula do G20 para que o assunto deixe de ser uma pauta social e se torne um compromisso político dos chefes de Estado.
Durante a realização do evento, a primeira-dama Janja se incomodou com a resposta de uma pessoa da plateia que chamou o festival de "Janjapalooza". Após o comentário, Janja corrigiu a participante e disse que a iniciativa se chama Aliança Global Festival Contra a Fome e a Pobreza.
"Não, filha, é Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. Vamos ver se consegue entender a mensagem, tá?", respondeu a primeira-dama à mulher.
O episódio aconteceu na sexta-feira (15), durante o lançamento da Plataforma de Igualdade Étnico Racial na conferência, que reúne as maiores economias do mundo e países emergentes. Na ocasião, Janja havia perguntado às pessoas presentes quem havia ido no primeiro dia do festival, que começou na quinta (14).
Após a fala da primeira-dama Janja da Silva contra o empresário Elon Musk, no último sábado (16), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se pronunciou contrário a atitude da esposa, durante um evento no Rio de Janeiro.
Presente no Festival Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, Lula afirmou que não era necessário xingar alguém em sua campanha. “Eu queria dizer para vocês que essa é uma campanha em que a gente não tem que ofender ninguém, não temos que xingar ninguém. Nós precisamos apenas indignar a sociedade”, declarou o presidente.
Horas antes, em um painel do G20 Social, organizado pelo governo, Janja utilizou a expressão em inglês “fuck you”, que em português é equivalente a “Vá se foder”, contra Elon Musk. Em resposta, o empresário afirmou que Lula perderia a próxima eleição presidencial do Brasil.
Quase um mês após acidente doméstico do presidente Luís Inácio Lula da Silva, a primeira-dama Janja da Silva relatou como o acidente ocorreu. Segundo a socióloga, Lula estava sozinho quando caiu e pediu por socorro através do celular.
“A gente tinha acabado de chegar de viagem, eu tinha tirado umas roupas da mala e estava na lavanderia. Ele falou que ia descansar um pouco e resolveu cortar a unha. Ele literalmente colocou a bunda pra trás, caiu e bateu a cabeça”, explicou a primeira-dama, em entrevista ao canal CNN Brasil.
“Ele estava sozinho e conseguiu acionar o telefone. Sangrou muito”, completou Janja. Conforme o relato, quando ela chegou ao quarto, o presidente já estava sendo ajudado por um ajudante de ordens. “Batida na cabeça é perigoso. Um ferimento na cabeça pode ter repercussão exterior”, explicou.
Após atendimento, o presidente precisou levar cinco pontos na nuca e foi diagnosticado com um “ferimento corto-contuso em região occipital”. O acidente ocorre no dia 20 de outubro e provocou o cancelamento da viagem de Lula para Rússia, onde participaria da Cúpula dos Brics.
Em um mandato marcado pela tragédia das chuvas e enchentes que alagaram diversas cidades do Rio Grande do Sul, o atual prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB) conseguiu sobreviver ao drama e ganhou no voto o direito de continuar administrando a capital gaúcha. Com 100% das urnas apuradas, Melo obteve 61,53% dos votos válidos, e consolidou sua reeleição com um total de 406.467 votos.
No segundo turno, Sebastião Melo derrotou a candidata do PT, a deputada federal Maria do Rosário, que obteve 38,47% dos votos válidos. Em números totais, Maria do Rosário chegou a 254.128 votos. Se somarmos os eleitores que não foram votar, os que anularam ou votaram em branco, 39,76% do total não escolheram candidato na cidade.
A campanha do segundo turno teve forte conteúdo de polarização entre direita e esquerda. Ao ser criticado pela situação em que ficou Porto Alegre após as chuvas de abril, Melo fez questão de dizer que o PT havia governado o município entre 1989 e 2004 e que não haviam sido feitas as intervenções necessárias para prevenir as tragédias climáticas à época.
Maria do Rosário, entretanto, em entrevistas e debates, sempre enfatizou que o atual prefeito não investiu em ações de prevenção, além de ter, segundo ela, sucateado o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) e que tentou transferir "a responsabilidade até para os moradores dos bairros". O atual prefeito foi duramente criticado por Maria do Rosário também por sua postura nas primeiras declarações sobre a situação da capital gaúcha após as enchentes.
No segundo turno, enquanto Maria do Rosário teve a campanha reforçada pela presença da presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, o prefeito Sebastião Melo contou com a participação da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL). Michelle esteve presente em atos de campanha do prefeito, acompanhada da senadora Damares Alves (Republicanos-DF).
Já Maria do Rosário, nos últimos dias de campanha, contou também com a participação da primeira-dama, Janja Lula da Silva. Em uma conversa divulgada pela candidata do PT, Janja elogiou a candidata e disse que ela e Lula estavam torcendo por sua vitória em Porto Alegre.
Natural de Piracanjuba (GO), Melo tem 66 anos, é graduado em Direito e, desde que ingressou na política em 2000, não saiu mais. Foi eleito vereador em Porto Alegre (RS) por três mandatos consecutivos, em 2000, 2004 e 2008. Em 2007, foi escolhido para presidir a Câmara Municipal. Foi eleito vice-prefeito da capital gaúcha no ano de 2012. Em 2018, foi eleito deputado estadual pelo Rio Grande do Sul e, em 2020, prefeito de Porto Alegre (RS).
Cinco meses depois de o PoderData ter feito sua primeira pesquisa a respeito da aprovação da primeira-dama, Rosângla Lula da Silva, a Janja, entre os brasileiros, o novo levantamento da empresa mostra que os números da avaliação da esposa do presidente Lula permanecem estáveis. A desaprovação da primeira-dama, por exemplo, era de 47% na pesquisa divulgada no mês de maio, e segue em 47% na sondagem mais recente, apresentada nesta sexta-feira (18).
Já a aprovação de Janja caiu um ponto: os 31% verificados na primeira pesquisa, os que dizem aprovar a atuação da primeira-dama caíram agora para 30%. Há estabilidade também na quantidade de pessoas que dizem não saber: 22%.
A nova pesquisa PoderData, do site Poder360, foi realizada de 12 a 14 de outubro de 2024. Os números da aprovação da primeira-dama foram apurados entre os 83% que disseram conhecer e acompanhar a atuação da esposa do presidente.
A aprovação de Janjan é maior entre os entrevistados que declararam ter votado no presidente Lula: 32% desses eleitores disseram aprovar a primeira-dama, enquanto apenas 30% de quem votou no ex-presidente Jair Bolsonaro tem a mesma opinião.
Já os números da desaprovação da primeira-dama, curiosamente, são maiores entre os eleitores de Lula. Um total de 49% de quem votou no candidato do PT afirmam que desaprovavam a atuação de Janja, número que cai para 44% em meio aos que votaram em Bolsonaro na eleição de 2022.
Os homens entrevistados pelo PoderData desaprovam mais a atuação de Janja no governo do que as mulheres (29% x 32%). No recorte por faixa etária, a aprovação é maior (32%) entre mais jovens (16 a 24 anos) e as pessoas de 60 anos ou mais são as que mais desaprovam (50%).
Janja tem sua atuação mais aprovada na região Sul (36%), entre pessoas com renda até dois salários mínimos (32%) e em meio aos eleitores evangélicos (32%). A desaprovação da primeira-dama é maior no Norte (54%), entre eleitores de ensino médio (48%) e na faixa de renda de dois a cinco salários mínimos (49%).
A pesquisa foi realizada pelo PoderData, empresa do grupo Poder360 Jornalismo, com recursos próprios. Os dados foram coletados de 12 a 14 de outubro de 2024, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram realizadas 2.500 entrevistas em 181 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.
Outro levantamento feito pelo site Poder360 mostra que a primeira-dama Janja da Silva esteve fora do Brasil por 16 dias a mais que o presidente Lula desde o início do governo. No total, a socióloga já passou 103 dias em viagens internacionais para acompanhar o governante ou para representar o país em eventos oficiais.
No mesmo período, segundo o site, o seu marido viajou para o exterior por 87 dias. Em 2023, a primeira-dama acompanhou o presidente em todas as viagens internacionais realizadas. Não teve compromissos próprios fora do país. Já em 2024, Janja teve quatro eventos oficiais em que foi designada pelo presidente ou recebeu convite.
Cerca de 2 milhões de pessoas se reuniram, neste domingo (13), em Belém, para prestigiar a procissão do Círio de Nossa Senhora de Nazaré. Considerada o auge do evento anual, que este ano começou oficialmente na última terça-feira (8), a romaria, uma das maiores do Brasil, foi precedida por uma missa presidida pelo arcebispo metropolitano, dom Alberto Taveira Corrêa, que destacou a costumeira mobilização dos devotos.
“Peço que, hoje, ao passarmos por nossas ruas, nos comprometamos a pavimentar de dignidade, respeito, honra, valorização da vida humana, cada espaço desta cidade e das cidades aqui representadas – as mais próximas e as mais distantes”, declarou o arcebispo durante a cerimônia, que começou por volta das 6h e foi celebrada em um palco montado diante da Catedral Metropolitana de Belém.
A procissão da 232ª edição do Círio começou oficialmente às 7h11. Populares, celebridades e autoridades públicas acompanharam a imagem de Nossa Senhora ao longo do trajeto de quase 4 quilômetros entre a Catedral e a praça da Basílica Santuário Nossa Senhora de Nazaré, onde a imagem da santa foi depositada às 12h22 e onde haverá uma segunda missa para celebrar a fé dos participantes.
Em meio ao calor forte e a aglomeração de pessoas, os devotos entoavam cânticos, oravam e agradeciam por graças alcançadas. Pessoas portavam cartazes com referências a doenças curadas e pedidos atendidos, enquanto ambulantes vendiam água mineral, sorvetes, sacolés, artigos religiosos e lembranças alusivas ao Círio.
Mais de 8 mil agentes públicos foram mobilizados para garantir a segurança do evento, segundo a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup).
“É um momento de consagração do povo paraense, que recebe dezenas de milhares de turistas neste período. Realmente, é uma festa de fé, em que a segurança pública participa também, de forma muito voluntária”, comentou o secretário estadual de Segurança Pública, Ualame Machado, referindo-se aos militares que se voluntariam para trabalhar na ocasião.
“As forças de segurança se integram para que possam, juntamente com a Defesa Civil, Cruz Vermelha, dar conforto e maior dinamismo à procissão, além de garantir a fluidez do trânsito e das pessoas, para que cada um possa exercer a sua fé da melhor forma. A segurança pública trabalha meses antes para que este momento aconteça e que as pessoas possam aproveitar com toda tranquilidade”, acrescentou Machado.
Nas redes sociais, o governador paraense, Helder Barbalho, comentou que ele e sua esposa, Daniela Barbalho, acompanham o Círio todos os anos. A primeira-dama da República, Janja Lula da Silva, também postou um vídeo em sua conta pessoal.
Visivelmente emocionado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva observa, da chamada Varanda de Nazaré – idealizada e promovida pela cantora Fafá de Belém – a multidão cantando junto com Fafá a letra de Nossa Senhora, canção composta por Roberto Carlos e Erasmo Carlos.
“Quanta gratidão por viver o Círio novamente e poder agradecer por tantas bênçãos nessa caminhada. A fé, o amor e a solidariedade nos unem”, escreveu Janja. Ontem (12), ela e o presidente já tinham participado da romaria fluvial, evento náutico que integra a ampla programação do Círio de Nazaré e que, este ano, reuniu cerca de 400 embarcações.
A primeira-dama Rosângela Lula da Silva, conhecida como Janja, utilizou as suas redes sociais no último domingo para publicar um vídeo gravado no Central Park, em Nova Iorque, um dia após a realização do festival Global Citizen, na cidade. No vídeo, Janja fala em inglês e convoca os participantes a se juntarem a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, mas o que chama atenção no vídeo é um erro de português da primeira-dama.
Ao defender a proposta da Aliança, a principal iniciativa da presidência brasileira no G20, grupo das 20 maiores economias do mundo, Janja cometeu um erro de pronúncia ao se referir aos cidadães globais, usando a palavra “cidadões”.
A legenda do vídeo, no entanto, apresenta a grafia correta da palavra. O erro no áudio, no entanto, foi alvo de diversos comentários negativos nas redes sociais. “Que vergonha que essa senhora está passando”, afirmou um internauta, enquanto outro disse: “Aprende a falar o português primeiro”, em referência ao fato de que a primeira-dama iniciou o seu vídeo em inglês, saudando os participantes do festival.
Alguns internautas se lembraram do episódio em que a primeira-dama utilizou a palavra “abrido” ao invés de “aberto” em recente vídeo. O vídeo em que Janja fala “cidadões” continua em suas redes sociais e já conta com mais de 20 mil curtidas e 5000 comentários.
A hipótese de Janja da Silva candidatar-se ao Palácio do Planalto tentando ser a sucessora de Lula, possibilidade já negada publicamente pela primeira-dama, mas ainda cogitada por integrantes da governo, teria dificuldade para prevalecer no Partido dos Trabalhadores.
Embora nunca tenha havido uma discussão formal sobre a possibilidade, o tema já foi conversado diversas vezes entre petistas com mandatos, em altos cargos do governo ou assentados na burocracia partidária. Não se tem notícia de ninguém no partido que defenda o nome de Janja como eventual candidata petista em 2026 ou em 2030 ao Planalto. As informações são do Metrópoles.
Mas, tanto no partido quanto no governo, muita gente segue achando que, a despeito das negativas, Janja sonha em ser escolhida por Lula.
Uma eventual candidatura de Janja, com Lula no cargo, certamente teria que passar pelo crivo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Constituição proíbe que cônjuges de titulares de mandato disputem a eleição, mas alguns advogados já identificaram uma possibilidade para que a socióloga possa disputar.
LEIA TAMBÉM:
- Filho de Lula aciona advogados após xingamento a Janja; defesa aponta “exploração da intimidade”
- Filho de Lula xinga Janja em mensagem no WhatsApp; confira print
Em 2002, o TSE permitiu que Rosinha Garotinho, então primeira-dama do Rio de Janeiro, pudesse se candidatar à sucessão de seu marido, Anthony Garotinho. Naquele momento, o tribunal entendeu que a Constituição só impediria a candidatura se o próprio Garotinho estivesse concorrendo à reeleição.
Como ele ainda estava em seu primeiro mandato e se desincompatibilizou do cargo para concorrer à Presidência, a Corte permitiu que sua esposa buscasse o mandato de governadora em seu lugar.
O artigo 14 da Constituição proíbe que cônjuges e parentes até o segundo grau de titulares de cargos no Executivo disputem eleições na mesma jurisdição, exceto em caso de reeleição.
Seguindo o precedente dos Garotinho, Janja poderia concorrer à Presidência em 2026 se Lula desistisse da reeleição e se desincompatibilizasse do cargo com pelo menos seis meses de antecedência do pleito. Ou, em 2030, num cenário em que um Lula já reeleito não teria mais eleições a disputar.
Após a divulgação de prints em que o filho de Lula, Luís Cláudio, teria xingado a primeira-dama Janja de "p*ta" e "oportunista", o herdeiro do presidente acionou advogados para atuar no caso. Em nota emitida nesta sexta-feira (19), a defesa de Luis Claudio alega “exploração da intimidade”.
Conforme publicação do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, a íntegra do documento indica:
“Os advogados subscritos lamentam profundamente que a exploração da intimidade e da vida privada do senhor Luís Cláudio Lula da Silva tenham dado ensejo a adulterações da realidade com finalidades financeiras.”, escreveram os advogados Rodrigo Aiche Cordeiro e Raessa Karen de Oliveira.
Foto: Reprodução / Metrópoles
Antes de buscar apoio jurídico, o filho de Lula chegou a negar a autoria dos xingamentos a Janja. “Essa mensagem não existiu, não! Veja! Ela é esposa do meu pai e temos um ótimo convívio”, escreveu por WhatsApp, minutos após a matéria ir ao ar.
As conversas de WhatsApp em que Luis Cláudio tece críticas a primeira-dama foram compartilhadas em um diálogo com sua então esposa, Natália Schincariol, em setembro de 2023. As imagens constam em uma investigação da Polícia Civil, aberta em abril deste ano, após Natália acusar Luis Cláudio de violência física e psicológica. Ele afirma nunca ter cometido qualquer tipo de agressão.
O Instituto Paraná Pesquisas também divulgou nesta sexta (24), uma pesquisa sobre a avaliação das primeiras-damas do Brasil, no comparativo entre o último e o atual governo.
O cenário utilizado foi o estimulado, onde a ex-primeira dama, Michelle Bolsonaro (PL), aparece à frente da atual, Janja Lula.
O Paraná Pesquisas também separou os números por gênero, regiões, religião e níveis de formação, e mais uma vez, a ex-primeira dama aparece na dianteira como a que mais os entrevistados gostam ou simpatizam.
A pesquisa foi realizada em todo o território nacional, entre os dias 27 de abril e 01 de maio de 2024, em 160 municípios brasileiros, com uma margem de erro de 2,2 pontos percentuais e um índice de confiança de 95%.
Aleksandar Ristic, novo embaixador da Sérvia levou o ex-jogador do Vitória, Dejan Petkovic, para uma cerimônia fechada em que o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), esteve presente nesta terça-feira (22), no Palácio do Planalto.
A objetivo do evento, considerado como um protocolo natural em todo o mundo, era para oficializar o início das funções do novo embaixador no Brasil.
Lula, em suas redes sociais, fez questão de publicar uma foto ao lado do ex-jogador e ídolo de clubes como Vitória e Flamengo. O Sérvio também foi tietado por Jana da Silva, atual primeira dama.
Recebi o Embaixador da Sérvia, Aleksandar Risti?, para apresentação de suas cartas credenciais. E de surpresa ele trouxe o sérvio mais brasileiro e famoso do nosso país. ????????????????
— Lula (@LulaOficial) May 22, 2024
???? @ricardostuckert pic.twitter.com/fDJSco4rWl
“Recebi o embaixador da Sérvia, Aleksandar Risti?, para apresentação de suas cartas credenciais. E de surpresa ele trouxe o sérvio mais brasileiro e famoso do nosso país”, digitou Luiz Inácio.
Além de Ristic, o presidente do Brasil também recebeu as cartas credenciais de outros sete diplomatas na manhã desta quarta-feira. Veja a lista:
- Katarína Tomková (Eslováquia)
- Maria Ângela Carrascalão (Timor-Leste)
- Benetia Chingapane (Botsuana)
- Zurab Mchedlishvili (Geórgia)
- Lawrence Manzi (Ruanda)
- Boniface Vignon (Benim)
- Abdollah Nekounam Ghadirli (Irã)
José Clovis da Silva, pai da esposa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), faleceu na noite da quarta-feira (10), em decorrência de falência de múltiplos órgãos. Nesta quinta (11), o chefe do executivo comunicou a perda e pediu respeito à privacidade de Janja Lula da Silva e família.
“Venho, através desta, confirmar o falecimento de seu José Clovis da Silva, 83 anos, pai da minha esposa Janja Lula da Silva, na noite de ontem (10), em Curitiba, por falência de múltiplos órgãos. Em respeito a seu Clovis, a Janja e à família, peço que respeitem a privacidade deste momento”, dizia o comunicado.
Uma pesquisa PoderData divulgada nesta segunda-feira (1º) no site Poder360 mostra que, entre setembro de 2023 e março deste ano, permaneceu estável a avaliação feita pelos brasileiros a respeito da participação da primeira-dama Rosângela Lula da Silva no governo. Dentre os que disseram conhecer a primeira-dama, 42% afirmaram que a atuação dela não afeta o Brasil (esse número era de 41% na pesquisa anterior).
Na última vez que o PoderData questionou os entrevistados sobre a primeira-dama, em setembro de 2023, 74% disseram ter conhecimento de quem era a primeira-dama. No levantamento fechado em 25 de março, esse percentual de pessoas que dizem conhecer Janja chegou a 81%.
Também permaneceu estável o percentual de pessoas que disseram que a atuação de Janja junto ao governo Lula é ruim para o Brasil: dentro do universo dos que conhecem a primeira-dama, os críticos da atuação de Janja caíram de 28% para 27% entre as duas pesquisas.
Houve queda também no percentual de pessoas que afirmam que a atuação da primeira-dama é boa para o Brasil: esse número desceu de 22% na pesquisa de setembro de 2023 para 20% na sondagem mais recente. Já os que não sabem responder somaram 11%.
Desde o início do terceiro mandato do presidente Lula, a primeira-dama tem sofrido críticas tanto internas, de pessoas do próprio governo, quanto da oposição. Janja é alvo de fogo amigo por sua influência nas ações e decisões do presidente Lula, e do fogo inimigo, é criticada por divulgar viagens ao exterior junto a Lula, por declarações em redes sociais, pela roupa usada em cerimônias e mais recentemente, por ter sido tratada com maior atenção pelo presidente da França, Emmanuel Macron.
Além das críticas e ataques sofridos em redes sociais, a primeira-dama agora também é alvo de uma representação no Ministério Público Federal por suposta interferência no caso do ex-jogador brasileiro Robinho, condenado por estupro. A representação foi protocolada pela deputada federal Carla Zambelli (PL-SP).
A deputada baseou sua representação na informação divulgada neste domingo (31) pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo. Segundo o colunista, às vésperas do julgamento de Robinho, Janja teria telefonado para o ministro relator do caso, Francisco Falcão, para pedir que o ex-jogador fosse preso no Brasil.
“Entramos no MPF ontem, com notícia-crime e consequente requerimento de abertura de investigação contra Janja pela possibilidade dela ter incorrido nos crimes de coação no curso do processo e tráfico de influência, segundo denúncia veiculada pela imprensa”, disse Carla Zambelli nem seu perfil na rede X (antigo Twitter).
Além disso, a deputada do PL afirmou que a primeira-dama tem trabalhado em indicações de juízes na Justiça Federal e para uma das duas vagas abertas no Tribunal Regional Federal da 3ª Região.
A primeira-dama Rosângela Lula da Silva não se pronunciou sobre a pesquisa ou a respeito da representação da deputada Carla Zambelli. Já o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, postou comentário em suas redes sociais acusando os bolsonaristas de produzirem uma fake news contra Janja justo no dia mentira.
“Os bolsonaristas não falham. Se alimentam das mentiras, das fake news e da desinformação. Surge uma falsa notícia de que Janja teria ligado a um ministro do STJ para tratar do caso do Robinho. Logo em seguida as redes do esgoto e seus seguidores adestrados passam a postar freneticamente essa mentira. Os fanáticos acreditam e passam a tratar como verdade, atacando Janja por algo que ela não fez”, disse Paulo Pimenta.
Em sua postagem, o ministro também fez duras críticas à deputada Carla Zambelli, autora da representação contra Janja no Ministério Público.
“Uma deputada, conhecida propagadora de mentiras e do ódio na internet, anuncia uma representação ao MPF para … investigar a mentira que eles mesmos divulgaram. A representação vira notícia e a mentira segue sendo divulgada. A mídia despreocupada com a verdade divulga a mentira e a representação, fazendo o jogo dos criminosos. Para turma do mercado digital o que menos importa é a verdade”, afirmou o ministro Paulo Pimenta. “Toda história é uma grande mentira, covarde, para atacar alguém que não fez ou que lhe acusou. fake news é crime. Mentir é pecado!!”, concluiu.
Em julgamento realizado nesta quinta-feira (7), os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiram aplicar uma multa de R$ 30 mil para a comentarista e influenciadora de direita Pietra Bertolazzi. Em uma fala na Rádio Jovem Pan, durante a campanha eleitoral de 2022, Pietra teria veiculado informações inverídicas e ofensas à então esposa do candidato Lula, Janja, hoje primeira-dama.
“Enquanto você tem ali a Janja abraçando o Pablo Vittar e fumando maconha, fazendo sei lá o quê, você tem uma mulher impecável representando a direita, os valores, a bondade, a beleza: Michelle Bolsonaro”, disse a comentarista da Jovem Pan na época das eleições.
A representação contra Pietra Bertolazzi e a Jovem Pan foi ajuizada pela coligação Brasil da Esperança, do candidato Lula. O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, ao ler o seu voto, disse que Pietra praticava “dia e noite” discurso de ódio em uma “campanha negativa descarada”.
“Ao ofender a mulher do então candidato Lula, hoje primeira-dama, a ofensa realizada partia das ideias de uma pauta de costumes e discurso de ódio exatamente para colocar a preferência sobre o candidato Jair Bolsonaro”, disse o ministro.
A ação contra Pietra e a Jovem Pan foi relatada pelo ministro Kassio Nunes Marques, que acatou os argumentos da chapa encabeçada por Lula e Geraldo Alckmin. O ministro afirmou que os comentários sobre a atual primeira-dama, embora de caráter pessoal e endereçadas a alguém que não era candidata, estão inseridas no contexto eleitoral.
Kassio Nunes disse ainda que, sob a perspectiva de tornar o ambiente eleitoral mais receptivo à participação das pessoas, rádios e emissoras de televisão, concessionárias do serviço público, “não podem ser agentes de violência e de discriminação de qualquer espécie”.
“É possível extrair das falas proferidas pela comentarista Pietra Bertolazzi, no programa na rádio Panamericana S/A [Jovem Pan], afirmações de teor injurioso em relação à esposa do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva, que, como se sabe, não foi candidata naquele pleito”, afirmou.
O único voto contrário à condenação foi dado pela ministra Isabel Galotti, que rejeitou os argumentos da Coligação Brasil Esperança.
“Apesar do caráter altamente injurioso das falas dirigidas à pessoa da esposa do candidato, não houve a propagação de um fato demonstradamente falso, como o cometimento de crime, em associação com o candidato e, tampouco, se demonstra nessas palavras risco à higidez do pleito”, disse a ministra.
A decisão do TSE movimentou as redes sociais nesta tarde de quinta-feira. Na rede X (antigo Twitter), o assunto está na lista dos trending topcis entre os 20 temas mais comentados do dia.
Pietra Bertolazzi tem mais de 153 mil seguidores na rede X, e durante o governo Bolsonaro, foi assídua defensora das ações do presidente. Desde o final do mandato do então presidente Jair Bolsonaro, entretanto, ela reduziu seu ritmo de postagens.
Nos últimos dias de 2022, a influenciadora de direita, em debate na Jovem Pan, disse que Jair Bolsonaro foi o “melhor presidente do Brasil”. Em comentário sobre a última live gravada por Bolsonaro, em 30 de dezembro, antes de sua partida para os Estados Unidos, Pietra Bertolazzi disse que ele tentou estimular os militares a tomar alguma atitude em relação à posse do presidente Lula.
“Eu acho que ele realmente foi até o fim. Ele nesse tempo todo de silêncio, não tenho como afirmar isso, não tenho dados diretos com pessoas próximas dele, mas eu acredito sim que todo esse tempo em silêncio ele tentou fazer articulações com generais, com as forças armadas, para que ele pudesse tomar alguma atitude, e chegou em um ponto que ele disse, ou eu vou morrer, ou eu vou ser preso, ou eu aceito e a minha parte foi feita. Eu reitero: Jair Bolsonaro foi o melhor presidente que já tivemos no Brasil”, afirmou Pietra.
A Comissão de Ética Pública da Presidência arquivou um pedido de investigação contra Rui Costa e Míriam Belchior por causa das instalações de um gabinete que seria ocupado por Janja dentro do Palácio do Planalto. As informações são do colunista do jornal O Globo, Lauro Jardim.
No início do governo, o ministro da Casa Civil e sua secretária executiva foram alvos de um pedido de apuração no colegiado decorrente de “suposto desvio ético da destinação indevida de instalações públicas”. O requerimento foi apresentado por um cidadão.
O colegiado, porém, não deu sequência às apurações uma vez que o gabinete não chegou a ser criado. Considerou haver “ausência de materialidade e de infração ética”.
ATRITO COM PRIMEIRA-DAMA
No início do governo, os atritos entre Rui Costa e Janja ganharam os holofotes da política. Nos bastidores, a primeira-dama se queixava da demora em formalizar a estrutura do Gabinete de Assuntos Estratégicos em Políticas Públicas. O aval dependia do chefe da Casa Civil.
Além disso, a pasta barrou a compra de alguns móveis que a primeira-dama havia escolhido para compor o Palácio da Alvorada, residência presidencial. Segundo a coluna apurou, Janja escolheu uma mesa no valor de R$ 200 mil, o que foi negado por Costa.
O argumento dado por integrantes da Casa Civil para vetar essa e outras compras é a de que móveis com valores muito altos poderiam repercutir mal para o governo. Do lado de Janja, porém, a justificativa para a escolha de móveis de alto valor é que eles passariam a ser do acervo do Palácio.
O presidente da BYD Brasil, Tyler Li, esteve nesta quarta-feira (24) no Palácio da Alvorada, em encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e confirmou que as obras da futura fábrica da companhia na cidade baiana de Camaçari começarão nas próximas semanas. Em outubro do ano passado, a BYD inaugurou as unidades fabris na Bahia e confirmou o investimento de R$ 3 bilhões para instalar três linhas de produção diferentes dentro de um mesmo complexo, que será o maior polo industrial da montadora fora da China.
“A BYD vai investir R$ 3 bilhões no complexo de Camaçari, que terá capacidade inicial de produzir 150 mil carros por ano e será a primeira fábrica de automóveis da empresa fora da Ásia. O novo polo industrial deve gerar 10 mil postos de trabalho (empregos diretos e indiretos) e os processos de seleção já foram iniciados. A ideia é priorizar a mão de obra local, por intermédio da capacitação e total integração entre os colaboradores brasileiros e chineses”, disse Tyler Li após o encontro no Palácio do Alvorada.
Participaram do encontro, além do presidente da BYD Brasil, o conselheiro especial da companhia, Alexandre Baldy, e a responsável pelo Departamento Jurídico da empresa, Gabriela Masetto. Também estiveram na reunião a primeira-dama Janja da Silva e o ministro da Casa Civil, Rui Costa.
Os executivos da BYD apresentaram ao presidente Lula um relatório detalhado do plano bilionário de investimentos no Brasil. O novo complexo fará com que Camaçari retorne aos holofotes nacionais da indústria brasileira, transformando a cidade baiana em um polo de atração de fornecedores diversos ligados a toda cadeia produtiva, desde peças e acessórios até prestadores de serviços.
As três fábricas da BYD na Bahia irão produzir chassis de ônibus, caminhões elétricos, veículos de passeio elétricos e híbridos, e processar lítio e ferro fosfato. A expectativa é iniciar a produção entre o fim de 2024 e o início de 2025, com capacidade instalada próxima dos 150 mil veículos por ano durante a primeira fase de implantação.
A BYD vai criar ainda um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico, que terá entre os seus objetivos desenvolver tecnologia de um motor híbrido-flex, para combinar o etanol com o motor elétrico. A empresa diz que o Brasil é um país estratégico, que pretende fortalecer e incentivar o mercado de energia limpa e incentivar o desenvolvimento de políticas que apostem em um consumo consciente.
A fabricante chinesa, no encontro, também entregou um Tan, SUV elétrico que custa cerca de R$ 500 mil, para uso da Presidência da República, com comodato válido por um ano. A primeira-dama, Janja da Silva, dirigiu o carro no Alvorada e destacou a importância de incentivar a mobilidade sustentável.
“Dirigindo um carro BYD elétrico, com energia limpa e sem poluição. É um exemplo para que o Brasil possa chegar a uma frota de carros que não polua”, disse a primeira-dama.
O presidente Lula também publicou imagens e um texto em seu perfil na plataforma X sobre a visita dos executivos da BYD, e comemorou os investimentos.
“Além da entrega de um carro elétrico para uso da Presidência da República em comodato, a BYD apresentou um relatório detalhado do plano de investimentos no Brasil, com foco na construção da fábrica de carros em Camaçari, na Bahia. Estima-se que serão mais de 10 mil postos de trabalho criados e R$ 3 bilhões de investimentos, fomentando a economia local e contribuindo para uma maior produção de veículos sustentáveis a partir de energia limpa. O Brasil com mais investimentos construindo o futuro” disse Lula.
A BYD é a maior empresa do mundo na produção de veículos elétricos e híbridos, e também se consolidou com folga na liderança do mercado de veículos eletrificados no Brasil em 2023. De acordo com dados da ABVE (Associação Brasileira de Veículos Elétricos), no ano passado foram vendidos 17.947 carros da marca, um crescimento de 6.900%, o equivalente a quase 70 vezes, em comparação com as 260 unidades comercializadas em todo o ano de 2022.
Entre os veículos 100% elétricos, chamados de BEV (Battery Electric Vehicles ou Veículos Elétricos de Bateria), o BYD Dolphin liderou com folga, com 5.971 unidades comercializadas no ano passado. No ranking dos cinco mais vendidos, o BYD Dolphin vendeu mais do que os outros quatro modelos somados (4.756 unidades).
Na entrevista que concedeu na manhã desta terça-feira (23) ao apresentador Mário Kertész, da rádio Metrópole FM, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu a participação da primeira-dama, Janja da Silva, no dia a dia da política e das decisões do governo federal. Lula disse que Janja é o seu “farol”, e leva a ele informações diferenciadas das fornecidas por sua assessoria.
“A Janja é o meu farol, aquele farol que guia. Quando tem coisa errada, ela me chama a atenção. Quando tem alguma coisa no jornal errada, ela me chama a atenção. Quando tem alguma coisa na rede, ela me chama a atenção”, afirmou.
Segundo o presidente, a primeira-dama vive a política 24 horas por dia, e dá sugestões a ele em assuntos como a melhor roupa para se apresentar nas solenidades ou temas ligados a meio ambiente e área social.
“Ela levanta de manhã e está preocupada com a camisa que eu uso, com meu rosto, com meu cabelo. É muito bom. E depois, ela é preocupada com a política. Ela vive a política 24 horas por dia. Ela é muito interessada na questão social, ambiental, da sustentabilidade”, revelou Lula.
Para o presidente, justamente por ser sua esposa e uma pessoa com intensa participação política e principalmente na luta pelo fortalecimento da representatividade feminina, ela tem que falar com ele sobre ideias e ações de governo.
“Você não tem noção de como ela me cobra quando o Stuckinha [Ricardo Stuckert, fotógrafo de Lula] tira uma fotografia minha e só tem homens. Quando ela vê a foto, fica horrorizada: ‘por que só tinha homem?’. E às vezes a maioria é homem mesmo, fazer o quê?”, brincou o presidente Lula.
Janja, uma socióloga de 56 anos, é bombardeada por críticas desde que se casou com Lula. Na posição de primeira-dama, tem sido uma das figuras ligadas ao presidente mais atacadas em redes sociais. Assessores que transitam no Palácio do Planalto, em conversas reservadas com jornalistas, afirmam que a primeira-dama se excede e ultrapassa os limites da sua função pública.
Como ficou demonstrado na entrevista, o presidente Lula ignora as críticas sobre sua esposa, e defende de forma enfática a presença dela no dia a dia do governo. “Às vezes ela fala coisas para mim que a minha assessoria não fala. E isso, obviamente, me ajuda”, conclui.
A primeira-dama Rôsangela Lula da Silva, a Janja, se pronunciou nas redes sociais apóst er seu perfil no X (antigo twitter) invadido, na noite de segunda-feira (11). O hacker publicou uma série de provocações e ofensas de cunho pornográfico e misógino.
“Na noite de ontem, os ataques de ódio e o desrespeito que eu sofro diariamente chegaram a outro patamar. Minha conta no X foi hackeada e, por minutos intermináveis, foram publicadas mensagens misóginas e violentas contra mim. Posts machistas e criminosos, típicos de quem despreza as mulheres, a convivência em sociedade, a democracia e a lei”, escreveu Janja, em seu perfil no Instagram, nesta terça-feira (12).
A Polícia Federal instaurou um inquérito para apurar o caso, e a Advocacia-Geral da União (AGU) notificou a plataforma X, cobrando o congelamento do perfil de Janja até a conclusão das investigações, exigindo a preservação de todos os registros e elementos digitais relativos à conta.
A conta da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, no X, antigo Twitter, foi hackeada na noite desta segunda-feira (11).
Segundo informações, o governo declarou ter acionado a Polícia Federal e a plataforma.
Entre as publicações realizadas, estão ofensas relacionadas a Janja e ao presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT).
A primeira-dama Rosângela Silva, conhecida como Janja, recebeu o mais alto grau da Ordem de Rio Branco. A condecoração é concedida pelo governo federal para homenagear pessoas físicas, jurídicas e entidades pelos serviços ou “ méritos excepcionais” prestados ao país. A homenagem foi concedida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e consta na edição desta terça-feira (21) do Diário Oficial da União.
Quem está na lista para receber a condecoração é a ministra da cultura, Margareth Menezes. Além da baiana, Simone Tebet ministra do planejamento, Esther Dweck ministra de Gestão e Inovação. Luciana Santos (Ciência e Tecnologia), Anielle Franco (Igualdade Racial), Sônia Guajajara (Povos Indígenas) e Aparecida Gonçalves (Mulheres) também estão selecionadas para receber a honraria.
Lu Alckmin, esposa do vice-presidente Geraldo Alckmin, vai receber a mesma distinção.
Cristiano Zanin, ministro do Supremo Tribunal Federal está entre os homenageados, junto com a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, o líder indígena Raoni, e os governadores do Pará, Jader Barbalho Filho (MDB) e do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT).
A publicação do Diário consta ainda que seja concedido, de forma póstuma, o título de comendador da Ordem do Rio Branco para as cantoras Elza Soares, Gal Costa e Rita Lee. O indigenista Bruno Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips receberam o título póstumo de comendador da Ordem do Rio Branco, segundo consta na edição do Diário Oficial da União desta.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que nasceu em 27 de outubro de 1945, completou 78 anos nesta sexta. Em sua conta oficial no X (antigo Twitter), o presidente abriu o dia anunciando o lançamento do seu canal no WhatsApp, o “Canal do Lula”, segundo sua própria descrição, para as pessoas se inscreverem e poderem “acompanhar e participar da construção de um Brasil mais justo, mais desenvolvido e menos desigual”.
Na rede X, o aniversário do presidente Lula vem subindo desde o início da manhã como um dos assuntos mais comentados da sexta-feira. O termo “Parabéns Presidente Lula”, às 11h da manhã, estava como o quarto assunto mais comentado do dia, com mais de 10 mil menções. Já a hashtag #Luladay aparecia no 11º lugar, enquanto #LulaFelizAniversario aparecia na 23ª posição.
Uma das postagens mais comentadas foi a da primeira-dama Janja, que postou uma foto junto a Lula com um belo pôr-do-sol ao fundo, e uma única frase: “Parabéns, meu amor”, além da hashtag “teamoprasempre.
Diversos parlamentares postaram mensagens parabenizando o presidente Lula, como o líder do PT, Fabiano Contarato (ES), que celebrou a data e disse que “a sua generosidade incansável continuará fazendo um Brasil melhor”. O também senador petista Humberto Costa, além dar os parabéns, disse que quem recebe o presente é o povo, e enumerou uma série de ações do governo, como retomar o crescimento do Brasil, voltar a investir em ciência, priorizar políticas sociais, trazer de volta o Zé Gotinha, entre outras.
A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), foi uma das que postou mais cedo, dizendo que Lula completa nesta sexta 78 anos de pura garra. “Uma pessoa, uma vida dedicada à luta e compromisso com o Brasil e com o povo. Vamos juntos reconstruir o nosso País”. A postagem da deputada gerou intenso debate, com muitos críticos dizendo coisas como “hoje vai ter bolo nas prisões”, “o melhor presente seria sair da política” ou “muita garra ao dinheiro público, ele agarra e não solta mais”.
Os senadores baianos Jaques Wagner (PT) e Otto Alencar (PSD) também postaram mensagem parabenizando Lula por seu aniversário. Wagner disse que Lula é o “melhor presidente da história desse país, tem uma trajetória de trabalho e muito amor pela nossa gente. Já o senador Otto desejou que “este novo capítulo da sua vida esteja repleto de saúde, felicidade, sucesso e energia. Seu compromisso com a justiça social e a inclusão inspirou muitos ao redor do mundo”.
Outro que fez postagem em suas redes sociais parabenizando Lula foi o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT). Jerônimo gravou um vídeo com mensagem de parabéns mostrando diversas imagens de eventos dos quais participou junto com o presidente. “Lula, você é um exemplo de força, e nós, da Bahia e do Brasil, estamos unidos para pedir a Deus que lhe garanta saúde, felicidade e paz para continuarmos essa caminhada de reconstrução da dignidade do nosso povo”, disse o governador da Bahia.
Os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), e do Supremo Tribunal Federal, ministros Luís Roberto Barroso, até o final da manhã ainda não haviam postado nenhuma mensagem sobre o aniversário do presidente Lula.
A primeira-dama Rosângela Lula da Silva, ou simplesmente Janja, vem chamando atenção por sua atuação destacada ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Longe de ser uma figura decorativa ao lado do marido, Janja é presença constante em reuniões, viagens e até mesmo agendas de interesse do Planalto.
Um levantamento feito pelo Paraná Pesquisas mediu a opinião de leitores sobre o papel da primeira-dama no governo Lula. A atuação de Janja é aprovada por 49,4% das pessoas entrevistadas, enquanto 43,8% desaprova. Não souberam ou não opinaram são 6,8%.
Gráfico que mediu aprovação de atuação de Janja no governo. Paraná Pesquisas
Deste quantitativo, o público feminino é o que mais se agrada com o trabalho de Janja. 53,4% das mulheres que participaram da pesquisa aprovam a atuação da primeira-dama. Por outro lado, 50,2% dos homens reprovam a sua influência.
O levantamento dos dados foi feito através de entrevistas pessoais com 2020 eleitores, com 16 anos ou mais, em 26 Estados e Distrito Federal e em 162 municípios brasileiros entre os dias 29 de setembro e 3 de outubro de 2023, sendo auditadas simultaneamente à sua realização, no mínimo, 20,0% das entrevistas. Tal amostra representativa do Brasil atinge um grau de confiança de 95,0% para uma margem estimada de erro de 2,2 pontos percentuais para os resultados gerais.
O presidente Lula (PT) está em Cuba onde participa, neste sábado (16), acompanhado da primeira-dama Rosângela Lula da Silva (Janja), de uma reunião do G77+China, em Havana. Na ocasião, Lula também deve falar com o presidente do país, Miguel Díaz-Canel, sobre a dívida cubana de US$ 260 milhões com o Brasil.
Este ano, sob a presidência de Cuba, o encontro do G77+China terá o tema "Desafios Atuais do Desenvolvimento: Papel da Ciência, Tecnologia e Inovação". O grupo criado em 1964, com 77 países-membro, foi ampliado e atualmente é composto por 134 nações em desenvolvimento do Sul global pertencentes à Ásia, África e América Latina. A união do bloco com a China ocorreu nos anos 1990.
Em Havana, Lula também cumprirá agenda de trabalho com o presidente de Cuba, Miguel Diaz-Canel. Será a primeira viagem oficial de um mandatário brasileiro ao país caribenho em nove anos, de acordo com o UOL. A última foi em 2014, quando a ex-presidente Dilma Rousseff esteve em Havana.
Antes de viajar, Lula anunciou os próximos compromissos internacionais. "Indo para Cuba. E também para abrir a Assembleia Geral da ONU, em Nova York, completando essa volta do Brasil ao cenário internacional. Reabrindo diálogos e abrindo oportunidades de investimento e comércio para nosso país", escreveu no X (antigo Twitter).
O presidente concluiu a publicação dizendo que o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), "cuidará da presidência do Brasil" até o seu retorno.
A primeira-dama Janja Lula da Silva expressou sua insatisfação com a saída de Ana Moser do Ministério do Esporte nesta quinta-feira (7). A ex-jogadora de vôlei foi destituída de seu cargo para dar lugar ao deputado André Fufuca (PP-MA). Nas redes sociais, Janja compartilhou seu descontentamento.
"Eu também não estou contente". Ela fez esse comentário em resposta a um tweet do empresário Omar Monteiro, que afirmou que "ninguém" estava satisfeito com essa substituição.
Esta mudança ministerial ocorre em um contexto político em que o governo de Lula busca conquistar o apoio de partidos como o PP e o PL, atual partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, seu principal adversário. Estas três legendas haviam dado suporte ao governo anterior no Congresso, mas desde o início de seu terceiro mandato, Lula vem tentando atraí-las para sua base de apoio.
Conforme esperado, André Fufuca assumirá o Ministério do Esporte, enquanto o deputado Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) ficará responsável pelo Ministério de Portos e Aeroportos.
O desfile cívico-militar do 7 de Setembro em Brasília foi encerrado por volta das 11 horas, com uma apresentação da Esquadrilha da Fumaça. Logo após o encerramento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou o palanque que recebeu cerca de 200 autoridades.
Inicialmente eram esperadas cerca de 30 mil pessoas nas celebrações do dia da Independência do Brasil. Entretanto, segundo a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, cerca de 50 mil pessoas compareceram ao evento na Esplanada dos Ministérios nesta quinta-feira (7).
O evento contou com a participação de tropas militares, escolas, desfile de blindados e aeronaves. No total, mais de 100 veículos e aeronaves foram exibidos, tanto por terra quanto pelo ar, representando a Marinha, o Exército e a Força Aérea.
Em um dos momentos mais aplaudidos pelas pessoas que assistiam ao desfile nas arquibancadas, o personagem Zé Gotinha, mascote da campanha de vacinação no país, desfilou em cima de um carro do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal.
Na tribuna de honra, além do presidente Lula e da primeira-dama Janja, estavam o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Rosa Weber, e o vice-presidente da República Geraldo Alckmin.
Também estiveram presentes no desfile ministros como Márcio França (Micro e Pequena Empresa); Margareth Menezes (Cultura); Cida Gonçalves (Mulheres); Nísia Trindade (Saúde); Marina Silva (Meio Ambiente); José Múcio (Defesa); Camilo Santana (Educação); Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome); Rui Costa (Casa Civil); Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social); Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais); Sonia Guajajara (Povos Indígenas); e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento), além do governador do DF, Ibaneis Rocha, e o advogado-geral da União, Jorge Messias.
Em aceno às Forças Armadas, Lula posou de mãos dadas com o ministro José Múcio e com os chefes das Forças Armadas: o comandante do Exército, Tomás Ribeiro Paiva; o comandante da Aeronáutica, Marcelo Kanitz Damasceno; e o comandante da Marinha, Marcos Sampaio Olsen.
Lula optou por não discursar durante as festividades do 7 de Setembro na Esplanada dos Ministérios. O desfile cívico-militar foi curto, com duração de 2h, e não foi palco de manifestações contrárias ou violentas.
Com a Esplanada dos Ministérios exibindo faixas contendo o slogan do governo “Democracia, soberania e união”, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desfilou em carro aberto antes do início do tradicional desfile cívico-militar deste 7 de setembro, em Brasília, principal evento comemorativo da Semana da Pátria. Lula chegou ao desfile acompanhado da primeira-dama, Janja. O presidente usava a faixa presidencial recebida na posse em janeiro, e Janja, um vestido vermelho.
Ao chegar à tribuna de honra, o casal acenou para o público que desde cedo lotou as arquibancadas montadas na Esplanada. Cerca de 200 autoridades estão presentes no desfile, entre elas: o vice-presidente Geraldo Alckmin; a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Rosa Weber; o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco; o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha; a ministra da Cultura, Margareth Menezes; a ministra da Saúde, Nisia Trindade; a ministra da Igualdade Racial, Aniele Franco; a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara; a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves; o ministro das Micro e Pequenas Empresas, Márcio França.
O desfile de 7 de setembro deve reunir cerca de 30 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios, segundo expectativa do governo federal. O evento teve início às 9h, com previsão de durar cerca de 2 horas. O público começou a chegar por volta das 7h da manhã. Para entrar na Esplanada dos Ministérios, era preciso passar por uma revista da Polícia Militar. Por volta das 8h30, as arquibancadas lotaram e o acesso foi limitado.
A cerimônia foi aberta pela Fanfarra do 1º Regimento da Cavalaria de Guardas, os Dragões da Independência, e o coral dos alunos do Colégio Militar de Brasília, que executaram o Hino Nacional e o Hino da Independência. Em seguida, o comandante militar do Planalto, general de divisão Ricardo Piai Carmona, apresentou a tropa ao presidente da República e solicitou autorização para dar início ao desfile.
Com a autorização dada pelo presidente, coube ao medalhista de ouro no boxe nas Olimpíadas de Tóquio 2020, o terceiro sargento Hebert Conceição, dar início ao desfile. Ele conduziu o fogo simbólico da pátria, acompanhado por esportistas e alunos dos colégios militares de Brasília.
Para comemorar a Independência do Brasil, foram mobilizados mais de dois mil militares das Forças, além de estudantes do Distrito Federal. A Marinha levará ao evento um total de 14 viaturas, além de aeronaves. O Exército desfilará com 88 viaturas e 12 aeronaves. Já a Força Aérea escalou sete aeronaves para a parada.
Neste ano de 2023, o desfile da Independência terá quatro eixos temáticos: paz e soberania; ciência e tecnologia; saúde e vacinação; defesa da Amazônia.
A participação política da primeira-dama Janja Lula da Silva é bem avaliada pela maioria dos eleitores brasileiros, segundo os números divulgados pela Paraná Pesquisas nesta segunda-feira (29).
Quando questionado se os entrevistados acham que é o papel correto de uma primeira-dama participar de viagens e reuniões políticas importantes junto ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 65% responderam que sim e 35% que não.
A pesquisa ouviu 2023 eleitores, com 16 anos ou mais, em 26 Estados e Distrito Federal e em 164 municípios brasileiros entre os dias 16 e 21 de maio de 2023, sendo auditadas simultaneamente à sua realização, no mínimo, 20,0% das entrevistas. A amostra atinge um grau de confiança de 95,0% para uma margem estimada de erro de 2,2 pontos percentuais para os resultados gerais.
O governo Lula tem, aparentemente, sua primeira demissão motivada por disputa de egos.
Exonerado na última quarta-feira (3) do cargo de secretário dos Direitos da Criança e do Adolescente, sob a estrutura do Ministério dos Direitos Humanos, o advogado Ariel de Castro disse à coluna que sua dispensa se deu por ressentimento de seu antigo chefe, o ministro Silvio Almeida.
De acordo com o Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, Castro afirma que o ministro ficou “melindrado” porque ele se reuniu com a primeira-dama, Janja da Silva.
“Senti que o ministro ficou melindrado por ela (Janja) ir no meu gabinete e não no dele. A assessoria dela marcou a reunião com a minha assessoria diretamente. Como eu iria não aceitar a visita dela? (…) Não vi nada demais em agendar. Entendi que a visita dela era um reconhecimento da importância do nosso trabalho e da pauta da infância”, afirmou à coluna.
Ariel de Castro perdeu o cargo em 3 de maio, mesmo dia da reunião com Janja (na foto em destaque, o então secretário aparece ao lado do ministro).
O ministro foi chamado para participar, mas só soube do encontro depois que tudo já havia sido marcado diretamente entre a equipe de Janja e os assessores do então secretário. A reunião ocorreu no gabinete de Castro, na região central de Brasília, em um prédio diferente daquele de onde Silvio Almeida despacha.
O agora ex-secretário diz que a ida de Janja a seu gabinete foi apenas uma “visita de cortesia” para tratar de questões relacionadas à infância, um tema ao qual a primeira-dama pretende dar atenção.
Castro afirma que informou o gabinete do ministro sobre o encontro no dia 30 de março. A reunião estava prevista para o dia 4 de abril, mas em 31 de março Janja resolveu antecipar a agenda para o dia 3. “Imediatamente o gabinete do ministro foi avisado, no mesmo momento da antecipação da reunião, no dia 31 de março. E ele esteve presente”, diz o ex-secretário, num esforço para demonstrar que não houve quebra de hierarquia ou de confiança.
Integrantes do governo que estiveram na reunião afirmam que era visível o descontentamento de Silvio Almeida. Dizem ainda que o ministro tomou a dianteira da reunião e fez questão de direcionar a pauta para temas variados do ministério — indo além, portanto, da agenda que havia sido combinada com Ariel de Castro.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) rebateu acusações feitas por Janja da Silva, esposa do atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sobre as condições degradantes dos móveis do Palácio da Alvorada e em relação ao suposto sumiço de 83 mobílias. Michelle afirmou que os móveis já se encontravam desgastados em 2019 e que “não há nada de verdadeiro” em todas as acusações referentes ao mobiliário do local.
LEIA TAMBÉM:
“Quando nós chegamos, o mobiliário já estava tão desgastado a ponto de que, se você sentasse, o estofado saia inteiro na sua roupa”, afirmou Michelle em entrevista à CNN. A ex-primeira-dama também comentou que teria gravado a situação dos móveis, caso soubesse que seria acusada de furto, teria filmado o estado da mobília em 2019.
A ex-primeira-dama também afirmou que, quando foi morar no Palácio da Alvorada, os funcionários que trabalhavam na Alvorada alertaram que a situação dos móveis era ruim e por isso seria preciso trocar toda a mobília do espaço. Contudo, ela contou que orientada por uma pessoa de confiança a não comprar os móveis, pois passaria a imagem de que Michelle teria “saído de Ceilândia para comprar lençol de seda e viver no luxo em Brasília”.
Além dos móveis, Michelle Bolsonaro declarou que foi preciso que uma costureira remendasse as toalhas do Palácio da Alvorada, pois elas apresentavam rasgos e marcas de mau uso.
Na tarde do último domingo (16), Michelle utilizou suas redes sociais para rebater as acusações. Na ocasião, ela contou que a também ex-primeira-dama Marcela Temer a informou sobre a possibilidade de usar diferentes móveis, assim como os que ela já possuía (veja mais detalhes aqui).
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) usou as redes sociais na tarde deste domingo (16) para falar sobre os móveis retirados do Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República, depois que ela deixou de viver no local.
"Esses móveis estão ou no depósito 5 do Palácio do Alvorada ou no depósito da Presidência. Existe esse depósito com várias cadeiras, mesas, sofás, quadros, que você pode fazer esse rodízio", afirmou Michelle.
De acordo com Michelle, ela foi informada sobre a possibilidade de usar diferentes móveis, assim como os que ela já possuía, pela também ex-primeira-dama Marcela Temer, quando conheceu o Alvorada em 2018. "No segundo semestre de 2019 a minha mudança chegou, até a pedido da minha filha Laura, que queria que nós fizéssemos uma sala com os nossos móveis da nossa casa do Rio de Janeiro. Então nós tiramos os móveis, esses móveis foram para o depósito, eu coloquei os móveis do meu quarto e os móveis da sala", disse.
Em janeiro deste ano, a primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, mostrou o estado do Palácio do Alvorada encontrado pelo novo casal presidencial. Segundo ela, havia vidros de janelas rachados, sofás e tapetes rasgados e sujos, tetos com infiltração, tábuas soltas e quebras no piso.
Janja também afirmou que precisaria visitar os depósitos da Presidência porque móveis teriam sido "transportados de um lado para o outro, do Planalto para cá, daqui para o [Palácio do] Jaburu".
Ainda nas redes, Michelle Bolsonaro rebateu as críticas da atual primeira-dama e também alfinetou a compra de novos móveis pelo governo federal sem licitação para uso nas dependências de Palácios e das Residências Oficiais da Presidência da República, que custaram R$ 379 mil. "Agora, gente, existe um setor chamado setor de patrimônio que fiscaliza e que cuida de todos os móveis do Palácio do Alvorada. Não é dessa forma, não é assim como eles estão colocando", disse.
LEIA TAMBÉM:
"Os móveis estão lá, só que infelizmente os que pregam a humildade, a simplicidade, não querem viver no simples, tá? Zombando e brincando com o dinheiro do contribuinte", continuou a ex-primeira-dama.
A agora presidente do PL Mulher ainda ironiza as críticas que recebeu de membros do PT: “Agora, eu sugiro a CPI dos móveis do Alvorada”.
?? Michelle Bolsonaro diz que móveis retirados do Alvorada eram da sua casa e sugere CPI
— Metrópoles (@Metropoles) April 17, 2023
Ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) rebateu críticas feitas pelo atual governo de que teria levado móveis da residência oficial
Leia: https://t.co/5AKq4Whcjt pic.twitter.com/c9rQDcyeiV
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afastou qualquer possibilidade de atrito com a primeira-dama Janja. “Intriga, fofoca e mentira. Tenho coisa mais importante para fazer do que ficar reproduzindo mentira”, disse o ex-governador da Bahia quando questionado sobre o assunto, durante agenda em Salvador neste sábado (15).
A coluna de Carla Araújo do Uol publicou que Janja tem feito queixas de Rui para pessoas próximas. Uma das reclamações seria por até agora não ter conseguido, por exemplo, formalizar a estrutura do Gabinete de Assuntos Estratégicos em Políticas Públicas.
Ela tem trabalhado em uma sala no Palácio do Planalto próxima do gabinete de Lula, mas a falta de formalização do papel de seu gabinete atrapalha no desenvolvimento de políticas públicas.
Além disso, a Casa Civil barrou a compra de alguns móveis que a primeira-dama havia escolhido para compor o Palácio da Alvorada, residência presidencial. Segundo a coluna apurou, Janja escolheu uma mesa no valor de R$ 200 mil, o que foi negado por Costa.
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá de explicar na Câmara dos Deputados a aquisição de sofá, de R$ 65 mil, para o Palácio da Alvorada. O sofá e outros móveis comprados com dispensa de licitação foram parar na mira da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle. As informações são do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
LEIA TAMBÉM:
Na quinta-feira (13), o colegiado aprovou convite à ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck. Caso ela recuse o chamado, o que é improvável, o convite será transformado em convocação.
Ao todo, ela terá de explicar a compra de 11 móveis para o Alvorada, ao custo de R$ 379 mil. Entre eles, uma cama de R$ 42 mil para Lula e a primeira-dama, Janja. A aquisição da mobília foi revelada pela Folha de S.Paulo.
Depois do conflito com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o chefe da Casa Civil, Rui Costa, estaria entrando em atrito com a primeira-dama, Janja.
De acordo com a coluna de Carla Araújo do Uol, nos bastidores, a primeira-dama se queixa de até agora não ter conseguido, por exemplo, formalizar a estrutura do Gabinete de Assuntos Estratégicos em Políticas Públicas.
Ela tem trabalhado em uma sala no Palácio do Planalto próxima do gabinete de Lula, mas a falta de formalização do papel de seu gabinete atrapalha no desenvolvimento de políticas públicas. O aval depende de Rui Costa.
Além disso, a Casa Civil barrou a compra de alguns móveis que a primeira-dama havia escolhido para compor o Palácio da Alvorada, residência presidencial. Segundo a coluna apurou, Janja escolheu uma mesa no valor de R$ 200 mil, o que foi negado por Costa.
O argumento dado por integrantes da Casa Civil para vetar essa e outras compras é a de que móveis com valores muito altos poderiam repercutir mal para o governo. Do lado de Janja, porém, a justificativa para a escolha de móveis de alto valor é que eles passariam a ser do acervo do Palácio.
“RÍSPIDO”
Rui Costa tem sido criticado por colegas de governo e parlamentares em Brasília por seu temperamento e pelo tratamento considerado “ríspido” dispensado a seus pares. Procurado pela Folha de S. Paulo para se manifestar sobre o assunto, o ex-governador da Bahia pediu desculpas e afirmou que tem procurado evoluir.
"Tenho meu temperamento, procuro evoluir sempre. Peço desculpas por eventuais erros, mas sempre procuro acertar: quero muito ajudar o presidente Lula a reconstruir o Brasil. Estou focado nisso e quero contribuir", disse Rui, através da sua assessoria.
A live “Papo de Respeito” que a primeira-dama do Brasil, Janja Lula da Silva, produziu e transmitiu na semana passada junto à EBC (Empresa Brasil de Comunicação) causou constrangimento a uma ala de funcionários da empresa pública.
De acordo com a coluna Lauro Jardim, no O Globo, para essa ala, o programa, que colocou Janja diante das câmeras para falar sobre os direitos femininos, mimetiza a função que Jair Bolsonaro (PL) imprimia à EBC, como uma linha auxiliar do governo e de si próprio. Na contramão, a transmissão ao vivo passou incólume sob a avaliação de outro grupo de funcionários, que espera da EBC um compromisso com a administração federal e entende que a desvinculação, sem reforço à imagem do Planalto, é um desperdício de dinheiro público.
O colunista ainda disse ainda que é "unânime a percepção de que a primeira-dama não deve, por ora, voltar a aparecer nesses termos na EBC. Com isso, a possibilidade da live ser quinzenal ficando de lado".
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.