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A Polícia Civil da Bahia tem avançado nas investigações sobre o “Escândalo do Pix”. A operação apura possíveis fraudes que teriam ocorrido por meio de arrecadação de doações para pessoas em estado de vulnerabilidade social, em campanhas divulgadas na Record TV Itapoan, durante o programa Balanço Geral.
A assessoria de comunicação da Polícia Civil apontou que a "investigação segue, por meio de inquérito". "Em momento oportuno, serão divulgadas novas informações", sinalizou em nota. Informações obtidas pelo Bahia Notícias dão conta que o delegado do caso, Charles Leão, deve divulgar novidades sobre o caso em breve.
Há cerca de um mês, o delegado Charles Leão, titular da Delegacia de Repressão a Crimes de Estelionato por Meio Eletrônico (DreofCiber), afirmou que o repórter Marcelo Castro e o produtor Jamerson Oliveira foram indiciados no caso conhecido como “Escândalo do Pix”. Além deles, o amigo de infância de um dos jornalistas também foi indiciado pelo episódio.
Leão detalhou que os ex-funcionários da TV Itapoan estão indiciados pelos crimes de estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro e que as investigações são demoradas.
ENTENDA O CASO
O “Escândalo do Pix”, apura possíveis fraudes que teriam ocorrido por meio de arrecadação de doações para pessoas em estado de vulnerabilidade social, em campanhas divulgadas na Record TV Itapoan, durante o programa Balanço Geral.
Citados no esquema, Marcelo Castro e o editor-chefe Jamerson Oliveira foram demitidos da emissora.
Os envolvidos teriam desviado cerca de R$ 800 mil destinados a pessoas carentes que fizeram apelos no programa. O repórter e o produtor foram citados em depoimentos de supostas vítimas. Um dos relatos aponta que Marcelo Castro teria intermediado para colocar o PIX, que seria de um rifeiro famoso, no gerador de caracteres da tela do programa Balanço Geral.
Em conversa com o Bahia Notícias, o advogado do jornalista negou o envolvimento do seu cliente no caso.
De acordo com a Polícia Civil, dois jornalistas são investigados e cerca de 20 pessoas, que se apresentam como vítimas e funcionários da TV Itapoan, já foram ouvidas sobre o caso.
O repórter Marcelo Castro e o editor-chefe Jamerson Oliveira retornaram de férias, nesta sexta-feira (31), para as atividades na Rede Record Itapoan. Ambos foram citados nas redes sociais como envolvidos no "escândalo do pix", apesar de até o momento não haver denúncias formais contra eles nem da empresa nem da polícia. Por precaução, a emissora teria reforçado a segurança no local.
De acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias, ambos foram encaminhados para o departamento de Recursos Humanos para tratar sobre o caso e teriam sido demitidos. A noiva de Marcelo, a também repórter Daniela Mazzei, também retornou ao trabalho.
De acordo com a Polícia Civil, dois jornalistas são investigados e cerca de 20 oitivas já foram realizadas, de pessoas que se apresentam como vítimas e funcionários da TV Itapoan.
LEMBRE O CASO
De acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias, o repórter Marcelo Castro e o produtor Jamerson Oliveira, que atuam no programa Balanço Geral, foram intimados para prestar depoimento sobre o caso.
A defesa do jornalista negou a informação e afirmou que Jamerson Oliveira e Marcelo Castro estão de férias e à disposição da autoridade policial.
Os envolvidos teriam desviado cerca de R$ 800 mil destinados a pessoas carentes que fizeram apelos no programa. O repórter e o produtor foram citados em depoimentos de supostas vítimas. Um dos relatos aponta que Marcelo Castro teria intermediado para colocar o PIX, que seria de um rifeiro famoso, no gerador de caracteres da tela do programa Balanço Geral.
Em conversa com o Bahia Notícias, o advogado do jornalista negou o envolvimento do seu cliente no caso.
O caso de possíveis desvios em valores doados por Pix para a TV Record Itapoan (reveja aqui) pode ter sido descoberto após participação do jogador Anderson Talisca. Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, Talisca buscou a emissora para saber o resultado de uma doação de R$ 70 mil.
A investigação teria sido iniciada após a equipe do atleta acionar a emissora para regularizar os trâmites fiscais sobre a operação. Após o contato, a equipe da Record teria iniciado as investigações. A participação do atleta ocorreu no programa do dia 28 de fevereiro, no Balanço Geral.
Em vídeo obtido pelo Bahia Notícias, Talisca indica que realizaria a doação para o caso apresentado pelo programa. Durante a participação, o ex-jogador do Esporte Clube Bahia sinalizou que passou "por muitas dificuldades".
"Não como essa, mas muitas dificuldades. Então quando a gente tem uma condição bacana, acho que não custa nada ajudar uma família, uma criança, que tem o coração tão puro, que não tem maldade nenhuma no coração. Eu estou disponível, Zé, a ajudar essa família com os R$ 70 mil, para recuperar o Guigui, pra que ele possa crescer de uma forma saudável", disse o jogador ao confirmar a doação.
Nesta segunda-feira (13), o apresentador do Balanço Geral Bahia, Zé Eduardo (Bocão), falou pela primeira vez sobre as suspeitas de desvio de dinheiro obtido junto a telespectadores para que fossem doadas a personagens que tiveram seus casos exibidos no programa (veja mais).
Em contato com o Bahia Notícias, a equipe do jogador negou a informação e indicou que os valores foram repassados diretamente para a família do garoto.
INVESTIGAÇÃO EM CURSO
A Polícia Civil já investiga o caso envolvendo jornalistas na emissora. A informação foi confirmada ao Bahia Notícias pela assessoria da corporação e, segundo a Civil, os responsáveis serão intimados na unidade policial.
A Delegacia de Repressão ao Estelionato e Outras Fraudes (DreofCyber), com o apoio do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP) estará à frente das investigações acerca da possível fraude.
"Cujos funcionários de uma emissora de televisão são suspeitos de cometer contra telespectadores. Conforme as primeiras informações, o crime consiste em arrecadar doações para pessoas em estado de vulnerabilidade social, porém o valor não era repassado para as vítimas", ressaltou em nota.
Veja vídeo:
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Adolpho Loyola
"Nunca teve isso. O estilo de Afonso é diferente. Ele não é um cara que aparece. Mas é um professor. Um intelectual. Ele cuida dos grandes projetos como as questões do VLT, da Ponte [Salvador-Itaparica], do Novo PAC [Programa de Aceleração do Crescimento]. Ele mergulha. Já com Caetano foi algo complementar [...]. Ele vai para frente, já eu sou um cara de retaguarda. Mas a gente se completava. Nunca tive nenhum problema".
Disse o chefe de Gabinete do Governo da Bahia, Adolpho Loyola ao comentar uma eventual "disputa" entre nomes do alto escalão pela realização da interlocução política do governo Jerônimo Rodrigues (PT).