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Escândalo do Pix: Suposta vítima afirma que Marcelo Castro teria indicado uma conta para depósito

Por Redação

Escândalo do Pix: Suposta vítima afirma que Marcelo Castro teria indicado uma conta para depósito
Foto: Reprodução/Instagram

Os envolvidos no suposto desvio de doações feitas durante o programa Balanço Geral, da TV Record Bahia Itapoan, começaram a prestar depoimento à Polícia Civil sobre o esquema, que teria desviado cerca de R$ 800 mil destinados a pessoas carentes que fizeram apelos no programa.

 

De acordo com o site Informe Baiano, que teve acesso aos depoimentos prestados, na noite de quarta-feira (15), na Delegacia de Repressão aos Crimes de Estelionato por Meio Eletrônico (DreofCiber), um dos relatos aponta que o repórter Marcelo Castro teria intermediado para colocar o PIX, que seria de um rifeiro famoso, no gerador de caracteres da tela do programa Balanço Geral.

 

O Bahia Notícias apontou que um rifeiro seria o elo entre as vítimas e os colaboradores da emissora que estariam se beneficiando do esquema (veja aqui). A autorização para viabilizar o PIX na tela passava pelo outro investigado, que era editor do programa.

 

“Antes da entrevista, Marcelo entrou em contato com a depoente acertando o desenvolvimento da entrevista sugerindo um número de PIX para depósito de doações, que a depoente ficou confusa porque o dinheiro não entraria em sua conta e sim em uma chave de PIX de pessoa desconhecida”, diz o relato publicado pelo Informe Baiano, da mãe de um garoto que sofria de câncer, precisava comprar remédios com valor acima de R$ 300 mil e não resistiu.

 

A publicação ainda informa que ao ser questionado sobre o motivo de não colocar o PIX da suposta vítima, o repórter da Record teria argumentado que “seria para facilitar o controle das doações realizadas”. 

 

A mãe da criança “recebeu uma mensagem de Marcelo passando um comprovante bancário no valor de R$ 40 mil dizendo que havia sido o valor arrecadado, e a mensagem: ‘Deus abençoe’”, acrescenta o relato.

 

O depoimento ainda revela que o esquema tinha pelo menos duas contas. A primeira seria de um rifeiro e recebia as doações da emissora. Já a segunda, em nome de outro homem, repassava supostamente parte das doações. Inicialmente, o caso está sendo apurado como estelionato por meio eletrônico.

 

Em conversa com o Bahia Notícias, o advogado de Marcelo Castro negou o envolvimento do repórter no escândalo e afirmou que ele nunca teve acesso à conta para onde o Pix é transferido pelos doadores (leia aqui).