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No sul da Bahia, entre os municípios de Igrapiúna e Ituberá, uma antiga área degradada deu lugar a um dos principais exemplos de recuperação da Mata Atlântica no país. A história da Reserva Ecológica Michelin ganhou destaque em reportagem da revista Veja, publicada como parte da "Expedição Veja", uma série que percorre o Brasil para conhecer iniciativas ligadas à sustentabilidade e à agenda da COP30, que será realizada em novembro, em Belém, no Pará.
Criada em 2004 pela multinacional francesa Michelin, a reserva ocupa 4 mil hectares no Corredor Central da Mata Atlântica. Desde então, tornou-se um laboratório vivo de biodiversidade, com mais de 2.700 espécies catalogadas, algumas delas inéditas para a ciência.
Segundo a reportagem da Veja, a restauração teve início em um cenário crítico, com grandes áreas da floresta praticamente mortas. Foram plantadas mais de 115 mil mudas de 340 espécies nativas, e a resposta veio com o retorno da fauna. Monitoramentos indicam crescimento de 117% nas populações de mamíferos e aves ameaçados, como as onças-pardas.
Instalada na região desde os anos 1980 para garantir o fornecimento de borracha natural, a Michelin decidiu apostar na recuperação ecológica e no envolvimento das comunidades locais. “Essa Mata Atlântica abriga uma biodiversidade única, comparável a pouquíssimos lugares do mundo”, afirmou Kevin Flesher, diretor da reserva, à publicação. Para ilustrar a diversidade, ele cita que, em apenas um hectare, é possível encontrar até 450 espécies de árvores, número semelhante ao total presente em toda a Europa.
A matéria também destaca a atuação científica no local. Desde sua criação, a reserva já foi palco de 149 projetos de pesquisa e do registro de 39 novas espécies. A estrutura inclui alojamentos, laboratório e biblioteca, que dão suporte a estudos sobre manejo sustentável da seringueira, integração de cultivos com espécies nativas e outras práticas que conciliam produção e conservação.
Allana Martins, administradora da reserva, lembra que, mesmo em um bioma amplamente estudado como a Mata Atlântica, ainda há descobertas a fazer. “O que isso nos diz é que ainda sabemos muito pouco sobre a biodiversidade brasileira. E que conservar essas áreas não é só importante, é urgente”, disse à Veja.
A reserva também recebe cerca de 85 mil visitantes por ano, promovendo ações de educação ambiental com escolas e comunidades vizinhas. “A população passa a valorizar a mata depois de conhecê-la de verdade”, destacou Tarcísio Botelho, coordenador socioambiental da instituição.
A matéria destaca experiência da Reserva Michelin como demonstração como a restauração ambiental pode gerar resultados concretos, desde a regeneração da floresta até a produção de conhecimento científico e o fortalecimento do vínculo entre natureza e sociedade.
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A eleição em Igrapiúna, no Sul da Bahia, foi vencida por uma diferença de 29 votos. O número nem daria para lotar um ônibus comum, de 42 lugares. O vencedor foi o atual prefeito Manoel Ribeiro (Avante). Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Manoel Ribeiro obteve 3.678 sufrágios contra 3.649 de Lorena Leite (PSD), 50,05% contra 49,65%, respectivamente.
Selmo Borges (MDB) registrou 22 votos. Vizinha a cidades como Camamu e Maraú, Igrapiúna tem uma população de 13,1 mil habitantes.
No município de Igrapiúna, suspeitos foram mortos e armas e drogas foram apreendidas durante um patrulhamento realizado por policiais militares da 33ª CIPM.
Quando notaram os oficiais, os suspeitos na tentativa de fugir efetuaram vários disparos de arma de fogo contra os policias, sendo necessário o revide. Ao cessar-fogo foram visualizados que alguns indivíduos foram atingidos.
Os policiais logo prestaram socorro e encaminharam os feridos a uma unidade de saúde da região, no entanto os mesmos não resistiram aos ferimentos.
Com eles, foram apreendidos uma escopeta calibre 12, uma pistola 938, um revólver calibre 38, nove munições (quatro de 380, duas de 38 e três de calibre 12), 50 porções de cocaína, 72 porções de crack, 30 porções de maconha, um tablete de maconha, 50 embalagens para condicionamento de drogas e dois celulares.
Com o objetivo de multiplicar e registrar os saberes e fazeres da comunidade quilombola da Laranjeira, no município baiano de Igrapiúna, o projeto “Comunidade da Laranjeira: Memória Quilombola no Baixo Sul da Bahia” tem início nesta terça-feira (3). Durante a primeira etapa do projeto, cerca de 150 alunos da Escola Idalina, localizada na própria comunidade, participarão de quatro módulos da oficina de Cultura Quilombola: Oralidade e Tradições Culturais de Matriz Africana; Confecção de artesanato quilombola; Canto e Dança Tradicionais; e Cultura e Meio Ambiente em Comunidades Tradicionais. Durante as oficinas, os moradores de Laranjeira irão gerar conteúdos que servirão de apoio ao ensino de história e cultura afro-brasileiras por meio de uma cartilha e de um mini-documentário sobre cultura quilombola. Ambos estão em fase de elaboração e serão lançados em maio, durante uma feira que encerra o projeto.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"Vou disputar um quarto mandato no Brasil. Digo isso porque ainda vamos nos encontrar muitas vezes. Esse meu mandato só termina em 2026, no final do ano. Mas eu estou preparado para disputar outras eleições e tentar fazer com que a relação entre Indonésia e Brasil seja por demais valorosa".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao confirmar sua candidatura a reeleição para as eleições de 2026.