Artigos
Adeus ao passarinheiro do Rio Almada
Multimídia
André Fraga destaca importância da COP30 e explica papel do Brasil no debate climático global
Entrevistas
Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”
hotel colombo
O Ministério Público Federal (MPF) na Bahia abriu um inquérito para apurar as responsabilidades pelo desabamento do casarão que abrigava o Hotel Colombo em Cachoeira, no Recôncavo. A apuração, divulgada na última quinta-feira (29), ficará sob responsabilidade da procuradora Vanessa Cristina Gomes Previtera Vicente.
No dia 18 de fevereiro deste ano, o casarão veio abaixo. Os destroços chegaram a atingir diversos veículos que estavam perto do imóvel. Situado no Centro de Cachoeira, o prédio integra o Conjunto Arquitetônico e Paisagístico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Em 2019, um primeiro desabamento deteriorou ainda mais o estado do imóvel. O inquérito pode resultar em uma nova Ação Civil Pública para requerer uma indenização por parte dos responsáveis pelo perecimento do bem com importância histórica, por ação ou omissão.
O proprietário do casarão que desabou na tarde deste domingo (18) em Cachoeira, no Recôncavo, foi multado em mais de R$ 700 mil. A taxa foi determinada na primeira vez que o imóvel desabou, em 2019. O casarão abrigou o histórico Hotel Colombo, fundado nos anos 1940 e que décadas depois serviu de filmagens para o filme “Cidade Baixa”, estrelado por Lázaro Ramos e Wagner Moura.
Segundo a TV Bahia, no momento do incidente não havia ninguém dentro do local. No desabamento, três carros que estavam na rua foram atingidos pelos destroços. Não há registro de feridos. Conforme o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o casarão não é tombado individualmente. No entanto, como está em área tombada fica na esfera de fiscalização do instituto.

Foto: Reprodução / TV Bahia
O Iphan disse que os proprietários é quem são responsáveis pela conservação e manutenção do imóvel. Devido à estrutura precária, o instituto notificou o responsável pelo imóvel e emitiu um auto de infração. A multa gerada foi de R$ 780,6 mil. Em nota, a prefeitura de Cachoeira declarou que notificou por diversas vezes os proprietários por conta do risco de desabamento.
O casarão que abrigou o antigo Hotel Colombo, no Centro Histórico de Cachoeira, desabou na noite de domingo (18). Apesar do susto, ninguém ficou ferido.
O imóvel era tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), e parte de sua estrutura já tinha caído em 2019.
Em nota, a prefeitura de Cachoeira informou que os proprietários foram notificados repetidas vezes sobre os riscos de desabamento, porém, as advertências não foram atendidas.
A prefeitura também comunicou que tomou todas as medidas necessárias, acionando os órgãos competentes como Coelba, Defesa Civil, Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros, SAMU, para lidar com a situação da forma mais eficiente e segura possível.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).