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Faleceu nesta quinta-feira (2), aos 103 anos, a húngara Ágnes Keleti, considerada a medalhista olímpica de ouro mais velha do mundo. Keleti conquistou um total de dez medalhas olímpicas ao longo de sua carreira como ginasta, incluindo cinco ouros, e também sobreviveu aos horrores do Holocausto. A informação foi confirmada pelo Comitê Olímpico Húngaro (HOC).
Ágnes Keleti iniciou sua trajetória esportiva em 1938, mas foi impedida de competir em 1940 devido à sua origem judaica. Durante a Segunda Guerra Mundial, Keleti conseguiu escapar da deportação para campos de concentração nazistas ao usar documentos falsos e se esconder em vilarejos próximos a Budapeste. Infelizmente, seu pai e outros familiares não tiveram a mesma sorte, sendo vítimas no campo de extermínio de Auschwitz.
Foto: Divulgação/olympics.com
Após a guerra, Keleti retomou sua carreira e viveu seu auge nos Jogos Olímpicos de Helsinque, em 1952, quando, aos 31 anos, conquistou sua primeira medalha de ouro. Nos Jogos Olímpicos de Melbourne, em 1956, consolidou sua lenda ao ganhar quatro medalhas de ouro, tornando-se a maior ginasta da história da Hungria.
Depois de se aposentar do esporte, Keleti mudou-se para Israel, onde formou uma família e continuou a inspirar gerações com sua trajetória de superação. Ao longo de sua vida, recebeu diversas honrarias na Hungria e internacionalmente, sendo símbolo de resiliência, coragem e excelência esportiva.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou, na última segunda-feira (29), uma lei em que institui o Dia Nacional da Lembrança do Holocausto, que deverá ser comemorado anualmente no dia 14 de abril.
A data foi escolhida por ser o dia em que faleceu o diplomata brasileiro Luiz Martins de Souza Dantas, que atuou para salvar pessoas ameaçadas pelos nazistas através da concessão de vistos para o Brasil.
A Lei 14.938/2024 foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) e conta, também, com a assinatura do ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida.
O holocausto foi o assassinato sistemático e a perseguição de seis milhões de judeus e outras minorias pelo regime nazista comandado pelo ditador Adolf Hitler nas décadas de 1930 e 1940 na Alemanha.
O entorno de Lula avalia a possibilidade de o presidente prestar um tipo de esclarecimento ao povo judeu no Brasil. O tom, defendem pessoas próximas a Lula, não deve ser de desculpas, mas de explicação da fala em que comparou a atuação de Israel na guerra contra o Hamas ao Holocausto.
De acordo com a coluna de Guilherme Amado do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, alguns aliados chegam inclusive a defender que Lula consulte lideranças judaicas no Brasil, assim como fez nas eleições com evangélicos, para avaliar o melhor tom para o esclarecimento.
Lula, entretanto, só irá de fato se explicar caso o assunto não arrefeça nos próximos dias e a pressão no Congresso Nacional aumente.
O pedido de impeachment de Lula chegou a 124 assinaturas, mesmo número de apoiadores que assinaram o pedido de impeachment contra Dilma em 2015. O clima, porém, evidentemente, é outro.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, criticou a posição adotada pela diplomacia brasileira em relação à guerra entre Israel e Hamas. Durante culto na Igreja Presbiteriana de Pinheiros, em São Paulo, neste domingo (18), ele afirmou que “o maior erro é apoiar grupo terrorista”. O ministro é pastor da Igreja Presbiteriana Esperança, localizada em Brasília.
A declaração de Mendonça aconteceu horas depois do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comparar o conflito Israel-Hamas com o holocausto e as ações do ditador nazista Adolf Hitler contra os judeus. "Sabe, o que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino, não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus", cravou Lula.
Segundo informações da CNN Brasil, no culto de domingo, Mendonça narrou um encontro que teve com o embaixador do Brasil em Israel. “Eu fiz uma colocação para o embaixador: ‘Embaixador, nossa diplomacia é marcada por uma busca de equilíbrio e imparcialidade. O senhor não acha que se talvez nós caminharmos mais nesse sentido, ao invés de endossarmos uma petição da África do Sul acusando Israel de genocídio, seria o melhor para sermos um agente de paz?”, contou.
O ministro então relatou o que ouviu do embaixador: “E ele me respondeu: ‘No mundo de hoje, não há espaço para o cinza. Ou é preto, ou é branco. E o país tomou sua posição.'”
Mendonça então acrescentou: “Em resposta [ao embaixador], eu tomei a minha posição: eu defendo a devolução de todos os sequestrados. E acho que o erro maior é apoiar um grupo terrorista que mata crianças, jovens e idosos gratuitamente. Eu e você, como cristãos, somos chamados a tomar posição em tudo na vida.”
André Mendonça chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) por indicação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em julho de 20221. Ele foi qualificado como “terrivelmente evangélico” pelo político. Antes do STF, ocupou o Ministério da Justiça e a Advocacia-Geral da União no governo Bolsonaro.
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, chamou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de “persona non grata”, por conta das declarações do brasileiro, quando comparou a situação em Gaza ao Holocausto. A fala de Lula aconteceu neste domingo (18), ocasionando uma crise diplomática entre os dois países.
Em uma publicação nas redes sociais, o chanceler isaraelense disse que Israel não vai perdoar e não vai esquecer o que foi dito pelo presidente brasileiro, até que ele peça desculpa pelo o que falou.
"Não perdoaremos e não esqueceremos - em meu nome e em nome dos cidadãos de Israel, informei ao Presidente Lula que ele é "persona non grata" em Israel até que ele peça desculpas e se retrate de suas palavras", afirmou em publicação no X, antigo Twitter.
A declaração do israelense chega após o governo alterar o protocolo para encontros com diplomatas e representantes de nações estrangeiras. Ainda houve uma reunião com o embaixador do Brasil em Israel, no museu do Holocausto, em Jerusalém. Em outras ocasiões, o encontro aconteceria no Ministério das Relações Exteriores.
“Esta manhã convoquei o embaixador brasileiro em Israel para o Museu do Holocausto, o lugar que testemunha mais do que qualquer outra coisa o que os nazistas e Hitler fizeram aos judeus, incluindo membros da minha família” , esclareceu o chanceler Israel Kantz.
O depoimento de Lula aconteceu durante entrevista coletiva neste domingo, onde comparou as mortes de palestinos em Gaza à matança de judeus na Alemanha nazista de Adolf Hitler. Logo depois, o governo de Israel anunciou que iria repreender o embaixador brasileiro em Tel Aviv. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que “as palavras do presidente do Brasil são vergonhosas e graves”.
"A comparação do presidente brasileiro Lula entre a guerra justa de Israel contra o Hamas e as acções de Hitler e dos nazis, que destruíram 6 milhões de judeus, constitui um grave ataque anti-semita que profana a memória daqueles que morreram no Holocausto", disse o chanceler nas redes.
O grupo extremista Hamas, que controla a Faixa de Gaza e está em guerra com Israel, agradeceu a declaração do presidente Lula, que comparou os ataques israelenses ao massacre de judeus pela Alemanha nazista. O agradecimento foi divulgado em canais do Hamas do aplicativo Telegram, neste domingo (18). A declaração de Lula está sendo condenada por entidades judaicas e por políticos de oposição, além de ter sido duramente criticada pelo governo de Israel, que convocou o embaixador brasileiro no país para explicações.
“Nós, do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), agradecemos a declaração do presidente brasileiro Lula da Silva, por descrever aquilo a que o nosso povo palestino tem sofrido na Faixa de Gaza como um Holocausto. Os acontecimento na Faixa de Gaza são como o que o líder nazista Hitler fez aos judeus durante a Segunda Guerra Mundial”, destaca o comunicado.
Segundo a mensagem Hamas, Lula fez “descrição precisa dos desafios enfrentados pelo povo palestino e revela a gravidade do crime sionista, realizado com o apoio da administração presidente dos Estados Unidos, Joe Biden”.
“Pedimos à Corte Internacional de Justiça que leve em conta o que o presidente brasileiro disse sobre as coisas ruins que estão acontecendo com os palestinos por causa do exército de ocupação e dos colonos. Isso é algo muito sério e nunca visto antes na história recente”, afirma o comunicado do Hamas.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou neste domingo (18) que vai convocar o embaixador brasileiro para "uma dura conversa de repreensão". A postagem feita no X [antigo Twitter] foi feita após a fala do presidente Luís Inácio Lula da Silva que comparou a guerra em Gaza com o Holocausto nazista e ações de Hitler que mataram mais de 6 milhões de judeus.
"As palavras do presidente do Brasil são vergonhosas e graves. Trata-se de banalizar o Holocausto e de tentar prejudicar o povo judeu e o direito de Israel se defender", escreveu o líder israelense de extrema-direita. A declaração de Lula ocorreu durante entrevista em Adis Abeba, na Etiópia. O presidente brasileiro participa da 37ª Cúpula da União Africana e de reuniões bilaterais com chefes de Estado do continente.
"O que está acontecendo na Faixa de Gaza e com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu: quando o Hitler resolveu matar os judeus", disse Lula ao ser questionado sobre a decisão de alguns países de suspender repasses financeiros à agência da Organização das Nações Unidas (ONU) que dá assistência a refugiados palestinos, a UNRWA.
A fala de Lula também gerou reação da Confederação Israelita do Brasil (Conib) que a considerou "distorção perversa da realidade".
Baseado em depoimentos dos sobreviventes do Holocausto, o artista polonês Pawel Piechnik lançou o romance gráfico "Chleb wolnosciowy", cuja tradução seria "Pão da Liberdade” (clique aqui e veja mais imagens do livro).
De acordo com informações do jornal O Globo, a história em quadrinho foi lançada para marcar o 75° aniversário do museu Majdanek, local que, antes de abrigar o equipamento cultural, funcionou como campo de concentração nazista onde morreram aproximadamente 80 mil pessoas, em sua maioria judeus.
Ainda segundo a publicação, o enredo engloba 11 relatos de prisioneiros de Majdanek. “Quis contar histórias verdadeiras, assim como... hoje em dia muitas vezes também não queremos ver coisas que nos dizem respeito. Naqueles dias o mundo não queria ver o que estava acontecendo nos campos”, diz Pawel Piechnik.
O título da HQ é uma referência à frase dita pelos prisioneiros para se referirem ao pão cozido do lado de fora, evocando a vontade de ter seu lar. “(O livro) mostra as condições bestiais nas quais os cativos eram mantidos, mas também mostra que, mesmo diante da fome, eles conseguiam demonstrar empatia, cooperação e compaixão”, explica Agnieszka Kowalczyk-Nowak, assessora de imprensa do Museu Estatal de Majdanek.
Localizado na cidade de Valkenswaard no país, o jogo é uma sala semelhante à narrada por Anne em seu diário como o “anexo secreto” onde viveu com mais seis judeus durante a Segunda Guerra Mundial. A fundação, que administra o museu Anne Frank e o apartamento, vê o jogo como ofensivo a história. "Cria a impressão que se esconder dos nazistas era um passatempo divertido. E pior, faz parecer que se as pessoas que estavam se escondendo fossem mais espertas, não teriam sido descobertas. Não é apenas histórico, mas também educadamente errado, além de ser ofensivo", declarou a entidade à imprensa local. Com a má repercussão, a empresa Escape Banker, responsável pela manutenção do espaço, foi forçada a se retratar e prometeu alterar detalhes da sala.
Na mostra, é possível ver de perto a história da menina judia de origem holandesa que registrou sentimentos e angústias sofridos durante a perseguição nazista em um diário. Quando Anne começou a escrever, tinha 13 anos e estava escondida do regime nazista em Amsterdã. O diário foi mantido entre junho de 1942 e julho de 1944. Em agosto do mesmo ano, ela e as sete pessoas escondidas no local que chamou de "anexo" foram levadas para campos de concentração. Apenas Otto Frank, seu pai, sobreviveu e realizou um sonho da menina ao publicar o livro. Anne se tornou mundialmente famosa com a publicação póstuma de seu diário, que recebeu o nome de "Diário de Anne Frank", foi publicado pela primeira vez em 1947 e hoje é considerado um dos livros mais importantes do século XX.
Sendo assim, a exposição – que é dividida em três partes – proporciona ao público a necessidade de se refletir sobre vários temas atuais de direitos humanos, inclusive, sobre as questões de exclusão social e de discriminação em razão da nacionalidade, crença religiosa, cor, opção sexual e opinião, violações essas que ocorrerem diariamente em diversos países do mundo. A mostra, que está exposta na Praça Central – Piso L1 do Salvador Shopping, tem entrada gratuita e é aberta ao público em geral.
O QUÊ: Exposição Brasil e Holanda – Paz e Justiça – Refletindo sobre o passado, construindo um futuro melhor
ONDE: Salvador Shopping – BA, Praça Central, Piso L1
QUANDO: Até 26 de março (quarta-feira) | De segunda a sábado, das 09h às 22h e aos domingos, das 12h às 21h.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.