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Artigos

Robson Wagner
A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade
Foto: Divulgação

A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade

Em busca de alguma explicação para o cenário político atual no Brasil, fui encontrar ecos não nos palanques, mas nas Escrituras.

Multimídia

Ivanilson afirma que PV fará reavaliação de filiados e admite: “Servimos sim de barriga de aluguel”

Ivanilson afirma que PV fará reavaliação de filiados e admite: “Servimos sim de barriga de aluguel”
O presidente do diretório estadual do Partido Verde (PV), Ivanilson Gomes, afirmou quea sigla irá realizar uma reavaliação dos deputados eleitos pelos verdes para verificar se estão seguindo com os “requisitos básicos” da legenda. Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (4), o dirigente admitiu que o PV serviu de “barriga de aluguel” para políticos que buscavam a reeleição, mas que não necessariamente se adequavam às ideologias do partido.

Entrevistas

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
Foto: Igor Barreto / Bahia Notícias
O parlamentar afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias, que “as condições atuais são melhores do que há quatro anos”, quando o grupo foi derrotado pela chapa do Partido dos Trabalhadores, em 2022. 

historia

Paço municipal histórico de Juazeiro será restaurado e transformado em espaço cultural
Foto: Reprodução / Rede GN

Construído em 1894, o Paço Municipal de Juazeiro, um patrimônio tombado, passará por uma reforma para preservar sua história e transformá-lo em um espaço cultural dinâmico. O prédio histórico abrigará a Secretaria de Cultura, Turismo e Esportes (Seculte), a Secretaria da Mulher e Juventude e um centro de informações turísticas.

 

A reforma vai refazer o casarão, que apresenta infiltrações, rachaduras e comprometimento estrutural, além de adaptá-lo para receber exposições de artistas locais e visitantes. O secretário da Seculte, Targino Gondim, prevê a realização de mostras rotativas a cada três meses, dando oportunidade para diferentes artistas exporem seus trabalhos

 

"A obra retrata um dos espetáculos mais belos de Juazeiro – o voo sincronizado das andorinhas ao entardecer, um deslumbre para quem observa. Queremos ela de volta, emoldurada e protegida", destaca Gondim ao portal RedeGN.

 

Informações do RedeGN, parceiro do Bahia Notícias, confirmam que o Paço, localizado no centro da cidade de Juazeiro, pode se tornar um ponto de referência para turistas, oferecendo informações sobre a história e a cultura de Juazeiro. O secretário Gondim destaca a importância de valorizar o patrimônio e preparar o local para receber visitantes.

 

Dentro da proposta de resgate histórico, a obra "Balé das Andorinhas", do artista plástico Coelhão, será restaurada e devolvida ao prédio. A escultura, que ficava na escadaria do Paço, foi danificada ao longo dos anos e agora será protegida e valorizada. A obra retrata o voo sincronizado das andorinhas ao entardecer, um espetáculo característico de Juazeiro.

 

Imagem da escultura do Balé das Andorinhas | Foto: Reprodução / Mauricio Dias 

 

O Paço Municipal foi construído pelo intendente Henrique José da Rocha e já abrigou o Fórum e a Câmara Municipal. Sua construção foi concluída em 1934, com barro e cimento de baleia, além de pisos de madeira. Atualmente, o prédio abriga o gabinete do prefeito e setores administrativos, que serão transferidos para um novo espaço, abrindo caminho para a nova vocação do Paço como espaço cultural.

Feira de Santana recebe programação cultural gratuita sobre Independência e Cangaço na Bahia
Foto: Reprodução / Jorge Magalhães

Um evento que marca o bicentenário da Independência da Bahia vai ocorrer nos meses de novembro e dezembro deste ano. A cidade de Feira de Santana será palco de uma série de atividades culturais focadas na História da Bahia e do Cangaço, promovidas por um projeto contemplado pela Lei Paulo Gustavo em parceria com o Ministério da Cultura. A programação, que inclui cursos, exposições e palestras com entrada gratuita, visa proporcionar uma imersão histórica à comunidade.

 

Com uma programação variada, o evento conta com cursos sobre a História da Bahia, coordenado pela professora Marianna Farias, para o dia 4 de novembro. E outro curso sobre o Cangaço e suas atuações da a Bahia, ministrado pelo geólogo Rubens Antonio Filho, esse tem início no dia 6 de novembro. Ambos os cursos serão realizados de forma virtual, com uma carga horária de 20 horas, e abordarão temas como a criação do Governo Geral, o sistema escravista e as resistências populares.

 


O curso sobre o Cangaço promete uma imersão em personagens marcantes como Lucas da Feira e outras figuras icônicas do movimento. Segundo Rubens Antonio, entender o cangaço é fundamental para compreender a Bahia em suas múltiplas dimensões, explorando a influência do movimento em regiões como o povoado Brejo do Burgo, Jeremoabo e Jequié, e seu amadurecimento com o cangaço de Lampião, do qual muitos baianos fizeram parte.

 

Além dos cursos, ocorrerá uma exposição dedicada ao bicentenário da Independência do Brasil na Bahia, á aberta no Mercado de Arte Popular a partir do dia 5 de novembro. A mostra, organizada com acervos do Instituto Flavia Abubakir e curadoria de Daniel Rebouças, Pablo Magalhães e Rafael Dantas, contará a história da Independência com imagens e textos que ilustram o processo de consolidação da liberdade nacional.

 

No dia 7 de novembro, a professora e historiadora Antonietta D’Aguiar Nunes conduzirá uma conferência especial sobre a História da Bahia em Feira de Santana, no Casarão Olhos D’Água. O evento será transmitido ao vivo pelo YouTube com tradução simultânea em Libras, ampliando o alcance da iniciativa para interessados que não possam comparecer presencialmente.

 

As inscrições dos cursos estão disponíveis, a inscrição no curso história da Bahia tem vagas aqui. Já as vagas para o curso de História do Cangaço da Bahia disponíveis aqui

 

O projeto, organizado com o apoio da Prefeitura de Feira de Santana, da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer e de instituições culturais como o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, promete enriquecer a cena cultural local ao revisitar marcos importantes da história baiana.

Que ladeira é essa, véi? Mototaxista faz sucesso na web ao registrar as piores ladeiras de Salvador
Foto: Instagram

O Axé Music não é a única coisa que liga a Bahia a Minas Gerais, já que os mineiros são apaixonados pelo movimento musical que é uma das identidades do estado. 

 

A capital baiana, que nesta sexta-feira (29) completa 475 anos, consegue chegar junto, ao menos no imaginário do soteropolitano, do município de Ouro Preto, em Minas, no quesito: as piores ladeiras do Brasil. A imaginação foi tão fértil, que os baianos chegaram a sugerir para o Guinness algumas ladeiras da capital para bater o recorde da mais íngreme do mundo.

 

E a queixa de muitos soteropolitanos deu ao mototaxista Elivelto Silva de Jesus, de 36 anos, a ideia de relatar em vídeos curtos compartilhados no Instagram, TikTok e YouTube, o desafio que é subir as piores ladeiras da capital baiana.

 

 

"Eu faço vários conteúdos para várias plataformas, TikTok, Instagram e YouTube. E nessa andança de mototáxi eu comecei a pegar alguns clientes que tinham medo de subir algumas ladeiras e quando eu fui conversar com alguns amigos que trabalham na área e percebi que eles também tinham esse medo por causa da altura e da dificuldade, e aí eu comecei a gravar", contou ao Bahia Notícias.

 

Para o motociclista, o conteúdo ajuda os passageiros e até outros motociclistas ou quem está iniciando a circulação pela cidade, a tirar o medo que sente de entrar em alguns lugares. Além de funcionar como um guia da cidade, que foge dos pontos turísticos.

 

“A galera se identifica com o conteúdo e acaba tirando um pouco o medo, não só de subir a ladeira, mas também de entrar em alguns lugares. Então, eu mostrando isso facilita para a galera. E faço como se eu estivesse no dia a dia mesmo, mostrando os perrengues, as ladeiras, as entradas no bairro.”

 

Foto: Arquivo Pessoal

 

Através dos comentários no Instagram, Elivelto recebe sugestões dos internautas e grava os vídeos em cima de sua FZ15, além de trazer na legenda informações sobre o trajeto na região. Entre as ladeiras mostradas pelo 'Rei das Ladeiras' estão:

  • Rua Padre Eloy, em Brotas; 
  • Rua Baixa de Santo Antônio, em São Gonçalo do Retiro; 
  • Rua do Ouro, em Pau da Lima; 
  • Rua 3 de Maio, em Cosme de Farias; 
  • Rua Antônio Viana, em Cosme de Farias; 
  • Ladeira de São Lourenço, na Liberdade; 
  • Rua Marquês de Maricá, em Pau Miúdo; 
  • E a famosa Ladeira da Oito, em Cajazeiras.

 

Aos poucos, Elivelto conquistou o público nas redes sociais e no Instagram já conta com mais de 20 mil seguidores, todos com sugestões sobre quais ladeiras subir em Salvador. “A galera se sente representada, se sente próxima dos bairros. Tem muitos seguidores que não moram mais aqui e pedem para visitar algum bairro. Tem sido muito bacana esse contato”.

 

Na plataforma de Zuckberg, o trabalho é novo, mas o motociclista é antigo no ramo do motovlog. "Tenho pouco mais de 1 mês e meio compartilhando esses vídeos no Instagram. Eu tenho um canal no YouTube há mais ou menos uns 12 anos, e lá eu sempre compartilhei conteúdo sobre o mototáxi e o motoboy, eu era o único que gravava aqui em Salvador com essa referência profissional. No Instagram eu comecei há pouco tempo porque as pessoas começaram a perguntar se eu não tinha conta por lá", relata.

 

O conteúdo feito por Elivelto nas redes sociais ainda não dá um grande retorno financeiro. O motociclista explicou ao site que usa o valor da monetização no YouTube e no TikTok para investir em material para a gravação dos vídeos, já que a câmera chega a custar cerca de R$ 2,7 mil. 

 

@eliveltosilva.oficial Respondendo a @catiareginaAbel Ladeira da Serraria: Localizada em Luís Anselmo, esta ladeira apresenta desafios como lixo jogado na pista e entradas de garagem construídas irregularmente. O asfalto escorregadio em dias de chuva também é um problema 1. Ladeira de São João: Entre Barros Reis e Cidade Nova, essa pista íngreme e estreita complica o acesso dos motoristas em ambos os sentidos. Já testemunhamos caminhões enfrentando dificuldades para subir e taxistas descendo de ré para permitir a passagem de outros veículos 1. Rua 1º de Dezembro: No bairro do Pau Miúdo, esta ladeira tem lixo acumulado e buracos na via, tornando a subida ainda mais desafiadora 1. Ladeira do Pau Miúdo: Com curvas sinuosas, essa ladeira é problemática para mototaxistas devido aos buracos na pista 1. Ladeira Manoel Bonfim: A altura é o principal desafio aqui. A ladeira, que dá acesso à Avenida Vasco da Gama, fica impossível de subir durante as chuvas devido à pista escorregadia #MotovlogBrasil #SalvadorMoto #HumorSobreRodas #VidaDeMotociclista #MotocicletaEngraçada #VlogDeMoto #RisadasNaEstrada #MotociclistasUnidos #SalvadorHumor #MotoLife #PilotandoComRiso #EstradaDivertida #MotociclistasDaBahia #MotoComédia #VidaSobreDuasRodas #MotociclistaFeliz #RirNaMoto #SalvadorRider #MotocicletaDivertida #MotoVlogEngraçado #BahiaMoto #MotoHumor #EstradaComRisadas #MotociclistasSalvador #VlogDeMotoEngraçado #RirNaEstrada #SalvadorMotoVlog #MotoComédiaBrasil #MotociclistaSorridente #vidasobrerodas ? som original - Elivelto Silva

 

Já o Instagram funciona como uma vitrine para o trabalho dele, que sempre foi apaixonado por motos e consegue unir o hobby e a profissão. "No YouTube e no TikTok eu sou monetizado, no Instagram ainda não. Então faço para lá como forma das pessoas conhecerem meu trabalho e trazer público. E esse dinheiro eu invisto em material, equipamentos para poder gravar com mais qualidade", conta.

 

Mas afinal, há alguma explicação científica e histórica para as ladeiras de Salvador? 

 

Sim. Nada é por acaso. Uma das primeiras ladeiras da capital baiana foi erguida em 1594 por ordem de Tomé de Souza, militar português e primeiro governador geral do Brasil. Na época, a ordem foi dada para facilitar o acesso dos homens que vieram com ele para dar início a construção do que viria a ser a capital baiana.

 

Ao Bahia Notícias, o historiador e humorista Matheus Buente conta que além do relevo da região de Salvador, o fato das áreas agricultáveis serem no alto, acabou fazendo com que a capital tivesse uma ladeira para cada cabeça, a exemplo das regiões do Cabula, Garcia, Federação e Brotas.

 

Desta forma, com a capital baiana tendo começado a sua construção pelas partes mais altas, as principais avenidas de Salvador se encontram nas partes “baixas”, como Bonocô, Ogunjá, Vasco da Gama, Centenário, Garibaldi, Paralela e etc.

 

Foto: Google Maps

 

Entre as histórias curiosas das ladeiras de Salvador, está uma referente a uma das ladeiras mais conhecidas da capital baiana, a Ladeira da Preguiça. “A Ladeira da Preguiça tem esse nome porque os escravizados reclamavam muito de subir essa ladeira carregando as coisas que chegavam do porto, porque colocavam os caras para carregar. Como eles reclamavam muito, os portugueses diziam que eles eram preguiçosos”, relembra Buente.

 

Ao Bahia Notícias, o 'Rei das Ladeiras' também fez questão de eleger a pior ladeira que já subiu em Salvador. Para Elivelto, o maior desafio foi subir a Rua Lafayete Morais Sarmento, no bairro de Tancredo Neves - uma ladeira tão íngreme que o Google Maps sequer conseguiu registrar.

Tourinho destaca a importância do Mercado Modelo para a história do país: “Um dos pontos mais importantes do Brasil”
Foto: Maurício Leiro/ Bahia Notícias

Ainda durante a entrega das obras de requalificação do Mercado Modelo, o secretário de Cultura e Turismo de Salvador, Pedro Tourinho, falou sobre a importância histórica do equipamento para o Brasil. “O Mercado Modelo é um dos pontos turísticos mais importantes do Brasil, nem só de Salvador, a cultura da cidade se estabeleceu aqui na rampa do mercado, com os comerciantes, a capoeira, as baianas, a culinária, então é um ponto que atrai todos que passam pela cidade, os próprios comerciantes do Mercado Modelo são parte da história da cidade, então essa requalificação é um marco na nossa história”, afirmou. 

 

Segundo o secretário, uma parte da obra está prevista para ser entregue logo após as festas de fim de ano. “A galeria do Mercado, que nós já começamos a trabalhar, vamos inaugurar mês que vem, ela traz também uma requalificação do subsolo, que sempre foi um ponto de muito interesse das pessoas. Então a gente ocupou esse subsolo com a arte de artistas aqui de Salvador e certamente este espaço será um dos mais visitados da cidade. Hoje estamos focando na requalificação do Mercado e assim que passar o ano novo a gente vai abrir a galeria”, finalizou. 

Em websérie, Márcia Short passeia por sua história e reivindica espaço da arte negra
Foto: Madson Silva / Divulgação

Caminhando para completar 35 anos de carreira na música em 2022, com passagens pelas bandas Papa Léguas e Banda Mel, a cantora baiana Márcia Short lança, neste domingo (11), um novo projeto audiovisual, intitulado “Papo de Arte Negra”. Neste mesmo dia, às 18h, a artista realiza um bate-papo ao vivo sobre a produção, em seu perfil no Instagram, antes do lançamento do primeiro episódio. Classificada pela artista como um “passeio” por sua longa trajetória e suas “formas de existir”, a série terá seis episódios lançados no Youtube e conta com a participação do amigo e parceiro Lazzo Matumbi.

 

“A websérie é uma parceria com Urânia Munzanzu, uma cineasta negra, atenta a essas pautas. Ao longo de um coletivo que nós formamos, discorrendo sobre esses temas, ela teve a ideia de inscrever o projeto no Programa Aldir Blanc Bahia”, conta Márcia, sobre como nasceu a iniciativa que, a partir de relatos pessoais da cantora, colocará em pauta questionamentos muito presentes em sua tragetória como a luta por igualdade e oportunidades para os artistas negros, sobretudo na Bahia.

 

De antemão, ela esclarece que as reivindicações e todo o discurso por trás do projeto não se tratam de “queixas”, mas de “reparação” e ocupação de espaços. “É sobre uma realidade que a gente vem ensaiando há anos e que agora os artistas negros precisam avançar nessa direção”, pontua Márcia, admitindo ser uma missão “espinhosa”, por envolver questões que “atravessam a alma” e paralisam. 

 

“Porque o racismo é isso, é uma estrutura que tem como objetivo silenciar, paralisar, bloquear, então discorrer sobre esses temas não é fácil. Mas a gente precisa contar nossa história e avançar pra essa conquista, para que nós e os que venham depois tenham histórias mais leves pra contar”, pondera. 

 


A websérie remonta história de Márcia Short, desde a infância, e lembra passagens importantes na trajetória da cantora, como a passagem pelo Carnaval, as novas influências e a carreira solo | Foto: Madson Silva / Divulgação

 


A WEBSÉRIE
Lançados diariamente até 16 de julho, os seis episódios de “Papo de Arte Negra com Márcia Short” são classificados pela artista como uma “história contada e cantada” sobre seus mais de 30 anos de trajetória na música e as agruras do “fazer artístico de uma mulher preta”. 

 

Uma das dificuldades citadas por ela é um imbróglio que se arrasta na Justiça há décadas (saiba mais). “Há 28 anos - que é o tempo que tem que eu saí da Banda Mel e que costumo dizer que eu disse 'não' a um sistema que me agredia muito -, chegou uma hora que eu não tinha mais nada pra fazer alí. E quando eu saio, tentando pegar o resultado daquele trabalho e trazer pra minha vida, são vários nãos desde então”, relata a cantora. “É muita resistência. É você dizer não a um sistema e ele dizer, ‘então você não vai viver sem mim’”, denuncia Márcia.

 

A websérie abordará ainda um pouco da história do Carnaval, onde a trajetória profissional da cantora teve início, até a guinada, em carreira solo. “A gente fala dessa relação com os compositore e com essa vertente da música menos voltada para o entretenimento, que é o que Saul Barbosa trouxe pra minha vida, como Roberto Mendes, Lazzo, Jorge Portugal, Vevé Calazans, Gerônimo, Jota Veloso... São compositores que vêm fomentando esse movimento de eu me afirmar enquanto cantora, enquanto intérprete”, conta Márcia Short. “É um passeio por esses mais de 30 anos de carreira e essas formas de existir. Como é que eu cheguei até aqui”, resume.

 

Um dos destaques é o episódio com participação de Lazzo Matumbi. “É o mais longo, impossível não ser, né? (risos). A gente fala sobre esse racismo estrutural, sobre essa negação, o preconceito histórico com o artista negro da Bahia, que produz a música da Bahia, e também as suas formas de resistência”, revela a artista. 

 

Além do papo sério sobre os temas citados anteriormente, no encontro cabe também saudosismo e muita música. “A gente canta, fala de como a gente se conheceu lá no Engenho Velho de Brotas. É uma parte que fala do começo da minha carreira, da relação dele com a música, comigo, e essa visão que a gente tem daqui do nosso ponto. De como é que as coisas estão. E a gente vê como as histórias se costuram, da necessidade da gente estar junto para resistir”, explica.

 

O público poderá conferir ainda passagens sobre a infância de Márcia Short, declarações sobre suas influências musicais e o resultado de tudo isso hoje, além de suas perspectivas para o futuro, almejando um ambiente de “mais igualdade, justiça social, autonomia e de devolutiva financeira justa”. Questionada sobre a crença em um amanhã mais otimista, ela respondeu com pragmatismo: “Tenho uma perspectiva de muita luta, e a gente não entra em luta pensando em perder. Então, há sim positividade nessa perspectiva, mas consciente de que a gente vai ter que ir pra cima”. 

 

“Papo de Arte Negra" tem apresentação e produção executiva da própria Márcia Short; produção, roteiro e direção de Plínio Gomes; direção artística de Gil Alves e direção de fotografia de Gabriel Teixeira. 

 


O episódio mais longo tem a participação do amigo Lazzo | Foto: Caio Lírio 

 

 

PANDEMIA, O VIRTUAL E AS OPORTUNIDADES
Depois do sobressalto com a chegada da pandemia, que também lhe paralisou em um primeiro momento, a websérie é mais um dos projetos virtuais desenvolvidos por Márcia Short no período. "Eu cresci muito. Passando o susto, o impacto, tive a oportunidade por exemplo de trabalhar com o audiovisual, que é apaixonante, é um mundo novo pra mim. Então, as lives e todo este momento, dentro da realidade do artista alternativo, independente, vem sobretudo pra gente ter um registro de todas essas coisas que a gente vem dizendo e projetos que estavam adormecidos, sem oportunidades”, avalia a cantora, que diz acreditar que o virtual veio para ficar. 

 

Dentro desta proposta, ela cita algumas iniciativas realizadas em ambiente virtual e aponta para possibilidades futuras. “Na hora que tudo aconteceu eu não tive cabeça pra criar nada, então eu refiz alguns projetos, eu pude fazer o registro bonito do ‘Sapoti’, que é um projeto que eu estreei em 2013”, lembra Márcia, sobre o show em homenagem a Angela Maria. Outra iniciativa da artista foi a live "O amor e criação”, compilação da obra de Saul Barbosa, com vários compositores da terra, “trazendo para os dias de hoje a obra de Vevé [Calazans] - já falecido -, e músicas de Jaime [Sodré] e de Jorge Portugal”. 

 

Segundo Márcia, estes trabalhos possibilitaram o registro “para que quando tudo isso passe, a gente, nesse avanço de ocupação de espaço, possa apresentar esses shows nos teatros, no presencial, e ampliar nossas oportunidades”. A cantora destaca ainda que o momento é de se articular em ações pensadas, para que as conquistas permaneçam. “Porque pra gente é sempre muito difícil, muito suado obter apoio, fazer um disco, um audiovisual. Agora a gente teve oportunidade, estabelecendo parcerias com profissionais de vários segmentos”, reforça.

 


Completando 35 anos de carreira em 2022, Márcia pretende gravar um novo disco para marcar a data | Foto: Madson Silva / Divulgação

 

NOVOS PROJETOS

Embalada pelo que já foi possível materializar, mesmo em uma conjuntura crítica, Márcia Short revela que planeja os próximos passos para o pós-pandemia. “Eu já estou cheia de ideias. Agora que a gente sai desse primeiro momento e já começa a aparecer lá no fim do túnel o planejamento de uma retomada -  embora nesse ritmo de vacinação e com tanta coisa que está acontecendo em torno dessa vacina -, a gente tem que botar o joelho no chão mesmo e pedir que tudo ocorra como está previsto”, diz a artista, que em 2022 pretende lançar um novo trabalho, para marcar o aniversário de 35 anos de carreira e de resistência. “Quero sair em captação disso, continuar trabalhando com os projetos, com os editais, e em busca dessas oportunidades, pra que a gente possa realizar. Planejamento para realização”, detalha.

 

Para os projetos atuais e futuros, seus e de outros colegas, a cantora faz um apelo para que o público seja parceiro e valorize o trabalho. “Hoje é fundamental esse apoio ao artista. Sempre foi, e hoje se faz ainda mais. Então, as pessoas que têm acesso ao Bahia Notícias são pessoas que estão transitando pela internet, então peço que elas fortaleçam os projetos, que vão nas páginas desses artistas, curtam, sigam, vão lá no Youtube, acompanhem, não custa nada. Vai lá e se inscreve, porque essa é a moeda, essa é a maneira que a gente tem de incentivar, de construir, de fomentar, impulsionar essas carreiras”, insiste Márcia.  “Essa é a moeda, essa é a maneira que a gente tem de incentivar, de construir, de fomentar, impulsionar essas carreiras. Não adianta ler e dizer ‘poxa, isso é verdade, que injusto’. Não é sobre isso, é sobre caminhar pra reverter esse quadro. E essa ferramenta nos ajuda muito, então, vão lá, curtam, compartilhem, participem, propaguem”, conclui.

Entrevista inédita de Brizola será publicada em livro; obra deve sair em 2022
Foto: Divulgação

Uma entrevista inédita de Leonel Brizola (1922 - 2004), realizada em 1996, será publicada em um livro organizado pela neta do político, a deputada estadual Juliana Brizola (PDT-RS).

 

De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, ela prevê o lançamento da obra para 2022, marcando o centenário do nascimento do avô.

 

Ainda segundo a publicação, o material consiste na transcrição de uma gravação de 4h de um depoimento de Brizola na Câmara Municipal de Carazinho (RS), e era parte de um projeto de história oral no qual o ex-governador do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul fez relatos sobre sua infância, juventude e vida pública.

ABI e IGHB fazem debate virtual sobre nascimento da imprensa na Bahia
Foto: Reprodução

Em 14 de Maio de 1811, circulou o Idade D’Ouro do Brazil, primeiro jornal que existiu na Bahia e segundo no Brasil. Para marcar o 210° aniversário da imprensa no estado, a Associação Bahiana de Imprensa (ABI) e o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) realizam um debate virtual nesta sexta-feira (14), a partir das 15h, no Youtube.

 

O encontro reunirá jornalistas e pesquisadores para debater a respeito das circunstâncias históricas que determinaram a implantação dos primeiros jornais, além de fazer uma análise do conteúdo das suas edições e os efeitos que a imprensa causou na sociedade colonial da Bahia.

 

Participam da live o jornalista Leão Serva, descendente em linha direta de Manoel Antonio da Silva Serva, criador do primeiro jornal e pioneiro da indústria gráfico-editorial privada brasileira, fundador e dono da tipografia onde era impresso o Idade D’Ouro do Brazil; o historiador Pablo Magalhães, da Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB); o jornalista Nelson Varón Cadena, diretor de Cultura da ABI. A moderação será do jornalista e pesquisador do IGHB Jorge Ramos.

Projeto reúne acervo sobre história das filarmônicas baianas
Foto: Maíra do Amaral

Os produtores culturais Laerte Santos e Simone Carrera lançaram na última segunda-feira (12), o site Filarmônica e Ferrovia, onde estão disponibilizados todos os produtos resultantes do projeto “Arquivo Deraldo Portela: Filarmônica e Ferrovia”, que tem curadoria do maestro Fred Dantas e é formado por partituras de 282 músicas de filarmônicas da Bahia, que foram catalogadas e digitalizadas, e que agora podem ser acessadas de forma gratuita por músicos, estudantes e professores de música, pesquisadores, além de maestros de todo mundo.

 

No site também estão disponíveis 15 composições editadas - impressas e disponibilizadas em PDF – acompanhadas das biografias dos seus compositores e com imagens ligadas ao contexto onde essas músicas foram produzidas. Estas 15 composições tiveram suas partituras revisadas, completadas no caso da falta de algum instrumento, e suas versões “tocadas” em programas de edição musical de computador podem ser acessadas, gerando um áudio guia.

 

Há ainda textos sobre a história que liga as filarmônicas à ferrovia na Bahia, sobre os compositores e suas obras e uma entrevista com o médico Deraldo Portela,  que foi quem pacientemente, ao longo dos anos, recolheu inúmeros manuscritos musicais em velhos arquivos de filarmônicas desativadas, a maioria ligada à Viação Leste Brasileiro, e doou o acervo ao maestro Fred Dantas.

Filhas de Gandhy lança projeto Mulheres de Fé para retratar histórico do grupo
Foto: Reprodução / SecultBA

Com o objetivo de retratar historicamente as narrativas do Afoxé Filhas de Gandhy, ao longo dos seus 41 anos, através de posts marcados com os elementos do universo feminino, acontece na terça-feira (30), às 18h, o lançamento do  projeto "Mulheres de fé". 

 

A iniciativa, que vai destacar aspectos relacionados à mulher, como o empoderamento, os ideais da paz, as vozes femininas, entre outros aspectos característicos dessa trajetória, poderá ser vista pelo público através do perfil do projeto no Instragram.

 

"Mulheres de Fé" é um projeto de valorização, difusão e salvaguarda do Afoxé Filhas de Gandhy. Ao mesmo tempo que o público poderá acompanhar esse relato de forma virtual, através de posts que serão lançados pelo Instagram, também estará sendo fixado nas paredes da sede do afoxé dois painéis fotográficos. Um com imagens que retratam o encontro de gerações que por ali passam e criam laços; e o outro mostrará os elementos representativos do Afoxé Filhas de Gandhy durante os carnavais em Salvador. 

 

A culminância desse projeto tem também o cunho simbólico de homenagear os 41 anos do Afoxé Filhas de Gandhy, e para isso serão confeccionadas camisas e bolsas para presentear esse coletivo de mulheres empoderadas. O lançamento dos posts no Instagram do Afoxé Filhas de Gandhy trará diálogos sobre a consolidação desse coletivo feminino e o modo como se deu a construção dos posts  O evento terá a participação de três integrantes do afoxé: Franciane Simplício (Produtora Cultural), Cherry Almeida (Diretora de Finanças) e Maristela Souza (Pesquisadora e Percussionista). 

 

Franciane Simplício destaca que “ao narrar a historicidade do Afoxé Filhas de Gandhy através da memória oral, escrita e visual, servirá como fonte de pesquisa para os estudiosos, turistas e a sociedade civil em geral, contribuindo para a valorização de uma cultura afro-brasileira.” 

Livro infantojuvenil apresenta metalinguagem que incentiva a escrita ficcional
Foto: Divulgação

Mais do que construir uma narrativa que atraia o público infantojuvenil para o mundo da literatura, "A Casa da Chácara" traz uma outra abordagem sobre a escrita ficcional, uma metalinguagem que incentiva a produção textual para os jovens em período escolar.

 

Escrito por Márcio Rabelo, que é professor Língua Portuguesa e mestre em Letras, o livro apresenta dois narradores que contam toda a história. Um deles é Jurena, a própria protagonista da obra. 

 

O outro é o Narrador – sim, com o “N” maiúsculo, um narrador comum que ganha personalidade e interage com o leitor. É em meio aos acontecimentos da história que o Narrador explica sobre construção de personagem, elementos de uma narrativa, enredo, clímax... 

 

Já Jurena é quem conta a história da chácara que dá título à obra. É lá que mora uma solitária senhora de 70 anos com várias árvores frutíferas que atraem a atenção da menina e do seu melhor amigo, Davizinho.

 

O interesse dos dois pela chácara é justamente pela animosidade da vizinha: ninguém pode entrar lá. Em uma das invasões secretas dos amigos, eles acabam por desconfiar que existe um prisioneiro, supostamente o ex-marido da senhora, que todos julgavam morto. Intrigados com esse mistério, criam uma estratégia para desvendar o enigma e salvar o suposto prisioneiro.

Curso gratuito aborda importância dos cinemas africanos na história e teoria do cinema 
Foto: Divulgação

A Mostra de Cinemas Africanos em parceria com Cineclube Mário Gusmão abre inscrições para o curso Cinemas Africanos nas História(s) e Teoria(s) do cinema que acontece de forma online e gratuita entre os dias 17 a 27 de fevereiro de 2021. 

 

Ministrado pelas pesquisadoras Ana Camila Esteves e Jusciele Oliveira, o  curso propõe discutir as histórias e teorias do cinema em sua articulação com os cinemas africanos. Estudantes e professores universitários de cinema, preferencialmente da rede pública de ensino, que tenham interesse devem se inscrever entre os dias 01 e 11 de fevereiro, através do site (clique aqui).

 

Segundo as pesquisadoras, a iniciativa tem como objetivo fornecer repertório e ferramentas de análise para que tanto alunos como professores possam compreender o lugar dos cinemas africanos no estudo e pesquisa em cinema. Serão sete aulas de caráter expositivo e acompanhadas da exibição de trechos de filmes de cineastas africanos que abordarão temas como: nomenclaturas associadas aos filmes africanos, abordagens possíveis do cinema de autor e autoria, dos gêneros cinematográficos e documentários,  além de articular questões de espectatorialidade, difusão e atividade da crítica de cinema no Brasil, propondo novos contextos de análises temáticas, teóricas, historiográficas e estéticas.

 

O curso oferece 50 vagas e é dividido em sete aulas, com três horas de duração cada, das 18 às 21 horas (segunda, quarta e sexta-feira) e das 15 às 18 horas (aos sábados), ao longo de duas semanas. Os conteúdos referentes às discussões apresentadas serão previamente encaminhados via e-mail, além de um acervo de filmes africanos para uso em sala de aula. Os candidatos devem se adequar ao perfil descrito no formulário de inscrição. O resultado da seleção será divulgado dia 14 de fevereiro no site da Mostra de Cinemas Africanos.

Podcast conta história de Anselmo Serrat, fundador do Circo Picolino
Foto: Reprodução / Facebook

Foi lançado nesta quinta-feira (10), nas plataformas de streaming, o podcast "Anselmo Serrat - Vida e Obra", que vai conta parte da história do fundador, idealizador e ex-diretor do Circo Picolino. 

 

O material faz parte da segunda fase virtual do projeto do circo, contemplado no edital Espaço Cultural Boca de Brasa, da Fundação Gregório de Mattos (FGM). Quem escutar o áudio vai poder conhecer a trajetória de Anselmo Serrat, ícone do circo e da cultura baiana. Com texto do próprio Serrat e Dalton Carneiro, o episódio é dirigido por Luana Tamaoki Serrat e narrado pela equipe do Circo Picolino, além de convidados.

 

Anselmo Serrat faleceu no dia 17 de março deste ano em decorrência de um câncer (relembre aqui). O carioca fundou o Circo Picolino em 1985, onde abriga também a Escola Picolino de Artes do Circo, a primeira de artes circenses do Nordeste e a terceira do gênero no Brasil.

 

O diretor foi um ponto de referência para artistas, produtores e pesquisadores por todo o mundo. Tem sido objeto de estudo de diversas pesquisas acadêmicas, principalmente no que se refere a seu trabalho social com crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social.

 

Confira o podcast:

Documentário conta história dos últimos 50 anos do teatro baiano
Foto: Divulgação / Shirley Stolze

A história das últimas cinco décadas do teatro baiano será contada no documentário "50 Anos em Cena". Em fase de gravações e com previsão de lançamento no segundo semestre de 2021, o documentário propõe narrar a trajetória do teatro na Bahia dos anos 70 até hoje, percorrendo os principais espetáculos de cada decênio, tendo como fio condutor o veterano Hamilton Lima, que começou a carreira em 1972. 

 

O projeto é coproduzido pela Têm Dendê Produções e Bahia Visual, com autoria e roteiro de Alan Miranda e direção de Pola Ribeiro. Além disso, o documentário tem a consultoria do professor Raimundo Matos Leão, Mestre em Artes Cênicas, professor da Escola de Teatro da UFBA e autor de “Abertura para outra cena: o moderno teatro na Bahia”.  

 

A obra traz Hamilton Lima fazendo passeios pelos teatros baianos, enquanto encontra com artistas, roteiristas, diretores, cenógrafos, maquiadores, figurinistas e outros profissionais que transitam pela cena do teatro da Bahia e que ajudaram a construir essa história.

 

Espaços como o Teatro Castro Alves, Fundação Gregório de Mattos, Teatro Vila Velha e Teatro Martins Gonçalves são registrados na fotografia de Claudio Antônio. O filme contará com entrevistas com nomes como Harildo Deda, Lelo Filho, Fernando Guerreiro e Márcio Meirelles. A produção executiva é de Paula Hazin e Bruno Ramos.

Romance resgata a história da ferrovia entre a Bahia e Minas Gerais
Foto: Divulgação

O jornalista e escritor João Roberto Laque está lançando o livro "Marina, as Marias e o Mar". A obra usa das peripécias amorosas da adolescente Marina para contar a história da Ferrovia Bahia&Minas e traçar um panorama do cotidiano nas cidades do extremos-sul da Bahia e nordeste de Minas Gerais nos anos 1950 e 1960.

 

Inspirado na música "Ponta de Areia", de Milton Nascimento e Fernando Brant, o livro oferece fascinantes viagens pelo trajeto do trem que por 85 anos ligou Minas Gerais ao mar da Bahia.

 

Laque, que também é autor de "Pedro e os Lobos – Os Anos de Chumbo na trajetória de um guerrilheiro Urbano" ? livro-reportagem finalista do prêmio Jabuti 2010 ? fala da importância de se resgatar a história da famosa Ferrovia:

 

“Existe hoje um movimento pela volta dos trens de passageiros no Brasil e, mais especificamente, pela ressureição da Bahia&Minas. Afinal, quando esta estrada de ferro foi extinta pelo governo militar em 1966, muitas cidades ao longo de seus 578 quilômetros ficaram estagnadas e permanecem assim até hoje.

 

Além de abordar a ferrovia, o romance traz alguns temas pouco abordado pela historiografia baiana. “Na minha narrativa estão também a batalha entre os Pataxós e os pescadores da Ponta de Corumbau ocorrida em julho de 1951 e o naufrágio do luxuoso paquete italiano Principessa Mafalda nas águas do arquipélago de Abrolhos, em 1937, onde morreram quase trezentas pessoas num dos maiores acidentes náuticos do mundo na época.

Projeto baiano de salvaguarda de documentos é selecionado em fundo emergencial na Holanda
Foto: Divulgação

O projeto “Salvaguarda de manuscritos históricos - patrimônio documental da história da cidade do Salvador”, do ateliê baiano Memória & Arte, foi selecionado em uma chamada internacional para receber um fundo emergencial de subvenção cultural a instituições reconhecidas por atuação na salvaguarda de patrimônio documental histórico. 

 

A chamada em questão é a Cultural Emergency Response (CER), que integra o COVID-19 Relief Fund, daa Prince Claus Fund, de Amsterdam, Holanda, juntamente com a International Alliance for the Protection of Heritage in Conflit Areas (ALIPH).

 

Os documentos da Memória & Arte que serão restaurados com apoio do fundo são 10 manuscritos, em um total de 112 fólios. Após a restauração, posteriormente serão transcritos e digitalizados. O projeto teve início em outubro e finaliza em 12 meses. 

 

"O auxílio financeiro veio através de um projeto de restauração documental, e isto significa que mais manuscritos serão salvos da destruição em que a maioria se encontra. Além disso, são documentos patrimoniais, portanto mais uma lacuna da História será revelada ou desvendada", afirma Vanilda Salignac, professora, doutora e responsável técnica pelo Memória & Arte.

 

O resultado desta restauração e todo o acervo documental tratado pelo Memória & Arte fica disponível no site www.memoriaarte.com.br.

História do grupo 'MPB4' vai virar documentário
Foto: Reprodução / Memórias da Ditadura

O grupo musical MPB4 vai ter sua história contada em um documentário. Dirigido pelo cineasta Paulo Thiago e produzido por Glaucia Camargos, o longa-metragem está ainda em fase de pré-produção.

 

Conhecido por ter marcado a música brasileira entre as décadas de 1960 e 1980, o grupo vai ter um filme com cenas de arquivos e entrevistas com os integrantes do quarteto. Além disso, segundo noticiou o blog de Lauro Jardim, a produção vai contar com depoimentos de músicos e cantores que participaram da história do grupo, como seu grande parceiro Chico Buarque.

 

A dupla de diretores que vai ser responsável pelo documentário são os mesmos que realizaram "Orquestra dos Meninos" (2008), "Coisa Mais Linda: Histórias e Casos da Bossa Nova" (2005), "O Vestido" (2003), "Poeta de Sete Faces" (2002), "Policarpo Quaresma, Herói do Brasil" (1997), "Vagas Para Moças de Fino Trato" (1993) e "Jorge, um Brasileiro" (1988).

 

Ainda de acordo com a publicação, ainda não há previsão de estreia para o filme sobre o MPB4.

FPC abre Edital que premia 200 iniciativas de promoção e difusão da história da Bahia 
Foto: Divulgação

Vinculada à Secretaria de Cultura da Bahia, a Fundação Pedro Calmon (FPC) abriu um edital homônimo voltado para a promoção e difusão da história do estado, com recursos que somam R$ 850 mil. O edital integra o Programa Aldir Blanc Bahia, voltado para a implementação da renda emergencial para os trabalhadores do setor cultural. Os interessados em participar podem se inscrever até o dia 27 de outubro (clique aqui).

 

O Prêmio Fundação Pedro Calmon irá contemplar 200 iniciativas, que receberão R$ 4.250 mil, cada. O edital contará com 150 vagas destinadas aos pesquisadores associados, que possuem vinculação com alguma instituição de pesquisa e não tenham vínculo empregatício ou remunerativo; e outras 50 para os pesquisadores na categoria livre, que seguem pesquisando apesar de não estarem vinculados a instituições de pesquisa.

 

Para esclarecer dúvidas a respeito do edital, a FPC vai realizar uma live em suas redes sociais, na próxima terça-feira (20), com a participação de técnicos de todas as diretorias.

Frias estrela campanha que enaltece 'heróis nacionais' e compara nazismo a comunismo
Foto: Reprodução / Twitter

Em tom ufanista, o ator e secretário Especial da Cultura, Mário Frias, estrelou um vídeo da campanha “Um Povo Heróico”, lançada em parceria com a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), nesta quinta-feira (3). 

 

“O Brasil tem História. Uma História com verdadeiros líderes, respeitados intelectuais e grandes heróis nacionais. Alguns, conhecidos; muitos, ignorados. Uma História tão bela e grandiosa quanto desprezada e vilipendiada por anos de destruição da identidade nacional”, diz a Secom na descrição do vídeo compartilhado nas redes sociais.

 

Na peça em questão, o secretário aparece observando obras de arte e documentos em uma sala com pouca iluminação. "Você já parou para pensar como seria se a gente pudesse olhar para nossa história assim: do jeito que eu estou olhando para os objetos aqui dessa sala? Se a gente pudesse ver tudo que vivemos em nossa vida de uma maneira simples, acessível à nossa visão? O que será que a gente veria? Os grandes momentos?”, questiona Frias, em tom dramático. 

 

Em um texto repleto de pausas e citações ao hino nacional, o titular da Cultura descreve o brasileiro como um povo cheio de bravura e destaca a importância da história. "A resposta não é nada extraordinária e eu sei que você também deve estar pensando assim. Mas seria incrível, não é mesmo? Porque não são os momentos fáceis, nem os momentos simples, mas sim aqueles momentos em que a vida propõe um desafio e a gente responde sem medo”, acrescenta Mário Frias, que depois de percorrer a sala, senta em uma poltrona e segue interpretando o texto, no qual ressalta a “coragem que até então não sabíamos”, “uma força que passa despercebida por nós” do povo brasileiro.

 

“Eu falo a gente, porque eu conheço a nossa gente. E são essas pessoas, que não fogem à luta, que habitam todos os rincões do nosso país. São essas pessoas que amam o próximo e dividem esse solo, literalmente. Esse é o Brasil! E por ele, e pelo seu povo, desafiam a própria morte. Eles são muitos. Temos bons exemplos em todos os cantos. Até mesmo dentro de casa não é difícil encontrarmos um herói que se sacrifica a cada dia em prol da sua família. A verdade é que somos um povo heróico e encaramos com um brado retumbante o destino que nos encara. E a nossa história precisa ser contada”, conclui o secretário.

 

Segundo a Secom, o vídeo estrelado por Mário Frias abre a série “Um Povo Heróico”, às vésperas do 7 de setembro. “Com seus valores e exemplos, os heróis anônimos da atualidade fazem-nos olhar para os grandes heróis do nosso passado”, diz a pasta. Segundo a Comunicação, a campanha terá início com os “honrando a memória de heróis anônimos”, lembrando os cinco anos de morte de um morador de rua na Praça da Sé. “Depois, lembraremos os Pracinhas que combateram a tirania do nazismo (maior mal do mundo moderno, ao lado do comunismo). Por fim, falaremos de grandes heróis nacionais, que moldaram nossa História e nossa identidade, deixando legados eternos”, pontua, comparando o nazismo com o comunismo.

 

O vídeo institucional dividiu opiniões e foi recebido com críticas e elogios no Twitter:

 

“Combinou com o governo, ficou bem canastrão. PS: assistindo, dá para entender porque Mário Frias é sempre um eterno ex-Malhação”, diz um comentário. “De fato, a crise não é só moral, nem política, nem econômica, é também estética. Ô povinho brega no governo”, concordou outro seguidor. “Lembra do nazista Roberto Alvim? A música tá parecida, só mudou o sotaque agora…”, pontuou um terceiro, em referência ao discurso do ex-secretário Especial da Cultura, que indignou a sociedade por conter estética e discurso nazista (clique aqui e relembre). 


 
Não faltaram também críticas ao presidente Jair Bolsonaro. “Destruição maior estamos vivendo no governo Bolsonaro. Lamentável”, afirmou um seguidor. “Viu, conta pra mim então a história daqueles R$ 89 mil na conta da primeira-dama?”, alfinetou outro, lembrando os depósitos de Fabrício Queiroz para Michelle Bolsonaro, até então não explicados pelo presidente, que tem reagido com hostilidade ao ser questionado pela imprensa (saiba mais).

 

Por outro lado, houve também quem apoiasse a campanha. “Tocante!”, disse uma mulher. “Esse é o orgulho do Brasil que eu quero. Enaltecer a história e respeito a pátria. Que bela interpretação ministro @mfriasoficial”, disse um apoiador. “Que linda iniciativa! Parabéns por mostrar que somos um grande povo! Juntos vamos reconstruir uma grande nação”, comentou uma terceira. “Que linda iniciativa! Parabéns por mostrar que somos um grande povo! Juntos vamos reconstruir uma grande nação”, disse outra seguidora.

 

Confira o vídeo estrelado por Mário Frias:

TCA é destaque em estreia de série sobre história de teatros brasileiros
Foto: David Glat/TCA

Estreia nesta quarta-feira (5), às 20h30, no canal Arte1, a série "Teatros no Brasil". O primeiro episódio da produção, que traça um roteiro pelos teatros de norte a sul do país, tem como primeiro ponto o Teatro Castro Alves (TCA), em Salvador. 

 

A série vai mostrar imagens e depoimentos que resgatam a história dos espaços culturais e detalhes sobre a arquitetura e os grandes espetáculos já encenados nos palcos dos locais.

 

Nesta primeira temporada serão cinco episódios. Além do TCA, serão exibidos episódios sobre o Teatro Cláudio Santoro (em Brasília), o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, o Teatro Amazonas (em Manaus) e o Teatro São Pedro (em Porto Alegre). 

 

Localizado no Largo do Campo Grande, o TCA foi projetado pelo arquiteto José Bina Fonyat Filho e inaugurado pelo governo do estado em março de 1967. O complexo, que é tombado pelo Iphan, carrega traços arquitetônicos do estilo modernista.

 

Pelos palcos do TCA já passaram artistas como Raul Seixas, Gal Costa, Gilberto Gil, Chico Buarque, João Gilberto, Montserrat Caballé, Mikhail Baryshnikov, os balés Bolshoi e Kirov, o maestro Zubin Metha e a Filarmônica de Israel.

Marighella vira personagem de quadrinhos que contam passagens da vida de ativista
Foto: Divulgação

O ativista baiano Carlos Marighella (1911-1969) virou personagem de uma história em quadrinhos lançada pela Editora Draco. Além do filme, protagonizado pelo cantor Seu Jorge, o político terá sua vida retratada em uma série de três narrativas intituladas “Marighella #Livre”. 

 

Segundo o portal Omelete, a obra de 64 páginas irá contar momentos vividos pelo ativista, como a prisão e tortura sofridas no ano de 1936, além das lutas contra o regime ditatorial no Brasil, com destaque para os anos de 1964 e 1969. 

 

“Marighella #Livre” foi desenvolvida a partir da parceria do roteirista Rogério Faria, dos desenhistas Ricardo Souza (ZéMurai) e Jefferson Costa, além do cantor Phill Zr., responsável pela capa. 

 

Confira alguns trechos da história: 

 


Fotos: Divulgação 

Após abdicar trono, Meghan Markle quer desmistificar 'conto de fadas' em biografia
Foto: Reprodução / Instagram

Em sua biografia, Meghan Markle pretende desmistificar a ideia de “conto de fadas” e contar sua versão sobre os motivos que levaram ela e o príncipe Harry a decidir sair da linha de sucessão da família real britânica.

 

Segundo o jornal O Globo, a duquesa de Sussex deseja que o livro "Finding freedom: Harry, Meghan and the making of a modern royal" ("Encontrando a liberdade: Harry, Meghan e a criação de uma realeza moderna", em tradução livre) saia o quanto antes para dar sua versão dos fatos. 

 

Escrita pelos jornalistas Omid Scobie e Carolyn Durand, a obra contou com a colaboração do casal e de pessoas próximas a eles. De acordo com o jornal, o lançamento da versão em e-book está prevista para 11 de agosto, enquanto o livro físico deve sair após o dia 20 do mesmo mês.

 

Um amigo de Meghan contou, ao “Daily Mail” que se dependesse dela, a biografia "seria lançada já amanhã, e não daqui três meses", pois ela tem pressa de tornar pública sua ótica sobre a história. "Ela disse que o livro finalmente esclarecerá as coisas e mostrará ao mundo por que eles não tiveram outra escolha a não ser deixar a vida real", destacou.

 

Ele explicou que a duquesa quer que os leitores entendam que sua vida está longe de ser um “conto de fadas” e pretende desconstruir a imagem de que é uma "diva exigente que foi rude com funcionários da realeza e outros em sua busca por fama e poder", como geralmente é retratada pelos tablóides britânicos.

 

Com 320 páginas, a biografia seria lançada originalmente em junho, mas foi adiada por causa da pandemia do novo coronavírus.

Vida de Fernanda Young vai ser contada em longa-metragem
Foto: Divulgação

A vida da escritora, atriz e apresentadora Fernanda Young, morta em 2019 após uma crise de asma (clique aqui e saiba mais sobre o incidente), será contada em um longa-metragem. De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, a diretora e roteirista Susanna Lira prepara o filme, que será inspirado em um dos livros de Fernanda, “Tudo o que Você Não Soube”.

Turma Da Mônica ganhará história inédita publicada em mídia digital
Foto: MSP / Divulgação

A Turma da Mônica ganhará a primeira história inédita publicada em mídia digital. A novidade, segundo o portal Omelete, está planejada para ir ao ar já neste mês de abril. 

 

Sob o comando da Maurício de Sousa Produções, a webcomic “Denise Rainha Guerreira Fada Sensata Protagonista” estará disponível semanalmente, todas as quartas-feiras, no Instagram e Twitter oficiais do desenho animado. 

 

Para a presidente da MPS, Mônica Sousa, “o que antes se originava nos gibis e era postado em nossas redes sociais, agora será integralmente desenvolvido para as plataformas digitais para, quem sabe, ganhar uma versão física”.

 

Denise, que ganhará protagonismo na história, será engraçada, extrovertida, mas também muito “sincerona”. A historinha retratada no bairro do Limoeiro também será composta por muitos deboches e memes. 

 

Denise, por sua vez, acabará virando a dona da rua, após Mônica designá-la diante do aparecimento da Boneca Tenebrosa. É esperado, inclusive, vários conflitos entre as duas personagens. 

Confira:

Secretarias de Cultura da Bahia e de Salvador lamentam morte de Riachão
Foto: Jamile Amine / Bahia Notícias

Em nota, as secretarias de Cultura da Bahia e de Salvador lamentaram a morte do sambista Riachão, ocorrida nesta segunda-feira (30), em sua casa, no bairro do Garcia (clique aqui e saiba mais). 

 

“É com grande pesar que a Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA) manifesta solidariedade ao samba brasileiro, que perde hoje um dos seus maiores bambas, e aos familiares do cantor e compositor Clementino Rodrigues, o nosso eterno Riachão”, diz comunicado da pasta.

 

O secretário municipal de Cultura e Turismo de Salvador, Claudio Tinoco, também manifestou pesar. "O samba brasileiro hoje chora. Riachão era história viva. Era a essência do nosso samba, da nossa identidade brasileira e tão importante para a música. Lamentamos imensamente sua morte", afirmou Tinoco, que classificou o legado de Riachão como "uma inesquecível contribuição para a música". 

Turma da Mônica disponibiliza gratuitamente em aplicativo 188 histórias em quadrinhos
Foto: Reprodução / Maurício de Sousa

Com o objetivo de entreter as crianças e também os adultos neste período de isolamento domiciliar, a Turma da Mônica liberou, de forma gratuita, 188 histórias em quadrinhos que fazem parte do pacote de Gibis Históricos. 

Com os tons de cores originais da época de quando foram publicados, as ilustrações do cartunista Maurício de Sousa ficarão disponíveis para livre acesso até o dia 25 de abril. Elas poderão ser acessadas através da Banca da Mônica, aplicativo disponível para iOs e Android (clique aqui). 


 

Estação Campo da Pólvora recebe mostra sobre história da Fundação Casa de Jorge Amado
Foto: Divulgação

A estação de metrô do Campo da Pólvora será, a partir desta quarta-feira (19), palco da Mostra Fundação Casa de Jorge Amado, que conta a história da instituição, que guarda o acervo do escritor baiano desde 1932 até os dias atuais. A mostra segue até o dia 20 de março, com visitação gratuita.

 

O acervo reúne documentos como revistas, periódicos, manuscritos bibliográficos, correspondências, fotografias, vídeos e cartazes, além de prêmios e objetos que se relacionam com o romancista.

 

A Fundação Casa de Jorge Amado foi criada a 2 de julho de 1986 com o propósito de tornar-se um centro de documentação encarregado de gerir, preservar e divulgar o acervo de documentos relativos à vida e à obra do escritor.

Margareth elogia valorização de artistas locais no Carnaval de Salvador
Foto: Júnior Moreira Bordalo / Bahia Notícias

Presente na coletiva de imprensa realizada pela prefeitura de Salvador, nesta quinta-feira (6) (clique aqui e saiba mais), Margareth Menezes se mostrou animada com as propostas apresentadas pela gestão municipal para o Carnaval, com prioridade para atrações locais.


“A prefeitura está tendo um olhar interessante, porque Salvador é a cidade da música, então já tem esse título e não é uma coisa ganhada gratuitamente. A história da representação dos artistas, da música, da cultura da Bahia não começa de agora. É uma coisa que está estabilizada na história da própria música popular brasileira”, avaliou a cantora, destacando que as proposições para a organização do evento são democráticas. “Eu vi toda a explanação do pensamento da festa, da organização, atendendo a todos os seguimentos, aos bairros, acho isso muito bacana. Então você vê que realmente a prefeitura está com um pensamento de ver o carnaval como uma coisa geral, não só localizado nos centros”, acrescentou. 


Para Margareth, a organização este ano “reinaugura” uma maneira de ver o Carnaval da cidade, que é uma festa pioneira. “Esse modelo de Carnaval começou na Bahia, em Salvador. São 70 anos de trio elétrico, 35 anos de axé music, 40 anos do Olodum, 45 de Ilê Aiyê. Isso não se constrói de uma hora pra outra. Já está mais que estabilizado, acho que agora é a gente cada vez mais tratar melhor isso que a gente construiu e fazer um carnaval de qualidade, que atraia cada vez mais turistas”, afirmou. 

Diretor do Ipac explica processo para tombar Palácio Rio Branco; interesse é 'preservar bem'
Foto: Priscila Melo / Bahia Notícias

Funcionário de carreira do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o arquiteto João Carlos de Oliveira é, desde 2014, o diretor do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac). Especialista em Conservação e Restauração de Monumentos e Conjuntos Históricos pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), o gestor cedeu entrevista ao Bahia Notícias e falou sobre temas caros ao debate público acerca do patrimônio do estado.

 

Sempre se referindo a sua atuação no plural e com expressões como "a gente", o arquiteto e servidor federal de carreira procura dar um sentido de compartilhamento da sua gestão à frente do instituto.  

 

Dentre os assuntos debatidos estão a interiorização das ações do órgão estadual - prometido como uma das suas metas quando assumiu a pasta -; as estratégias para driblar os recursos cada ano menores na Lei Orçamentária Anual (LOA) estadual; e a polêmica em torno da destinação do Palácio do Rio Branco, no Centro Histórico de Salvador.

 

Outra polêmica, essa mais recente, é a em que o Ipac esteve imerso nos últimos meses em relação à realização de shows na área externa do Solar do Unhão, que abriga o Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA). A situação foi questionada pela opinião pública e pela imprensa - o que gerou o cancelamento de um show do sertanejo Luan Santana, no início deste mês (relembre aqui). Clique aqui e leia a entrevista completa na coluna Cultura.

Regina critica 'Democracia em Vertigem' e diz que Oscar não vai reescrever a história
Foto: Reprodução / FJ

Assumidamente bolsonarista, a atriz Regina Duarte criticou tardiamente, nesta quinta-feira (16), a indicação do filme brasileiro “Democracia em Vertigem”, ao Oscar, ocorrida no dia 13 de janeiro (clique aqui e saiba mais).

 

"Um Oscar pra você que foi pra rua derrubar o governo mais corrupto da história", diz texto de panfleto publicado pela artista em suas redes sociais, junto com uma fotografia de uma manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo. Em um segundo card, também com fotos do local que recebeu diversos protestos contra a ex-presidente Dilma Rousseff e o PT – com direito a pato da Fies -, Regina acrescenta: "A verdadeira história sobre o impeachment foi feita por milhões de brasileiros nas ruas e Oscar Nenhum vai reescrever nossa história".

 

O filme “Democracia em Vertigem”, de Petra Costa, narra a política recente do Brasil, com destaque para o afastamento de Dilma, sob perspectiva da própria diretora. 

 

Veja a publicação de Regina Duarte nas redes sociais:

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação compartilhada por Regina (@reginaduarte) em

Ex-assessor de Vélez, historiador bolsonarista é cotado para assumir Funarte
Foto: Reprodução / Terça Livre

O professor de história Ricardo da Costa é um dos nomes cotados para assumir a presidência da Funarte. O cargo está vago desde a semana passada, quando o pianista Miguel Proença foi exonerado (veja aqui).

 

Segundo informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, chegou a atuar como assessor especial do ex-ministro da Educação, Vélez Rodriguez. Antes disso, no ano passado, o escritor Olavo de Carvalho, que é tido como um guru bolsonarista, sugeriu o nome de Costa para assumir o MEC.

 

De acordo com a publicação, o professor também está próximo de outros nomes do governo bolsonarista. Na semana passada, ele publicou um vídeo no Youtube, declarando "irrestrito apoio" ao dramaturgo Roberto Alvim, que é o novo secretário da Cultura (saiba mais aqui).

Prefeitura autoriza restauro de Obelisco de Dom João VI e Chafariz da Cabocla em Salvador
Foto: Divulgação

Por meio da Fundação Gregório de Mattos (FGM), a prefeitura de Salvador autorizou a contratação de uma empresa para restaurar dois monumentos públicos na capital baiana: o Obelisco de Dom João VI, situado na Praça da Aclamação e o Chafariz da Cabocla, implantado no largo dos Aflitos.


O serviço vai ser realizado pela Dolmen Restauro e Decorações, que será contratada com inexigibilidade de licitação pelo valor R$ 137.384,44. O empenho, que reserva parte do orçamento para a execução, foi publicado nesta quarta-feira (8), no Diário Oficial do Município.

 

Confeccionado em mármore, obelisco foi inaugurado no Passeio Público em 1815, lembrando a passagem o príncipe regente dom João VI e da família real portuguesa por Salvador em 1808. Em 1913, o monumento foi retirado e transferido para a Praça da Aclamação.


Já o Chafariz da Cabocla foi inaugurado em dezembro de 1856, na Praça da Piedade. Confeccionado na Itália, em mármore Carrara, o monumento de 5,6 metros de altura e circunferência de 4,4 m foi remanejado para o Largo Dois de Julho no início do século XX. Nos anos 1960, foi relocado para a antiga Praça dos Reis Católicos e em 1982 foi instalado no Largo dos Aflitos.

Em adaptação, escritora baiana traz Chapeuzinho explorando Salvador
Foto: Divulgação

A escritora baiana Palmira Heine decidiu inovar a história de Chapeuzinho Vermelho abordando no conto costumes brasileiros e também a cultura e culinária baiana. 

 

Em "Chapeuzinho no Pelô", Heine conta que a personagem principal, sua mãe e a vovozinha resolveram fazer uma viagem às terras brasileiras e a primeira parada foi em Salvador. Na capital da Bahia, Chapeuzinho consegue escapar do Dom Lobão (irmão do Lobo Mau), pois aprendeu a se comunicar com os brasileiros a partir de alguns personagens de Monteiro Lobato que conheceu em um curso.

 

A adaptação da escritora baiana mostra a história infantil de forma lúdica e entrelaçada com elementos da cultura baiana. No conto, a personagem passeia em diversos pontos turísticos de Salvador. 

 

As ilustrações de Chapeuzinho no Pelô são de Tiago Sansou, que consegue representar detalhes da cultura baiana a partir das cores vivas das imagens.    

Turma da Mônica publica HQ em homenagem a Museu Nacional; confira
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil

Como forma de homenagear o Museu Nacional, que teve a maior parte de seu acervo destruído, a Maurício de Sousa Produções fez uma história em quadrinhos especial. Intitulada "Insubstituível", a trama faz parte da Turma do Penadinho, cujo cenário é um cemitério.

 

Na história, a Dona Morte abriga as múmias Hori, Pestejef e Harsiese, o crânio de Luzia, fóssil humano mais antigo da América do Sul, esqueletos de dinossauros, artefatos indígenas, africanos e outras figuras, simbolizando as milhares de peças que foram destruídas com o incêndio no último dia 2, no Rio de Janeiro.

 

“Se alguém chegasse ao nosso cemitério hoje e perguntasse 'quem morreu?', eu diria... '200 anos de história!'. Mas daí, olhando tudo o que vocês fizeram... Eu vejo que a alma do museu continua aqui... Porque a história nunca morre de fato, se a gente mantiver ela viva!”, declara a Dona Morte ao final. Toda a HQ foi disponibilizada gratuitamente no Facebook da Turma da Mônica, na última sexta-feira (21).

Jornalista vai lançar biografia não autorizada de Jair Bolsonaro
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A vida do deputado e candidato a presidência da República, Jair Bolsonaro, vai ser contada em uma biografia não autorizada. De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, o livro “O Homem que Peitou o Exército e Desafia a Democracia” será assinado pelo jornalista Clóvis Saint-Clair e lançado pela a editora Máquina de Livros. Esta não será a primeira vez que a vida de Bolsonaro ganha as páginas de um livro: ele já tem sua biografia oficial escrita pelo próprio filho, Flávio Bolsonaro.

Obra mais cara vendida na história, tela de Da Vinci é arrematada por R$ 1,5 bi nos EUA
Foto: Reprodução / CNN

Arrematada, nesta quarta-feira (15), em um leilão em Nova York (EUA) por US$ 450,3 milhões – cerca de R$ 1,5 bilhão –, uma tela de Leonardo Da Vinci é a obra de arte mais cara já vendida na história. De acordo com informações da Folha de S. Paulo, a pintura "Salvador Mundi", que retrata Jesus Cristo com uma bola de cristal na mão, chegou ao lance de US$ 70 milhões em menos de 20 minutos, até ser arrematada pelo valor recorde. "É um momento histórico", dizia o leiloeiro Jussi Pylkkanen, minutos antes de bater o martelo. Com a venda, a obra de Da Vinci ultrapassa, em mais que o dobro, os US$ 179,4 milhões pela tela de Picasso, que era a mais cara arrematada em venda pública.

Celso Junior celebra 30 anos de carreira com peça sobre reinvenção e memórias
Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias

Fruto das inquietações de um professor e do escasso material de estudo sobre dramaturgia contemporânea na América Latina, a versão brasileira do espetáculo “A Persistência das Últimas Coisas”, dirigida por Celso Junior, estreia nesta quinta-feira (28) e segue temporada até 8 de outubro, no Teatro Vila Velha. O texto original, do jovem argentino Juan Ignacio Crespo, é sobre o fim de um romance entre dois rapazes e a dificuldade de lidar com as memórias e a perda. Tanto a temática, como a forma de contar esta história, conquistaram o brasileiro, de cara, durante uma viagem a Buenos Aires. “Eu saí com a ideia de 'eu preciso desse texto pra usar em sala de aula’, porque é um bom exemplo de dramaturgia contemporânea latino-americana”, lembrou Celso Junior. “Só pra você ter uma ideia, dos autores das peças latino-americanas que a gente estuda nas aulas, a mais recente era de 1976. Então, eu tinha um texto de 2013, 2014, que foi escrito agora e fala de temas universais, não só geograficamente, porque são questões humanas de qualquer pessoa”, revela o diretor baiano, contando que inicialmente não pensava em montar o espetáculo, mas apenas traduzir e usar em suas aulas. 


A ideia de levar sua versão de “A Persistência das Últimas Coisas” aos palcos veio em 2016, por um motivo especial: a celebração de um marco em sua trajetória profissional. “Como estou comemorando 30 anos de carreira, pensei: ‘vou dirigir uma peça, vou atuar numa peça e vou fazer um recital de poesias’. Essa era minha ideia inicial. Aí, como não consegui dinheiro pra nada, eu disse: ‘vou montar a peça’. O dinheiro que eu gastaria numa festa, eu estou montando o espetáculo”, diz o diretor, aos risos. O primeiro passo foi fazer a tradução literal, com o objetivo de transpor para o português a ideia original do autor. Neste processo, Celso conta que passou por algo que chamou de uma “dificuldade ótima”. “Como o texto é muito contemporâneo, os diálogos tem muito palavrão, gíria local. Então precisei entender o que essas expressões significavam para o argentino de hoje e comecei a transpor”, explica. Dentro desta ideia, ele não mudou quase nada, exceto um ou outro termo, a exemplo de “boliche”, usado na Argentina e alguns países sul-americanos, e que no Brasil poderia ser substituído por “balada” ou “reggae”, no “baianês”. “Fiz uma tradução que se preocupa em não transliterar, mas dar ao ouvido brasileiro uma noção clara do que o texto está dizendo lá”, resumiu Celso Junior.

 


Celso Junior destaca que procurou "não baianizar" a peça, cuja história poderia se passar em qualquer cidade contemporânea | Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias


Para contar sua versão desta história de sentimentos universais, ele pontuou, no entanto, que se preocupou em “não baianizar” demais a peça. “Ela não se passa no Pelourinho, não se passa na Pituba. Se passa em um lugar qualquer, numa cidade qualquer, como Buenos Aires, como Salvador, como qualquer outra”. Com texto em mãos, foi o momento de escalar o elenco, que conta com três atores já conhecidos do diretor: Igor Epifânio, Vinicius Bustani e Paula Lice, esta última, conta Celso, veio logo à sua cabeça no momento em que viu o espetáculo original. “Que bonito, numa montagem brasileira, Paula Lice seria a pessoa ideal, porque ela traz uma loucura e um humor muito específico para a personagem”, lembra ele, que em seguida fez o convite. Paula viverá uma mulher sem nome, amiga e confidente de Federico, personagem principal, interpretado por Bustani. “Ele terminou um relacionamento de dez meses e não está conseguindo se livrar disso. Ele está muito apegado, e aí entra numa esfera da loucura, contrata um detetive para seguir o ex, fica muito ciumento, procura até uma cigana para fazer uma amarração para o cara voltar, quer dizer, ele está muito apegado a isso”, narra Celso Junior. “Ele se dá conta no meio do caminho, que quando eles começaram o namoro, eles inventaram para os amigos versões diferentes de como eles começaram, para glamourizar e romantizar o início. Ele não lembra mais a versão verdadeira. A peça reconta essas versões, e o que a gente vai percebendo é que ele só vai conseguir vencer essa separação quando ele se lembrar exatamente como foi que eles começaram”, explica o diretor, que de certa forma acabou traçando um paralelo para sua própria vida, apesar de já estar na casa dos 50, enquanto os personagens vivem os dilemas dos 30 anos. 

 


Versão brasileira do espetáculo "A Persistência das Últimas Coisas" tem Igor Epifânio, Vinicius Bustani e Paula Lice no elenco | Foto: Divulgação


Neste sentido, Celso lembra que a peça fala muito sobre memória e o modo como as pessoas a acionam para reinventar sua própria história. “Apesar da peça falar especificamente de uma relação amorosa, eu acho que nesse momento eu estou falando também sobre a minha carreira, essa coisa de reinventar as pequenas histórias, as pequenas coisas, 'as últimas coisas'”, diz, sem deixar, entretanto, de diferenciar as inquietudes de cada geração, já que, para ele, essa angústia de fim de relacionamento não reflete sua atual fase. “Não passo mais por essa crise. Essa é uma crise muito das pessoas que estão se aproximando dos 30 anos, que acho que é quando elas começam a se dar conta da sua mortalidade. Então, cada final de relacionamento é como se fosse uma notícia de que você está se aproximando mais do fim da sua vida”, explica. Dito isto, ele se questionou sobre os motivos que o atraíram tanto na montagem e acabou encontrando a resposta: “Eu estou fazendo 30 anos de carreira e cada final de temporada é um final de carreira. Cada peça que termina e não volta mais a cartaz, eu me despeço dela como se fosse um relacionamento que acabou e que agora virou uma história”, conclui o diretor, que diante do momento vivido no Brasil e no mundo, para 2018 já decidiu acessar outras memórias, montando um espetáculo de Nelson Rodrigues. “É uma onda mais careta que está em momento de expansão. Ano que vem eu estava em dúvida do que fazer, mas já tomei a decisão. Vou montar uma peça que foi escrita e foi escândalo 60 anos atrás, para fazer escândalo 60 anos depois: ‘Os Sete Gatinhos’”, provoca.

 

SERVIÇO
O QUÊ:
Espetáculo “A persistência das últimas coisas”
QUANDO: 28 de setembro a 8 de outubro. Quinta a sábado, às 20h e domingo, às 19h
ONDE: Teatro Vila Velha – Salvador (BA)
 VALOR: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia), nas compras até 27 de setembro, no internet (clique aqui)   | R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), na bilheteria, nos dias de espetáculo

Livro de Lázaro Ramos desbanca recorde e é o mais vendido da história da Flip
Foto: Divulgação

Primeira obra de Lázaro Ramos direcionada ao público adulto, o livro “Na Minha Pele” é o mais vendido na história da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip). A informação é da Livraria da Travessa, responsável pela loja oficial do evento, no qual o artista baiano lançou seu livro. De acordo com a coluna assinada por Mônica Bergamo na Folha de S. Paulo, “Na Minha Pele” vendeu 1.187 cópias, desbancando o recorde anterior de 522 exemplares de "A Guerra Não Tem Rosto de Mulher", escrito pela autora bielorrussa Svetlana Aleksiévitch, em 2016.

Acervo virtual reúne vida e obra de Ederaldo Gentil; projeto prevê ainda box com discografia
Foto: Divulgação

O cantor e compositor baiano Ederaldo Gentil acaba de ganhar um acervo virtual (clique aqui) para retratar sua vida e sua obra. O “Acervo Ederaldo Gentil” traz a biografia do músico por meio de uma linha do tempo, vídeos, fotos, depoimentos de artistas e canções. O público poderá conferir ainda um disco de raridades produzido pelo músico e sobrinho de Ederaldo, Luisão Pereira, que também é o coordenador geral e diretor artístico do Acervo. Este CD integrará um box, junto com os álbuns "Samba, Canto Livre de Um Povo" (1975), "Pequenino" (1976) e "Identidade" (1984), com lançamento previsto para os próximos meses. Além disso, o projeto prevê também um show no qual novos artistas da música brasileira farão versões de clássicos da obra de Ederaldo Gentil. A apresentação terá estreia no Teatro Castro Alves, em Salvador, e deve percorrer outras capitais do país. O projeto tem patrocínio do Natura Musical, por meio do Fazcultura, programa de fomento à cultura do Governo da Bahia.

Revista francesa elege 'Um Corpo que Cai' como o melhor filme da história
Foto: Reprodução/Paramount Pictures
A revista francesa "Télérama", uma das mais importantes publicações especializadas em cultura no país, publicou na última quarta-feira (16) sua lista com os 100 melhores filmes da história do cinema. Encabeçando a lista, está o suspense "Um Corpo que Cai", do inglês Alfred Hitchcock, que traz James Stewart e Kim Novak em trama sobre um detetive obcecado pela mulher do amigo. A lista prossegue com o francês "O Deprezo", drama protagonizado por Brigitte Bardot ; "Aurora", do expressionismo alemão; e "Cidade dos Sonhos", dirigido por David Lynch e um dos seis títulos produzidos no século 21 que aparecem na lista (confira a relação na íntegra no site da publicação).
MP faz audiência pública para discutir inclusão da História e Cultura Afro-brasileira no ensino
Foto: Reprodução / Utopia e Luta
O Ministério Público estadual, por meio do Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos (CAODH), realiza uma audiência pública para discutir a implementação da lei 10.639/2003, que estabelece condutas e bases da educação nacional, para incluir a temática História e Cultura Afro-Brasileira no currículo oficial das escolas. O evento acontece na próxima quinta-feira (22), a partir das 14h, na sede do MP-BA, no bairro de Nazaré. A lei define que, nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, sejam inseridas em seu conteúdo de estudo a História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional. O objetivo da medida é resgatar a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política, pertinente à História do Brasil. 
Premiado pela Unesco, Da Ponta da Língua à Ponta do Pé,' tem sessões no Vila Velha
Foto: Lígia Rizério / Divulgação
Com direção da coreógrafa Cristina Castro, o espetáculo "Da Ponta da Língua à Ponta do Pé" terá duas apresentações neste sábado (16) e domingo (17), no Teatro Vila Velha. A história, que tem um tom de comédia romântica, é contada a partir da saga de Zé, um menino que faz de tudo para conquistar o amor da bailarina Isadora. Nessa aventura, o jovem desperta sua paixão pelo mundo da Dança.

A montagem, que estreou em 2004, já foi assistida por mais de 80 mil pessoas e viajou por 31 cidades do interior da Bahia, além das passagens por outros estados, como Pernambuco, Paraíba, Espírito Santo e Minas Gerais. Nesses 12 anos, o espetáculo infantil foi chancelado pelo The International Fund for the Promotion of Culture da Unesco e convidado a participar de eventos, como o Festival Sesc Palco Giratório, VivaDança Festival Internacional e o Encontro Nacional de Dança Contemporânea.

SERVIÇO:
O quê:
Da Ponta da Língua à Ponta do Pé
Quando: 16 e 17 de julho, às 16h
Onde: Teatro Vila Velha
Valor: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)
Paredes do Passeio Público serão tomadas por fotografias com mais de 100 anos
Foto: Lazaro Menezes
As paredes do Passeio Público de Salvador serão tomadas por fotografias de vários pontos da cidade, produzidas no final do século XIX, a partir desta segunda-feira (16). Às 9h30, haverá a solenidade de abertura da exposição gratuita, intitulada "Museus: Paisagens Culturais", no Palácio da Aclamação, localizado no Forte de São Pedro. Para a cerimônia, estarão presentes o secretário de Cultura do Estado da Bahia, Jorge Portugal, o diretor geral do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), João Carlos de Oliveira, e demais autoridades municipais, estaduais e federais, artistas, museólogos e produtores culturais. "Esta é mais uma ação de beneficiamento do Passeio, depois dos serviços de manutenção e segurança empreendidos nesse importante espaço urbano no ano passado (2015)", afirma o diretor do Ipac, que atualmente administra o Passeio Público. Oliveira também ressalta que novas melhorias devem ser empreendidas. "Temos um projeto de sinalização histórica e botânica cuja realização pode ser feita via parcerias", completa.

Inaugurado em 1810 pelo 8º Conde dos Arcos e na época governador da Bahia, Marcos de Noronha e Brito, o espaço já enfrentou mudanças significativas, como a sua redução no início do século XX para a ampliação do antigo Palacete dos Moraes. "O Passeio foi um dos espaços urbanos mais charmosos da cidade que sofreu mudanças drásticas ao longo de 200 anos", pontua o diretor. Como as fotografias têm proteção especial contra a chuva, a exposição será permanente. "É emblemático instalarmos a mostra no Passeio, já que o local foi modificado ao longo dos anos em função do crescimento da cidade", acrescenta.
‘Inventores do Brasil’: série apresentada por FHC estreia em maio no Canal Brasil
Foto: Divulgação
Apresentada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e com direção de Bruno Barreto, a série “Inventores do Brasil” estreia no dia 1º de maio, no Canal Brasil. De acordo com informações da colunista Ligia Mesquita, na Folha de S. Paulo, a atração terá com 13 capítulos de 25 minutos, e contará a história de 19 personalidades brasileiras responsáveis por promover mudanças no país. FHC, que também é roteirista da série, ao lado de Elio Gaspari, será o narrador das histórias. No episódio de estreia o público poderá conferir as trajetórias de Dom Pedro 2º e Joaquim Nabuco.
História de Irmã Dulce será contada em forma de revista em quadrinhos
Arte: Tiago Mello / Foto: Divulgação
Biografada em livros, filmes, peças e outros formatos, Irmã Dulce terá sua história recontada em forma de quadrinhos. Ilustrada por Tiago Mello e com roteiro de Carla Silva, Luciano Robatto e Osvaldo Gouveia, "Irmã Dulce - Uma trajetória de amor" será lançada no dia 1 de abril, às 10h, no Memorial. Com estética de mangá, as 52 páginas da revista retratam momentos históricos, como a ocupação de um galinheiro no convento, episódio que originou a criação das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID). "Dessa vez, a gente resolveu contar a história de forma mais linear, do nascimento a morte dela", contou Gouveia, que é também assessor de Memória e Cultura da OSID, ao Bahia Notícias.



A HQ narra a história de Irmã Dulce desde seu nascimento, em 1914, ao falecimento, 1992 | Foto: Divulgação

Nos olhos do ilustrador, recontar a história da beata através de um gibi é como as narrativas típicas dos super-heróis do universo das HQ's. "Temos a história de uma super-heroína completa. Gosto de pensar que ela tinha a determinação do Batman, a bondade e senso de justiça do Superman e o girl power da Mulher Maravilha. Vejo seu hábito como um supertraje, Salvador como sua Gotham City e a compaixão como seu superpoder", compara Mello, em nota. A ideia de utilizar o formato de quadrinhos partiu justamente do propósito de aproximar a figura da beata, que faleceu em 1952, das novas gerações. “O nosso maior desafio é a sustentabilidade, a preservação da obra de Irmã Dulce porque muitos jovens nunca conheceram sua história e o mangá é muito consumido por eles", defende Gouveia. A edição especial com papel brilhante terá tiragem inicial de 15 mil cópias. As revistas, que estarão à venda no site da Osid, poderão ser adquiridas por R$ 10 reais, "valor simbólico pra atingir o maior público possível".
Estudante capixaba retrata história do Brasil e do mundo nas redes sociais
Foto: Arquivo Pessoal
Apaixonado por história desde a oitava série quando "tomou vergonha na cara e começou a prestar atenção nas aulas", o jovem Guilherme Corona, 18, decidiu contar os eventos históricos do Brasil e do mundo, de maneira informal e bem-humorada, no Facebook. "Tive a ideia no começo do ano passado, mas só tomei coragem de fazê-la no final do ano", afirma Corona ao Bahia Notícias. Natural do Espírito Santo, o jovem acaba de se formar no ensino médio. Com a conclusão do curso técnico de Eletrotécnica em meados de 2016, Corona pretende prestar vestibular para o curso de História.
 

Álbum sobre o Descobrimento do Brasil | Foto: Facebook/ História nas Redes Sociais

No Facebook, a página "História nas Redes Sociais" (clique aqui) já conta com mais de 20 mil seguidores que acompanham e compartilham o trabalho do estudante. "Eu esperava uma certa repercussão, mas o tamanho que deu foi inimaginável. A única reação que consegui ter foi sorrir", comenta. Com o sucesso, Corona menciona várias pessoas que o procuram com mensagens de apoio, elogios, dúvidas e sugestões. Dentre elas, o professor Paulo Alexandre, que inspirou seu trabalho. "Fico muito feliz por saber que você se inspirou naquilo que fiz, pois sendo assim, parte do propósito inicial foi cumprido: ampliar o suporte de veiculação do conhecimento histórico por meio de instrumentos modernos", declarou o professor, em e-mail enviado ao jovem. Paulo Alexandre tinha uma página com uma versão da Segunda Guerra Mundial no Facebook. "Eu tinha acabado de ver o filme 'Guerra de Canudos' e com o post desse professor em mente. Fora que também sempre tive o pensamento de que a história pode ser ensinada de infinitas maneiras. Então, juntei esse meu pensamento, meu amor por história do Brasil mais a ideia de passá-la de uma forma não convencional e divertida", explica Corona.

Com linguagem coloquial, os episódios são contados como se na época houvesse Internet e redes sociais, como WhatsApp e Facebook. Suas postagens vão desde a Questão Christie, que não é estudada na escola, a Guerra de Canudos, que lhe rendeu mais de 15 mil curtidas no álbum. "Geralmente é aleatório, eu vejo algo relacionado sobre o assunto e me interesso, então faço", explica sobre a escolha dos episódios contados. "Na página existem dois tipos de post: os mais simples que posto para a página não ficar parada e os posts maiores como o da Guerra de Canudos", acrescenta.

 

Resumo sobre a guerra contra o 'Estado Islâmico' | Foto: Facebook/ História nas Redes Sociais
 
Diante da repercussão positiva, o estudante já pensa em profissionalizar o hobby. "Pretendo criar, na verdade já estou criando, um blog para a própria página. Ele terá versões censuradas, sem palavrões, para que os professores possam utilizar o material na sala de aula", revela. De olho no público de outras plataformas, Corona almeja ampliar seu trabalho para livros e vídeos. "E até criar versões nas redes sociais de clássicos, como Dom Casmurro", ambiciona.
Cachoeira reúne literatura e história durante Festa Literária
Foto: Divulgação
Além da literatura, os participantes da Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica), que acontece até o próximo domingo (18), podem aproveitar para conhecer o patrimônio da cidade tombada como Monumento Nacional pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 1971. Para possibilitar a visita de baianos e turistas, os principais monumentos e museus da cidade funcionam em horários especiais com conforto e segurança garantidos.
 
A Igreja da Ordem Terceira do Carmo, a Igreja da Matriz, o Memorial da Boa Morte, o Museu Hansen Bahia e o Memorial da Câmara de Vereadores tiveram os horários de funcionamento ampliados, das 9h às 12h e das 14h às 17h, incluindo o sábado e o domingo.
 
A oportunidade de aliar literatura à riqueza histórica de Cachoeira surpreendeu a historiadora paulista Fernanda Trindade, que veio à Bahia pela primeira vez para a Flica com a família. "Está sendo uma surpresa incrível conhecer está história e o papel da cidade na independência".
 

Cachoeira reúne importante acervo arquitetônico em estilo barroco com casas, igrejas, prédios históricos que preservam a imagem do Brasil Império quando foi a vila era uma das mais ricas e populosas do Brasil nos séculos XV. 
Instituto Geográfico da Bahia terá curso sobre História do Cangaço
Foto: Rubens Antonio / Divulgação
O Instituto Geográfico e Histórico da Bahia promoverá, a partir da próxima terça-feira (28), a segunda edição do curso "História do Cangaço na Bahia". As aulas, que acontecem até o dia 31 das 14h às 17h, serão ministradas pelo historiador e geólogo Rubens Antonio.
 
"O conhecimento dos principais eventos relacionados [ao cangaço], porém, é ainda muito limitado. É preciso buscar não só esclarecer como apontar elementos que referenciem o estado de arte do conhecimento. Assim será retrabalhado o sabido e documentado de eventos como combates, abrangências, disposições várias que constituem, muitas vezes, pontos-de-partida para o verdadeiro entendimento enquanto fenômeno histórico", pontua o professor. Rubens Antonio também é especialista em colorir imagens do cangaço e se dedica ao tema há anos.
 
"As pessoas, contemplando as imagens em tons de cinza, praticavam uma “descolorização” do que foi a realidade. Ela amarelava e "preto-e-branquizava"... Foi então que entendi que deveria usar minha experiência de 22 anos tratando imagens, para tentar colocar as coisas em trilhos mais oportunos. Por enquanto quarenta fotos foram trabalhadas em um processo diferente da restauração ou colorização simples. Foram retificadas, isto é, realçados elementos que o tempo ou a má qualidade da foto desfigurou. Pode-se dizer que este trabalho exigiu uma formação especial", explicou.
 
As inscrições são gratuitas e devem ser feitas no site do instituto. Veja a programação do curso abaixo:
 
28 de julho - 1924 a 1929 – Cangaço em ascensão - Alvorada lampiônica - As primeiras notícias - O crescendo do temor - Reações pomposas e inúteis - A chegada efetiva à Bahia- As primeiras sagas e tragédias - Perplexidades
 
29 de julho - 1929 a 1932 – Cangaço tonitruante - O apogeu do Cangaço na Bahia - A melhor percepção - Menos perdas - Subgrupos e domínios - Início do contra-ataque - Violência de lado a lado
 
30 de julho - 1932 a 1938 – Derrocada do Cangaço - Perdas crescentes dos cangaceiros - Marcando passo nos coitos - As portas do fim - Lá, apaga-se o Lampeão
 
31 de julho - 1938 a 1940 e posteridade – Cangaceiros resistentes - Cá, apaga-se o Corisco – Policiais resistentes - Descangaceirização – Punições – ex-cangaceiros – De bandidos a heróis: A Mitificação, quando olhando para frente – O Todo, quando olhando para trás.
A animação baseada no livro "O Diário de Anne Frank" teve suas primeiras imagens divulgadas. O relato da garota judia que morreu as 15 anos, em fevereiro de 1945, no campo de concentração durante a Segunda Guerra, estão sendo adaptados por Ari Folman, diretor de "Valsa com Bashir" (2008), premiada animação sobre a invasão de Israel ao Líbado em 1982.
 

 
Uma mistura de animação tradicional com técnicas de stop-motion, a produção será focada em Kitty, para quem Anne escreveu o diário. Na história dirigida por Folman, Kitty descobre o diário e revela a história da amiga. O manipulador de marionetes Andy Gent e o diretor de arte david Polonsky fazem parte da equipe de FOlman. "O Diário de Anne Frank" foi publicado em 1947 pelo pai de Anne, Otto, que morreu em 1980, e voltou a figurar nas listas de mais vendidos nos últimos anos, desde que foi citado no best-seller "A Culpa é das Estrelas", de John Green. Folman, filho de sobreviventes de Auschwitz, anunciou o filme em 2013, por acreditar haver uma " necessidade real de novo material artístico para manter a memória viva para as novas gerações". Segundo o jornal "The Guardian", no entanto, a produção vem tendo dificuldades para conseguir verba e o filme ainda não tem data prevista para lançamento.
Spock de 'Jornada nas Estrelas', Leonard Nimoy morre aos 83 anos
Foto: Divulgação
Leonard Nimoy, ator que interpretou o Sr.Spock na série e nos filmes da franquia "Jornada nas Estrelas", morreu nesta sexta-feira (27), em sua casa de Los Angeles, aos 83 anos. A informação foi confirmada ao jornal "The New York Times" pela mulher do ator, Susan. Ela declarou que Nimoy morreu vítima de uma doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) que estava em estado terminal. O ator havia sido foi internado às pressas em um hospital de Los Angeles no último dia 19, com fortes dores no peito. Segundo fontes policiais ouvidas pelo site americano TMZ, ele precisou ser atendido por paramédicos do serviço 911, após começar a se sentir mal. Em seguida, foi transferido para o Medical Center da Universidade da Califórnia. O diagnóstico de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) havia sido anunciado por Nimoy em fevereiro de 2014. O termo é utilizado para descrever doenças pulmonares crônicas como enfisema, bronquite crônica e asma. Está relacionado ao tabagismo. O ator foi fumante compulsivo durante décadas, mas largou o vício há cerca de 30 anos. Nos últimos meses, precisou visitar o hospital várias vezes devido a complicações decorrentes da doença.
 
Leonard Simon Nimoy nasceu em Boston no dia 26 de março de 1931. Além de ator, ele também é poeta, pintor e fotógrafo. Seu papel mais conhecido é o de Sr. Spock, de "Jornada nas Estrelas", mas Nimoy também atuou na clássica série "Missão: Impossível" entre 1969 e 1971. Seu último trabalho foi novamente dando vida a Spock, no longa "Além da Escuridão: Star Trek", de 2013. Este é o segundo longa da franquia sob direção de J.J. Abrams desde a retomada com "Star Trek", em 2009, em que o ator também está no elenco.
Fora do CQC, Marcelo Tas apresentará programa que mistura entretenimento e história na Band
Foto: Divulgação
Marcelo Tas já tem novo destino na Band. Ele comandará uma superprodução de quatro episódios com uma mescla de dramaturgia e documentário para contar momentos históricos marcantes do Brasil. A atração, que tem o título provisório de “A História Não Escrita”, é um projeto da Cuatro Cabezas, empresa argentina criadora do CQC, do qual Tas se afasta no fim do mês. O formato já foi exibido no país vizinho, onde mostrou três fases, entre 1806 e 1943, com personagens famosos como Evita e Juan Domingo Perón. Um modelo parecido será feito no Brasil, e o ex-CQC será o apresentador que dará um toque de humor à atração. De acordo com o trailer e o catálogo oficial, o programa é basicamente entretenimento, com uma mistura de "ficção, drama, documentário e ironia". Para atrair mais a audiência, serão feitas reconstituições de cenas históricas com atores profissionais e recursos de animação.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Afinal, quantos ovos você come? O Cacique parece estar bastante interessado no assunto. Mais do que isso: mostrou que sabe tudo de conta! Enquanto isso, tem gente economizando ao invés de comprar um guarda-roupa novo. Mas sem salvação mesmo está nosso Cunha, que decidiu entrar numa briga de gigantes. Outro clima bom é pros lados de Camaçari. Acho que o único no paraíso por enquanto em solo baiano é Ronaldo do Buzu. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Capitão Alden

Capitão Alden

"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".

 

Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.

Podcast

Vereador João Cláudio Bacelar é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira

Vereador João Cláudio Bacelar é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira
O vereador de Salvador João Cláudio Bacelar (Podemos) é o entrevistado do Projeto Prisma desta segunda-feira (11). O programa é exibido ao vivo no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h.

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