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guerra de espadas
O Ministério Público da Bahia (MP-BA), por meio da promotora de Justiça Aline Curvêlo, emitiu na sexta-feira (27) uma recomendação para que diversas autoridades da cidade de Campo Formoso adotem providências contra a prática ilegal da chamada “guerra de espadas” durante os festejos de São Pedro.
A recomendação foi motivada pela aproximação das festas tradicionais no município, especialmente nas praças Castro Alves e da Feira, onde há registros recorrentes da queima de espadas. A promotora destaca que o uso, comércio e fabricação desses artefatos são considerados crimes conforme leis federal, estadual e municipal, podendo colocar em risco a vida e a segurança das pessoas. Na quinta-feira (26), o MP-BA promoveu reunião com os diversos órgãos responsáveis para alinhar o trabalho de prevenção, fiscalização e repressão.
A recomendação foi encaminhada à Prefeitura, Delegacia de Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Estadual, Câmara municipal, 19ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), ao Corpo de Bombeiros e à Superintendência Municipal de Trânsito para que adotem medidas que evitem e coíbam a prática. Foi solicitado prazo de 24 horas para que os órgãos informem as medidas que serão adotadas, além da escala de fiscalização prevista para o período das festas.
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) emitiu uma recomendação determinando a proibição das chamadas "Guerras de Espadas" no município de Serra Preta, localizado no centro-norte baiano. O documento, assinado pelo promotor de Justiça Carlos André Milton Pereira, da 8ª Promotoria de Feira de Santana, nesta segunda-feira (9), alerta para os perigos do uso indiscriminado de fogos de artifício e artefatos explosivos, que podem causar acidentes graves e configurar crimes previstos em lei. A medida foi motivada por uma denúncia formal registrada no Serviço de Atendimento ao Cidadão do MP, em que um morador do Distrito do Bravo, relatou a ocorrência dessas "guerras" durante os festejos juninos.
As "espadas" são frequentemente utilizados em brincadeiras que envolvem confrontos entre grupos, mas, segundo o MP-BA a prática é uma ameaça à segurança pública, devido ao potencial lesivo, podendo enquadrar os participantes em crimes como uso irregular de explosivos, perigo de incêndio e até mesmo lesão corporal.
O documento ressalta que a fiscalização de produtos explosivos é de responsabilidade do Exército Brasileiro, mas que as polícias estaduais devem atuar no apoio a essas ações.
O MP-BA determinou que a Prefeitura de Serra Preta e as secretarias do município se abstenham de qualquer forma de apoio ou divulgação dessa prática, além de adotarem medidas para impedir o porte e a soltura das "espadas" durante os festejos.
A administração municipal terá 10 dias para informar as providências tomadas. Já as Polícia Militar e Polícia Civil receberam orientação para apreender os artefatos, investigar fabricantes e comerciantes e, se necessário, efetuar prisões em flagrante por crimes como posse de artefato explosivo.
A Recomendação foi encaminhada ao Delegado de Polícia Civil, ao Comando da 98ª CIPM (PM-BA), à Prefeitura, às Secretarias Municipais e à Câmara de Vereadores de Serra Preta, com a determinação de que seja divulgada amplamente para conscientização da população. Caso as medidas não sejam cumpridas, o MP informou que poderá adotar ações judiciais mais rigorosas.
Imagens da noite desta sexta-feira (29) no bairro de Periperi, subúrbio Ferroviário de Salvador, mostraram um grupo de pessoas na chamada guerra de espadas. Adultos e menores foram vistos em meio aos artefatos em fogo.
Grupo faz “guerra de espadas” em Subúrbio de Salvador; atividade é proibida na Bahia desde 2011
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) June 29, 2024
Vídeo: TV Bahia pic.twitter.com/HTdQ08NQW2
Segundo a TV Bahia, moradores tiveram que usar papelões e tapumes nas portas dos imóveis para evitar que as espadassem atingissem o interior dos locais. Mesmo assim há relatos de que um artefato invadiu uma casa na região da Urbis de Periperi. Uma mulher contou que a espada foi parar ao lado do travesseiro de uma cama.
A aglomeração foi dispersada após rondas da Polícia Militar. As guerras de espadas são proibidas na Bahia desde 2011, quando uma decisão vetou a atividade em Cruz das Almas, no Recôncavo.
O Ministério Público estadual recomendou, na última terça-feira (11), que o município de Governador Mangabeira adote providências para impedir o uso de “espadas” durante o São João e os festejos de Dois de Julho na cidade. A recomendação também foi encaminhada às Polícias Civil e Militar para que sejam realizadas diligências com o objetivo de localizar depósitos, fabricantes, vendedores e compradores do artefato no município, com a devida apreensão do material eventualmente encontrado.
Na recomendação, a promotora de Justiça Horthênsia Leão destacou que todos os anos há notícias de “guerras de espadas” nas vias públicas da cidade, principalmente na Rua Domingo Pereira, o que impede o livre deslocamento dos moradores, provoca prejuízos materiais nas residências e ameaça a integridade física dos habitantes. A promotora lembra que é crime fabricar, possuir ou empregar artefato explosivo ou incendiário, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, com previsão de pena de três a seis anos de prisão.
O Ministério Público do Estado (MP-BA) recomendou que moradores de Governado Mangabeira, no Recôncavo, não insistam em realizar as chamadas “guerras de espadas”. O evento teve a primeira proibição acatada na Bahia em 2011, em Cruz das Almas, na mesma região.
Segundo recomendação do MP-BA publicada nesta quinta-feira (13), moradores relatam que durante o período do São João ocorrem guerras de espadas em vias da cidade, principalmente na Rua Domingo Pereira. O fato impede a circulação de pessoas, além de causar risco à integridade física das pessoas e prejuízos materiais.
O Ministério Público encaminhou o pedido ao prefeito de Governador Mangabeira, Marcelo Pedreira de Mendonça (PP), e aos secretários municipais, além da Polícia Militar (PM) para que garantam a proibição das guerras de espadas.
A medida também pede a fiscalização durante os festejos de Dois de Julho. O MP-BA também cobrou que as autoridades locais encaminhem, no prazo de dez dias, as medidas adotadas para coibir a prática ilegal.
Uma intensa guerra de espadas tirou o sossego de moradores das localidades conhecidas como Baixa do Soronha e Nova Brasília, no bairro de Itapuã, na noite de quarta-feira (28).
Vídeos que viralizaram nas redes sociais, mostram grupos compostos de dezenas de homens disparando rojões de fogos de artifício enquanto entoavam gritos que remetiam à facção criminosa Bonde do Maluco (BDM).
Em nota, a Polícia Militar informou que guarnições da 15ª CIPM realizaram rondas no bairro de Itapuã, com o intuito de reprimir o uso de artefatos explosivos na região.
A corporação disse que durante as ações, as equipes tiveram informações sobre pessoas realizando guerra de espadas e perturbação do sossego público, mas durante a realização das rondas, não houve registro de anormalidade ou feridos.
Guerra de espadas tira sossego de moradores de Itapuã
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) June 29, 2023
Veja ?? pic.twitter.com/LAicMc5uBz
Um homem foi preso na manhã desta quinta-feira (29) no bairro de Periperi, em Salvador, após jogar uma “espada” em uma viatura da Polícia Militar que fazia rondas na região. O fogo de artifício também atingiu um carro da equipe da TV Bahia, que fazia uma reportagem no local. Ninguém ficou ferido.
Para a emissora, a PM informou que guarnições da corporação foram até o bairro após terem sido acionadas por populares que denunciaram uma intensa guerra de espadas que durou por toda a madrugada.
Com o homem, foram apreendidas mais cinco espadas, que segundo a PM, seriam usadas no conflito de fogos de artifício.
De autoria dos pesquisadores Filipe Arnaldo Cezarinho e Tabata Figueiredo Dourado, o livro digital “No Ritmo do Fogo: contos e memórias da guerra de espadas na Bahia” tem lançamento neste sábado (24), no Instagram (@cezarinhofilipe).
Elaborado a partir da história oral e de informações obtidas na imprensa de diversos municípios baianos, o e-book retrata as memórias de espadeiros e espadeiras no estado.
A obra é resultado da pesquisa de mestrado dos autores, intitulada A Guerra de Espadas em Cruz das Almas/BA (1980-2016) e realizada na Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO/IRATI,PR), entre 2016 e 2018.
O documentário “No Rastro do Fogo”, do cineasta Guto Peixinho, aborda a tradicional Guerra de Espadas que acontece na cidade de Senhor do Bonfim, na Bahia. O filme que tem 25 minutos de duração mostra a preparação das casas, pessoas e ruas para a noite de São João. Além disso, ele revela o processo de fabricação artesanal das espadas de fogo, que serão utilizadas nas “guerras” durante o período junino. A queima de Espadas que ocorre todos os anos no dia 23 de junho, não é apenas uma competição lúdica, para as pessoas que passam o São João no interior, mas representa um espetáculo. Normalmente o show acontece durante a queima das fogueiras de Ramos, árvores em que são pendurados presentes e defendidas pelas pessoas que possuem as espadas. Porém, no ano passado, a Justiça proibiu a prática na cidade por risco de danos ao patrimônio e à vida (relembre aqui). O filme que retrata esse aspecto cultural da cidade Senhor do Bonfim, será transmitido pela TVE Bahia, nesta quarta-feira (20), às 21h15. Assista o trailer:
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Ciro Nogueira
"A única pessoa que não pode perder essa próxima eleição é o Bolsonaro, e ele não vai arriscar. Tire as conclusões. O Tarcísio é candidato, se tiver o apoio do Bolsonaro. O Lula nem disputa com o Tarcísio".
Disse o presidente nacional do Progressistas (PP), senador Ciro Nogueira (PI) ao afirmar que Jair Bolsonaro (PL) só deveria anunciar um nome para concorrer às eleições presidenciais de 2026.