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O cantor de pagode baiano Davisson Nascimento, conhecido como Oh Polêmico confirmou, nesta quinta-feira (24), sua vontade de migrar de gênero musical. Em junho, o artista comentou sobre “estar chegando” no gospel.
Presente no Festival Negritude, o cantor revelou ao Bahia Notícias que a vontade de se aproximar da religião realmente existe, mas ainda levará tempo. “No momento ainda não vou, não aceitei Jesus ainda, mas estou vivendo uma nova fase da minha vida, onde eu estou bem mais apegado a Deus”, explicou.
“Tudo surgiu por causa de um comentário que eu fiz no post de um amigo que é do pagode e hoje está na presença de Deus e eu falei para ele que em breve eu estaria também. No momento eu não estou, mas estou bastante apegado”, reiterou
As mudanças, entretanto, já começaram aos poucos. “Para quem escuta o meu pagode atual, o meu pagode é um duplo sentido, uma parada mais limpa. Eu não estou fazendo mais aquelas paradas de antigamente. No começo, a gente começa com o pagodão proibidão, mas graças a Deus, meu pagode tá mudando e a galera tá gostando dessa nova fase minha”, apontou Oh Polêmico.
A cantora gospel Valesca Mayssa recordou ter passado por dificuldades no início de sua carreira musical. A artista é responsável pelo sucesso “Eu Sou Teu Pai”, uma das músicas mais tocadas na Bahia pelo Youtube, em junho.
Valesca é uma das artistas da Todah Music, gravadora cristã independente. Segundo a revista Quem, a cantora e sua família foram enganados por uma falsa proposta no início de sua carreira.
“Eu e minha família fomos enganados por uma falsa proposta dizendo que eu participaria de um programa de televisão. Na época, vendemos absolutamente tudo: os móveis da casa, o carro da família… Tudo com a intenção de nos mudarmos para São Paulo, acreditando que eu trabalharia em uma emissora da TV”, revelou a cantora.
Atualmente a cantora possui mais de 2 milhões de ouvintes mensais no Spotify. Um de seus maiores sucessos, “Eu Sou Teu Pai” foi lançada em 2023.
A carreira gospel passou a ser especulada para alguns artistas que ficaram conhecidos por cantar músicas do movimento Axé Music, mas passaram a criticar o Carnaval, entre eles, o cantor Netinho.
Por meio das redes sociais, o intérprete de 'Beijo na Boca', que está internado no Hospital Aliança Star, em Salvador, onde dá continuidade ao tratamento contra o câncer no sistema linfático, rechaçou das sugestões de seguir carreira gospel feita por alguns internautas.
Aos 58 anos, o artista afirmou que não enxerga uma mudança no caminho musical que sempre seguiu e reforçou que sempre manteve uma conexão com Deus.
“Algumas pessoas escrevem dizendo que agora eu deveria cantar para Deus. Mas eu sempre cantei para Deus, sempre cantei para Jesus Cristo. As músicas que escolhi para gravar são positivas, sempre gravei sorrindo, feliz, com amor. Considero um total desperdício de tempo alguém vir nas minhas redes sociais me dizer o que devo fazer com a minha música. Isso revela uma profunda ignorância sobre a minha trajetória”, disse.
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O artista, que precisou abandonar a agenda de shows que faria no Carnaval devido ao quadro de câncer, diagnosticado dias após a folia, afirmou que cantar na festa é uma forma de evangelizar as pessoas.
"Se eu cantar só para quem já é positivo, não mudo nada. Mas se levo minha música para um ambiente misto, como o Carnaval, posso tocar alguém negativamente e ajudar essa pessoa a mudar. Minha religião é Jesus Cristo. Acredito nas palavras dele que estão na Bíblia e sou um homem de fé desde pequeno”, afirmou.
No início do ano, em meio as comemorações dos 40 anos de Axé Music, o artista polemizou ao fazer críticas ao Carnaval de Salvador. Netinho, que foi um dos principais artistas do movimento, afirmou que iria manter a decisão tomada em 2012 de não participar mais da folia baiana por estar "tão infestada por músicas estranhas".
Questionado por internautas sobre ter se arrependido de algo feito ao longo da carreira, o artista foi direto: "Faria tudo que fiz na vida outra vez! Os erros nos fazem aprender e fugir deles é fugir de aprendizado".
Eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-presidente Jair Bolsonaro têm um gosto em comum: consideram como seu gênero musical mais apreciado o sertanejo. Essa conclusão pode ser apurada na pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (16).
De acordo com os resultados, para 28% dos entrevistados que dizem ter votado em Lula ou no PT, o sertanejo é o tipo de música mais ouvida. Esse número chega a 30% entre os bolsonaristas.
Entre os eleitores dos dois políticos, há também uma igualdade de gostos no estilo musical que ficou em segundo lugar como o mais apreciado. Enquanto 15% dos que dizem ter votado em Lula têm como segundo gênero mais ouvido a música religiosa, cristã ou gospel, o percentual chega a 23% em meio aos bolsonaristas.
Para os seguidores do líder petista, o forró/piseiro/arrocha empata com o gospel (15% de citações). Já para 9% dos eleitores de Jair Bolsonaro, o gênero forró/piseiro/arrocha teve apenas 9% de menções, mesmo percentual do samba/pagode (que vem em quarto lugar na avaliação de quem diz ter votado em Lula, com 12%).
Na pesquisa agregada, sem distinção de eleitorados específicos de líderes políticos, 26% dos entrevistados afirmam que o sertanejo é o seu gênero musical preferido. Em segundo lugar na lista aparece a música religiosa/golspel/cristã, com 19% das menções.
Em ordem, do terceiro lugar em diante, aparecem os seguintes gêneros musicais: forró/piseiro/arrocha - 9%; samba/pagode - 9%; MPB - 6%; Rock internacional - 4%; Funk - 4%; Pop internacional - 4%; Rock Nacional - 3%; Rap/Hip Hop - 3%; Pop nacional - 3%; Clássica/Erudita - 2%; Outro - 8%.
A pesquisa da Genial/Quaest foi realizada de 27 a 31 de março, com 2.004 pessoas entrevistadas. A margem de erro estimada do levantamento é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
O cantor Jottapê, de 24 anos, astro da série Sintonia, da Netflix, surpreendeu os fãs ao anunciar o fim da carreira como funkeiro.
Em evento realizado no último final de semana em São Paulo, o jovem revelou ao público que aquele era o último show que faria como funkeiro e que depois disso iria se dedicar à religião.
"Eu tenho um anúncio para fazer. Isso que vocês acabaram de ver aqui, família, foi muita última apresentação. Quero agradecer todo mundo que me acompanhou até aqui, certo? O que eu gosto do hip-hop e o que eu gosto do funk é o respeito que todo mundo tem por todo mundo."
No auge da sua carreira no Funk, Jottapê anuncia em seu último show que agora é Cristão!??????????????????
— Gospelmente (@gospelmente) February 2, 2025
ISSO É RENÚNCIA! pic.twitter.com/X04jFuWVRW
No discurso, Jottapê falou que conseguiu tudo que almejava através do funk, mas que sentia um vazio que acabou sendo preenchido após a conversão ao evangelho.
"É o seguinte, por muito tempo, eu corri atrás de tudo, dinheiro, fama. Eu consegui tudo isso, mas eu tinha um vazio enorme dentro de mim que nada preenchia. E, graças a Deus, meu coração está até acelerado para falar, hoje eu não tenho mais esse vazio. E com a permissão de todo mundo queria fazer uma coisinha para vocês", disse ele.
Ao voltar para o palco, o artista mostrou para os fãs uma placa com os dizeres> "Não vivo mais eu, mas cristo vive em mim".
Jottapê agradeceu mais uma vez ao público, se ajoelhou ao som de uma música gospel e se despediu. O artista recebeu o apoio de diversos outros funkeiros, como MC Kevinho, MC Don Juan, além do ex-apresentador Yudi Tamashiro.
Flordelis, condenada a 50 anos de prisão pelo assassinato de seu ex-marido, Anderson do Carmo, enfrentou uma decepção na última quinta-feira (28), ao perder um concurso de canto para Cassiane Victoria, Voz da Liberdade, realizado no presídio onde cumpre pena. Apesar da frustração com o resultado, a pastora evangélica fez questão de destacar que, mesmo na cadeia, continua sendo uma "referência no gospel".
“Viver aprisionada é muito ruim. Difícil. Tomo muitos remédios aqui, mas sou muito apoiada pelas detentas e pela administração do presídio. Sinto que sou tratada como todas as outras internas”, declarou Flordelis, em entrevista. Ela também afirmou que não abre mão de cantar, participando ativamente do coral da prisão. “Faço parte do coral e não abro mão de cantar. É minha essência, está no meu DNA”, completou.
A pastora cumpre pena desde 2021 na Penitenciária Talavera Bruce, localizada em Bangu, zona oeste do Rio de Janeiro. Ela relatou receber constantes mensagens de apoio, por meio de cartas enviadas de diversas partes do mundo. “Agora, aguardo um novo júri [que possa julgar o pedido para responder pelo crime em liberdade]”, afirmou.
Flordelis, que está presa em uma ala considerada “segura” da penitenciária, cumpre pena junto com sua filha, também acusada pelo assassinato de Anderson do Carmo. A menina enfrenta um quadro de câncer, já a mãe trata de problemas cardíacos e depressão.
Sobre a situação de estar presa com a filha, Flordelis expressou: “Nenhuma mãe desejaria estar presa com a filha, mesmo recebendo o melhor tratamento. Qualquer mãe preferiria estar no lugar do filho”, disse em entrevista ao jornal O Globo.
Flordelis foi condenada pela 3ª Vara Criminal de Niterói pelos crimes de homicídio, tentativa de homicídio duplamente qualificado, uso de documento falso e associação criminosa. As informações são do Metrópoles.
Pagodão petencostal? Um registro do pastor Samuel Eleotério, de 25 anos, se tornou sensação nas redes sociais na última semana e chegou a ganhar um vídeo react do humorista baiano João Pimenta reagindo a canção que se assemelha ao gênero musical sucesso na Bahia e em ascensão no Brasil.
Na música, Samuel canta sobre a peleja do fiel e o swing digno de um baiano fez com que o público cravasse que o artista era da Bahia. "Eu te chamei pra esse comando é pra pelejar... A caminho de casa no vau de jaboque o anjo desceu. A batalha travada, agarrando no anjo vencendo essa guerra não vou te soltar", diz a música.
No entanto, Samuel Eleotério está a pouco mais de 1.700km de Salvador. O pastor nasceu e foi criado na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, e desde os 11 anos faz carreira na igreja Assembleia de Deus Pentecostal (ADEP). Ah, e o estilo que vem sendo chamado de pagode pelo público é, na verdade, o corinho de fogo.
A estudiosa Jaci Maraschin (1983) afirma que o corinho é uma expressão que se tornou popular nas igrejas protestantes de missão para designar os cânticos alternativos, que não constam no hinário oficial da igreja. Atualmente, Samuel Eleoterio, que tem mais de 130 mil ouvintes mensais no Spotify, trabalha com a música 'Espada Afiada', porém a faixa 'Escuta o Barulho', é o maior sucesso do artista com mais de 2 milhões de visualizações.
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De acordo com o estudioso Valderino Albuquerque na dissertação 'Dá gloria e recebe: a expressão mítico-ritual nos 'corinhos de fogo' no culto [neo]pentecostal', de 2014, a expressão musical não é uma novidade nas igrejas e costuma ser presente em determinadas localizações, em especial, nas periferias urbanas.
Outro corinho que viralizou nas redes sociais foi o 'Dá-lhe Bicuda na Cara do Cão', da bispa Luciana Alves, lançada há mais de 10 anos. O fenômeno tem como principais características a cultura afrodiaspórica e traz nas canções elementos marcantes de percussão, por isso, a semelhança ao axé music, samba reggae e o pagode baiano.
O mestrando Nilson dos Santos Soares, que publicou um artigo sobre os corinhos de fogo em Salvador e no Rio de Janeiro durante o Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura (Enecult), em 2024, citou ainda a diferença entre os corinhos na capital baiana e no Rio de Janeiro, os objetos de estudo dele.
"Enquanto no fenômeno soteropolitano o ritmo acelerado e percussivo se assemelha ao axé music, ao samba-reggae, e ao pagode baiano, o ritmo também acelerado e percussivo do corinho carioca se assemelha ao samba-enredo, ao afoxé, e ao pagode carioca e do samba fundo de quintal."
Entre os hits mais conhecidos do estilo Corinho de Fogo estão: 'Hoje a Terra Vai Tremer' de Valquíria Oliveira, 'Vem Na Marcha', de Zé Carlos e Rejanne, 'Cadê os Pentecostais' e 'Jericó Vai Cair' de Rejanne, 'Jacó Segurou o Anjo', de Edinaldo do Rio, e canções da banda Fogo no Pé'.
Há quem critique as músicas no estilo corinho de fogo por fugirem da adoração, falarem o nome de "demônios" e se misturarem com estilos que são considerados com pecaminosos, como o funk e o pagode, por exemplo. Para outros, o estilo fez com que mais jovens se aproximassem da igreja e outras pessoas passassem a se identificar com o estilo descontraído.
Um evento gospel na cidade de Piranhas, no interior do Alagoas, chamou a atenção pelo nome: "Piranhas para Jesus". A festa acontece em 30 de novembro, a partir das 18h, no Pátio do Forrogaço.
"Deuss que me perdoe, mas eu to rindo muito", disse um internauta. "Tendo crises de riso sozinho no meu quarto depois de ver a divulgação do Piranhas para Jesus", revelou outro.
“Eu vim aqui nos comentários só pra conferir se realmente eu estava lendo certo. O pessoal do marketing jogou duro”, elogiou uma terceira. A postagem oficial já tem quase 3 mil curtidas, fora as repostagens no X, antigo Twitter.
Ederlan Santos Mariano foi transferido para o Complexo Penitenciário da Mata Escura, em Salvador, na manhã desta quarta-feira (1º). Ele é o marido e principal suspeito pelo assassinato da cantora gospel Sara Freitas Sousa Mariano.
Ederlan está detido desde sábado (28). Na última sexta (27), ele chegou a confessar o crime, mas na segunda (30), o seu advogado, Otto Lopes, negou a confissão do cliente. O defensor disse que Ederlan “em momento algum assumiu qualquer tipo de participação com o crime”.
O suspeito está em prisão temporária, mantida em audiência de custódia na terça-feira (31). A decisão foi proferida no Fórum da Comarca de Dias D'Ávila, na região metropolitana.
Ederlan foi encaminhado para o Centro de Observações Penais (COP), que fica no complexo penitenciário da capital.
A mãe da pastora e cantora gospel Sara Mariano, desaparecida na noite de terça-feira (24), após sair da casa onde mora, no bairro de Valéria, em Salvador, para participar de encontros de mulheres, nas cidades de Camaçari e Dias D'Ávila, que ficam na Região Metropolitana de Salvador (RMS), disse que a filha tinha algo para contar.
Nas redes sociais, a mãe, que não teve o nome revelado, afirmou que na véspera do desaparecimento, Sara disse que precisava conversar um assunto sério, mas não teve oportunidade de revelar o que era. A mulher fez um apelo e pediu ajuda para que a filha seja localizada. O vídeo foi publicado por Soraya Correia, irmã de Sara.
"Estou aflita, muito triste. Está todo mundo desesperado. Até uma data dessa ninguém encontrou ela. Ô, minha gente, por favor. Nenhuma mãe quer perder uma filha de uma forma dessa", desabafou a mãe de Sara.
À família, Ederlan Mariano, marido de Sara, disse não saber exatamente para qual igreja a cantora teria ido participar dos eventos e chegou a citar cidades como Camaçari e Dias D'ávila, ambas na região metropolitana.
Diante da versão de Ederlan, a mãe de Sara contesta e questiona o genro. "Eu fico preocupada, sem saber e acreditar em uma coisa dessa. Como é que esse marido não sabe o nome da igreja que a esposa foi?", disse a mulher.
Para o G1, a Polícia Civil informou que o caso segue sendo investigado e, neste momento, não cita qualquer suspeito de envolvimento no desaparecimento da cantora.
Uma das cantoras gospel mais prestigiadas do Brasil, Eyshila decidiu se pronunciar nas redes sociais, neste domingo (26) e segunda-feira (27), para falar de sua relação com o filho Lucas Santos. O jovem, que também é sobrinho dos pastor Silas Malafaia, apareceu no Instagram vestido de drag queen e assumiu ser gay.
Diante da repercussão sobre o fato, a artista chegou a afirmar que ama o filho, independente das escolhas por ele tomadas. O comentário, publicado no Instagram, aparece acompanhado por uma foto em que Eyshila está abraçada com Lucas.
“Antes de serem nossos filhos eles pertencem a Deus. Assim como Deus nos ama incondicionalmente, amemos nossos filhos também. Amemos mesmo sem concordar com seus erros. Amemos sem compactuar com suas escolhas. Amemos sem culpa e sem vergonha alguma. Afinal, quem ama não deve nada a ninguém. Nem explicações”, disse.
Na mesma postagem, ela também declarou que os filhos não são propriedades e nem troféus dos pais e que apesar de fazerem parte dos genitores, ele “são seres independentes. No Twitter, ela também seguiu com o mesmo posicionamento: “Os filhos não são a continuação dos seus pais. Eles são seres independentes que fazem suas próprias escolhas. Eles são nossa herança, mas isso não impedirá que vivam a sua própria história”.
Lucas, que adotou o nome drag de Peridot, chegou a rebater comentários nas redes sociais de pessoas que não gostaram da novidade. Por meio dos stories, ele esclareceu que o amor entre mãe e filho tem prevalecido.
“Ela [Eyshila] sempre fez questão de me ensinar de acordo com a forma que ela vê como certo. Eu escolhi seguir um caminho diferente, porque para mim não fez sentido. Se eu sempre fui afeminado ou não, você pode ter certeza que ela já tentou me corrigir, com amor, ela tentou. Filho de crente nem sempre crentinho é. Então, supera e deixem minha mãe em paz!”, escreveu Lucas que reforçou: “Eu e minha mãe nos amamos muito, mesmo acreditando em coisas diferentes”.
Em outro story com uma foto onde os dois aparecem sorridentes, o rapaz fez outro desabafo. “Se ela pudesse escolher, teria filho gay? Não. Se eu pudesse escolher, teria uma mãe pastora evangélica? Não. Mas aconteceu! E acaso não foi. Seguimos nos amando e nos respeitando, em prol de uma vida pacífica e saudável”, escreveu.
Em 2016, Eyshila e a família passou por um momento delicado. A mãe de Lucas perdeu o outro filho, Matheus Oliveira, aos 17 anos. O jovem faleceu vítima de meningite após ficar seis dias internado com quadro grave (relembre aqui).
Confira:
Os filhos não são a continuação dos seus pais. Eles são seres independentes que fazem suas próprias escolhas. Eles são nossa herança, mas isso não impedirá que vivam a sua própria história . #omilagresoueu
— Eyshila Santos (@Eyshila1) April 27, 2020
Foto: Reprodução / Instagram
A deputada estadual Kátia Oliveira (MDB) defendeu a inclusão de artistas evangélicos nos editais promovidos ou apoiados pelo Fundo de Cultura do Estado da Bahia (FCBA) e pela Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb). A parlamentar argumentou, em indicação direcionada ao governador Rui Costa (PT), que a medida pode incentivar e estimular novas produções no segmento.
Segundo Kátia, em média, a população evangélica tem uma taxa de crescimento de 1% ao ano e é necessário dar uma atenção maior a essa população e incentivar a produção cultural dela.
“É relevante que o estado da Bahia possa reconhecer e respeitar as tradições evangélicas, manifestadas através da cultura gospel, garantindo o acesso dos artistas, bandas e grupos culturais evangélicos aos editais setoriais de cultura e eventos calendarizados apoiados ou realizados diretamente pelo governo”, frisou, justificando que o direito estaria garantido na Constituição Federal.
A 11ª edição do evento Clama Bahia, prevista para ocorrer neste sábado (22), na Arena Fonte Nova, pode ser cancelada.
Em nota de esclarecimento emitida à imprensa, a Arena informou que “Seguindo as normas estabelecidas pelos órgãos públicos municipais, não foi possível a realização do Clama Bahia pela não apresentação da documentação necessária (alvará municipal) por parte dos organizadores do evento”. A assessoria do evento foi procurada pelo Bahia Notícias, mas informou apenas que até o momento o cancelamento não foi confirmado.
Considerado um dos maiores eventos musical do cenário Gospel do Norte e Nordeste, o Clama Bahia iria contar com atrações como o cantor e compositor capixaba Anderson Freire, os grupos paulistanos Ao Cubo e Coral Kemuel, a cearense Eyshila, a carioca Fernanda Brum, a cantora e youtuber gaúcha Isadora Pompeo e os DJs Adelson e Fernanda Fé, que irão animar a tenda eletrônica.
O humorista Vini Rodrigues apresenta o espetáculo “Jacinto Manto Tô Solto”, no dia 20 de julho, às 20h, no Teatro Jorge Amado, em Salvador. No palco, ele interpreta o pastor pentecostal Jacinto Manto, que conta o cotidiano do meio gospel de forma descontraída. O Show conta também com o "Campeonato de cantadas Pentecostais", no qual o artista ensina as cantadas dos solteiros nas igrejas. Ao final, ele apresenta ainda uma mensagem de motivação e conta como Deus usou o humor para mudar sua vida.
SERVIÇO
O QUÊ: “Jacinto Manto Tô Solto”
QUANDO: Sexta-feira, 20 de julho, às 20h
ONDE: Teatro Jorge Amado – Salvador (BA)
VALOR: Casadinha - R$ 55. Ingresso solidário - R$ 30+ 1kg de alimento não perecível. Estudante - R$ 25
Sucesso da música Gospel, o cantor Lucas Fernandes desceu do altar e subiu em um salto para encarnar as personas de um homem gay e uma mulher drag em seu novo trabalho, o EP “Homem ou Mulher”. Agora com o nome artístico de Lucas Miziony, o ex-cantor gospel abandonou a vida de evangélico, a fama e uma agenda de shows saturada até fevereiro de 2018, quando se apresentaria em 40 eventos, incluindo congressos e cultos festivos para cantar funk, como o single “Mexe o Bumbum”, e assumir quem realmente é. “Há quem lamente, quem diga que Deus não quer isso para minha vida, que eu não sou crente de verdade, que só quero aparecer. Eu juro que tentei. Lutei muito contra mim para chegar até aqui. Mas Deus me fez assim, e vou morrer assim”, contou Lucas Fernandes ao portal Uol. O cantor tem 23 anos e se assumiu homossexual há um ano. Até o último ano, Lucas era membro da Assembleia de Deus de São Paulo e frequentava assiduamente diversas igrejas paulistanas. Antes de “Homem ou Mulher”, o artista estava trabalhando em seu terceiro álbum gospel que contaria com participações famosas do meio. Lucas abandonou o projeto depois de pensar que poderia prejudicar a imagem da igreja, caso alguém descobrisse a sua sexualidade. “Também me desvinculei da igreja porque não me sinto mais bem lá. Ela tem o segmento dela, e eu não concordo com a parte sobre a homossexualidade”, contou. Ainda antes de se assumir, o cantor chegou a investir na carreira sertaneja, mas não era o que ele queria fazer. Com influências de Beyoncé e Pabllo Vittar, o novo trabalho de Lucas mostra finalmente quem o cantor quer ser. Confira:
Conhecido pelas letras que exaltam drogas, sexo e curtição, o rapper Snoop Dogg anunciou na rádio "The Pharmacy" que irá lançar um disco de música gospel. O cantor revelou que sempre quis fazer músicas voltadas a esse gênero, mas que nunca havia conseguido por conta do rap. "Estou trabalhando em um disco gospel. Isso sempre esteve no meu coração. Eu só nunca consegui fazer porque sempre estava sempre fazendo coisas de gangster e ocupado com outras coisas. Mas eu sinto que isso está no meu coração por tempo demais. Preciso fazer agora", afirmou o artista durante a entrevista. Snoop ainda revelou que já busca parcerias para colaborarem no seu álbum. "Eu e a cantora Faith Evans conversamos seriamente sobre isso porque ela está com vontade de trabalhar nisso comigo. Todas as pessoas que eu conheço, de Charlie Wilson até Jeffery Osborne, quem eu quiser para esse projeto. Vamos fazer isso acontecer", contou.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.