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golpes digitais
Cerca de um entre quatro baianos (23%), com mais de 16 anos, relataram ter perdido dinheiro com golpes digitais nos últimos 12 meses, segundo apontamentos de pesquisa divulgada, nesta terça-feira (1º), pelo Instituto DataSenado.
De acordo com o estudo “Panorama Político 2024: apostas esportivas, golpes digitais e endividamento”, a Bahia ocupa a sexta posição no ranking de estados mais afetados por golpes digitais, empatando com Amapá, Rio de Janeiro, Paraná e Mato Grosso do Sul. São Paulo lidera a lista com 30%, seguido por Mato Grosso, com 28%.
Os golpes digitais vitimaram 24% dos brasileiros com mais de 16 anos no mesmo período. São mais de 40,85 milhões de pessoas que perderam dinheiro em função de algum crime cibernético, como clonagem de cartão, fraude na internet ou invasão de contas bancárias. Os dados são de uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (1º) pelo Instituto DataSenado.
A distribuição dos golpes é uniforme em todas as regiões do país, quando consideradas as margens de erro. Os menores índices ocorrem nos estados do Ceará (17%) e do Piauí (18%).
Segundo a pesquisa, não há um perfil claro para as vítimas desse tipo de crime. O DataSenado investigou variáveis como tamanho do município, situação de domicílio (se urbano ou rural), religião, situação no mercado de trabalho, renda, escolaridade, faixa etária, sexo, cor e raça.
“As pessoas que relatam ter perdido dinheiro com esse tipo de crime nos últimos 12 meses estão distribuídas em proporção semelhante às características socioeconômicas da população brasileira”, conclui o documento.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jerônimo Rodrigues
"As facções também investem, e muito, em inteligência. Eles montam uma indústria de armas. No último fim de semana vimos que muitas dessas peças são montadas aqui mesmo, não vêm todas de fora".
Disse o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) ao comentar que não há negacionismo na política de segurança pública do estado e destacou que o enfrentamento ao crime hoje exige novas estratégias, diante da evolução tecnológica das facções criminosas.