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O Hospital Universitário Professor Edgard Santos da Universidade Federal da Bahia (Hupes-UFBA/Ebserh) possui um programa de atenção integral e humanizada voltado à assistência reprodutiva. Trata-se do Programa APOIAR (Ambulatórios, Pesquisas e Orientações Integradas em Assistência Reprodutiva), desenvolvido pela equipe da Unidade de Saúde da Mulher.
O serviço é gratuito, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), e visa alcançar pessoas na faixa etária entre 19 e 45 anos com interesse em gestar.
De acordo com a especialista em reprodução humana e responsável pelas consultas, Karina Adami, no consultório, as pacientes recebem atendimento clínico e, caso seja necessário, são indicados exames como ultrassonografia, cariótipo, sorologias e dosagens hormonais, entre outros, os quais podem ser realizados no próprio Hupes-UFBA ou em uma unidade da rede referenciada.
“Nossa abordagem visa a identificação e potencial correção de fatores de risco para perda da capacidade reprodutiva. Estimulamos a adoção de Mudanças no Estilo de Vida (MEV) e utilizamos terapêuticas disponíveis no SUS. Caso tenha necessidade de tratamento reprodutivo de baixa complexidade, o hospital oferece estimulação ovariana controlada com uso de medicações orais e monitorada por ultrassonografia associadas à relação sexual e cirurgias de endoscopia ginecológica quando indicadas”, explica Karina.
O PROGRAMA
Segundo Karina Adami, o público prioritário são pessoas com menos de 35 anos interessadas em gestar dentro de um ano; com mais de 35 anos interessadas em gestar dentro de seis meses e com 40 anos ou mais interessadas em gestar; pessoas interessadas em explorar sua condição reprodutiva atual e futura, e aquelas com potencial redução da capacidade reprodutiva.
O programa APOIAR possui três frentes de atuação voltadas para a assistência, ensino e pesquisa. “Em âmbito assistencial, nosso foco é o Aconselhamento Reprodutivo. No programa, são ofertadas ações de prevenção, de investigação e de tratamentos de baixa complexidade integrados”, explicou Karina.
ACESSO
O programa realiza uma média de 15 novas consultas ao mês por meio do SUS. Ao todo, o Hupes-UFBA oferta 64 vagas, a cada mês, para retornos e mais 16 interconsultas para serviços como Endocrinologia, Genética e outras áreas clínicas do Hospital. Para ter acesso, as pessoas interessadas devem se dirigir a uma Unidade Básica de Saúde. Nesse caso, as solicitações poderão ser feitas por profissionais de Saúde via plataforma de consultorias do TelessaúdeBA, da Secretaria de Estado da Saúde da Bahia.
As pacientes também podem ser encaminhadas por meio de unidades parceiras como a Maternidade Climério Oliveira (MCO-UFBA/Ebserh); Centro de Saúde Vida Plena (CCVP); Serviço de Informações de Agentes Teratogênicos (SIAT) – www.siat.ufba.br; Serviço Médico Universitário Professor Rubens Brasil (SMURB-UFBA), no caso de profissionais, docentes e discentes da UFBA; As consultas são realizadas nas segundas e terças-feiras, das 7h às 13h, e nas quintas-feiras, das 13h às 19h, no Ambulatório Magalhães Neto do Hupes-UFBA/Ebserh.
A médica explica que, entre os fatores de risco para perda da capacidade reprodutiva, estão diagnósticos como câncer, doenças genéticas e autoimunes, Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), endometriose, miomas uterinos, passado de gestações ectópicas, Infecções Sexualmente Transmissíveis (em especial, Clamídia, Gonococos ou Micoplasma e Ureaplasma), passado de cauterizações uterinas, curetagens, infecções pélvicas ou hemorragias pós-parto, pólipos endometriais e/ou endometrites, sobrepeso e obesidade.
“Por vezes, existem comorbidades clínicas que exigem um planejamento reprodutivo como hipertensão e diabetes. Do ponto de vista de investigação, nosso carro chefe é a avaliação da reserva ovariana em mulheres. Quanto à terapêutica, temos tratamentos de Mudança do Estilo de Vida (projeto MEViver), tratamentos medicamentosos e procedimentos endoscópicos, quando aplicáveis”, destacou Karina.
Segundo o Ministério da Saúde, a Saúde Reprodutiva envolve o bem-estar físico, mental e social relacionado ao sistema reprodutivo. O principal objetivo é permitir que as pessoas tenham uma vida sexual satisfatória e segura, garantindo uma abordagem abrangente para o cuidado com a reprodução.
A 4ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-BA) reafirmou o direito à estabilidade de uma empregada grávida, mesmo em contrato por tempo determinado. A decisão manteve a sentença de primeira instância que reconheceu o direito de uma funcionária, dispensada durante a gravidez, e concedeu indenização no valor de R$ 6.600,00. A decisão não cabe mais recurso.
A trabalhadora foi admitida por contrato temporário em fevereiro de 2023 e dispensada sem justa causa em junho do mesmo ano, estando grávida, conforme exame laboratorial juntado aos autos do processo. Ela alegou que, ao tomar ciência da gestação, comunicou imediatamente o encarregado da empresa, conforme conversa do Instagram anexada ao processo. Além disso, informou que, para evitar complicações no trabalho, que era sua fonte de sustento, comunicou ao setor de Recursos Humanos da empresa sobre a gravidez em 29 de junho de 2023 e solicitou a estabilidade correspondente, conforme print do WhatsApp também anexado ao processo.
A trabalhadora argumentou que a reintegração não seria possível, pois sua função exigia uma relação próxima com o encarregado, relação esta abalada após a ação judicial. Solicitou, portanto, uma indenização substitutiva no valor de R$ 6.600,00, conforme previsão constitucional.
A empresa, por sua vez, contestou a decisão de 1ª Grau, argumentando que a tese fixada pelo STF no Tema de Repercussão Geral 497 não reconheceu a estabilidade provisória da gestante em contrato de trabalho por prazo determinado. Segundo a empresa, o entendimento do Supremo é que a estabilidade da gestante exige apenas a anterioridade da gravidez à dispensa sem justa causa, o que na prática afasta a estabilidade das outras formas do fim do contrato de trabalho, pois não são motivadas pelo empregador, como é o contrato por tempo determinado.
Os desembargadores do TRT-BA argumentaram que a estabilidade provisória da gestante é garantida independentemente da modalidade do contrato de trabalho, conforme entendimento consolidado do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Apesar da controvérsia sobre a abrangência da tese fixada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no Tema 497, a 4ª Turma destacou que a decisão do STF não entrou no mérito sobre se contratos de experiência ou por prazo determinado impediriam o reconhecimento da estabilidade gestante. A análise se limitou a verificar se a garantia de estabilidade exige que o empregador tenha conhecimento prévio da gravidez.
Segundo a relatora do acórdão, desembargadora Maria Elisa Gonçalves, "a gravidez, enquanto fato objetivo, protege o direito da gestante à estabilidade entre a data provável da concepção até cinco meses após o parto, já que tal direito busca a proteção da maternidade e do bebê, verdadeiro destinatário da proteção legal." Ela destacou que, no caso concreto, "a gestação da trabalhadora é um fato incontroverso, uma vez que a empresa não contestou a gravidez, mas apenas alegou que não havia direito à estabilidade em contrato por tempo determinado".
Um novo estudo recomenda que mulheres grávidas devem diminuir as luzes de casa ao menos uma hora antes de dormir para evitar a diabetes gestacional. No caso de celulares, televisões e tablets, a recomendação é que sejam desligados ou tenham as luzes moduladas. As informações são do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
O estudo foi publicado na revista American Journal of Obstetrics and Gynecology Maternal Fetal Medicine nesta sexta-feira (10). Durante a pesquisa, 741 mulheres norte-americanas no segundo trimestre de gestação foram observadas. Todas usavam um actígrafo, aparelho sensível à luz e temperatura, que serve para monitorar a qualidade do sono.
Outras pesquisas já mostraram que a estimulação cerebral noturna está associada a doenças cardiometabólicas, entre elas a obesidade abdominal, a resistência à insulina, o aumento de pressão arterial e o desequilíbrio de lipídios.
No estudo em questão, mesmo após os pesquisadores ajustarem os resultados para idade, horário de trabalho, estação do ano, duração do sono e regularidade e exposição diurna à luz, a exposição à luz durante a noite permaneceu associada ao diabetes gestacional.
De acordo com a professora Minjee Kim, principal autora do estudo, as voluntárias que desenvolveram diabetes mellitus gestacional sofreram maior exposição à luz nas três horas antes do início do sono.
“Nosso estudo sugere que a exposição à luz antes de dormir pode ser um fator de risco pouco conhecido, mas facilmente modificável, de diabetes gestacional”, afirmou Kim.
Os pesquisadores não souberam indicar qual a fonte de luz brilhante causadora do problema, mas acreditam que seja uma somatória.
“Tente reduzir a quantidade de luz em seu ambiente nessas três horas antes de ir para a cama. É melhor não usar o computador ou telefone durante este período. Mas se você precisar usá-los, mantenha as telas o mais escuras possível”, concluiu a pesquisadora.
Dias antes do primeiro do show gratuito, Pitty anunciou sua gravidez e declarou que não participaria do show (leia aqui), sendo substituída por Marjorie Estiano. Com Paula Toller, Nando Reis e Os Paralamas do Sucesso, o show será apresentado em Salvador, no dia 22 de maio, na Praça Wilson Lins, na Pituba (saiba mais aqui).
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.