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gerard depardieu
O tribunal correcional de Paris condenou nesta terça-feira (13) o ator Gérard Depardieu a 18 meses de prisão por assediar sexualmente duas mulheres durante as gravações do filme "Les Volets Verts", do diretor Jean Becker, em 2021. Este foi o primeiro grande processo na França com ecos do movimento #MeToo.
Segundo a Folha de S. Paulo, a justiça também impôs dois anos de inabilitação para exercer cargos públicos e a inscrição do nome do ator de 76 anos no registro de delinquentes sexuais, conforme solicitado pela Promotoria.
Amélie, uma cenógrafa de 54 anos, e outra mulher, uma assistente de direção de 34 anos, acusaram o ator de agressão e assédio sexual, além de insultos sexistas.
Ao longo do julgamento, Depardieu defendeu sua inocência: "Não vejo por que eu perderia meu tempo apalpando uma mulher, seu traseiro, seus seios. Eu não sou um pervertido do metrô", afirmou.
Acusado de estupro e agressções sexuais contra uma jovem atriz, em 2018 (saiba mais), o ator francês Gérard Depardieu (72) voltou a ser investigado pela Justiça.
Na queixa apresentada à polícia no fim de agosto de 2018, a vítima disse ter sido estuprada em duas ocasiões, nos dias 7 e 13 daquele mês, quando esteve na residência do artista.
Segundo informações da Folha de S. Paulo, após a Promotoria de Paris, na França, arquivar a investigação, em junho de 2019, a atriz fez uma nova denúncia e um juiz de instrução reabriu o caso, em agosto do ano passado.
À AFP, o advogado de Gérard Depardieu, Hervé Témime lamentou que a informação tenha se tornado pública e afirmou que o ator "rejeita totalmente os atos de que é acusado". Já a defensora da vítima, Elodie Tuaillon-Hibon, pediu que "a privacidade e a intimidade de sua cliente sejam preservadas".
Uma fonte próxima à investigação contou que o ator é amigo da família da vítima e que "não há nada relacionado à atividade profissional" do ator, embora a imprensa francesa tenha reportado que os abusos teriam acontecido durante um ensaio teatral.
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João Roma
"Essa é uma suprema injustiça. Já estava sendo ventilada a todos e ninguém esperava diferente de personagens que ao invés de cumprir o seu papel de julgadores, têm sido personagens da política, justamente descumprindo o seu maior compromisso que é defender a Constituição".
Disse o ex-deputado federal e ex-ministro da Cidadania, João Roma, atualmente presidente estadual do PL ao comentar o impacto da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro no processo eleitoral e os planos da legenda para 2026 na Bahia.