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garimpo ilegal de ouro
Um grupo acusado de mineração ilegal de ouro em Santaluz, na região sisaleira, voltou a ser alvo de uma operação da Polícia Federal (PF). Deflagrada na manhã desta terça-feira (1°), a Operação Despesca 2 cumpre seis mandados de busca e apreensão em imóveis, residências e empresas e uma propriedade rural vinculadas aos investigados.
Foto: Divulgação / Polícia Federal
Na fazenda, situada na localidade de Serra Branca, os suspeitos teriam instalado uma nova planta para extração de ouro a partir de “rejeitos” de minério oriundo de garimpos ilegais. Conforme a PF, a extração era realizada por meio do processo de lixiviação, técnica que envolve o uso de substâncias químicas para separar o metal do material restante.
As investigações apontam que os suspeitos repetiam a prática criminosa, transferindo as piscinas de cianetação para outro local com o intuito de dissimular a continuidade da atividade ilícita e dificultar a fiscalização ambiental.
A lixiviação era feita com o uso indevido de cianeto de potássio ou cianeto de sódio, substâncias consideradas altamente tóxicas e de uso controlado pelo Ministério do Exército. A PF informou que a manipulação irregular desses compostos representa grave risco à saúde humana e ao meio ambiente.
Os investigados podem responder pelos crimes de usurpação de bens da União; associação criminosa; posse de artefato explosivo; extração ilegal de recursos minerais e uso e armazenamento irregular de substância tóxica, perigosa ou nociva.
A Operação Despesca 2 é um desdobramento da Operação Insistência, iniciada no dia 19 de dezembro de 2023. Cerca de 30 policiais federais atuam no cumprimento dos mandados.
Uma pessoa foi presa e dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos na manhã desta segunda-feira (26) em uma ação contra mineração ilegal de ouro em Nordestina, na região sisaleira. Denominada Lixiviação, a operação é um desdobramento de outra, Operação Garça Dourada, inicialmente deflagrada em 6 de junho do ano passado e continuada em outros meses.
Na ocasião, os policiais constaram que os suspeitos praticaram há anos a extração ilegal de ouro, evoluindo para construção de laboratórios. Nesses locais, recebiam e refinavam “rejeitos” de moagens executadas por garimpeiros ilegais, através de química industrial.
Para isso, extraíam o ouro pelo procedimento da lixiviação, usando grande quantidade de Cianeto de Sódio. Segundo a Polícia Federal (PF), o cianeto de sódio e o cianeto de potássio, substâncias altamente tóxicas, têm a compra e uso controlados pelo Ministério do Exército, devido ao impacto na saúde humana e no meio ambiente.
Ainda segundo a PF, mesmo após o cumprimento de mandados judiciais em locais administrados pelos investigados, eles permaneceram praticando a mineração ilegal e enviando remessa de ouro para outros estados, em forma de barra ou já transformados em joias.
Os investigados vão responder pelos crimes de usurpação de bens da União, associação criminosa, posse de artefatos explosivos, extração ilegal de recursos minerais, uso/armazenamento ilícito de substância tóxica, perigosa e nociva e lavagem de dinheiro. As penas, somadas, podem chegar a 29 anos de reclusão.
Cerca de 20 policiais federais cumprem os mandados, que foram expedidos pela 2ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária de Bahia.
Uma decisão da Justiça Federal determinou a apreensão de 11 carros [o que inclui veículos de luxo] de dois homens acusados de faturar “lucro extraordinário” com garimpos ilegais de ouro em Nordestina, na região sisaleira. Um dos suspeitos é Jeosafá Carneiro da Silva, que já se anunciou como pré-candidato à prefeitura de Nordestina nas eleições de outubro. O outro foi identificado como Rodrigo de Almeida Santos.
Na decisão, o juiz federal Fábio Moreira Ramiro ordenou que tanto Jeosafá como Rodrigo apresentem os veículos na superintendência da Polícia Federal (PF) em Salvador. Na lista estão um Ford Mustang, avaliado em R$ 482 mil, e um Ford Ranger, de propriedade de Jeosafá. O pedido de sequestro de bens foi movido pela PF com aval do Ministério Público Federal (MPF), que também pediu a apreensão dos veículos.
Segundo a ação, Jeosafá e Rodrigo “atuam tanto como intermediários na compra de ouro de pequenos garimpeiros ilegais, pagando um preço inferior ao de mercado, aproveitando-se da precária condição social destes indivíduos, como também na exploração direta e ilegal do ouro, em propriedades que aparentam lhe pertencer, adquiridas com recursos anteriormente obtidos com os ilícitos praticados”.
Nas investigações, acrescenta a PF, foi constatado que Rodrigo nem as empresas em que é sócio têm registro de processo minerário e que o mesmo tem aumentado o patrimônio de forma rápida com a comercialização ilícita de ouro. Entre as aquisições constam uma fazenda de 1,3 mil tarefas, um posto de combustível e veículos com valores expressivos. A PF disse que Jeosafá atuava como parceiro de Rodrigo, fornecendo matéria prima e bens para que o último desenvolva “atividades ilícitas, a exemplo de carvão e veículo do tipo caçamba”.
Policiais federais deflagraram na manhã desta quarta-feira (17) a Operação Serra Dourada, que combate a mineração ilegal de ouro, em Santaluz. Segundo a Polícia Federal (PF), a ação é um desdobramento da Operação Garça Dourada, deflagrada em junho do ano passado.
Ao todo, os policiais cumprem 30 mandados de busca e apreensão em Santaluz, Tucano, na mesma região; e em São Paulo (SP). Nesta última fase da operação, a PF identificou comerciantes que adquirem o ouro extraído de forma ilegal na região para revender em outros estados, em forma de barra ou já transformados em joias.
Na operação de junho de 2023, a investigação apontava que os investigados – que praticavam a extração ilegal de ouro há anos – tinham evoluído no crime para a construção de laboratórios.
Nesses locais, eles recebem e refinam “rejeitos” de moagens executadas por garimpeiros ilegais, com processo químico industrial. O ouro é extraído do “rejeito” por meio da chamada lixiviação, com o uso de grande quantidade de cianeto de sódio.
A PF também informou que o uso ilícito de cianeto de potássio ou cianeto de sódio, substâncias altamente tóxicas e cuja compra e uso são controlados pelo Ministério do Exército, pode causar grande impacto para a saúde humana e para o meio ambiente local.
Os investigados vão responder pelos crimes de usurpação de bens da União, associação criminosa, posse de artefatos explosivos, extração ilegal de recursos minerais, uso/armazenamento ilícito de substância tóxica, perigosa e nociva e lavagem de dinheiro. Caso sejam condenados, eles podem ficar presos em até 29 anos.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.