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gabriel campolina
Gabriel Campolina Santos, lutador da Seleção Brasileira de taekwondo, foi agredido nesta terça-feira (14), em uma estação de metrô, na cidade de São Caetano do Sul, em SP. Segundo os relatos, Gabriel foi vítima de racismo e levou uma voadora por ser negro e estar abraçado com uma mulher branca.
O agressor conhecido como Matheus Cequeira Santana já se encontra preso após ser linchado pela população presente no ocorrido. A polícia diz que as agressões causadas por Matheus foram oriúndas de um "estresse".
O caso ocorreu quando o lutador, que é faixa preta de taekwondo, sentava na escada da "CTPM" ao lado de uma mulher branca, conhecida por Sabrina Soares dos Reis Santos, uma amiga de Gabriel.
"A gente estava um do lado do outro quando, do nada, eu senti a voadora. Achei que alguém tinha caído em cima da gente, quando olhei para trás, ele começou a me bater, puxar meu cabelo", contou o atleta.
Após a agressão, "Mussun", como é conhecido o esportista, revidou a voadora com um chute, deixando Matheus Cequeira tonto, e relatou o que ouviu dele: "Ele virou para mim e falou que eu estava me fazendo de vítima. E disse assim: 'Você é preto e estava abraçado com uma pessoa branca'",relatou.
Ao ser levado para a delegacia, o agressor alegou que não tem nenhum problema psiquiátrico e reforçou a ideia de estar "estressado". Ele foi preso em flagrante pelo crime de injúria racial e lesão corporal e esteve preso até 13h30 desta quarta-feira (15).
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).