Artigos
A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade
Multimídia
Marcelle Moraes defende a criação de uma casa para protetores de animais como prioridade para Salvador
Entrevistas
Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
foz do amazonas
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou a rotina no Palácio do Planalto e exaltou as viagens como presidente, em entrevista à Rádio Clube Pará, concedida nesta sexta-feira (14). Segundo ele, as viagens que faz como presidente são muito mais agradáveis do que o trabalho feito no gabinete, localizado no Palácio do Planalto, em Brasília.
"Quando eu viajo é como se eu fosse pro céu. Porque ficar no gabinete é muito desagradável, é só pedido, reclamação", contou ele.
Além disso, ele também exaltou sua felicidade ao falar de viagens presidenciais. "Quando a gente viaja, encontra com o povo, com os prefeitos, governadores, com os amigos é uma festa extraordinária. Então, eu estou aqui em Belém mais feliz da vida", disse ele.
Além disso, Lula elogiou dois de seus ministros, que são do Pará, Jader Filho (Cidades) e Celso Sabino (Turismo), além do governador do estado, Helder barbalho (MDB).
“Duas pessoas que têm um profundo respeito têm capacidade de trabalho extraordinário. tem uma relação com Helder mais histórica, e tá fazendo um governo excepcional. Então quero manter essa relação entre nós, essa parceira. Não tenho inimigos, pode ser que alguém não goste de mim, não tem problema porque não tô propondo casamento para ninguém”, brincou.
O petista voltou a comentar sobre a exploração de petróleo na Foz do Amazonas e sobre as tarifas impostas pelo governo dos Estados Unidos.
Ele se encontra em viagem oficial no Norte do Brasil.
Membros do Ibama e do Ministério do Meio Ambiente estariam irritados devido à declaração feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de que o órgão estaria dificultando processo da licitação para estudos de uma possível extração de petróleo na Foz do Amazonas. A declaração foi feita nesta quarta-feira (12), à rádio Diário FM, de Macapá.
Segundo informações da Folha, membros do Ibama acreditam que está havendo grande interferência política no processo de licenciar os estudos para a exploração petroleira na Foz.
Esta insatisfação dos membros aconteceu devido à acusação feita do presidente Lula (PT), nesta quarta-feira (12), de que o órgão ambiental estaria dificultando o licenciamento para iniciar os estudos para extração de petróleo.
“Se depois a gente vai explorar, é outra discussão. O que não dá é para a gente ficar nesse lenga-lenga. O Ibama é um órgão do governo, parecendo que é um órgão contra o governo", falou o Presidente da República à rádio Diário FM.
De acordo com membro de alto cargo do governo, o presidente da República está “forçando a barra para acelerar a licença, atropelando a análise técnica”. Essa declaração de Lula acaba testando a gestão da ministra do meio ambiente e mudança do clima, Marina Silva, devido a seu amigo e escolha de confiança, Rodrigo Agostinho, estar à frente do Ibama.
A Petrobras informou que irá recorrer contra o processo de indeferimento da licença para poder explorar o bloco FZA-M-59 em Amapá Águas Profundas, na foz do Rio Amazonas. Em fato relevante enviado ao mercado nesta quinta-feira (18), a estatal afirmou que recebeu a notícia “com surpresa” e que buscará a reconsideração do processo movido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
“A Petrobras recebeu com surpresa a notícia de indeferimento do processo de licenciamento ambiental do bloco FZA-M-59 em Amapá Águas Profundas e informa que ainda não foi notificada oficialmente. A companhia continuará buscando essa licença e exercerá seu direito de pedir reconsideração em âmbito administrativo”, afirmou a estatal.
A companhia disse que “atendeu rigorosamente todos os requisitos do processo de licenciamento” e completou afirmando que a empresa segue “comprometida com o desenvolvimento da Margem Equatorial brasileira”.
“A Petrobras reitera que atendeu rigorosamente todos os requisitos do processo de licenciamento e todos os recursos mobilizados no Amapá e no Pará para a realização da Avaliação Pré-Operacional (simulado para testar os planos de resposta à emergência) foram feitos estritamente em atendimento a decisões e aprovações do Ibama. O desenvolvimento deste bloco é um compromisso assumido pela Petrobras perante a ANP, que incorre em multa contratual se não for realizado”, disse a petrolífera.
“A companhia segue comprometida com o desenvolvimento da Margem Equatorial brasileira, reconhecendo a importância de novas fronteiras para assegurar a segurança energética do país e os recursos necessários para a transição energética justa e sustentável. Para suprir a demanda futura do Brasil por petróleo, o país terá de procurar novas fontes, além do pré-sal”, completou.
A NEGATIVA DO IBAMA
Na última quarta-feira (17), o Ibama informou que negou a licença para a Petrobras perfurar o poço de petróleo no litoral do Amapá. A estatal aguardava apenas essa autorização para iniciar a medida de teste na bacia da Foz do Amazonas, localizada a cerca de 175 quilômetros da costa amapaense.
Em novembro do ano passado, a Petrobras declarou que o processo de licenciamento estava na fase de execução dos projetos ambientais e preparação para a Avaliação Pré-Operacional (APO), requisito para a emissão da licença ambiental pelo Ibama.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.