Autorização para Petrobras perfurar na foz do Amazonas gera críticas de ambientalistas às vésperas da COP30
Por Redação
A poucas semanas da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), marcada para ocorrer em Belém (PA), o governo federal adotou medidas que reacenderam o debate sobre seu compromisso ambiental.
Na segunda-feira (20), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) concedeu à Petrobras licença para perfurar um poço exploratório no bloco FZA-M-059, localizado na foz do Rio Amazonas. A área integra uma das cinco bacias sedimentares da Margem Equatorial, que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte, passando pelos estados do Pará, Maranhão e Ceará.
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Segundo a Petrobras, a perfuração tem caráter exploratório e não envolve, neste momento, a extração de petróleo ou gás natural. O objetivo é avaliar se há reservas em volume suficiente para futura exploração comercial. A estatal informou ainda que as atividades devem começar de forma imediata e terão duração estimada de cinco meses.
A autorização provocou reações de ambientalistas, que consideram a decisão um retrocesso na política ambiental às vésperas da conferência internacional sobre o clima. (Atualizada às 10h12 para adição de links relacionados)