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A deputada estadual e presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) Ivana Bastos (PSD) comentou, nesta terça-feira (5), a volta das atividades legislativas na casa e destacou a expectativa de produtividade para o segundo semestre. Segundo ela, a Casa deve continuar atuando com independência e compromisso com a população.
Ivana também celebrou o desempenho da Casa no primeiro semestre e apontou que o ritmo será ainda mais intenso nas próximas semanas.
"O primeiro semestre nós batemos recorde, foram 103 projetos apreciados. Eu acredito que a gente vai aumentar muito mais esse número", disse. Segundo a parlamentar, a pauta já começa a ser organizada a partir da próxima semana. “Teremos a reunião do colegiado de líderes pela manhã, ao meio-dia a reunião da mesa diretora. Vamos começar a pautar os projetos, discutir e organizar os trabalhos das comissões. Essa é a intenção: dar um resultado muito positivo para a sociedade.”
A deputada também se posicionou sobre o veto integral do governador Jerônimo Rodrigues (PT) ao Projeto de Lei nº 25.851/2025, que tratava da redistribuição das receitas arrecadadas com custas cartoriais no estado. O projeto causou reação negativa de entidades cartoriais, por reduzir a participação do Fundo Especial de Compensação (Fecom) e ampliar a do Ministério Público da Bahia (MP-BA). Ivana defendeu que a AL-BA siga o trâmite normal, mas já adiantou sua posição pessoal.
“Nós seguiremos a pauta normal, o rito que precisa passar pelas comissões, e vamos levar ao plenário. A maioria dos parlamentares é quem vai decidir se mantém o veto ou não”, afirmou. “A minha posição é manter o veto.”
Em entrevista, ela também confirmou que o governador está diretamente envolvido nas articulações sobre o tema, tanto em Salvador quanto em Brasília.
“O governador ontem se reuniu com o presidente da FIEB e hoje foi a Brasília, se juntou com o governo federal para tratar dessa questão dos tarifários e o impacto na economia da Bahia”, explicou.
Os produtores de manga da Bahia devem ser impactados pelo tarifaço de 50% implementado pelos Estados Unidos sobre as importações de produtos brasileiros. Apesar da medida de Donald Trump ter uma lista de exceções com mais de 80 mercadorias, a fruta que é a principal exportação baiana aos EUA ficou de fora da isenção.
Dados da Secretaria Estadual de Agricultura (Seagri), divulgados em 2024, apontam que Bahia se destaca como a maiorprodutora e exportadora de manga do Brasil, com uma produção de 664 mil toneladas. Em 2023, a Bahia exportou R$ 860 milhões em manga, atendendo principalmente os mercados dos Países Baixos (39%), Estados Unidos (30%), Espanha (13%), Reino Unido (5%), Portugal (3%), Coreia do Sul (3%), Chile (2%), França (2%), Argentina (1%) e Itália (1%).
Ao Globo, o diretor Institucional da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), Luiz Roberto Barcelos, afirmou que os embarques programados para o fim deste mês estão suspensos por conta da expectativa do tarifaço. Segundo ele, 10 mil hectares de manga deixarão de ser exportados.
“Há cerca de 70 mil hectares plantados com manga no Vale do São Francisco, em Petrolina e em Juazeiro, na Bahia, dos quais em torno de dez mil hectares são destinados à produção para exportação para os Estados Unidos. Esses pomares passam por um protocolo específico para poder exportar” explicou Barcelos.
Conforme a reportagem do Globo, o segundo semestre é muito forte para as produções e exportações de manga e uva do Vale de São Francisco e melão e melancia, da Chapada Diamantina. A manga, no entanto, é muito dependente da exportação para os Estados Unidos. Cerca de 7% do volume total de frutas exportado pelo Brasil em 2024 teve como destino o mercado americano. Para a produção de manga, esse percentual foi de 14%.
Apenas no mês de junho, a Bahia exportou mais de R$ 302 milhões em produtos agropecuários para os Estados Unidos, segundo o novo relatório da Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (Faeb).
De acordo com a pesquisa, as cadeias mais afetadas pelo tarifaço são as de silvicultura, cacauicultura e fruticultura em geral, uma vez que a celulose, os derivados de cacau (manteiga, gordura e óleo) e os sucos de frutas lideram a pauta baiana de embarques para os EUA.
A Faeb aponta que os EUA são o segundo maior parceiro comercial do setor, consolidado como um dos principais destinos das exportações do agro baiano em junho, atrás apenas da China. O valor total superior a US$ 55 milhões representa uma fatia importante das vendas externas do setor, que somaram US$ 491,5 milhões no mês.
Um grupo de trabalho foi criado nesta segunda-feira (14) para avaliar os impactos da taxação anunciada ao Brasil pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A decisão foi tomada em reunião entre o governo da Bahia e a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb).
O objetivo é formular estratégias que sirvam para proteger a economia baiana e garantam a manutenção dos investimentos, da geração de empregos e da renda no estado. Além disso, o grupo de trabalho buscará alternativas comerciais e ações articuladas para mitigar os efeitos negativos das novas tarifas.
O chamado tarifaço [de 50%, a maior entre todos os países com relação comercial com os EUA] deve começar a valer a partir de 1° de agosto. A reunião desta segunda contou com a presença do governador Jerônimo Rodrigues (PT) e do presidente da Fieb, Carlos Henrique Passos, além de secretários estaduais e representantes do setor produtivo.
Durante a reunião, foi destacado que a política tarifária adotada pelos EUA poderá provocar instabilidade institucional e comercial, comprometendo a confiança no mercado norte-americano. Segundo os participantes, a utilização de mudanças unilaterais nas regras comerciais como instrumento político fere princípios de soberania e as normas que regem o livre mercado internacional.
Atualmente, os Estados Unidos representam 8,3% das exportações totais da Bahia. Entre os setores mais afetados caso a nova taxação seja confirmada estão os de celulose, derivados de cacau e pneus, todos com cadeias produtivas complexas que impactam significativamente a atividade econômica estadual. Também podem ser atingidos segmentos da indústria petroquímica, mineração e agronegócio.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), Carlos Henrique Passos, ressaltou a importância da criação de soluções integradas para transformar a Bahia em uma referência no comércio interno e externo. Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (30), o gestor atualizou o andamento do ferroviário da Bahia, ainda em implantação.
“Ferrovia, de fato, é um ativo relacionado a atratividade para buscar investimentos, fundamental para que Bahia venha a ter [recursos], não só, trazer de outros estados para cá, mas levar daqui para lá. Pois a gente sabe que para distâncias longas a rodovia é a solução”, diz.
Ele contextualiza que o estado tem dois projetos não finalizados: A FIOL (Ferrovia de Integração Oeste-Leste) e a FCA (Ferrovia Centro-Atlântica). No caso da FIOL, o projeto ligaria o porto de Ilhéus, no sul baiano, ao estado do Tocantins, onde se conectará com a Ferrovia Norte-Sul e Ferrovia Centro-Oeste. Dentro da Bahia, o sistema estaria divido em três fases: FIOL 1, entre Ilhéus e Caetité; FIOL 2, entre Caetité e Barreiras; e FIOL 3, entre Barreiras e Figueirópolis, no Tocantins.
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“A FIOL é uma ferrovia que nasceu como obra pública e chegou um momento em que a Valec, que era a empresa responsável por ela, parou as obras. No governo anterior [Bolsonaro], o trecho, que hoje chama FIOL 1, foi transformada em uma PPP [Parceria Público Privada], sob a gestão da Bamin. A Bamin tem correlação com a Rússia e em função da guerra não deu continuidade ao investimento e essa obra hoje está parada”, explica do representante das indústrias baianas.
“Aí nós temos a FIOL 2, que continua como obra pública, continua em andamento e dizem que vai estar pronta em 2027. Mas se ficar pronta a FIOL 2 sem a FIOL 1, tem funcionalidade? Não tem. E temos a discussão da FIOL 3, que ligaria o trecho da FIOL 2 com a FICO, a ferrovia Centro-Oeste, que cria uma perspectiva de interligação de ponta a ponta, de Ilhéus ao Peru, mas no momento atual traz do oeste do Brasil, que é um grande produtor de grãos, a possibilidade de trazer essas cargas para a Bahia”, completa o Carlos Passos.
“Isso está em processo de audiência pública e vai objeto de licitação”, conta. “Eu sou testemunha dos esforços que lideranças politicas da Bahia tem feito em busca de soluções para o projeto FIOL 1 e porto, sempre nessa discussão e na busca do equacionamento de viabilização”, defende.
O presidente da FIEB explica ainda que os ganhos não objetivos. Para ele, a necessidade da consolidação da malha ferroviária também perpassa a segurança dos negócios.
“Os efeitos, além dos efeitos diretos, temos os efeitos indiretos que uma ferrovia bem operada pode trazer a todo o sistema de integração de modais. Porque não vai ter isso, não existe uma rodovia que saia da porta da fábrica e deixe na porta de outro lugar, sempre vai existir a necessidade das interligações dos modais rodoviários, portuários ou aéreos”, conclui.
Confira o trecho da entrevista:
O presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), Carlos Henrique Passos, afirmou que, embora exista diálogo com os entes federativos, ele ainda é insuficiente para evitar medidas tomadas que afetam o setor produtivo. A declaração foi dada durante entrevista, nesta segunda-feira (30), ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias.
“Infelizmente, do ponto de vista prático, principalmente nas últimas medidas tributárias, o diálogo não foi positivo ou real a ponto de impedir esse tipo de medida. No Legislativo, foi onde tivemos condições de rever alguns pontos”, apontou o presidente.
Segundo Passos, o diálogo com o governo baiano existe, mas enfrenta obstáculos. “É necessário compreender que nem sempre uma alíquota maior resulta em maior arrecadação tributária. Algumas narrativas precisam ser enfrentadas na sociedade”, declarou.
Entre os pontos sensíveis citados por ele está o debate sobre a carga tributária no país. “Carga tributária é quanto o Estado brasileiro arrecada da produção nacional em relação ao que se produz. É mais do que patente que o Brasil precisa reduzir essa carga”, concluiu.
Assista ao vivo:
O Instituto Euvaldo Lodi (IEL) da Bahia vai realizar o IEL Conecta - Indústria para o Futuro, na próxima terça-feira (4), na sede da Federação das Indústria da Bahia (Fieb), com o objetivo de disseminar a cultura de inovação nas empresas industriais baianas.
A superintendente do IEL Bahia, Edneide Lima, explicou o ambiente propiciado durante o evento “Estamos conectando pessoas e instituições que atuam com inovação, como startups, academia, hubs empresariais, como os do Senai Cimatec e do Sinduscon, para que as empresas interajam num ecossistema inovador”.
O evento vai contar com palestras e networking, pela manhã, com a participação de Manuel Mendes, diretor do Boston Innovation Gateway - BIG, os empreendedores digitais, Mateus Couto e Rufo Paganini, e o especialista em transformação digital, Sydney Matos.
Já no turno vespertino será realizado o workshop "Acelerando o Crescimento Organizacional", voltado para a alta liderança de empresas, com foco em estratégias para o futuro.
Este é o primeiro evento IEL Conecta de 2025, na linha de capacitação gerencial e conexão com atores baianos do ecossistema de inovação, reunindo empresas e convidados estratégicos para cenário industrial do estado. O encontro é gratuito e voltados para empresas do setor produtivo baiano.
SERVIÇO:
IEL Conecta - Indústria para o Futuro
Data: 04/02, das 8h30 às 16h30.
Local: Espaço de Conveniência da Fieb – Endereço: Rua Edístio Pondé, 342, Stiep.
O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e presidente Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), Ricardo Alban, avaliou positivamente a eleição dos novos presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, destacando a perspectiva de avanços na agenda legislativa da indústria.
Durante evento realizado neste sábado (01), Alban ressaltou a boa relação já existente com o senador Davi Alcolumbre e o deputado Hugo Motta, que devem liderar as duas casas legislativas. Segundo ele, a indústria busca construir pontes e estabelecer um diálogo produtivo com o novo comando do Congresso.
"Nós já tínhamos uma relação muito boa e uma muito boa convergência dentro das duas casas. Com o senador Davi Alcolumbre, o entendimento também é excelente. Ele tem todo o interesse em buscar consensos e construir pontes, que é o que nós mais gostamos", afirmou em entrevista.
O presidente da FIEB também mencionou a sintonia com Hugo Motta, que deve assumir a presidência da Câmara. "E ainda agora conversando com o nosso deputado Hugo Motta, e o projeto segue na mesma direção. Como um bom nordestino paraibano, assim como Arthur Lira, ele entende a necessidade de construção de pontes e entrega de resultados concretos", destacou.
Para Alban, o foco da nova gestão no Congresso deve ser a efetividade das ações e a geração de impacto real na economia e na sociedade. "O que a indústria precisa, o que a população precisa, o que a economia precisa são entregas. E essas entregas valem mais do que qualquer proposição", concluiu.
O superintendente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Vladson Menezes, revelou quais são as expectativas para o setor da construção civil em 2025 no estado e mostrou otimismo, em entrevista exclusiva ao Bahia Notícias.
“No ano de 2024 foram registrados lançamentos imobiliários mais concentrados na faixa de renda menor. No caso particular do Minha Casa, Minha Vida, para que as obras possam avançar, foi necessário o lançamento, no final do ano passado, de um programa estadual que complementa o financiamento para a faixa de mais baixa renda. Isso nos leva a crer que as obras do programa devem crescer em 2025”, projetou.
Ele também comentou sobre as perspectivas para as outras classes econômicas. “Para a faixa de alta renda, há ainda boas oportunidades. Já no caso dos imóveis standard [básicos] terão algumas dificuldades em 2025, por conta do cenário econômico”, disse.
Para Vladson, a alta dos juros pode frear o setor neste ano. “A taxa de juros básica no país vem crescendo e a própria taxa de financiamento imobiliário também tem crescido. A Caixa Econômica Federal já reviu isso no final de 2024, de modo que isso pode ser uma trava ao crescimento na construção”.
“A dúvida que fica em relação ao setor é sobre as obras de infraestrutura. Embora a gente aposte num determinado crescimento, é preciso observar se de fato as obras anunciadas pelo PAC vão acontecer. Esse é o grande desafio para 2025. Acreditamos que, dadas essas condições, a construção civil na Bahia deve crescer mais do que em 2024”, avaliou o superintendente.
SURGIMENTO DE EMPRESAS
Após pesquisa do Instituto Brasileiro de geografia e Estatística (IBGE), publicada em dezembro de 2024, revelar que o ramo da construção teve o maior índice (24,3%) de surgimento de empresas da economia baiana em 2022, Vladson esclareceu que o indicador está ligado ao número de obras.
“Normalmente, quando você faz uma obra, uma incorporação, por parte de uma empresa, ela precisa registrar um CNPJ específico [..]. Então, na verdade, a gente não está falando necessariamente de empresas no sentido de autonomia de gestão [...], mas de unidades locais empregadoras. A unidade local é basicamente cada obra. Então, a cada ano várias obras são iniciadas e encerradas”, explicou.
Ele revelou qual é o verdadeiro índice de crescimento do setor. “[...] Apesar da taxa de nascimento de empresas de 24%, o setor só cresceu 2,6%. Essa é uma informação relevante. Além disso, temos que registrar o crescimento de estúdios. São obras que nem sempre têm o mesmo porte e valor do que era o mercado imobiliário há algum tempo”, disse.
O superintendente chamou atenção para outro fator causador de aumento no número de empresas na construção. “[...] Há o aspecto da subcontratação em obras de empresas de construção de pequeno porte, que fazem tarefas específicas, atividades que são inerentes a construção do imóvel. Isso tem crescido e aumenta também a quantidade de CNPJs”.
Vladson afirmou que tanto o crescimento da atividade econômica como a geração de empregos tiveram crescimentos próximos a zero em 2023. “Se considerarmos os dados da SEI [Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia], em 2023, a construção caiu 0,7%. Já em comparação a geração de empregos, eles cresceram 0,41%. [...] Veja, existe uma certa correlação entre nível de emprego e nível de atividade econômica na construção”, concluiu.
O Superintendente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), Vladson Menezes, comentou sobre o cenário de estagnação do setor da construção civil no estado neste ano e a projeção para o ano de 2025, em entrevista coletiva concedida na manhã desta quarta-feira (18), na sede da entidade.
“A construção civil teve um crescimento de 3,8% no Brasil, mas na Bahia estamos em uma situação de estacionamento deste setor. isso ocorre, porque não houve grandes lançamentos imobiliários. No mesmo sentido, a entrega do programa Minha Casa Minha Vida só ocorreu no segundo semestre e as obras do
Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) estão num ritmo lento,” declarou Vladson.
O Superintendente revelou que as projeções para o próximo ano, também, não animadoras para o setor. “Quando a gente considera a alta da taxa de juros há uma desaceleração desse crescimento. Então, não esperamos para 2025 uma grande evolução na esfera nacional e tampouco na Bahia,” explicou.
Em compensação, o desempenho da indústria da transformação será positivo com um crescimento de 3% no ano de 2025, segundo o dirigente.
“A BYD vai alavancar a evolução desses números no setor aqui no estado. Será uma ano de continuidade do crescimento, mas com percalços devido a conjuntura nacional e a internacional, em que poderemos ter uma guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, com o novo governo norte-americano de Trump e, assim, gerando um aumento da inflação, ao menos no começo da gestão trumpista,” concluiu Vladson.
A Federação das Indústrias da Bahia (Fieb) indicou, nesta quarta-feira (18), que a economia baiana deve passar por um aumento de 2,2% no ano de 2025. O anúncio foi feito durante evento de apresentação acerca das perspectivas da entidade para o segmento no próximo ano.
O superintendente da Fieb, Vladson Menezes, explicou, que a projeção de crescimento está associada com o desenvolvimento da economia brasileira.
“A estimativa para o ano que vem da Bahia é um crescimento de 2,2% . Pode-se dizer que é um crescimento em linha com o crescimento da economia brasileira. Se a gente tivesse uma política monetária menos restritiva, e se a gente tivesse também um ajude fiscal que possibilitasse isso, nós teríamos um desempenho maior. Mas no quadro que está, essa desaceleração não é um elemento negativo. Ela é uma resposta natural e se espera que para os próximos anos, com os devidos ajustes, a economia volte a ter um ritmo mais intenso”, disse Menezes.
Vladson elencou também que as taxas de juros que desaceleram o avanço do segmento industrial no Brasil traz impactos para a Bahia.
“A redução do ritmo do crescimento do mercado internacional e no Brasil se deve as elevadas taxas de juros. Isso obviamente tem impacto na Bahia e vai ter impacto também na indústria. Não é que não vá crescer, mas vai ter um ritmo de crescimento menor, uma desaceleração”, complementou o superintendente. (Atualizado às 18h46 para corrigir a informação de que a previsão de crescimento é da economia da Bahia e não apenas do setor industrial)
Analisando os números da indústria em 2024, o presidente da Federação das Indústrias da Bahia (FIEB), Carlos Henrique Passos, indicou que o ano terminou de forma positiva na economia brasileira com crescimento acima do esperado por analistas. A declaração foi feita na manhã desta quarta-feira (18), durante coletiva de imprensa para apresentação das perspectivas para a indústria baiana em 2025.
"O ano de 2024 terminou sendo um ano positivo na economia brasileira, um crescimento que surpreendeu vários analistas, mas estava dentro da projeção da CNI de chegar a 3,4% ao ano. Bem acima do número que o mercado trabalhava. É um crescimento ainda voltado muito para o consumo, mas tem trazido a formação de poupança, ou seja, através também de investimentos. E o que nos preocupa muito é o desafio de 2025 nesse cenário econômico, fiscal, financeiro que o Brasil passou a incorrer nessas últimas semanas, trazendo uma elevação muito grande do dólar, uma reação do mercado preocupante", disse.
No caso da Bahia, ele cita lançamentos que foram feitos ao longo do ano, a exemplo de uma biorrefinaria da Inpasa em Luís Eduardo Magalhães, importante cidade agrícola no estado.
"A gente pensa que o equilíbrio deve retornar e a gente tendo o país no trilho, o setor industrial pode dar sequência a esse crescimento de 2024, expandindo, consolidando investimentos que estão sendo feitos através de parcerias público-privadas na área de infraestrutura, através também de investimentos no próprio setor industrial, como aqui na Bahia nós tivemos alguns lançamentos importantes, por exemplo, a Inpasa, lá em Luis Eduardo Magalhães, para a produção em Etanol a base de milho, então são investimentos que tendem a consolidar a nossa economia no ano 2025, claro, torcendo para que o equilíbrio volte", finalizou.
Cerca de R$ 37 milhões em crédito foram liberados para micro e pequenas empresas baianas com o apoio do Núcleo de Serviços Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb) e Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas na Bahia (Sebrae). Em 2024, o projeto viabilizou 250 operações de crédito em 117 municípios baianos.
O balanço anual do projeto, apresentado pela Coordenação de Pequena e Média Indústria da Fieb nesta terça-feira (10), mostrou que mais de 90% das empresas atendidas ao longo do ano eram de micro e pequeno porte.
Presente em 10 municípios baianos, o Núcleo de Serviços Fieb – Sebrae – Sindicatos oferece, além do apoio para acesso a crédito e financiamento, serviços nas áreas de meio ambiente e responsabilidade social, internacionalização e associativismo.
O balanço de 2024 mostrou que o núcleo prestou 315 atendimentos a empresa na área de meio ambiente, além da realização de dois cursos sobre ESG, duas capacitações de fornecedores e outros dois cursos sobre Licenciamento Ambiental. As ações envolveram cerca de 200 empresas em mais de 50 municípios.
Na área de internacionalização, o Núcleo de Serviços realizou 60 atendimentos, com 36 empresas capacitadas, 10 mentorias do Projeto Origem Bahia, além de dois workshops online. O projeto também contribuiu para incrementar a base de indústrias associadas a 13 sindicatos filiados à Fieb, com a associação de 45 novas empresas.
SUPORTE ÀS MPE
Na abertura do evento Bate-papo com Empresários: Desafios e Oportunidades da Pequena e Média Indústria, realizado na sede da Fieb, o vice-presidente do Centro das Indústrias do Estado da Bahia (Cieb), Hilton Lima, ressaltou o alcance das ações do Núcleo, que está presente em 10 municípios baianos. “Essa capilaridade é importante para aproximar as pequenas e médias indústrias das instituições de apoio, como o Sistema Fieb e o Sebrae”, disse.
Antônio Carlos Borges, do Sebrae, falou sobre a relevância da iniciativa para fomentar as pequenas empresas baianas. “Esse é um projeto importante que leva diferentes instrumentos de apoio para os pequenos empresários”, comentou.
Já o presidente do Conselho de Pequenas e Médias Empresas Industriais da Fieb (Compemi), Raul Menezes, reforçou que o projeto contribui para o desenvolvimento das empresas de menor porte e para a interiorização dos serviços do Sistema Fieb. “A Fieb precisa ir ao interior entender as demandas do pequeno industrial e ofertar os produtos e serviços do Sesi, Senai, IEL, Fieb e Cieb, além de orientar e dar suporte ao registro e licenciamento das empresas situadas interior”, pontuou.
O Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), e a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) assinaram, nesta sexta-feira (06), um termo de anuência para a implementação do Polo Industrial de Cosméticos e Saneantes da Bahia, em um terreno pertencente ao Estado em Camaçari.
Para o secretário da SDE, Angelo Almeida, a ação é um marco histórico para o desenvolvimento do setor industrial na Bahia. "A FIEB, juntamente com os dois sindicatos envolvidos, trouxe essa demanda que foi trabalhada de forma cuidadosa, com garantias jurídicas tanto para o governo quanto para os investidores. Este compromisso representa o esforço da gestão do governador Jerônimo Rodrigues em criar um ambiente propício ao fortalecimento do polo de cosméticos e saneantes, que cresce cada vez mais no estado", afirmou Almeida.
Raul Menezes, presidente do Sindcosmetic, celebrou a conquista, especialmente pelo momento de confraternização entre os associados. "É uma luta que vem de longa data, e hoje, com essa assinatura, estamos um passo mais perto de concretizar esse polo. O secretário tem sido muito receptivo e colaborativo. O polo trará crescimento orgânico e organizado para as indústrias, com infraestrutura adequada, como laboratórios, estacionamento e outros serviços essenciais", disse Menezes.
A FIEB, junto aos sindicatos das Indústrias de Cosméticos e Perfumaria (Sindcosmetic) e das Indústrias de Sabões, Detergentes e Produtos de Limpeza (Saneantes da Bahia), será responsável pelos estudos preliminares e levantamento topográfico da área. O objetivo é apresentar um master plan à SDE, com as diretrizes para o projeto.
Noemia Daltro, empresária do segmento de cosméticos e fundadora do Sindcosmetic, também comemorou a parceria, ressaltando o valor histórico do projeto. "Estamos construindo algo significativo para as indústrias, com um espaço planejado para nosso futuro, oferecendo um custo subsidiado e benefícios para todos. O secretário Angelo Almeida esteve conosco em todas as etapas, sempre atento às nossas necessidades", concluiu Daltro.
A Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb) realizou um alerta sobre a proposta de renovação de 30 anos da concessão da Ferrovia Centro Atlântica (FCA), feita pela companhia VLI Multimodal. Ao Bahia Notícias, a entidade afirmou que diversos trechos da FCA na Bahia podem ser paralisados, o que poderia causar impactos negativos à economia local, em particular a indústria que utiliza o modal para o transporte.
“Precisamos nos posicionar sobre a proposta que está em curso e defender esse trecho estratégico para a Bahia. O que está em jogo é a interligação da Bahia pela via ferroviária com outros centros importantes, o escoamento da produção de setores importantes da nossa economia, como a mineração”, afirmou o presidente da Fieb, Carlos Henrique Passos.
Segundo a Federação, a VLI planeja devolver 2.132 km após concessão, destes 291 km estão em território baiano, afetando as ligações entre Bonfim-Petrolina (PE) e Alagoinhas-Propriá (SE). “Também propõe descontinuar do contrato 1.883 km, incluindo o trecho Corinto-Campo Formoso, de onde há ligações com os trechos a serem devolvidos no estado”, disse a Fieb, em nota.
Ao Bahia Notícias, a federação também fez um apelo para que a VLI garanta “formalmente” a manutenção dos trechos da ferrovia no estado baiano. Além disso, pediu para que fossem realizados investimentos públicos para viabilizar as condições de operação do trecho. A Fieb recomendou, inclusive, a utilização de recursos via o Capex (despesas de capital) proposto pela VLI para arcar com os investimentos.
Por fim, a Fieb apresentou três pontos indispensáveis para a renovação à VLI:
- Não permitir que o trecho de Corinto (MG) a Campo Formoso (BA) seja paralisado até que haja solução de novo operador.
- Direcionar recursos da renovação automática e de outras ferrovias para melhoria do trecho Corinto-Campo Formoso, aumentando sua velocidade com obras de retificação de traçado e rampas.
- Garantir funcionalidade da FIOL 2 (Caetité-Barreiras) e da FIOL 1 (Ilhéus-Caetité), permitindo que a interseção com a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) assegure que as cargas cheguem aos portos da Baía de Todos os Santos até que o Porto Sul entre em operação.
A CONCESSÃO SEGUNDO A VLI
A Ferrovia Centro-Atlântica prevê investir cerca de R$ 30 bilhões com a conclusão da renovação antecipada da concessão. Tal proposta, que já foi aprovada pela Associação Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), será levada para consultas públicas que ocorrerão entre 30 de setembro e 7 de outubro.
Segundo a VLI, com a assinatura do novo contrato, é previsto a destinação de aproximadamente R$ 24 bilhões para investimentos na infraestrutura da ferrovia e aquisição de vagões e locomotivas. O que, segundo a Fieb, não incluiria a Bahia.
A VLI afirma que cerca de R$ 5 bilhões serão destinados à outorga e compensações. O valor, seria repassado a investimentos na malha, obras de resolução de conflitos urbanos em 35 cidades, além do acesso ferroviário ao Porto de Aratu, na Bahia.
Na passagem do mês de junho para julho deste ano, o estado da Bahia registrou uma queda de -2,3% em sua produção industrial. O resultado da indústria baiana só não foi pior do que o verificado no Estado do Pará, que teve uma queda de produtividade na indústria de -3,8%.
O resultado faz parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional do IBGE, divulgada na manhã desta sexta-feira (13). Entre as 17 unidades da federação que fazem parte da pesquisa, apenas Pará, Bahia e São Paulo (-1,8%) tiveram queda na produção industrial. Os demais estados apresentaram resultado positivo.
De acordo com o IBGE, a queda de 2,3% da indústria baiana foi resultado da influência negativa da atividade dos setores de produtos químicos e celulose. A Bahia responde por 3,9% da produção nacional e acumulou perda de 7,9% em dois meses seguidos de queda na produção.
No mês de junho, o setor industrial baiano havia obtido um resultado ainda mais desfavorável, com queda de -5,7%. Essa queda que aconteceu em junho e julho acabou revertendo grande parte do excelente número apurado no mês de maio, que foi 9,7%, um grande salto em relação ao crescimento médio obtido nos meses anteriores.
O analista da pesquisa do IBGE, Bernardo Almeida, observou que, nos últimos meses, a indústria vem apresentando comportamento oscilante. Almeida ressalta que há um crescimento no ritmo de produção, mas, ao mesmo tempo, observa-se também que a indústria caminha de forma moderada.
Segundo o analista do IBGE, no lado da demanda, observa-se a taxa de juros em patamares elevados impactando na renda disponível e no consumo das famílias. No lado da oferta, os juros encarecem o crédito e inibem a tomada de decisão de investimentos.
"Por um lado, temos uma melhora no mercado de trabalho e, por outro, temos a taxa de juros refreando os efeitos desse fator positivo. Isso explica esse quadro oscilante no comportamento da indústria", analisa Bernando Almeida.
Apesar do resultado negativo em julho, a expectativa do setor industrial baiano é de que o Estado deve fechar o ano de 2024 com uma estimativa de crescimento de 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB), seguindo a mesma tendência de crescimento prevista para a indústria nacional (PIB de 2,5%). Foi o que revelou o estudo "Estimativa do PIB Bahia 2024", divulgado nesta semana e que foi elaborado pelo Observatório da Indústria da Federação das Indústrias da Bahia (FIEB).
De acordo com o estudo, há uma perspectiva do setor que aponta para um novo ciclo positivo de crescimento, resultado da elevação do índice de pessoas empregadas e o consequente aumento da massa salarial. Esses fatores, segundo a FIEB, favorecem principalmente a indústria de transformação e produção de bens de consumo.
Os principais segmentos que impulsionam o PIB industrial na Bahia são a Indústria de Transformação, formada pelas indústrias de alimentos, têxtil, calçados, refino e minerais não metálicos, dentre outros, e a indústria Extrativa mineral, que deve superar um crescimento de 11,7% no ano.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Carlos Henrique Passos, definiu como positivo o projeto PLP/68 2024, aprovado pela Câmara dos Deputados no dia 11 de julho. Em entrevista ao Bahia Notícias, o representante do setor industrial baiano ressalta os pontos positivos da proposta.
“A reforma tributária que é um outro é assunto, mas o assunto estrutural para o Brasil. Há muitas décadas fala-se da necessidade dessa reforma tributária. O entendimento da Federação é que ela é positiva. A PEC ficou altamente positiva, o encaminhamento dela através do PLP/68 mantém na essência daquilo que foi aprovado na PEC”, afirma o gestor.
No texto, foi pautada a instituição da Contribuição Social de Bens e Serviços (CBS) e Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), ambos inspirados pelo modelo estrangeiro de Imposto de Valor Agregado (IVA).
O CBS substituiria o PIS/ Pasep e Cofins, que financiam benefícios de seguridade social, seguro-desemprego e outros. Já o IBS deve substituir o ICMS e o ISS, impostos estaduais e municipais, respectivamente, que tributam sobre a atuação de empresas na federação unificação dos impostos, além de padronizar as tributações, reduz os custos para as empresas.
Dessa forma, Passos aponta que está otimista com a aprovação. “Claro, há uma disputa jurídica, política, agora nessa regulamentação que saiu da Câmara, na maior parte dos itens está de acordo com os interesses que a CNI e a Federação defendem”, ressalta. No entanto, ele delimita que ainda espera uma revisão das políticas de crédito do Governo.
“Alguns pontos, a gente espera que o Senado faça a sua revisão, principalmente naquilo que traz o prazo para o governo devolver os recursos, crédito das empresas, devolver isso no prazo mais curto”, aponta. “A Câmara vai ter um mandato de fazer a versão final, mas nós esperamos, principalmente, que se tenha um nível de exceção, o mínimo possível para não haver uma oneração excessiva, que vai ser cobrado de todos os produtos, de todos os brasileiros”, conclui.
Após a judicialização do processo de desoneração da folha de pagamento, suspenso por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), em abril deste ano, o presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Carlos Henrique Passos, avalia que a interferência do governo federal e STF provocou uma “insegurança jurídica” no setor.
“A Fieb, desde o início, se posicionou apoiando a CNI [Confederação Nacional da Indústria] em embates, inclusive judiciais. Também no Supremo Tribunal Federal argumentando a constitucionalidade da daquela lei [Lei 14.784, de 2023]. Que foi lei aprovada amplamente pelo Congresso Nacional e com o veto também derrubado pela maioria do Congresso Nacional e que, infelizmente, a judicialização feita pelo Governo Federal, trouxe uma insegurança jurídica enorme para aqueles 17 setores beneficiados”, afirmou.
A desoneração da folha de pagamentos é uma política que substitui a contribuição previdenciária sobre a folha de pagamento de 17 setores por um percentual do faturamento do setor. Neste caso, setores que necessitam de massiva mão de obra, deixam de pagar um valor equivalente a 20% do salário de cada funcionário e contribuem com uma menor porcentagem da receita bruta da empresa, cerca de 1% a 4,5%.
Entre os maiores defensores da manutenção da desoneração, está o ex-presidente da Fieb e atual presidente da CNI, Ricardo Alban, além dos coletivos de gestores municipalistas como a UPB (União dos Municípios da Bahia). Para Passos, uma possível derrubada da proposta que prorroga a vigência da desoneração até 2027 deve colocar em cheque a “sobrevivência” do setor industrial.
“A Fieb vem apoiando as tratativas que o governo têm tido com a CNI, com as lideranças empresariais, na busca de arranjar uma solução que mantenha a desoneração para esse setor. São setores de ‘intensiva mão de obra’, que tem uma concorrência muito forte com o mercado chinês que, nós sabemos, tem um custo de mão de obra muito mais barato que o nosso e esses setores precisam desse tratamento diferenciado para que tenham a sua sobrevivência”, ressalta.
Atualmente, o STF estendeu até 11 de setembro o prazo para que os Poderes Legislativo e Executivo busquem uma solução consensual sobre a desoneração da folha de pagamentos. As propostas avaliadas entre os dois poderes também estão sendo avaliadas com o setor produtivo, no entanto, ainda não foram divulgados novos projetos.
Sobre isso, o representante da Indústria baiana define que “não existe ainda um modelo pronto, definido, as propostas que vieram do governo". "Principalmente quando envolve taxação, tem sido difícil de ser absolvido pelas empresas e a gente espera medidas outras, inclusive de redução de custo administrativo, que permita a solução e que essa medida consiga ficar válida não só para esse ano”, conclui.
No lançamento oficial da 6° edição do Expotech, nesta quarta-feira (17), o Presidente da Fieb, Carlos Henrique Passos, falou sobre o investimento no setor de cosméticos, saneantes e tintas na Bahia e comentou a disposição de apoiar o desenvolvimento neste setor industrial.
“O Expotech tem sido um evento de muito sucesso. O grande objetivo é aproximar a cadeia de fornecedores industriais, fornecedores de materiais, fornecedores de equipamentos, fornecedores de serviços, isso oportuniza para esses empresários renovar sua cadeia e inovar seus produtos”, detalha o gestor.
Considerando a alta rotatividade e competitividade desses mercados, Passos explica que os empresários do ramo necessitam de mais suporte para investir em inovação. “Isso só se faz com o conhecimento. Conhecimento de processo, conhecimento de mercado, conhecimento de máquinas e equipamentos de insumo. A Expotech tem um sentido muito prático muito objetivo. Focado em potencializar esses fornecedores, conhecer os fornecedores, conhecer seus produtos, tecnologias novas, tudo isso é importante para que a empresa se torne cada vez mais viva e atual em relação ao mercado”, ressalta.
A feira vai ocorrer nos dias 22 e 23 de julho, no no SENAI Cimatec.
Representantes do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF) do Ministério da Fazenda participam do seminário Questões Controvertidas no CARF e o novo Contencioso Administrativo na Reforma Tributária, no próximo dia 5 de julho, das 8 às 17h, em Salvador.
O evento, que está sendo realizado em vários estados, será no auditório da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), localizado na Rua Edístio Pondé, 342, no bairro do Stiep, em Salvador.
O evento, gratuito, é aberto a industriais, contribuintes em geral, advogados e contadores. Iniciativa da FIEB, por meio do Conselho de Assuntos Fiscais e Tributários (CAFT), o seminário tem o apoio da Associação dos Conselheiros Representantes dos Contribuintes no CARF (ACONCARF).
Interessados em participar podem realizar a inscrição neste link ou obter informações pelo e-mail [email protected]. A será um dos temas abordados.
Dentre os temas que serão abordados constam os efeitos da Reforma Tributária nos julgamentos dos processos administrativos de natureza fiscal. Serão realizados quatro painéis sobre temas como A Reforma Tributária e os Impactos no Setor Industrial, Tratamento tributário dos incentivos fiscais e as decisões dos tribunais superiores, dentre outros.
O evento será aberto pelo presidente da FIEB, Carlos Henrique Passos, Carlos Higino Ribeiro de Alencar, presidente do CARF (Brasília/DF), Daniela Lima de Andrade Borges, presidente da OAB/BA e Ana Claudia Borges de Oliveira, presidente da ACONCARF.
SERVIÇO
Data: 05/07
Local: Auditório da FIEB, Rua Edístio Pondé, 342, Stiep
Horário: 08h às 17h
Público: Industriais, Contribuintes em geral, Advogados e Contadores.
Sob o tema ‘A felicidade como estratégia nos negócios’, a unidade regional da Amcham realizará uma nova edição do CEO Fórum, encontro exclusivo voltado para executivos C-levels. Conduzida pelo empresário baiano Pedro Dornas, a ocasião acontecerá no dia 19 de junho, na sede da FIEB - Federação das Indústrias do Estado da Bahia, em Salvador.
“Para a Amcham Brasil, o CEO Fórum Bahia representa um dos principais eventos do calendário anual, reforçando a missão da Câmara Americana de promover o desenvolvimento econômico e empresarial em todo o país”, afirmou Pedro, que também adiantou que a filial baiana planeja lançar programas de capacitação contínua e treinamentos dedicados à sustentabilidade.
Neste ano, o evento local destaca as práticas que colocam a felicidade dos colaboradores no centro das políticas empresariais, abordando como isso pode influenciar positivamente a produtividade, criatividade e o engajamento dos funcionários. Além disso, o encontro ainda promove o intercâmbio de ideias inovadoras e estratégias empresariais de sucesso. Na programação, as palestras e painéis serão mediadas por Vinicius Kitahara, Fundador da Vinning.
Ainda de acordo com Dornas, a ação tem sido um pilar fundamental no desenvolvimento do ambiente de negócios. “O evento promove discussões sobre temas essenciais, como empoderamento feminino e a felicidade corporativa, elementos cruciais para a construção de um ecossistema mais inclusivo e sustentável”, enfatizou.
Durante as discussões, os palestrantes compartilharão suas experiências e insights sobre como navegar rapidamente no cenário empresarial. Dentre os nomes já confirmados no evento, estão Alessandra Cavalcanti (superintendente da Amcham Brasil), Livia Azevedo (diretora de Felicidade da Heineken), Luiz de Mendonça (CEO da Acelen), Átila Cabral (CEO da Paramour), Lorice Scalise (CEO da Roche) e Paulo Rogério Nunes (Co-fundador da Vale do Dendê). Além disso, os participantes terão a oportunidade de participar do “Mindfulness: Ritual de Atenção Plena", ministrado por Thiago Arruda, instrutor de meditação guiada.
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O presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), Carlos Henrique Passos, inaugurou na última sexta-feira (23), a Unidade Integrada Max Feffer, em Teixeira de Freitas, no extremo sul baiano. Trata-se da sétima unidade integrada do Sistema FIEB no interior, que se soma às de Vitória da Conquista, Barreiras, Luís Eduardo Magalhães, Juazeiro, Camaçari e Ilhéus.
A unidade representa um investimento de R$ 4,6 milhões em obras de construção e requalificação de estruturas existentes. É formada por escola de educação básica do Serviço Social da Indústria (SESI), centro de formação profissional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), escritório do Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e um Núcleo de Serviços da FIEB. O SESI também oferece os serviços de Saúde e Segurança na Indústria (SSI), voltados para empresas e trabalhadores da indústria.
“Estamos inaugurando mais uma unidade integrada do Sistema FIEB para que a gente possa contribuir para o desenvolvimento econômico e social da Bahia. Esta unidade integrada do Sistema FIEB inclui uma escola do SESI de ensino regular, uma escola técnica do SENAI e uma unidade de atendimento do IEL. Todo esse sistema tem uma lógica de constituição, destacou o presidente da FIEB Carlos Henrique Passos.
Convidou todos os industriais a participarem e expressarem suas demandas para que o Sistema Fieb possa oferecer serviços aderentes. “Esperamos contar com este compromisso dos empresários”, disse.
Passos lembro que faz parte do planejamento estratégico da entidade interiorizar os serviços do Sistema FIEB. “A inauguração desta unidade aqui é uma ação prática dessa interiorização. Nossa presença na região do extremo-sul também contribui para fazer chegar àqueles que de fato contribuem para a formação do Sistema Indústria, que são as empresas, os serviços que nós dispomos para promover o desenvolvimento do setor na Bahia”, destacou o presidente Carlos Henrique Passos.
O presidente está em visita à região, acompanhado dos executivos das entidades do Sistema FIEB – SESI, SENAI E IEL – e representantes da diretoria da FIEB. A programação, iniciada com encontro com empresários – Agenda da Indústria – em Eunápolis, no dia 21.2, encerrou com a realização da Agenda da Indústria em Teixeira e a inauguração da unidade Max Feffer. A comitiva também manteve encontros com lideranças políticas e participou de visitas a empresas da região.
Nós estivemos em Eunápolis, reunidos com os empresários locais, tivemos a oportunidade de visitar a Veracel, a Suzano e a Usina Santa Maria e nos reunimos com os empresários de Teixeira. Tudo isso mostra o empreendedorismo dessa região, que é muito forte e que nós precisamos oferecer, através do Sistema FIEB, melhorias para o ambiente industrial, oferecendo capacitação profissional, formação escolar para as famílias dos industriários, mas também discutir com eles o que é que nós podemos buscar, com o apoio de prefeituras, governo estadual, governo federal apoio e infraestrutura para que essas empresas possam se desenvolver”, acrescentou Passos.
A reforma tributária, promulgada em sessão especial no Congresso Nacional na quarta-feira (20), deverá trazer benefícios significativos para a indústria brasileira nos próximos anos, foi o que projetou o presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), Carlos Henrique Passos, em coletiva de imprensa nesta quinta (21).
Passos explicou que a tributação pelo valor agregado, um dos principais itens da nova regra fiscal, vai evitar a cobrança de imposto sobre imposto, o que vai beneficiar as cadeias produtivas prolongadas.
“É um grande ganho que deve gerar, a médio prazo, uma melhoria de produtividade para a indústria. Além de evitar a tributação, o principal efeito é de não obrigar uma indústria a fazer do início de um processo até o final para não ter capitalização de impostos. Assim, poderemos ter ecossistemas onde as partes especializadas atuam em cada segmento e, com isso, conseguir gerar lá na ponta um produto mais barato”, avaliou o presidente.
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Passos prevê que a simplificação de impostos almejado pela proposta, deve pôr fim a anomalias criadas por benefícios financeiros do setor público para a indústria.
“A reforma tributária traz um acolhimento de causas já bastante discutidas no setor industrial, e que, no modelo atual, não se conseguia fazer, daí vinha mil e um arranjos tributários, benefícios estaduais e federais para tentar mitigar esse problema de um arranjo tributário torto. Então, para resolver o problema, criava um bocado de coisas que muitas vezes atendia uma empresa, mas prejudicava outras. O esbouço do novo sistema tende a ser mais simples e, por ser mais simples, eu acredito que vai ser mais universal em relação a essas questões”, pontuou.
OTIMISMO MODERADO
Carlos Henrique Passos indicou que a perspectiva do setor no estado para 2024 deve ser similar ao que deve acontecer com a indústria nacional: um crescimento tímido. Em coletiva de imprensa, Passos e o superintendente da Fieb, Vladson Menezes, apresentaram as expectativas para o próximo ano, destacando especialmente a área de construção civil, que deve ter números maiores na comparação com o último ano.
Segundo Menezes, há uma preocupação com a influência de fatores internacionais e nacionais na produção industrial baiana, porém existem áreas que vão apresentar um crescimento ligeiramente maior. "Devemos ter um crescimento muito parecido com o crescimento da indústria no Brasil", frisou o superintendente. Com isso, Menezes ponderou uma perspectiva otimista para a geração de emprego e renda na Bahia, em um contexto de estabilidade econômica.
"Temos um ambiente favorável para 2024", garantiu Passos, citando a mesma estabilidade econômica sugerida por Menezes e acrescentando os impactos da perspectiva da redução da taxa de juros no aquecimento da economia. Oriundo da área da construção civil, o presidente da Fieb exemplificou as obras de infraestrutura e a retomada do Minha Casa, Minha Vida, com a chamada faixa 0, com recursos contratados pelo governo, e o uso de recursos do FGTS, que amplia as perspectivas para a classe média. "O ano da construção civil deve ser muito bom", reforçou.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Carlos Henrique Passos, indicou que a perspectiva do setor no estado para 2024 deve ser similar ao que deve acontecer com a indústria nacional: um crescimento tímido. Em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (21), Passos e o superintendente da Fieb, Vladson Menezes, apresentaram as expectativas para o próximo ano, destacando especialmente a área de construção civil, que deve ter números maiores na comparação com o último ano.
Segundo Menezes, há uma preocupação com a influência de fatores internacionais e nacionais na produção industrial baiana, porém existem áreas que vão apresentar um crescimento ligeiramente maior. "Devemos ter um crescimento muito parecido com o crescimento da indústria no Brasil", frisou o superintendente. Com isso, Menezes ponderou uma perspectiva otimista para a geração de emprego e renda na Bahia, em um contexto de estabilidade econômica.
"Temos um ambiente favorável para 2024", garantiu Passos, citando a mesma estabilidade econômica sugerida por Menezes e acrescentando os impactos da perspectiva da redução da taxa de juros no aquecimento da economia. Oriundo da área da construção civil, o presidente da Fieb exemplificou as obras de infraestrutura e a retomada do Minha Casa, Minha Vida, com a chamada faixa 0, com recursos contratados pelo governo, e o uso de recursos do FGTS, que amplia as perspectivas para a classe média. "O ano da construção civil deve ser muito bom", reforçou.
INVESTIMENTO EM FORMAÇÃO
Uma das principais preocupações apontadas pelo presidente da Fieb foi a formação de profissionais para atuar na indústria. Passos lembrou o papel do estado e do próprio Sistema Fieb nesse processo. O dirigente listou os investimentos que devem ser feitos, até 2027, em obras de construção, ampliação e requalificação das unidades em Salvador e no interior do estado, um montante de R$ 384 milhões.
Entre os projetos a serem ampliados ou desenvolvidos em 2024 a Fieb nominou o Senai/ Cimatec, Cimatec Parque, Cimatec Mar, Cimatec Sertão, Cimatec Aeroespacial, entre outras.
Carlos Henrique revelou também sobre os principais desafios que devem ser enfrentados pela Fieb no próximo ano. Para ele, a melhoria da produtividade será um desafio das indústrias baianas e brasileiras.
"Acho que o grande desafio da indústria da Bahia e do Brasil é a melhoria da produtividade. Acho que isso é o grande desafio de ontem, de hoje e certamente será o de amanhã. E esse aumento de produtividade se dar através da capacitação, dos empregados da indústria, da melhoria do nosso parque de máquinas. Certamente precisamos ter contribuição do governo co políticas de infraestrutura que possa melhorar escoamento dos produtos, da chegada dos insumos de fábricas e a instabilidade dos serviços como por exemplo da energia elétrica", completou o presidente da Fieb, durante entrevista coletiva.
Indústria baiana deve acompanhar crescimento do setor no Brasil em 2024, aponta presidente da Fieb
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) December 21, 2023
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A Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) e seus sindicatos associados dizem estar “preocupados” com o veto do presidente Lula (PT) ao Projeto de Lei 334/23, que pretendia estender até 2027 a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia. Na opinião das entidades, a medida vai impactar negativamente na capacidade de geração de postos de trabalho.
Implementada desde 2011, a política de desoneração da folha vinha sendo prorrogada desde então. Com o veto presidencial, a medida perde a validade em dezembro deste ano.
A decisão, influenciada pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda) e que agradou outros economistas, em razão do impacto do benefício fiscal para as contas públicas, desagradou empresários.
“O Veto reonera a folha de pagamento de 17 setores produtivos, a maioria do setor industrial, que desde 2011 contam com a medida para manter a empregabilidade, mesmo diante dos diversos desafios enfrentados nos últimos anos”, reclama o presidente da FIEB, Carlos Henrique Passos.
Na visão dos representantes do setor industrial baiano, “a volta dos encargos trabalhistas no atual cenário de retomada do crescimento econômico é contraproducente, pois promoverá a desaceleração de novas contratações, especialmente em segmentos intensivos em mão-de-obra, que exercem um importante papel de inclusão no mercado formal”.
A expectativa da FIEB e outros empresários é que, quando a medida voltar ao Senado Federal, os parlamentares anulem o veto. “Queremos que o Congresso Nacional restabeleça a desoneração da folha de pagamento, o que poderia garantir a manutenção dos investimentos, a geração de empregos e a segurança jurídica, fundamentais para o desenvolvimento do país”, reforça a nota enviada à imprensa.
Durante a cerimônia de posse de Carlos Henrique Passos como novo presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), o governador Jerônimo Rodrigues (PT) comentou sobre o que espera da parceria entre a entidade e o governo.
O petista destacou a influência do ex-presidente Ricardo Alban, agora presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), como alguém para “abrir portas” ao gestor atual, assim como, para ele, “Rui [Costa, PT], Wagner [PT] e Otto [Alencar, PSD]” foram. “É o mesmo time, o mesmo pensamento”, tranquilizou.
Sobre as expectativas, assim como Carlos Henrique Passos, Jerônimo também destacou fontes renováveis e o lançamento do Atlas do Hidrogênio Verde, uma parceria do governo com a Fieb e o Senai CIMATEC. “Temos expectativa de manter a relação da vinda da BYD abrindo possibilidade, como o Senai CIMATEC fez com a Ford. Queremos que esses caminhos voltem a acontecer, não apenas em Salvador e Camaçari, mas também no interior no estado”, pediu.
O empresário Carlos Henrique Passos tomou posse como presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), nesta sexta-feira (17). Substituto de Ricardo Alban, atual presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Carlos foi vice-presidente da FIEB por 9 anos. Agora, ele foi escolhido pelo conselho de representantes da entidade para o cargo em julho deste ano e atuou como presidente em exercício até o último dia 31 de outubro.
Questionado sobre a economia atual, ele reclamou dos impostos. “Uma reforma tributária é mais que necessária para o setor industrial. Nós temos hoje um modelo tributário que é quase pagar imposto sobre imposto”, começou.
Ele argumentou também contra o ICMS, que teve aumento aprovado esta semana, como “não é benéfico para a economia”. “Toda vez que temos um imposto sobre o consumo elevado, você está na perspectiva de tirar recursos da sociedade em favor do estado”, afirmou.
“Se eu tenho uma empresa e eu quero melhorar meu resultado através da elevação de preço, eu preciso saber se o mercado poderá pagar aquele preço. Senão, eu tenho que melhorar minha eficiência interna para ter esse melhor resultado com a mesma receita”, acrescentou.
Segundo a FIEB, um dos objetivos do novo presidente até 2026 é reforçar o papel da federação como indutora de desenvolvimento no estado, além de apoiar a promoção de ações de fortalecimento das cadeias produtivas, constituindo encadeamentos suplementares ou complementares para atender as grandes indústrias.
“Eu acho que [esse novo cargo] significa renovar. Toda vez que você tem um desafio novo, você se renova, busca mais conhecimento. É uma oportunidade de aprender”, disse.
NOVIDADES
Sobre o panorama atual, a opinião do presidente é que a Bahia ainda pode se desenvolver em muitos aspectos. Aumentar os parques eólicos, por exemplo, é uma alternativa. Ele cita também a produção de biocombustíveis; segundo Carlos Henrique, o CIMATEC Sertão já está desenvolvendo a produção de álcool a partir do agave e a Acelen tem demonstrado interesse em outra pesquisa baiana que gera álcool a partir da macaúba,
“A Bahia também vem se fortalecendo em mineração, hoje é o terceiro maior estado em produção mineral. O que precisamos [no futuro] é agregar valor, não só na industrialização dos minérios, mas também na reaproveitação dos resíduos da mineração”, indicou.
Na sua gestão, a perspectiva é aumentar os CIMATEC Sertão, Mar e Digital e a criação do Centro Aeroespacial, dentro da base aérea de Salvador .
O empresário baiano e ex-presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Ricardo Alban, tomou posse na noite desta terça-feira (31), em Brasília, como novo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI). A cerimônia ocorreu no Centro Internacional de Convenções de Brasília (CICB), em Brasília, e contou com a participação de diversas autoridades do Estado, incluindo o governador Jerônimo Rodrigues, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o prefeito de Salvador, Bruno Reis. O vice-presidente Geraldo Alckmin também participou da posse.
Também estiveram presentes Paulo Cavalcanti, presidente da Associação Comercial da Bahia (ACB); a secretária da Fazenda de Salvador, Giovanna Victer; o secretário da Casa Civil da capital baiana, Luiz Carrera; o ex-secretário de Turismo da Bahia, Fausto Franco, além de diversos deputados estaduais e federais da Bahia.
Ao Bahia Notícias, o novo gestor defendeu o incentivo da industrialização na Bahia e falou sobre os desafios do novo cargo. Confira quem passou por lá:
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Em clima de despedida da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Ricardo Alban prefere não traçar um único diagnóstico sobre o setor. Porém, o futuro presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) elenca alguns termos chave que podem dinamizar a produção industrial baiana: encadeamento produtivo, sustentabilidade e indústria com base em energias renováveis.
Em entrevista ao Bahia Notícias, Alban cita como exemplo os recentes avanços nas áreas de cosméticos e saneantes - após provocação do entrevistador. “Nós tivemos um encadeamento produtivo mais local, mais competitivo, nós conseguimos dar mais competitividade para o mercado interno, quer seja para substituição de produtos que vem de fora do estado, quer seja com o próprio crescimento da economia com o aumento da competitividade”, explica.
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A parceria com o estado também está como perspectiva, a partir da sucessão dele pelo já escolhido Carlos Henrique Passos. “Nós estamos conversando muito forte com o Estado e certamente o nosso Carlos Henrique, que é o presidente eleito da Fieb dará continuidade - já está dando continuidade -, para criarmos um polo de pequenas e médias indústrias na cadeia de saneantes, de cosméticos, um polo industrial. Estamos discutindo área, não cabe agora adiantar mais que isso, já que não está definido. E deverá ser uma ação conjunta com a ação do estado”, cita.
ENERGIAS RENOVÁVEIS
Em um exercício quase que retórico, o dirigente pergunta “qual é a tendência da nossa Bahia para o setor industrial?”. A resposta vem na sequência: “A parte renovável que tem a ver também com energias renováveis”. Para corroborar com o argumento, Alban exalta a possibilidade do uso do agave para a produção de biocombustíveis, com tecnologia desenvolvida no Cimatec Sertão.
Mas não apenas essa iniciativa, que promete levar desenvolvimento, emprego e renda para o semiárido baiano, que convive com o sisal desde sempre e quase nunca teve oportunidade de se beneficiar de maneira ampla com uma cultura agrícola completamente adaptada ao ambiente. Alban lista também o uso da macaúba, em parceria com a Acelen, e as possibilidades que devem ser desenvolvidas a partir do Cimatec Mar, com “projetos de alta envergadura na área de petróleo e gás”, mas também na economia criativa do mar.
O gargalo logístico continua sendo um desafio extra. Contudo, o quase ex-presidente da Fieb mantém certo nível de otimismo com obras com a Ferrovia Oeste-Leste (Fiol), o porto-sul da Bamin e a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) - que está inoperante em algumas cidades, mas que pode ser reativado a partir do retorno ao controle do Estado da Bahia e eventual concessão ou PPP.
MINERAÇÃO
“Nós temos um outro grande vetor de crescimento que o mundo pode demandar, a velocidade dos problemas mundiais é que pode interferir, que é a área de mineração”, pontua Alban. Segundo ele, o mesmo veio mineral que está em Minas Gerais e que cruza o oceano para ir para África passa pela Bahia. “Cada um com suas peculiaridades, mas nós temos muita riqueza mineral e sem os grandes problemas que existem da exploração passada que tem Minas Gerais. Não só minerais básicos, como terras-rara, como uma série de outros minerais que podemos fazer, mas aí vem o modal logístico. Ele é importante. E com o modal logístico funcionando, você tem aquela agregação de investimentos acessórios”, completa.
“Nós temos uma janela de oportunidade. Isso requer tempo e planejamento. A velocidade e o que nos cabe é acompanhar, sugerir, propor, estimular e cobrar”, conclui o primeiro baiano a assumir a CNI em muitas décadas.
Prestes a ser empossado como presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o baiano Ricardo Alban mostra preocupação com a expectativa do governo federal em “zerar o déficit” fiscal a partir de 2024. Em entrevista ao Bahia Notícias, o ainda gestor da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb) ponderou que as últimas arrecadações da União acenderam um alerta para o setor produtivo.
“É muito difícil a gente conseguir enxergar essa equação fiscal de zerar o déficit. As duas últimas arrecadações do governo federal, dos últimos dois meses, acenderam o sinal de alerta, mesmo tendo a indústria crescido esse último mês 0,9%, mas nos mostra que é preocupante”, avaliou o dirigente. Segundo ele, a distância entre o crescimento da indústria, que contribui com uma parcela expressiva de impostos, e a arrecadação justifica essa preocupação. “Nós precisamos entender essas dicotomias”, indicou, ainda que tenha sinalizado a existência de um delay entre os indicadores.
Alban mantém um tom até otimista, porém não esconde que existe certa hesitação, especialmente em um contexto de recuperação da economia após a pandemia e com as guerras da Ucrânia e, mais recentemente, no Oriente Médio. “Na verdade, é muito difícil tentar imaginar uma equação dessa no próximo ano, mesmo com a série de medidas tributárias, um movimento econômico que não seja tão acelerado, tão promissor. Nós temos também outras variáveis, não só na economia mundial. A perspectiva é muito sombria e questionada sobre os andamentos que vão ser dados com essa nova guerra que surgiu, lamentavelmente”, completou o futuro presidente da CNI.
O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes, acompanhado de oito deputados, inclusive, do presidente da Frente Parlamentar do Setor Produtivo, Eduardo Salles, visitou, nesta quarta-feira (20), o Senai Cimatec, unidade do sistema da indústria que reúne um centro acadêmico e de tecnologia voltado para o desenvolvimento industrial. Ele foi recebido pelo presidente em exercício da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), Carlos Henrique Passos, além de diretores da instituição, e percorreu as instalações do centro tecnológico e os laboratórios da unidade.
Na visita, o chefe do Legislativo estadual conheceu a Fábrica Modelo – Indústria 4.0, o Centro de Supercomputação, o Instituto SENAI de Inovação em Saúde – que está desenvolvendo vacina contra a Covid-19, em parceria com o laboratório HDT Bio Corp (EUA), RedeVírus MCTI, e o Laboratório de Estruturas Aeronáuticas.
“Fico otimista quando vejo de perto um projeto de educação desta envergadura porque só vamos sair do nosso atraso econômico e social quando investirmos, de fato, em educação de qualidade, como é o caso do Senai-Cimatec. Veja o exemplo da Coreia do Sul, que se tornou um país rico com investimentos maciços no ensino básico. Como vivemos um novo processo de neoindustrialização, ou reindustrialização, no governo do presidente Lula, o Cimatec será essencial para que possamos destravar o desenvolvimento nacional”, aposta Adolfo Menezes.
O presidente em exercício da FIEB, Carlos Henrique Passos, falou da importância de se desenvolver a indústria, elencando uma série de iniciativas do centro tecnológico voltadas para as indústrias do sisal, das pedras ornamentais, dos biocombustíveis, de automóveis, além de ações para as pequenas e microempresas.
A Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) estimou nesta quarta-feira (2), uma possível flexibilização da política monetária, após o Comitê de Política Monetária (Copom)reduzir a taxa Selic em 0,5 p.p. Segundo a FIEB, a redução “deve ser compreendida como o primeiro passo para a flexibilização da política monetária, após um longo período de manutenção da taxa no patamar de 13,75%”.
Com a decisão, a taxa diminuiu de 13,75% para 13,25%. A Federação celebrou também a “ estabilidade de preços” e o controle de finanças públicas sinalizados pelo Governo Federal.
“Aos poucos, a economia brasileira trilha por um caminho de volta à normalidade, com a valorização da moeda nacional e estabilidade de preços. Ademais, o governo federal está consciente da necessidade de controlar as finanças públicas, algo sinalizado pelo projeto do Arcabouço Fiscal, que está prestes a ser aprovado, definitivamente, no Congresso Nacional, e mesmo pela recente melhora do rating do país por diferentes agências de classificação de risco”, diz a nota da organização.
No entanto, a entidade destacou que mesmo com a redução da taxa, os juros no país ainda estão elevados e que ficarem elevadas podem prejudicar a geração de empregos e renda.
“Destacamos que, mesmo com essa decisão, os juros no Brasil continuam em patamares extremamente elevados (13,25%), com uma taxa real de quase 9%, uma das maiores do mundo. A decisão de reduzir a taxa de juros encontra respaldo nos recentes indicadores da economia, principalmente na queda acentuada da inflação, que, em 12 meses, está abaixo da meta para 2023 (em junho, o IPCA de 12 meses alcançou 3,16% e o teto da meta de inflação é de 4,75%)”.
“Entretanto, a manutenção de uma taxa Selic ainda elevada prejudica a retomada dos investimentos e a geração de empregos e renda que foram fortemente impactados nos últimos anos”, aponta o documento.
A empresa finalizou afirmando que tem a expectativa de que outros cortes aconteçam, para que a economia seja consolidada.
“Dessa forma, manter ou ampliar o ritmo de queda dos juros nas próximas reuniões é a decisão correta, uma vez que esse é o principal instrumento para destravar a economia, seja pela ampliação da demanda, seja pelo aumento dos investimentos”.
“Temos a convicção de que a decisão de reduzir incialmente a taxa de juros em 0,5 p.p é um sinal de que há espaço para maiores quedas da Selic nos próximos meses. Portanto, esperamos outros cortes de juros para que o processo de retomada do crescimento da economia seja consolidado”, concuiu.
O engenheiro Carlos Henrique Passos, 61 anos, foi escolhido, nesta quinta-feira, 6 de julho, presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB). A votação foi realizada na sede da entidade, localizada na Rua Edístio Pondé, no STIEP. Carlos Henrique, que integra a vice-presidência da entidade, foi escolhido em votação presencial pela maioria dos integrantes do Conselho de Representantes presentes à reunião.
Carlos Henrique Passos vai substituir Ricardo Alban, eleito em maio presidente da Confederação Nacional da Industria (CNI) para o quatriênio 2023-2027. A posse na CNI ocorrerá em outubro de 2023. Já o novo presidente da FIEB, que sucederá a Ricardo Alban, seguirá no cargo até 2026.
Carlos Henrique Passos falou dos seus desafios à frente da FIEB. “Tenho clareza de que meu papel é, primeiro, assegurar uma governança executiva profissional no Sistema FIEB. Esse é o grande legado que eu recebo e tenho a missão de mantê-lo, preservando a profissionalização da gestão da Federação e de suas entidades. É uma responsabilidade muito grande”, destacou.
Dentre as diretrizes da sua gestão, Passos pretende reforçar o papel da FIEB como indutor de desenvolvimento no estado. A FIEB deve dar continuidade à sua política de interiorização dos serviços, por meio de suas entidades SESI, SENAI, SENAI CIMATEC, IEL e CIEB, além de parceiros do Sistema S. “Desta forma, poderemos fomentar oportunidades para promover o desenvolvimento econômico de uma forma mais equilibrada em todo o território da Bahia”, ressaltou.
Carlos Henrique vê também espaço para a promoção de ações de encadeamento das cadeias produtivas, constituindo cadeias suplementares ou complementares para atender as grandes indústrias. “Acho que é um caminho que pode fortalecer as pequenas e médias empresas”, destaca.
Passos acredita que as entidades que compõem o Sistema Indústria na Bahia – SESI, SENAI, SENAI CIMATEC, IEL E CIEB – vão poder ampliar ainda mais a sua atuação para contribuir para o desenvolvimento da indústria baiana e da economia do estado.
Vice-presidente da FIEB desde 2014 e membro do Conselho Regional do SESI Bahia, Carlos Henrique Passos é engenheiro e sócio-diretor da Gráfico Empreendimentos Ltda. Na FIEB, atuou como integrante dos comitês da Cadeia da Indústria da Construção e de Obras e do Conselho de Contas do SESI Bahia.
Ex-presidente e atual conselheiro do Sindicato da Indústria da Construção do Estado da Bahia (Sinduscon-BA), foi eleito este ano 1º vice-presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).
Tem especializações em Finanças Empresariais, pela Fundação Getúlio Vargas, Administração de Negócios, pela Universidade Católica de Salvador, em Consultoria em Negócios, pela Universidade de Brasília e em Marketing pela ESPM.
Na presidência do Sinduscon, dedicou sua gestão a apoiar as empresas associadas, quando do surgimento do programa Minha Casa, Minha Vida, e promoveu iniciativas de fortalecimento do segmento e de sua cadeia produtiva. Na CBIC, liderou um projeto na Comissão da Indústria Imobiliária, que deu origem à Comissão de Habitação de Interesse Social (CHIS), da qual foi coordenador.
Seja à frente do Sinduscon-BA ou da CBIC, Carlos Henrique Passos sempre procurou pautar sua gestão na busca de soluções em atendimento aos interesses coletivos. Na sua percepção, “o grande objetivo de uma entidade é lutar pela economia de um modo geral, sempre visando à coletividade dos associados e da sociedade”.
Natural de Conceição do Canindé, no Piauí, Carlos Henrique Passos é formado em Engenharia pela Escola Politécnica de Pernambuco, em Recife. Iniciou a vida profissional em 1975, aos 14 anos, como contínuo nas Indústrias Coelho de Petrolina. Desde 1985 está radicado na Bahia, quando assumiu vaga de engenheiro, mediante concurso público, na Caixa Econômica Federal.
Na Caixa, ocupou as funções de gerente de Divisão na Área de Habitação, até assumir, no período de 1995 a 2004, a Gerência Regional da Superintendência de Negócios de Salvador. Em 2004, desligou-se da Caixa, ao ser convidado pelos sócios da Gráfico Empreendimentos Ltda. a integrar o time de sócios, assumindo a área de incorporação imobiliária da empresa.
O engenheiro Carlos Henrique Passos foi indicado, nesta quinta-feira (25), como um possível nome para substituir o atual presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), Ricardo Alban, escolhido para liderar o Conselho Nacional de Industria (CNI), a partir do dia 31 de outubro.
Passos, que é ex-Presidentes e atual conselheiro do Sindicato da Indústria da Construção do Estado da Bahia (Sinduscon-BA), ainda é o único candidato para as eleições de presidência da FIEB, que ainda não tem previsão para acontecer.
Em evento de 75 anos da FIEB, que aconteceu também nesta quinta, em comemoração ao Dia da Indústria, Alban, defendeu que a Bahia precisa seguir o plano de neoindustrialização, palavra que ele tomou como norte a frente da instituição.
“Hoje pela manhã, nós começamos com um editorial assinado pelo vice-presidente da República falando dessa importância. Hoje o Brasil fala dessa necessidade, uma necessidade retórica, uma necessidade de fato. Nós precisamos agregar valor aos nossos produtos primários, para agregar valor aos nossos produtos primários. Nós precisamos capacitar as indústrias nas reais demandas para a realidade das oportunidades, onde nós temos competitividade, para as necessidades que nós precisamos”, disse.
Para o presidente, a pandemia e a guerra da Ucrânia mostraram o quanto determinados setores são estratégicos e os esforços federais, estaduais e municipais unidos são importantes.
“No federal nos estamos tendo uma convergência com a criação do conselho da industrialização, quer seja com o conselho de fertilizantes, quer seja com o conselhão. E aqui o que nos precisamos fazer é com que todos os estados também possam pegar essa cumplicidade. Toda demanda começa em um município. Mas um processo de industrialização depende muito do suporte estadual, e do suporte federal, principalmente”, defendeu.
A empresa baiana BP Investimentos marcou presença na terceira edição do evento empresarial do Centro de Inovação para a Educação Brasileira (CIEB) com o tema “Garantindo o futuro da sua empresa: uma reflexão”. O café da manhã reuniu mais de cem empresários na manhã desta quinta-feira (18), no Auditório da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), em Salvador.
O renomado palestrante César Souza, consultor de várias empresas presentes na lista das 100 maiores e melhores do Brasil, e fundador do Grupo Empreenda, foi o responsável por compartilhar seu conhecimento. O consultor é reconhecido pela revista Exame e pelo jornal O Globo como um dos palestrantes mais requisitados do país. Desde 2010, ele tem sido consistentemente indicado como um dos 5 "Top of Mind Estadão" na categoria "Palestrante do Ano".
A BP Investimentos traz soluções financeiras diferenciadas para os empresários, desde investimentos, a crédito e câmbio, reforçando o seu compromisso em melhorar o resultado financeiro das empresas. Por isso, a presença da BP no café da manhã empresarial CIEB reflete o compromisso da empresa em buscar conhecimento, trocar experiências e se manter sempre atualizada.
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O empresário industrial baiano Ricardo Alban foi eleito nesta quarta-feira (3), por unanimidade, para um mandato de quatro anos à frente da Confederação Nacional da Indústria (CNI). A chapa eleita é composta ainda por cinco vice-presidentes executivos.
Atual presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), Alban vai assumir a presidência da CNI no dia 31 de outubro, quando se encerra o mandato do atual presidente, Robson Braga de Andrade.
O novo mandatário da CNI tem 63 anos de idade e, além de presidir a FIEB desde 2014, é também presidente do Centro das Indústrias do Estado da Bahia (CIEB) desde 2018.
Formado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal da Bahia e Administração de Empresas pela Escola de Administração de Empresas da Bahia, Alban trabalhou no Citibank no início dos anos 1980 e, desde 1987, é sócio-diretor da Biscoitos Tupy, tradicional fábrica de alimentos baiana fundada por sua família.
Os cinco eleitos para os cargos de vice-presidente executivo, na eleição realizada na sede da CNI, em Brasília, representam as indústrias de cada uma das regiões do país. São eles: Josué Gomes da Silva, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP); Ricardo Cavalcante, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC); Jamal Bittar, presidente da Federação das Indústrias do Distrito Federal (FIBRA); Antonio Carlos Silva, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM); e Gilberto Petry, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS).
A Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb) realizou a abertura de uma consulta online para coletar informações sobre futuras ações de internacionalização e promoção comercial das empresas baianas. Por meio do Centro Internacional de Negócios (CIN), a Fieb disponibilizou o formulário nesta quinta-feira (2), para preenchê-lo, basta clicar aqui. Os interessados devem responder a pesquisa até o dia 17 de março.
De acordo com a Fieb, a ideia é “ouvir” as demandas de empresas baianas de todos os portes para a construção e execução de atividades voltadas às oportunidades prospectadas e captadas junto a mercados internacionais, inclusive juntamente a alguns parceiros como a Confederação Nacional da Indústria, (CNI), Apex-Brasil, Sebrae, Embaixadas e Consulados, Câmaras de Comércio e outras entidades, nacionais e internacionais..
Entre os setores de produtos baianos que apresentam maior potencial para alcançar mercados externos, estão Alimentos e Bebidas, Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, Vestuário e Acessórios, Calçados, Construção Civil, Móveis, Mármore e Granito, entre outros.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.