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festival da cachaca
O município de Abaíra, na Chapada Diamantina, registrou um fato no mínimo pitoresco, digno de novelas do dramaturgo baiano Dias Gomes, no último fim de semana. É que a prefeitura local se recusou a liberar um evento durante o tradicional Festival da Cachaça, que completou a 23ª edição neste ano.
O imbróglio teria ocorrido porque o evento contava com patrocínio do governo do estado, via Sufotur [Superintendência de Fomento ao Turismo da Bahia]. Para isso, a gestão de Edval Luz Silva (União) chegou a colocar máquinas retroescavadeiras para impedir acesso a um trio do evento, marcado para ocorrer no último domingo (24) na Praça Francisco Pereira.

Foto: Reprodução / Leitor BN WhatsApp
O fato motivou uma liminar movida pela Associação Comunitária de Fazenda Malhada contra a prefeitura que foi atendida pelo juiz Rodrigo Souza Britto. Na sentença, proferida em plantão judiciário no mesmo domingo, o magistrado ordenou que o prefeito de Abaíra liberasse a realização do evento, com multa de R$ 300 mil em caso de desobediência à medida. Segundo relatos, mesmo com a decisão, a prefeitura teria insistido em bloquear a via, que foi liberada após negociações.
PREFEITO
Em um vídeo que circula nas redes sociais, o prefeito, que é conhecido como Diga, disse que o evento seria uma invasão à competência do Município de organizar o festival e classificou a situação como politicalha. "Tentaram invadir a nossa cidade, mas jamais terão essa guarita, porque aqui tem moral, aqui tem homem governando, homem de sangue, de pulso, que governa Abaíra como nunca", discursou.
Prefeitura de Abaíra bota máquinas para impedir evento; caso foi resolvido após decisão da Justiça e negociações
— BN Municípios (@BNMunicipios) September 26, 2023
Veja aqui ?? pic.twitter.com/CgrJQQwBR8
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"Grave erro histórico".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao criticar o mecanismo das emendas impositivas, um dos tipos de transferências de verbas federais feitas por parlamentares aos estados e municípios. Em declaração dada nesta quinta-feira (4), o petista definiu o modelo como uma "grave erro histórico", mas negou que o governo tenha um "problema" com o Congresso Nacional".