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Ao longo da entrevista ao Bahia Notícias, Alexandre Tinoco, secretário da Semop (Secretaria Municipal de Ordem Pública), abordou um tema importante para a pasta, o suporte ao trabalho dos ambulantes, seja nas festas populares do verão de Salvador, nas praias ou nas feiras e mercados da cidade.
Para o gestor, a assistência junto ao trabalhador informal vai muito além da operação da festa em si. “[...] durante o Festival Virada e o Carnaval nós abrigamos os filhos deles em unidades da prefeitura, com apoio de outras secretarias, propiciando alimentação, brincadeiras, entre outras atividades, enquanto seus pais trabalham”.
De acordo com Alexandre Tinoco, as ações da Semop são no sentido de ofertar mais conforto e condições dignas de trabalho para quem atua no comércio informal da cidade. “Antigamente, costumávamos dizer que só havia a Av. Sete, hoje temos uma Av. Sete em cada bairro, onde precisamos ordenar. Mercados fortes em Cajazeiras, na Liberdade com a feira do Japão, em que fizemos uma cobertura isotérmica [...]”, explicou.
Outros trabalhadores que não ficarão desassistidos são os vendedores ambulantes das praias da capital baiana. Segundo o secretário, eles serão atendidos pela licitação dos quiosques da revitalização da orla, entre a Boca do Rio e Piatã, e, também, no trecho que vai de Stela Maris a Ipitanga.
“A Semop está realizando a licitação dos quiosques desse trecho revitalizado da orla. Agora, existem os ambulantes que já trabalhavam nesse local: o vendedor de caldo de cana, as baianas de acarajé; e os permissionários de praia. Veja, há uma infinidade de trabalhadores presentes no local e que serão contemplados com este certame, que acaba no dia 22 deste mês”, revelou o gestor.
Alexandre Tinoco, secretário da Semop, ressaltou o trabalho da pasta em várias áreas de atuação em Salvador e como o papel do órgão não se restringe a apenas o período do verão, com os grandes eventos, se estendendo ao apoio ao trabalhador informal nos mercados e feiras populares.
“Estamos ordenando a cidade como um todo. Lidamos com a questão da iluminação; da limpeza urbana, com a Limpub; temos um programa em que recolhemos a sucata de veículos abandonados, de barracas, dentre outros materiais largados pela cidade; reforma de cemitérios públicos. Além disso, atuamos juntamente a Salvamar, a Codecon [na defesa ao direito do consumidor], a Guarda Civil Municipal. Veja, é uma secretaria com várias frentes de trabalho”, explicou o gestor.
O secretário destacou que as operações do órgão são feitas ao longo de todo o ano, com o ordenamento de vários pontos onde estão presentes o comércio informal da cidade.
“Antigamente, costumávamos dizer que só havia a Av. Sete, hoje temos uma Av. Sete em cada bairro, onde precisamos ordenar. Mercados fortes em Cajazeiras, na Liberdade com a feira do Japão, em que fizemos uma cobertura isotérmica implantando um tipo de telha que diminui a sensação de calor e protege da chuva. Enfim, é um trabalho contínuo da secretaria ao longo do ano, mas durante o verão temos um público muito maior, com a presença de turistas, e isso impacta em nossa operação”, disse.
Além de projetar novos espaços de comércio informal para este ano, o gestor também citou feiras que foram repaginadas.
“Para 2025 teremos novas feiras, novos mercados que serão inaugurados no bairro de São Caetano e no IAPI. Além dessas entregas, temos hoje a feira do curtume, o mercado modelo, onde fizemos uma grande reforma. Temos a feira de São Cristóvão, de Paripe, Periperi. No Jardim Cruzeiro mudamos a fachada, os boxes. Enfim, são feiras espalhadas por todo o município, que damos manutenção, reformamos e novas que vão surgir esse ano”, completou Alexandre.
O Sistema de Reconhecimento Facial da Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) iniciou 2025 com força total. Nas primeiras 48 horas do ano, a tecnologia já havia localizado e capturado 12 pessoas com mandados de prisão em aberto, em diversas cidades do estado.
As capturas ocorreram em diversas cidades, além da capital baiana, Barreiras, Porto Seguro, Ilhéus e Itabuna ocorreram prisões. Entre os crimes pelos quais os foragidos eram procurados estão homicídios, roubo e dívida de pensão alimentícia.
Desde sua implantação em 2019, o reconhecimento facial já auxiliou na prisão de 2.397 pessoas procuradas pela Justiça. Somente em 2024, a ferramenta foi responsável pela captura de 1.131 indivíduos, isso conforme os dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública do estado.
As câmeras inteligentes do sistema são instaladas em locais estratégicos, como terminais de ônibus, estações de metrô e áreas de grande circulação. Ao identificar uma pessoa com mandado de prisão em aberto, o sistema emite um alerta para as equipes policiais, que realizam a captura.
Além de auxiliar na captura de foragidos por homicídio e tráfico de entorpecentes, o reconhecimento facial também é utilizado para localizar pessoas procuradas por formação de quadrilha, associação criminosa, estupro, crimes contra a mulher, crimes contra o patrimônio, lesão corporal e outros delitos.
A utilização do reconhecimento facial tem contribuído para aumentar a sensação de segurança da população, reduzir os índices de criminalidade e garantir a efetividade da Justiça.
A Bahia nos últimos anos tem sido palco de diversas festas e feiras literárias. Além de Salvador, diferentes municípios estão promovendo cada vez mais eventos que buscam oferecer a população programações ligadas à leitura, à escrita e à arte de uma forma geral.
Com mesas redondas, palestras, oficinas, exposições e apresentações, cidades como Itabuna, Cachoeira, Mucugê, Canudos, Mata de São João, Uauá e Feira de Santana tentam, durante todo o ano, captar apoio para realizar suas edições dos eventos literários.
Por essas feiras e festas estarem crescendo, principalmente no interior da Bahia, produtores e curadores junto com o governo da Bahia e autoridades de suas respectivas cidades estão criando uma rede colaborativa para eventos com foco em incentivo à cultura. Curador da primeira edição da Feira Literária de Canudos (Flican), Luiz Paulo Neiva disse, em entrevista ao Bahia Notícias, que essa rede será lançada pelo governo no dia 12 de novembro, durante o primeiro Festival Literário Nacional (Flin), que acontece entre os dias 12 e 15 de novembro, no bairro de Cajazeiras, em Salvador.
“O sentido de fazer essa rede colaborativa é para valorizar a divulgação da produção literária da Bahia, propor diálogos e dar um pouco de planejamento para que as feiras não fiquem sendo criadas a cada momento, sem nenhum critério. A rede busca criar um calendário para que não ocorram feiras nos mesmos dias ou tão próximas, e também quer garantir um público e atividades gratuitas para fortalecer a educação do ensino básico, por meio da participação das escolas na feira literária e criando espaços formativos que contribuam para a melhoria da educação básica”, explica Luiz Paulo Neiva.
Entre os idealizadores e curadores dos eventos literários mais recentes, que foram entrevistados pelo BN, um dos intuitos da feira é aproximar a população da leitura, principalmente as crianças e os jovens que estão nas escolas de suas determinadas cidades.
"Esse é um momento de fortalecimento da literatura, mas também com espaço formativo capaz de induzir a população em todas as suas faixas, para processo formativo e sobretudo de ensino básico, até porque sabemos que temos um dos piores Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do país, do ensino de educação básico, e a feira pode ser capaz de ajudar e sensibilizar professores, alunos e pais a um processo mais qualificado para fortalecimento da educação", declarou o curador da Flican.
"A importância de realizarmos esse festival literário está relacionado também a descoberta dos inúmeros talentos que existem naquela região, seja no campo da poesia, da redação, do audiovisual, da dança. Estamos também dando um estímulo para aquele bairro ao consumo de produtos culturais levando para o festival 16 editoras. Estamos fazendo com que aquela comunidade tenha acesso aos livros e a leitura a um custo plausível", defende o diretor da Fundação Pedro Calmon, Zulu Araújo, responsável pelo Flin.
O cordelista Maviael Melo, que integra a curadoria da Festa Literária de Uauá (Fliu), entende que o evento surge para que a população entre em contato com outras artes, já que, segundo ele, a vertente cultural do município tem se perdido por causa dos "paredões de música". "Tem muita zuada hoje, a juventude não tem outra coisa a fazer que não seja se drogar e ouvir essa música horrível que fica nos paredões. Então pensamos também no sentido de fazer um movimento para o povo de lá também poder ver outras coisas. Como conseguimos mobilizar um bom número de pessoas, a festa que seria dois dias passou a ser três e terá uma programação muito rica com convidados, mesas importantes com temas atuais e importantes, política, arte, literatura, cinema ligada a favela e ao sertão, uma mesa de gênero, de diversidade, de povos indígena".
Para Vanessa Vieira, uma das idealizadoras da Festa Literária Internacional da Praia do Forte (Flipf), o evento em Mata de São João foi criado tanto para incentivar a população local à leitura, mas também para movimentar o comércio. "Como lá é um lugar que atrai público o ano inteiro praticamente, já tem seus próprios atrativos a gente procurou fazer o evento num período que fosse de baixa estação, para contribuir de certa forma com o comércio local, além de estar atraindo um perfil de público específico que tem interesse na leitura", comenta Vanessa.
Em setembro, durante o lançamento da 9ª edição da Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica), a secretária estadual de Cultura, Arany Santana, adiantou que o interior do estado será contemplado com 25 feiras literárias em 2020 (veja aqui). E, no início de outubro, Zulu Araújo disse ao BN, que as escolas da Bahia que tiverem interesse em realizar eventos literários podem contar com o auxílio da Fundação Pedro Calmon, vinculada à Secretaria de Cultura da Bahia (Secult) (lembre aqui).
Ao que tudo indica, a criação dessas novas feiras e festas literárias, já neste ano, pode ser resultado deste apoio indicado pela Secult. Se depender dos seus idealizadores, os eventos podem se tornar uma tradição em suas cidades.
Confira a programação das feiras que acontecem neste mês de novembro:
I Festival Literário Nacional – Flin
Em Cajazeiras, Salvador-BA, de 12 a 15 de novembro
Programação completa (clique aqui)
Festa Literária de Uauá - Fliu
Em Uauá, de 14 a 16 de novembro de 2019
Programação completa (clique aqui)
I Feira Literária de Canudos - Flican
Em Canudos, de 21 a 24 de novembro de 2019
Programação completa (clique aqui)
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.