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O Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) realizou uma fiscalização das condições de acessibilidade da Estação da Lapa na manhã deste domingo (02), durante o Carnaval. O promotor de Justiça Tiago Quadros e o arquiteto da Central de Apoio Técnico (Ceat), Alexandre Matos, estiveram no local para verificar a estrutura e o funcionamento dos equipamentos.
A ação foi durante o periodo de Carnaval, a estação de transbordo registra um fluxo de cerca de 800 mil pessoas por dia, quase o dobro do habitual, sendo de aproximadamente 430 mil. O público, formado por trabalhadores, foliões e turistas, utiliza as escadas e elevadores da estação para acessar o transporte público e as avenidas que levam aos circuitos da festa.
Os elevadores, que estavam todos em funcionamento, são os espaços mais disputados e exigem um maior desenvolvimento da "acessibilidade atitudinal" para priorizar pessoas com deficiência e idosos, destacou o arquiteto Alexandre Matos. Essa acessibilidade se traduz em práticas, atitudes e comportamentos que promovem a participação plena de pessoas com deficiência na sociedade.
Alexandre Matos considera que "é justamente nessas situações que temos a oportunidade de agir de forma a diminuir as barreiras e obstáculos de pessoas com mobilidade reduzida". Ele e o promotor de Justiça conferiram o funcionamento dos elevadores e as condições de segurança das escadarias da estação.
A artesã Ana Pinho, de 63 anos, destacou a importância da presença do MP-BA no local para verificar as condições estruturais. "Não faço parte do Carnaval, tô passando aqui e fico feliz de saber que o MP tá aqui tomando parte dessas coisas", disse ela.
A estação conta com 11 escadas rolantes, mas o número de acidentes registrados em carnavais anteriores resultou na interdição temporária delas. A equipe do MP-BA dialogará sobre a possibilidade de um modelo híbrido de funcionamento para o Carnaval de 2026, com o uso das escadas rolantes em períodos de menor risco.
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João Roma
"Essa é uma suprema injustiça. Já estava sendo ventilada a todos e ninguém esperava diferente de personagens que ao invés de cumprir o seu papel de julgadores, têm sido personagens da política, justamente descumprindo o seu maior compromisso que é defender a Constituição".
Disse o ex-deputado federal e ex-ministro da Cidadania, João Roma, atualmente presidente estadual do PL ao comentar o impacto da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro no processo eleitoral e os planos da legenda para 2026 na Bahia.