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Os moradores do bairro de Tancredo Neves e adjacências foram beneficiados, neste sábado de Aleluia (30), com a entrega da Arena Gbeiru, o 40º campo com grama sintética existente na capital baiana. Com investimento de quase R$900 mil pela prefeitura, a obra faz parte de uma série de entregas previstas pela gestão municipal para celebrar os 475 anos de fundação de Salvador.
A Arena Gbeiru homenageia um personagem pertencente à tradição oral do bairro, construída e preservada pelos terreiros de candomblé. Gbeiru veio escravizado da Nigéria à Salvador, nos idos de 1820, em pleno século XIX, e se tornou cativo dos Silva Garcia, braço da família Garcia D’Ávila e donos da Fazenda Campo Seco, onde hoje está localizado o bairro Beiru/Tancredo Neves. Com o tempo e muito trabalho, conquistou a confiança dos proprietários e ganhou até mesmo um terreno, onde construiu um quilombo. Sendo assim, deu origem ao primeiro nome da localidade e que permanece até hoje.
A cerimônia simbólica de inauguração ocorreu na manhã deste), com as presenças do prefeito Bruno Reis (União), demais gestores municipais e populares. O novo equipamento esportivo foi implantado sob a coordenação da Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre). As intervenções envolveram ainda a construção de mureta e vestiário, reforma da arquibancada, instalação de novos alambrados, traves, rede e cobertura, além da preparação da base para receber a grama sintética, promovida pela Superintendência de Obras Públicas (Sucop), vinculada à Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra).
A Arena Gbeiru também ganhou novo sistema de iluminação, mais moderno e eficiente, com 24 projetores em LED. A ação foi realizada por meio da Diretoria de Iluminação Pública da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Dsip/Semop). De acordo com o prefeito Bruno Reis, a intenção da administração municipal é, até o fim deste ano, entregar 100 campos com grama sintética no local. “Esta é a fotografia da realidade de Salvador. Quando a gente podia imaginar isso? Nenhuma cidade do país tem essa quantidade de campos desse tipo, oferecidos de forma gratuita para a comunidade”, destacou o prefeito.
Bruno Reis ainda relembrou a importância do esporte para a transformação de vidas, principalmente das crianças e adolescentes. “O esporte é saúde, disciplina, foco, respeito às regras e à hierarquia, além de profissão e inclusão. Quando um jovem de comunidade se destaca no esporte, ele se torna exemplo para outros no bairro. Além disso, contribui para a diminuição da violência, ajudando a afastar as crianças e jovens da criminalidade. É com essa visão que a gente investe nessa área”, completou.
O presidente do PDT na Bahia, o deputado federal Félix Mendonça Júnior, anunciou que a bancada do partido vai pedir ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), providências da Casa para verificar e fiscalizar a situação de trabalhadores em vinícolas do município de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul. Segundo anúncio feito nesta quarta-feira (1º), uma das iniciativas pode ser a criação de uma comissão de apuração.
Para Félix, autor da solicitação, o discurso xenófobo contra os baianos do vereador da cidade Sandro Fantinel (Patriota) pode ser um sinal de que a prática do trabalho escravo é recorrente.
O vereador proferiu falas xenófobas à população baiana e relativizou o escândalo dos mais de 200 trabalhadores resgatados em situação análoga à escravidão em uma empresa perto de Caxias do Sul. Fantinel, inclusive, sugeriu que as companhias parem de contratar baianos e deem preferência por trabalhadores argentinos (veja mais aqui).
“Essa postura do parlamentar acende um alerta para sabermos se essa posição de defesa do ilícito não é sinal de uma prática enraizada na região. Podemos estar tratando com uma máfia que usa trabalhadores em regime análogo à escravidão. Por isso, estamos pedindo que isso seja apurado inclusive por nós, deputados federais. Precisamos verificar isso. É uma questão que não atinge apenas aos baianos, mas a todo povo brasileiro˜, declarou Félix.
O pedetista afirmou ainda que o vereador deve ser punido com rigor, tanto na esfera política quanto judicial. “Fiquei surpreso em ver um parlamentar de um estado avançado, educado, ser tão desqualificado, despreparado, xenófobo. Temos que ser contra esse tipo de exploração do trabalhador independentemente da origem, da cor, da classe social, da religião”, disse Félix.
Uma estátua com a representação de um escravo liberto ajoelhado aos pés do presidente Abraham Lincoln foi removida na manhã desta terça-feira (29), em Boston, nos Estados Unidos.
Segundo a CNN, a informação é do gabinete do prefeito Marty Walsh, e a estátua em questão se trata da obra “Grupo de Emancipação”, instalada na região da Park Square desde 1879.
A iniciativa ocorre após meses de uma mobilização nacional para que símbolos da Confederação e outras estátuas consideradas racistas fossem removidas. Outro passo importante foi uma decisão de junho, na qual a Comissão de Arte de Boston (Boston Art Commission) votou pela retirada da obra.
"Estamos satisfeitos por retirá-la nesta manhã", disse uma porta-voz do gestor municipal, em nota enviada à emissora. "Conforme expresso por muitos durante o processo público deste ano, concordamos plenamente que a estátua deve ser transferida para um novo local acessível ao público, onde sua história e contexto possam ser melhor explicados", afirmou, destacando que "a decisão de remoção reconhece o papel da estátua em perpetuar preconceitos prejudiciais e em obscurecer o papel dos negros americanos na formação da luta da nação pela liberdade”.
Antes de definir o novo local que poderia abrigar o monumento, a prefeitura informou que ele será transferido para um depósito.
A ESCULTURA
Ainda segundo a CNN, a estátua de Boston é réplica de outra localizada Washington DC, que tem sido alvo de críticas desde a instalação, em 1976, pela maneira que retrata o escravo libertado. A obra mostra Lincoln em pé e um ex-escravo ajoelhado e com algemas quebradas.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"O meu time não tem medo de brigar. Se for preciso brigar, a gente vai brigar. Mas antes de brigar, a gente quer negociar".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre as negociações com Donald Trump para o fim do tarifaço.