Artigos
A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade
Multimídia
Ivanilson afirma que PV fará reavaliação de filiados e admite: “Servimos sim de barriga de aluguel”
Entrevistas
Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
encontros
Em um ano e meio de gestão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) soma agendas bilaterais com 64 líderes de outros países neste período. É mais que o dobro do número de presidentes ou primeiros-ministros com os quais Jair Bolsonaro (PL) se reuniu durante todo o seu mandato. O ex-mandatário teve 31 encontros em quatro anos, embora a pandemia tenha impactado compromissos internacionais dadas as restrições de viagem.
No exterior, Lula teve compromissos bilaterais com 51 líderes (alguns deles também vieram ao Brasil). E esse número vai aumentar em breve. O presidente tem programada uma viagem ao Chile em agosto, onde vai se encontrar com Gabriel Boric. Também está prevista uma visita ao Brasil por parte do presidente da Itália, Sergio Mattarella, em julho. Os dois estiveram juntos no ano passado em Roma. As informações são de Lauro Jardim, colunista do jornal O Globo.
Ao contrário de Lula, que tem priorizado fortalecer as relações internacionais, Bolsonaro evitava líderes não alinhados ideologicamente.
O ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União) está de volta às articulações políticas e deve ter encontros para debater a condução política do União Brasil na Bahia. Informações obtidas pelo Bahia Notícias apontaram que deputados federais e estaduais devem realizar encontros com Neto e que as reuniões devem ser convocadas em breve.
A ideia de Neto é realizar reuniões com as bancadas de federais e de estaduais, de forma separada, para debater ações políticas do grupo. Os encontros têm sido planejados por Neto para o mês de abril e seria uma forma de "ficar a par" dos temas das bancadas e dialogar com os correligionários com mandato.
Recentemente, o ex-prefeito de Salvador retomou os diálogos políticos (veja mais aqui). Aliados próximos de Neto indicaram ao Bahia Notícias que, além do atendimento dos políticos no escritório em Salvador, que começou em março, o grupo ainda estuda o atendimento de aliados do interior da Bahia, retomando as viagens.
O ex-prefeito tem ficado mais "ausente" desde a derrota na disputa com Jerônimo Rodrigues (PT), no segundo turno. Um dos principais movimentos de Neto apontado por correligionários seria o de assumir a presidência da Fundação Índigo, instituição ligada ao União Brasil (reveja aqui).
Criado pelo DJ Zé Pedro, o projeto Karaokê da Véia onde apresenta vozes de todo o Brasil, sempre às quintas-feiras, às 22h e aos domingos, às 20h30, nas redes sociais. Em seu Instagram (@dj.zepedro), o artista vem descobrindo muitos nomes baianos.
O primeiro Karaokê da Veia aconteceu no dia 24 de maio e de lá pra cá as noites são recheadas de surpresas e encontros. A ideia, segundo ele, surgiu da intenção em fazer uma live para dançar como uma forma de entretenimento durante a quarentena e oportunidade para os artistas mostrarem seus talentos.
“Inventei o Karaokê da Véia para ouvir a voz do povo brasileiro. E assim tem sido. Toda semana uma imensidão de vozes e afetos tem sido meu equilíbrio emocional nesse momento difícil que estamos vivendo. No Karaokê entro em contato com uma imensidão de novas vozes que me emocionam. O bom que esse projeto está ganhando frutos, encontros e oportunidades nesse novo normal”, explica Zé Pedro.
Depois de quase um mês do karaokê virtual, Zé Pedro teve a ideia de fazer um vídeo com os participantes que ficaram que participam toda quinta e domingo, com a música “Um Novo Tempo”.
Já participaram artistas baianos como Lilian Casas (Itabuna), Aline Barr (Salvador), Wil Carvalho (Salvador), Alex Feliz (Itabuna), além de nomes conhecidos como Zélia Duncan, Leila Pinheiro, Preta Gil, entre outros.
Oficialmente reconhecida como “cidade da música”, Salvador foi e ainda é palco de muitos encontros. O mais recente aconteceu nesse domingo (3), no Parque de Exposições: Gilberto Gil e BaianaSystem tocaram juntos pela primeira vez em meio ao projeto também estreante "Encontros Tropicais".
Cada um teve seu momento solo. Gil iniciou a performance com uma série de hits antigos, como "A Novidade", "Drão" e "Vamos Fugir". Baiana fez o encerramento com uma versão pequena de seu show, que continha "Lucro" e "Capim Guiné", entre outras.
No meio, as duas atrações tocaram principalmente canções do patrono. Como adiantado pelo guitarrista do Baiana, Roberto Barreto, ao Bahia Notícias, as bases do encontro foram o reggae e o ijexá (veja aqui), puxado por canções como “Extra”, de Gil, “Água”, da própria banda, e “Is This Love”, de Bob Marley.
Embora essa reunião tenha sido inédita, shows com destaque para encontros musicais são corriqueiros em solo baiano. Nas proximidades do verão e no Carnaval de Salvador, com os improvisados encontros de trio, isso fica ainda mais evidente.
Então, a fim de relembrar alguns destes momentos que marcaram a história da música baiana, o BN decidiu recorrer a jornalistas, produtores e críticos de música para que elegessem seus exemplos memoráveis. Segue a lista:
1. Orquestra Sinfônica e Filhos de Gandhy - por Nadja Vladi
“Um encontro que me marcou profundamente foi quando a Orquestra Sinfônica da Ufba se encontrou com os Filhos de Gandhy no Teatro Castro Alves. Foi uma coisa muito interessante ver aquela movimentação se dando ali no final dos anos 1980, dessa questão mais erudita, dessa música sinfônica nesse encontro com essa sofisticação rítmica, percussiva dos Filhos de Gandhy, desse ijexá. Acho que foi um dos momentos muito importantes e fundamentais pra música baiana, que gera uma série de intervenções e possibilita que a gente esteja tendo, por exemplo, esses encontros da Osba com BaianaSystem. E isso reverbera na música que está sendo produzida na Bahia na contemporaneidade, que é uma música que está trabalhando com gêneros locais, tradicionais como o ijexá, o pagode, o samba reggae e, ao mesmo tempo, o diálogo com a música eletrônica, os dubs”.
Nadja Vladi é jornalista e professora do Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas (Cecult), na Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB). Ela pesquisa a nova cena de música contemporânea de Salvador.
2. Gilberto Gil e Caetano Veloso - por Luciano Matos
“Tem alguns, mas eu acho que tem um encontro que é bem marcante. Eu não vi, não estava lá, mas gerou um disco interessante, que é o encontro de Gil e Caetano, se despedindo do Brasil pra ir para o exílio por causa da ditadura militar. Eles sempre contaram que fizeram um show marcante no Teatro Castro Alves e isso deixou como registro um disco bem bonito”.
Luciano Matos é jornalista especializado em cobertura do cenário musical baiano e brasileiro, crítico musical e produtor de festas, a exemplo do “Baile Esquema Novo”, festa em que também discoteca como o DJ el Cabong. Atualmente, ele integra o time de curadores do festival Radioca.
3. Aya Bass com Larissa Luz, Xênia França e Luedji Luna - por Carol Morena
“Pra mim, um exemplo é o encontro de Larissa Luz, Luedji e Xênia. Eu vi no Festival Sangue Novo no ano passado e foi um showzão, uma potência danada. Foi interessante porque elas fizeram repertórios individuais, tocaram músicas que elas nunca tinham cantado e a platéia envolvida. Além disso, o encontro reverberou pra além desse show específico, como um novo projeto das três. Teve no Carnaval dois shows, vão tocar agora na abertura do Afropunk em São Paulo. Deu tão certo que está frutificando”.
Carol Morena é produtora e assina a curadoria e coordenação-geral do festival Radioca, que chega a sua quinta edição.
4. O Encontro com Léo Santana, Xanddy e Tony Salles - por Júnior Moreira Bordalo
“Acredito que nos últimos tempos, ‘O Encontro’. É incrível verificar que os três maiores expoentes do pagode feito aqui na Bahia entenderam a lógica do mercado atual e decidiram unir forças. Estamos falando de três atrações que vendem shows pelo país inteiro. Ou seja, não precisam disso. É mais interessante ainda, pois é de conhecimento de qualquer estudioso de música - especialmente o Axé - que o grande problema que desencadeou a crise por aqui foi justamente a falta de união do meio. Os empresários ficaram conhecidos por ‘lutarem apenas pelo seu’, independente do preço que isso tivesse. O resultado são artistas talentosos e atualmente sem grandes êxitos na cena musical e, em alguns casos, com sérios problemas financeiros. Então, é revigorante este projeto. É algo que o sertanejo sabe fazer muito bem e, por isso, virou o maior do Brasil.
Júnior Moreira Bordalo é jornalista, ator e especializado em cobertura de celebridades. Como repórter de Holofote no Bahia Notícias, circula pelas principais festas de Salvador e acompanha os bastidores da música popular baiana.
"Uma realização". É assim que o guitarrista Roberto Barreto, do BaianaSystem, define a oportunidade de dividir o palco com Gilberto Gil. Os artistas vão se apresentar juntos na primeira edição do projeto "Encontros Tropicais", realizado gratuitamente no Parque de Exposições de Salvador, neste domingo (3).
Tanto Gil quanto Baiana terão seu momento solo no palco, mas, por cerca de oito músicas, o público vai poder conferir o resultado de "dois dias intensos de ensaio e muita conversa" num encontro entre as duas atrações.
"Esse show tem um significado e uma expectativa numa dimensão muito grande pra gente, é um divisor de águas realmente que vem num ano de muitas coisas, 10 anos do Baiana, [lançamento de um] disco que mergulhou muito na história da Bahia, na ancestralidade. Eu tenho um entendimento da Bahia e do Brasil a partir de Gilberto Gil", declara Barreto em entrevista ao Bahia Notícias.
Em conversa com o portal, ele contou como foi o ensaio realizado com Gil no último fim de semana. Ele e Russo Passapusso, vocalista da banda, se reuniram pela primeira vez com o mestre para acertar os detalhes do show, que, adianta, não terá nenhuma música inédita. A maioria das canções preparadas será do repertório do próprio Gil.
Foto: Reprodução / Instagram @gilbertogil
"A gente tinha muita vontade de tocar coisas do repertório dele, baseado no ijexá e no reggae, que é uma coisa que marca muito o trabalho dele e do Baiana. Acho que foi um ponto de convergência natural, o que regeu esse encontro", explica o guitarrista.
Barreto também indica que, por ora, o registro ficará apenas para quem garantiu ingresso. Isso porque não houve nenhum convite ou plano concreto de uma das partes para repetir a parceria em uma gravação. Para o músico, não seria natural ou espontâneo, já que eles acabaram de se conhecer e se conectar. Mas, de toda forma, dada a admiração que possuem, uma parceria musical no futuro não é descartada.
Esses encontros são parte da história do BaianaSystem, que já dividiu palco com diversos artistas, a exemplo de Pepeu Gomes, Ney Matogrosso e, mais recentemente, a Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba).
Então, no domingo, a banda apresenta mais uma colaboração esperada, visto que os ingressos gratuitos esgotaram em duas horas e um lote extra foi aberto. Além de Gil e Baiana, que são a atração principal, o evento começa com a apresentação do grupo Ministereo Público e, na sequência, a cantora Luedji Luna.
ENCONTRO
Este evento é realizado por uma cervejaria como parte da plataforma "Tropical Transforma". A iniciativa, pensada em agosto, é um posicionamento de quem entende que os artistas convidados possuem o espírito criativo que eles cultuam.
"A gente chamou Gil e Baiana pra tocarem juntos porque eles têm na sua proposta de música essa mesma atitude que nós temos, que nossos mestres cervejeiros têm de tropicalizar. O Gilberto Gil desde a década de 1960 e 1970 com a tropicália e o BaianaSystem hoje", explica o gerente de marketing da empresa, Gabriel D’Angelo Braz.
De acordo com ele, datas e locais ainda não foram definidos, mas novas edições do evento devem ser realizadas em outros estados do Norte e do Nordeste do país. As atrações também estão em análise. Quanto à possibilidade de repetir a dose em Salvador, Braz ressalta que "há intenção".
PROGRAMAÇÃO - ENCONTROS TROPICAIS SALVADOR
14h - Abertura dos portões
14h30 - SoundSystem Ministério Público
16h30 - Luedji Luna
18h30 - Gilberto Gil e BaianaSystem
21h - Encerramento
SERVIÇO
O QUÊ: Encontros Tropicais
QUANDO: 03 de novembro, a partir das 14h30
ONDE: Parque de Exposições
QUANTO: Gratuito
O Gabinete Português de Leitura recebe dois eventos internacionais neste mês de outubro. A 7ª edição do “Encontro Luso-Afro-Brasileiro: as mulheres e a imprensa periódica” será realizada nos dias 7 e 8 de outubro. No dia 9 é a vez da 7ª Jornada Regional sobre Personagens Portuguesas da Ficção Brasileira “Portugueses de Papel”.
O Encontro Luso-Afro-Brasileiro vai discutir as intervenções de mais de 30 mulheres portuguesas, brasileiras e africanas no projeto “Senhoras do Almanaque”, periódico publicado entre os séculos XIX e XX. Também será debatida a participação feminina em jornais e revistas de diferentes países, com destaque para as publicações O Pai?s, A Tarde, Voz Feminina, Cla?udia, A Paladina do Lar ou O Brado Africano.
Já o projeto “Portugueses de Papel” pretende descobrir e estudar as personagens do romance brasileiro que, nascidas em Portugal, transitaram temporária ou definitivamente para o território brasileiro, antes ou depois da separação do Brasil da Metrópole portuguesa. O objetivo principal deste projeto é a construção de uma base de dados com verbetes em que se analisa a representação das personagens portuguesas na produção romanesca brasileira da sua origem até à atualidade.
O encontro contará com a participação do maestro Letieres Leite e do músico Russo Passapusso, acompanhados da banda formada por Enio Nogueira (guitarra), Cadinho Almeida (baixo), Edbrás Brasil (programações) e Pedro Degaut (trombone). Realizado pela Giro Produções, o circuito contou com mais de 90 participantes, dentre músicos profissionais, estudantes de nível médio e pessoas interessadas.
Encerramento do Circuito Bahia Experimental
Data: 07/05
Local: Xisto Bahia
Ingressos: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada)
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.