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elke maravilha
A atriz Luana Piovani criticou a escolha de fantasia da influenciadora e ex-BBB Bianca Andrade, conhecida como Boca Rosa, para o Baile de Halloween da Sephora, realizado no fim de semana. A empresária se vestiu de Elke Maravilha para o evento.
A crítica foi deixada em forma de comentário, em uma publicação do portal Splash, no Instagram, que apresentava mais detalhes sobre a fantasia de Bianca. “Você deveria querer é aprender com a Elke a ser humana, por a peruca é facil”, escreveu Piovani.

O comentário repercutiu entre internautas e um dos seguidores do portal teria sugerido “terapia” para a atriz. Nesta segunda-feira (20), Piovani continuou o assunto, publicando um vídeo com uma fala de Elke em suas redes sociais. Bianca Andrade não se pronunciou sobre o tema até o momento.
Inspirada no universo de Elke Maravilha e na futurologia, a atriz baiana Paula Lice encarna uma “persona” complexa em sua nova montagem, “Santa Maravilha Recebe”, uma mistura de programa de auditório e espetáculo teatral, que estreia nesta sexta-feira (4) e segue em cartaz até o dia 26 de maio, no Teatro Gamboa Nova. “A dramaturgia do espetáculo está calcada em um oráculo que eu criei. Eu passei muito tempo estudando tipos diferentes de oráculos e tarot, e decidi criar um pequeno oráculo de crianças imaginadas a partir de figuras literárias”, conta a artista, elencando nomes como Emília, de Monteiro Lobato, e Poliana, de Eleanor H. Porter. “São figuras que eu criei e representam ideias que estão ligadas a personagens literários da minha infância. Elke encabeça o oráculo como sendo a figura do Louco, que no tarot de Marselha, o mais tradicional, é uma figura que flutua entre as cartas, entre as temporalidades. E Elke eu considero a criança mor nesse caso”, explica Paula Lice. É a partir do cruzamento dos arquétipos da futurologia com as figuras dos livros que a atriz conduz o espetáculo. A cada sessão ela recebe um convidado diferente, para quem joga as cartas e faz suas entrevistas “performágicas”, como ela classifica. “Eu vou receber um convidado e a primeira coisa que a gente faz é abrir o jogo. A partir de quatro cartas que são tiradas, eu conduzo quatro blocos de perguntas sobre a pessoa, profissional, pessoal, só que a partir desse oráculo. E no final eu faço uma leitura do que saiu”, conta.

Paula Lice criou uma espécie de oráculo relacionando figuras literárias relacionadas a arquétipos da futurologia | Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias
O formato é inusitado, mas a personagem já existia. Originalmente ela foi criada em 2017, para integrar o projeto “ENTRE: Objetos para vestir, diálogos sensíveis”, no qual os artistas participantes deveriam criar uma dramaturgia a partir de um figurino apresentado pelo designer de moda Alexandre Guimarães. Logo de cara, ao receber seu vestido, Paula Lice sabia que deveria encarnar uma figura inspirada em Elke Maravilha. “Revisitei um texto que escrevi quando da morte de Elke, que me levou diretamente para 'Alice no País das Maravilhas'. Reli o livro, revi entrevistas com Elke e fui pensando em como tornar meu corpo presente através dos recursos possíveis para a instalação. Na minha leitura, Alice se amplia do livro ao meu nome, passando por minha avó paterna, alinhavando memória, auto-ficção, documento, humor, poesia e muita água maravilha”, conta Paula Lice, para quem Elke é uma grande referência. “Quando eu era pequena, eu achava Elke uma mulher super impressionante. Ela já era uma mulher montada antes de isso ser assunto. A gente sabia que existia já a arte do transformismo e tudo mais, mas ela se identificava, e isso ainda não era uma questão, um debate, uma polêmica. Então, pra mim, ver que podia existir uma mulher tão iluminada, tão imensa e tranquila com isso foi uma coisa muito impressionante, eu era muito fã”, lembra a atriz, que depois de adulta, quando se aprofundou no universo de Elke, passou a admirá-la ainda mais. “Vendo entrevistas, conhecendo mais um pouquinho sobre ela, vi que ela realmente tem uma visão de mundo muito impressionante, para além da montação. Ela era uma figura muito simples, muito humilde, e ao mesmo tempo inteligentíssima, articulada, ligada às pessoas”, avalia Paula Lice.
A atriz lembrou ainda que Elke Maravilha teve um programa de entrevistas, na década de 1980, que serviu de inspiração para a peça. “Então [Elke] é uma persona que realiza o meu sonho de ser apresentadora de programa de auditório, digamos assim (risos)”, brinca. "Eu trago alguns recadinhos de Elke durante o espetáculo, trago referências diretas ao programa, músicas... O tempo inteiro, como simula um programa de auditório, tem muita referência de programa da década de 1980, mas com um tratamento dado por Heitor Dantas, que é o diretor musical. Tudo cita, mas ao mesmo tempo não é exatamente a coisa em si”, explica. E apesar da estrutura da montagem ter como base a sorte lançada nas cartas e a improvisação, o fato de ser uma simulação de programa de TV auxilia na estruturação. “Está tudo cronometrado como um programa. A gente está pensando em 1h de duração, então a gente tem quatro blocos, tem intervalos programados, tem tudo bem esquematizado por trilha, inclusive. Para eu não me perder no tempo, a gente vai ter uma buzina do Chacrinha (risos)”, revela Paula Lice, que pensando em todas as nuances da diversidade, escalou um time eclético de entrevistados, como o cineasta Henrique Dantas; o palhaço Alê Casali; a drag queen Valérie O’hara; a apresentadora Renata Menezes; a cantora Manuela Rodrigues; a diretora teatral Onisajé; a poetisa Kátia Borges e o dançarino Edu Oliveira.
O programa de Elke Maravilha inspirou o formato da peça:
Além das surpresas já implícitas pelo fato de cada sessão “performágica” ter cartas e convidados diferentes, o público poderá conferir ainda mais uma proposta inusitada. “Eu pedi que cada entrevistado pesasse num presente que pudesse oferecer ao vivo para a plateia. Então, quem é palhaço, provavelmente vai pensar em um número, quem é musico deve pensar em alguma canção. Tem Valérie O'hara, que é uma drag, e provavelmente vai fazer um número. E aí oscila, o que cada um vai trazer eu não sei”, conta a atriz.
SERVIÇO
O QUÊ: Santa Maravilha Recebe
QUANDO: Sextas e sábados de maio
- Dia 04/05 - Henrique Dantas
- Dia 05/05 - Alê Casali
- Dia 11/05 - Valérie O'hara
- Dia 12/05 - Renata Menezes
- Dia 18/05 - Manuela Rodrigues
- Dia 19/05 - Onisajé
- Dia 25/05 - Kátia Borges
- Dia 26/05 - Edu Oliveira
ONDE: Teatro Gamboa Nova – Salvador (BA)
VALOR: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)
Sempre vaidosa, a artista Elke Maravilha tem peças do seu visual extravagante leiloadas em um bazar virtual realizado através da página “Bazar Elke Maravilha”. A página exibe peças como anéis, pulseiras, colares, botas, túnicas, adereços de cabeça e uma coleção de perucas de todas as cores e tamanhos. Os valores, que variam de R$ 200 a R$ 8 mil, são combinados diretamente com os interessados através de e-mail ou telefone. O Bazar foi organizado por um amigo da família de Elke para ajudar a bancar a reforma do apartamento da artista que morreu em agosto de 2016. “Não havia dinheiro para arcar com essa despesa, pois tivemos que devolver alguns cachês de presença vip que não puderam ser cumpridos. O valor da venda de alguns itens nos ajudou bastante”, revela o produtor. “Mas cada peça que sai, leva um pedacinho da Elke. Não pensem que é fácil fazer isso”, lamentou em entrevista ao jornal Extra, Maurilio Domiciano, amigo da família e que está organizando o Bazar.
A família de Elke Maravilha revelou que o acervo pessoal da artista – falecida em agosto de 2016 – está em deterioração. Conhecida pelo figurino extravagante e jeito peculiar, a russa radicada no Brasil deixou mais de 200 objetos e roupas para os herdeiros. Mas os familiares parecem não saber o que fazer com as peças e confessam que a coleção está em más condições. “Eu não sei como lavar, como se limpa. Estamos procurando formas de manter, e elas vão se deteriorando com o tempo”, lamentou Fred Grunnup, irmão da artista, em entrevista ao Programa do Gugu, que vai ao ar nesta quarta-feira (21). Elke era dona de um estilo único e irreverente, e fazia questão de dizer que se vestia assim sempre. “Algumas pessoas acham que eu me fantasio. E eu digo que não. Eu sou assim! Fantasia é quando você veste algo que você não é”, afirmou em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo em 2015. A artista que foi modelo, jurada, apresentadora e atriz, sempre esteve nos holofotes da fama, morreu aos 71 anos, após complicações de uma úlcera.
No entanto, ainda não há previsão de transferência da CTI para um quarto, pois o estado de saúde da atriz requer bastante atenção. "Ainda não há previsão de alta. Mas a infecção já foi totalmente combatida", completou Grunnup. Elke permanece na Casa de Saúde Pinheiro Machado, na Zona Sul do Rio de Janeiro.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Flávio Bolsonaro
"Uma parte da imprensa, que já tem má vontade com a gente e adora defender traficante de drogas, inventa que eu estou defendendo que se taque bombas na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. Eu fico revoltado com essa defesa de traficantes, porque eu sei que é o dinheiro desses caras que é usado para comprar a pistola que vão apontar para a nossa cabeça no sinal de trânsito para ser assaltado no Rio de Janeiro".
Disse o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) ao reagir às críticas recebidas após publicar, na véspera, uma mensagem no X (antigo Twitter) sugerindo que os Estados Unidos realizassem ataques a barcos de traficantes no Rio de Janeiro.