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ednaldo rodrigues
Presente no conselho técnico de lançamento do Campeonato Intermunicipal Ednaldo Rodrigues 2025, o ex-presidente da CBF e FBF, que dá nome ao torneio, expressou a felicidade de voltar ao evento após dois anos de ausência por conta de demandas profissionais.
“É um prazer muito grande rever os antigos presidentes das ligas e outros novos que aqui chegaram. É bom poder matar a saudade. Estive aqui neste congresso em 2022, dessa forma aqui também. Concorrido, com todos os dirigentes do futebol do interior. Em 2022, já como presidente da CBF. Em 2023 eu não tive condições de vir, mas gostaria muito. Em 2024 foi na Copa América lá em nos Estados Unidos. Agora em 2025 Deus me permitiu que estivesse aqui. Pode ter certeza que é um prazer muito grande e isso me revigora. Estar com pessoas, que fazem parte não só do futebol, mas é como Ricardo (presidente da FBF) falou, é uma família”, iniciou Ednaldo.
“Deus permitiu que hoje eu pudesse estar aqui e dizer que para mim é muito importante, porque são amigos verdadeiros, pessoas que construímos amizades dentro do futebol intermunicipal e também futebol que depois se tornou profissional. O Campeonato Intermunicipal é um campeonato que faz atletas, mas também forma cidadãos, forma dirigentes, forma árbitros e leva uma cultura de lazer para cada município, além de pregar sempre a paz e a disciplina”, concluiu.
O ex-presidente da CBF e FBF comentou a importância da competição na ótica da empregabilidade desde o atleta até o vendedor ambulante.
“É uma competição que ela já vem desde da década de 50 e cada vez mais tem seleções participando, outras seleções vindo e dentro daquelas condições que eles podem. A gente sabe que não é fácil fazer o futebol onde depende muito do poder público para que possa dar um apoio e muitos também tem outras prioridades, às vezes tem a vontade mas não tem a condição por conta das outras prioridades. Quando se leva em consideração que o Campeonato Intermunicipal é uma competição que além do lazer que leva para esses municípios que praticamente quase não tem nenhum lazer, ele também leva a empregabilidade, né? Porque o Campeonato Intermunicipal emprega atletas, emprega massagistas, roupeiros, gandulas, por inteiros. E isso é uma cadeia de trabalho muito grande no Campeonato Intermunicipal. Aquele ambulante que vende ali a sua cana, que vende o picolé. E isso, muita gente depende dessa receita no Campeonato Intermunicipal. Então, eu acho que cada vez mais é importante ter o poder público junto e fazendo com que entre numa mídia positiva”, explicou Ednaldo.
A tradicional seleção de Buerarema está de volta ao Campeonato Intermunicipal. A confirmação da inscrição nesta temporada para a considerada maior competição de futebol não profissional do mundo foi oficializada nesta terça-feira (27) durante encontro na sede da Federação Bahiana de Futebol (FBF), em Lauro de Freitas.
Quem representou o município foi o presidente da Liga Bueraremense de Futebol, Joilson da Silva, conhecido como Joilson Bogoió, que esteve reunido com a diretora de competições da FBF, Taíse Galvão, e com o diretor de registros e transferências, Felipe Quadros. Na ocasião, foram definidos os últimos detalhes burocráticos e operacionais para o retorno da seleção.
Além de oficializar a participação de Buerarema no Intermunicipal, Joilson também promoveu outro compromisso importante para o futebol local. Ele anunciou a decisão da Copa da Farinha, torneio organizado pela Liga com apoio da Federação. A final será no próximo domingo (1º), entre as equipes de Santa Helena e Vitória.
A volta de Buerarema ao Intermunicipal também tem um sabor especial para Joilson, que carrega uma relação pessoal com a competição. Além de estar hoje à frente da Liga, ele possui um passado como atleta no campeonato, defendendo as seleções de Buerarema e Itabuna em edições anteriores.
“Após uma década longe da maior competição de futebol não profissional do mundo, Buerarema está de volta. A seleção foi inscrita no Intermunicipal Ednaldo Rodrigues 2025”, celebrou o dirigente.
Eleito presidente da Confederação Brasileira de Futebol neste domingo (25), o roraimense Samir Xaud discursou após a realização da Assembleia Geral Eleitoral na sede da entidade, no Rio de Janeiro. Em suas primeiras palavras, Xaud prometeu uma "adequação do calendário do futebol brasileiro" através da "reorganização dos campeonatos estaduais em no máximo 11 datas", entre outras medidas, como uma ação imediata para a arbitragem brasileira. Xaud também agradeceu a gestão do baiano Ednaldo Rodrigues, ex-presidente da CBF, afastado do cargo no último dia 15.
"É compromisso dessa gestão implementar imediatamente mudanças significativas no calendário das competições. Assumo o compromisso de promover, entre outras medidas, a reorganização dos campeonatos estaduais para um calendário de no máximo 11 datas, sem comprometimento da qualidade e da sustentabilidade financeira dessas competições", disse Xaud, que ressaltou valorizar as competições.
"Nossa ideia é que essa reorganização do calendário seja acompanhada de outras medidas de valorização dos campeonatos estaduais. Valorizar os estaduais é valorizar o futebol como um todo", completou.
O roraimense pregou que "passada a disputa nas urnas, é tempo de construção e união" e agradeceu a gestão do ex-presidente Ednaldo Rodrigues.
"Também não poderia deixar de registrar aqui meu reconhecimento ao presidente Ednaldo Rodrigues. A ele, meus agradecimentos pela dedicação com que conduziu o futebol brasileiro até aqui. As conquistas de sua gestão são patrimônio do futebol brasileiro e merecem ser respeitadas e preservadas", disse Xaud.
Sobre a arbitragem, Samir Xaud, que tratou o assunto como "outra prioridade", prometeu incluir dois representantes indicados pelos clubes como observadores permanentes das atividades da Comissão Nacional de Arbitragem.
"Outra prioridade será o aperfeiçoamento da arbitragem. De imediato, vamos incluir dois representantes indicados pelos clubes como observadores permanentes das atividades da Comissão Nacional de Arbitragem.
Com Samir, também foram eleitos oito vice-presidentes: o ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Michelle Ramalho (Federação Paraibana), José Vanildo (Federação do RN), Ricardo Paul (Federação do Pará), Ednailson Rozenha (Federação do Amazonas), Rubens Angelloti (Federação de SC), Fernando Sarney (ex-presidente interino da CBF) e Gustavo Dias Henrique (Federação do DF).
Confira o discurso na íntegra:
“Prezadas senhoras e senhores, membros desta Assembleia, presidentes das federações, representantes dos clubes, vice-presidentes, diretoria e colaboradores da CBF, representantes da FIFA e CONMEBOL, treinadores, atletas, árbitros, jornalistas e toda a torcida brasileira.
Gostaria de iniciar esse discurso agradecendo aos meus companheiros de chapa, que confiaram a mim essa missão de liderar um projeto coletivo de renovação. Obrigado pela confiança e boa-sorte a todos nós: Rozenha, Angelotti, Michelle, Zé Ivanildo, Ricardo Paul, Gustavo Henrique, Flavio Zveiter e Fernando Sarney.
Hoje iniciamos uma nova fase na Confederação Brasileira de Futebol. Nossa gestão, e faço questão de usar o plural, será marcada pela renovação das ideias e pela agregação de todos aqueles dispostos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento pleno do nosso esporte.
Não cheguei até aqui sozinho. Faço parte de um grupo que se uniu com um único propósito: construir uma nova CBF, moderna, participativa e comprometida com o desenvolvimento da indústria do futebol.
Agradeço o apoio de cada uma das 25 federações e 10 clubes que aceitaram o diálogo com esse projeto de renovação e depositaram em mim a confiança para concorrer à presidência.
Agradeço, ainda, a todos os presidentes de federação e representantes de clubes que se fizeram presente no dia de hoje, que é o momento mais importante do processo eleitoral. A todos aqui presentes, meus sinceros agradecimentos.
Aproveito a oportunidade para saudar respeitosamente o presidente da Federação Paulista, senhor Reinaldo Carneiro Bastos. A presença de um candidato qualificado como ele legitimou ainda mais essa eleição, pois a concorrência entre propostas e visões de futuro é o que torna o processo eleitoral legítimo e transparente.
Agora, encerrada a disputa nas urnas, é tempo de construção. É tempo de união. É tempo de uma nova CBF que clama por trabalho, diálogo e responsabilidade.
Também não poderia deixar de registrar aqui meu reconhecimento ao presidente Ednaldo Rodrigues. A ele, meus agradecimentos pela dedicação com que conduziu o futebol brasileiro até aqui. As conquistas de sua gestão são patrimônio do futebol brasileiro e merecem ser respeitadas e preservadas.
Sobre o futuro, devo dizer que nenhuma mudança profunda, nenhuma transformação ocorre do dia para noite, nem se dá de forma linear. Levará algum tempo. Mas assumo um compromisso público: nós vamos trabalhar incansavelmente, dia e noite, para promover o desenvolvimento de todas os níveis do nosso futebol.
A imagem da CBF tem sido, por muito tempo, associada à desconfiança e ao distanciamento. Isso vai mudar. Vamos transformar essa instituição para que cada colaborador sinta felicidade e orgulho de trabalhar aqui e para que todos se sintam efetivamente representados.
Desde o primeiro dia de trabalho, assumirei pessoalmente a liderança dos temas estruturantes do futebol.
Nossa prioridade inicial é a adequação do calendário do futebol brasileiro.
É compromisso dessa gestão implementar imediatamente mudanças significativas no calendário das competições. Assumo o compromisso de promover, entre outras medidas, a reorganização dos campeonatos estaduais para um calendário de no máximo 12 datas, sem comprometimento da qualidade e da sustentabilidade financeira dessas competições.
Que fique claro: essa reorganização do calendário é necessária, mas não significa uma desvalorização dos campeonatos estaduais. Entendemos que são os estaduais que movimentam economias locais, mantêm viva a tradição de futebol nos quatro cantos do país e fortalecem o sentimento de pertencimento entre torcedores e seus times do coração. Eles são, em muitos casos, a única oportunidade de visibilidade para centenas de atletas, técnicos e profissionais do esporte.
Nossa ideia é que essa reorganização do calendário seja acompanhada de outras medidas de valorização dos campeonatos estaduais. Valorizar os estaduais é valorizar o futebol como um todo.
Outra prioridade será o aperfeiçoamento da arbitragem. De imediato, vamos incluir dois representantes indicados pelos clubes como observadores permanentes das atividades da Comissão Nacional de Arbitragem.
O fair play financeiro também será uma prioridade da nossa gestão. Considerando a complexidade do tema e as diferentes formas de regulação, a CBF irá promover um amplo debate com a participação ativa de clubes, federações e especialistas. Nossa ideia é que seja instituído imediatamente um grupo de trabalho sobre fair play financeiro no âmbito da CBF, com o objetivo de propor as diretrizes para uma regulação moderna e adequada à realidade do futebol brasileiro.
Como dito ao longo da campanha, a criação da liga é outro compromisso desta presidência, que tomará todas as medidas para que esse tão importante projeto de desenvolvimento do futebol brasileiro saia efetivamente do papel. Por isso, digo aos clubes e aos representantes das ligas aqui presentes: as portas da CBF estão abertas desde já para uma discussão propositiva sobre a criação da liga.
Nosso compromisso também é com a inclusão e a diversidade. Fortaleceremos as ações de combate ao racismo e a qualquer forma de discriminação. Retomaremos competições como a taça indígena e daremos protagonismo a projetos voltados à sustentabilidade, com práticas mais conscientes, redução de impacto ambiental e promoção da educação climática dentro e fora dos gramados.
O futebol feminino também terá atenção prioritária. Vamos aumentar investimentos, ampliar e valorizar as competições. Tenho orgulho de ter na minha chapa a primeira mulher como vice-presidente da história da CBF. Juntos, faremos uma revolução no futebol feminino. A Copa do Mundo de 2027, aqui no Brasil, será um marco. Vamos aproveitar esse momento para alçar o futebol feminino ao lugar que ele merece: o de protagonista.
Em relação à Seleção Masculina, queremos mais do que títulos: queremos que o povo brasileiro volte a se identificar com a Seleção Canarinho. A Seleção, suas camisas amarela e azul, são símbolos da nossa identidade nacional. Que na Copa do Mundo de 2026 estejamos todos juntos na torcida e unidos no amarelo, no azul, no verde e no branco, que são as cores que simbolizam e representam a nossa nação.
Que o Cristo Redentor abençoe a chegada e o caminho do Mister Carlo Ancelotti, para que ele consiga, com nossos atletas, com a comissão técnica e com a energia do nosso povo, o tão sonhado hexacampeonato mundial.
Encerro este discurso reafirmando minha gratidão e meu compromisso com todos que apoiaram esse projeto, especialmente minha família e amigos, que confiam em mim pois sabem de onde eu vim e o que fiz para chegar até aqui.
Por último, gostaria de lembrar a todos que o Norte do país existe, embora alguns resistam a aceitar. Assumo este mandato com a alma profundamente ligada às raízes do nosso povo nortista — um povo forte, resiliente e profundamente orgulhoso de sua história, de sua terra e da riqueza da sua cultura.
Essa nova CBF nasce com a alma do Norte — com os pés fincados na cultura macuxi, com o olhar voltado para o futuro e com o compromisso inegociável de honrar a identidade, os sonhos e o potencial imenso da nossa gente.
Que a força do povo do Norte esteja comigo ao longo dessa caminhada! E que nunca me falte a memória daqueles que me confiaram esta missão!
É tempo de transformação.
É tempo de responsabilidade.
É tempo de reconstruir a confiança.
É tempo de uma nova CBF!
Muito obrigado.”
O médico roraimense Samir de Araújo Xaud foi eleito, de forma unânime, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em pleito realizado na manhã deste domingo (25), na sede oficial da entidade, localizada no Rio de Janeiro. A candidatura, única na disputa, recebeu o apoio de 25 federações estaduais e de dez clubes das Séries A e B. A chapa inscrita foi batizada de "Futebol para Todos: Transparência, Inclusão e Modernização".
Xaud foi eleito com 103 dos 141 votos possíveis e somente a Federação Paulista de Futebol não compareceu para votar. A eleição acontece em meio à oficialização da saída de Ednaldo Rodrigues do comando da CBF. O dirigente afastado apresentou petição, na última segunda-feira (19), ao Supremo Tribunal Federal (STF), desistindo de sua tentativa de retornar ao cargo. A decisão ocorre poucos dias após o desembargador Gabriel Zefiro, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), determinar seu afastamento definitivo da presidência.
Junto com Samir, também foram eleitos oito vice-presidentes: o ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Michelle Ramalho (Federação Paraibana), José Vanildo (Federação do RN), Ricardo Paul (Federação do Pará), Ednailson Rozenha (Federação do Amazonas), Rubens Angelloti (Federação de SC), Fernando Sarney (ex-presidente interino da CBF) e Gustavo Dias Henrique (Federação do DF).
Aos 41 anos, Samir Xaud nasceu em Boa Vista, capital de Roraima. Médico infectologista e especialista em medicina esportiva, também atua como empresário e é dono de um centro de treinamento voltado à saúde, vida fitness e bem-estar. Filho de Zeca Xaud, presidente da Federação Roraimense de Futebol (FRF) desde 1986, Samir foi eleito em janeiro deste ano para assumir oficialmente a presidência da entidade estadual a partir de 2027, com mandato até 2030 — o que pode não ocorrer caso ele assuma de fato o comando da CBF.
Apesar de ainda não ter tomado posse oficialmente na FRF, Samir já atua como gestor da federação desde 2023, em um processo de transição. Nesse período, tem buscado ampliar o investimento no futebol local com apoio do setor privado e do poder público. Atualmente, apenas o Grêmio Atlético Sampaio (GAS) representa o estado em torneios nacionais, disputando a Série D.
Além da atuação no esporte, Samir já tentou carreira política. Foi candidato a deputado estadual em 2018 pelo PV, obtendo 2.069 votos. Em 2022, tentou uma vaga na Câmara Federal pelo MDB e somou 4.816 votos, mas não se elegeu.
As eleições que definirão o novo presidente, os vice-presidentes e o Conselho Fiscal da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) estão confirmadas para este domingo (25) e acontecerão exclusivamente de forma presencial, na sede da entidade, no Rio de Janeiro.
Apesar de o Regulamento do Processo Eleitoral prever a possibilidade de votação remota, nenhuma das federações estaduais nem os clubes das Séries A e B manifestou interesse, dentro do prazo estipulado, em aderir à modalidade à distância. Dessa forma, todos os votos serão realizados presencialmente.
"A despeito de o Regulamento do Processo Eleitoral ter previsto a possibilidade de votação à distância, as federações e os clubes das Série A e B não optaram oportunamente por essa modalidade", informou a CBF, em comunicado oficial.
O processo de votação será feito de forma eletrônica, e definirá os cargos para o quadriênio 2025/2029. O pleito ocorre em meio à crise institucional que resultou no afastamento de Ednaldo Rodrigues, após decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) e da validação do novo processo eleitoral durante a Assembleia Geral Extraordinária, realizada no sábado (24).
A eleição também contará com a presença de observadores da FIFA e da CONMEBOL, que foram oficialmente informadas sobre todo o andamento do processo.
Com apoio declarado de 25 das 27 federações estaduais, além de respaldo de dez clubes das Séries A e B, o atual presidente da Federação Roraimense de Futebol (FRF), Samir Xaud é o único candidato às eleições e desponta como favorito para assumir o cargo de presidente da entidade máxima do futebol brasileiro. Caso confirmado, ele será o 21º presidente da história da CBF.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmou neste sábado (24), durante Assembleia Geral Extraordinária, a legitimidade da eleição que acontecerá neste domingo (25) para escolher o novo presidente e oito vice-presidentes da entidade para o quadriênio 2025 a 2029.
O encontro, realizado na sede da CBF no Rio de Janeiro, contou com representantes de 26 das 27 federações estaduais — a única ausência foi a Federação Paulista de Futebol, que não enviou representante. A principal pauta foi deliberar sobre os efeitos da decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), que no último dia 15 de maio determinou o afastamento de Ednaldo Rodrigues da presidência da entidade e ordenou a convocação de novas eleições.
Foto: Rafael Ribeiro/CBF
A Assembleia reconheceu que a decisão da Justiça é plenamente compatível com o Estatuto da CBF, além de estar alinhada às diretrizes e à autonomia previstas pelos estatutos da FIFA e da CONMEBOL.
Entre as deliberações, os dirigentes declararam como nulas as reformas estatutárias realizadas em 2022 e 2024, bem como as Assembleias Eleitorais desses anos. Na prática, foram anulados os mandatos de presidente, oito vice-presidentes e do Conselho Fiscal para os quadriênios 2022-2026 e 2026-2030.
O texto oficial da ata destaca quatro pontos principais:
- "Declarou que a decisão judicial proferida pelo TJRJ é compatível com os princípios e diretrizes gerais do Estatuto da CBF;"
- "Reconheceu e confirmou que as reformas estatutárias aprovadas em 2022 e 2024 e as Assembleias Eleitorais realizadas em 2022 e 2025 são juridicamente nulas;"
- "Validou a legitimidade e legalidade da convocação das eleições para o cargo de Presidente e oito Vice-Presidentes e para o Conselho Fiscal para o quadriênio de 2025 a 2029, a ser realizada em 25 de maio de 2025, nos termos do Regulamento do Processo Eleitoral elaborado por Comissão Eleitoral Apartada e Independente;"
- "Fez constar em Ata que a FIFA e a CONMEBOL foram informadas pela CBF sobre a realização desta Assembleia Geral Extraordinária e sobre a Assembleia Geral Eleitoral a ser realizada no dia 25 de maio de 2025; foram convidadas para acompanhar e observar todos os passos do processo eleitoral, por meio do envio de observadores e confirmaram a participação de representantes na Assembleia Geral Eleitoral a ser realizada no dia 25 de maio de 2025."
Além disso, foi reforçado que tanto a FIFA quanto a CONMEBOL foram notificadas oficialmente e enviarão representantes para acompanhar de perto o processo, garantindo lisura e transparência.
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, arquivou, nesta terça-feira (20), o recurso da CBF, feito juntamente com o ex-presidente Ednaldo Rodrigues, contra o afastamento do comandante em relação a uma decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TRRJ). A decisão do ministro foi tomada após o ex-presidente apresentar uma petição desistindo da tentativa de voltar ao cargo.
Segundo documento obtido, as partes haviam questionado essa decisão do TJRJ no STF, mas Ednaldo Rodrigues retirou seu recurso posteriormente. No recurso, os advogados do ex-presidente afirmaram que s acusações contra ele são “orquestradas e coordenadas por diversos grupos, que nunca se contentaram com o fato de o futebol brasileiro ter rompido com oligarquias e de passar a ter transparência e governança, grupos estes que não medem esforços em lhe causar dor”.
Diante dessa desistência, o Ministro Gilmar Mendes considerou que os pedidos iniciais para anular a decisão do TJRJ não eram mais relevantes e, portanto, julgou-os "prejudicados".
O presidente afastado da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, apresentou petição, nesta segunda-feira (19), ao Supremo Tribunal Federal (STF), desistindo da tentativa de volta ao cargo. Na última semana, o desembargador Gabriel Zefiro, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), publicou decisão pelo afastamento do gestor.
O ex-presidente afirmou, no texto apresentado por sua defesa, que os últimos acontecimentos "afetaram sua vida familiar" e concluiu desejando sorte ao próximo que ficará no comando da entidade.
"Este gesto, sereno e consciente, representa o esforço do Peticionário em deixar para trás este último ato do litígio, rejeitar narrativas que ferem sua honra e de sua família, e reafirmar, diante dessa Suprema Corte, como sempre fez, seu compromisso com o respeito à Justiça, à verdade dos fatos e à estabilidade institucional da Confederação Brasileira de Futebol (...) (Ednaldo) Declara que, em relação às novas eleições convocadas pelo interventor, não está concorrendo a qualquer cargo ou apoiando qualquer candidato, desejando sucesso e boa sorte àqueles que vão assumir a gestão do futebol brasileiro", completou.
Em dezembro de 2023, o ex-gestor já havia sido afastado da presidência da CBF. No entanto, Ednaldo retornou ao cargo um mês depois por conta de uma alegação de que o Brasil poderia ser punido pela FIFA caso a entidade não estivesse sob o comando de uma chapa.
Além disso, no último domingo (18), o ministro Gilmar Mendes não havia acatado os pedidos de suspensão da decisão do TJ-RJ que afastou o ex-gestor. Junto à recusa, Mendes também tinha estabelecido um prazo de cinco dias para que a Procuradoria-Geral da República e a Advocacia Geral da União se manifestassem sobre o afastamento de Ednaldo.
O presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Reinaldo Carneiro Bastos, oficializou neste sábado (17) sua candidatura à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O pleito está marcado para o próximo dia 25 de maio.
Em nota oficial, Bastos afirmou já contar com o apoio de algumas federações e da "maioria dos clubes das Séries A e B" do Campeonato Brasileiro. De acordo com informações do portal ge.globo, as federações de São Paulo, Minas Gerais, Tocantins e Mato Grosso manifestaram apoio ao dirigente.
Agora, o presidente da FPF busca consolidar seu nome junto aos clubes. Dirigentes das equipes das Séries A e B se reúnem virtualmente na manhã deste sábado para discutir o direcionamento da eleição, que foi convocada após a destituição de Ednaldo Rodrigues do comando da entidade.
A decisão de afastamento de Ednaldo e a convocação do novo pleito foram determinadas pelo interventor nomeado pela Justiça, Fernando Sarney. As eleições estão agendadas para um domingo, dia de rodada do Brasileirão, e as inscrições das chapas devem ser realizadas até o próximo dia 20 de maio.
Enquanto isso, dirigentes de clubes da Libra e da LFU (Liga Forte Futebol) demonstram insatisfação por estarem sendo "praticamente ignorados" no processo de definição das candidaturas e pretendem debater estratégias para influenciar o cenário eleitoral.
O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, solicitou nesta sexta-feira (16) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão das eleições convocadas pelo interventor Fernando Sarney para o próximo dia 25 de maio.
Na petição, Rodrigues argumenta que a realização do pleito antes do julgamento sobre a legalidade da sua destituição, previsto para 28 de maio no STF, pode resultar em sanções internacionais à CBF e às seleções nacionais.
“A despeito do não reconhecimento pela FIFA e CONMEBOL como legítimos representantes da entidade aqueles nomeados judicialmente em substituição à diretoria eleita pela Assembleia Geral, o que potencialmente sujeita a CBF e suas seleções a severas sanções, inclusive a exclusão de competições esportivas de nível internacional”, declarou no documento.
O processo que será analisado pelo STF avalia a legitimidade do Ministério Público para firmar acordos com entidades esportivas, o que impacta diretamente na validade do termo que afastou Ednaldo Rodrigues do cargo.
Em janeiro de 2024, uma decisão liminar do ministro Gilmar Mendes determinou a volta de Rodrigues ao comando da entidade, alertando para o risco de punições da Fifa caso a CBF continuasse sob gestão não reconhecida.
Além de demonstrar o interesse na suspensão das eleições, Ednaldo Rodrigues reiterou ao Supremo, um pedido feito ainda na última quinta-feira (15), a solicitação de anulação da nomeação de Fernando Sarney como interventor. Segundo ele, o estatuto da CBF prevê que, em caso de vacância, o vice-presidente mais velho assuma a presidência, o que, nesse caso, indicaria Hélio Menezes para o cargo. A CBF e o STF ainda não se manifestaram sobre.
Com o novo afastamento de Ednaldo Rodrigues da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), um nome até então pouco conhecido nacionalmente passou a ganhar força nos bastidores da entidade: o médico e empresário Samir Xaud, atual presidente eleito da Federação Roraimense de Futebol (FRF). A informação foi divulgada pelo jornalista Felipe Alencar, do Estadão.
A movimentação pela candidatura de Samir ganhou tração após os 19 presidentes de federações estaduais assinarem um manifesto, na última quinta-feira (15), defendendo a "renovação e descentralização do futebol brasileiro". O documento foi elaborado em meio à convocação de uma nova eleição feita por Fernando Sarney, um dos vice-presidentes da CBF que assumiu como interventor da entidade após decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A eleição ainda não tem data marcada.
Mesmo sem poder de voto no atual cenário, Sarney admitiu que já ouviu falar do nome de Samir para o comando da CBF.
"Não é o momento eleitoral ainda. Não voto. Mas já ouvi falar (do Samir Xaud). Não posso dizer que não conheço. É um ótimo nome, gente boa", afirmou o interventor ao Estadão.
Samir de Araújo Xaud tem 41 anos e nasceu em Boa Vista, Roraima. É médico infectologista e especialista em medicina esportiva, além de atuar como empresário, sendo proprietário de um centro de treinamento voltado à saúde, vida fitness e bem-estar.
Filho de Zeca Xaud, que está à frente da Federação Roraimense desde 1986, Samir foi eleito em janeiro deste ano como candidato único para assumir o cargo em 2027, com mandato previsto até 2030. Caso venha a ser eleito presidente da CBF, não tomará posse no comando da federação estadual.
Desde 2023, Samir atua como gestor na Federação Roraimense, em um movimento de transição. Ele tem buscado atrair patrocinadores privados e o apoio do poder público para fomentar o futebol no estado, que possui participação tímida no cenário nacional — apenas o GAS (Grêmio Atlético Sampaio) disputa competições da CBF, estando na Série D.
Apesar do apoio de parte expressiva das federações estaduais, o nome de Samir ainda enfrenta resistência de alguns clubes, que também têm poder de voto e são necessários para a inscrição da chapa. Há ainda críticas quanto à pouca relevância do futebol roraimense no cenário nacional e preocupações com uma possível interferência política no processo.
A Federação Roraimense, por exemplo, conta com apenas 10 clubes filiados, dos quais nove votaram em Samir na eleição estadual — o Monte Roraima não participou do pleito.
Samir já tentou seguir carreira na política. Em 2018, foi candidato a deputado estadual pelo PV, com 2.069 votos. Já em 2022, concorreu como deputado federal pelo MDB, quando obteve 4.816 votos, mas não foi eleito em nenhuma das tentativas.
Enquanto o cenário eleitoral é montado nos bastidores, Ednaldo Rodrigues ainda busca na Justiça um recurso que possa reconduzi-lo à presidência. O julgamento que pode definir a legitimidade de sua eleição em 2023 está marcado para 28 de maio no Supremo Tribunal Federal (STF).
Após a nova decisão da Justiça do Rio de Janeiro que afastou Ednaldo Rodrigues da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), 19 federações estaduais divulgaram um manifesto cobrando mudanças profundas na estrutura da entidade. No texto, divulgado na última quinta-feira (15) os presidentes das federações defendem estabilidade institucional, renovação de ideias e descentralização do poder dentro da CBF.
O documento, intitulado “Manifesto pela estabilidade, renovação e descentralização do futebol brasileiro”, foi assinado por lideranças de federações como Alagoas, Rio de Janeiro, Amazonas, Goiás, Mato Grosso do Sul, Maranhão e outras. No total, são 19 assinaturas e selos de federações reconhecidas. Veja abaixo:
“O futebol brasileiro vive um momento decisivo. É urgente enfrentar desafios estruturais que há anos limitam o potencial do nosso futebol. Precisamos de um calendário equilibrado, arbitragem profissionalizada, gramados de qualidade, segurança nos estádios e competições fortalecidas”, diz um trecho do manifesto.
A iniciativa representa uma articulação política das federações diante do novo "vácuo" de poder na CBF. Na última quinta, o desembargador Gabriel de Oliveira Zéfiro, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), decidiu afastar Ednaldo do cargo e nomeou Fernando Sarney, um dos vice-presidentes da entidade, como interventor. A decisão também determina que ele convoque novas eleições "o mais rápido possível".
Ednaldo, que recebeu a notícia em Assunção, no Paraguai, onde participava do congresso da Fifa, ainda pode ser reconduzido ao cargo, caso tenha sucesso em recursos no Superior Tribunal de Justiça (STJ) ou no Supremo Tribunal Federal (STF). Em dezembro de 2023, ele também havia sido afastado por decisão judicial, mas conseguiu retornar à presidência após uma liminar do STF.
O texto do manifesto das federações critica diretamente a estrutura “excessivamente centralizada” da CBF e pede por uma nova gestão mais aberta à participação.
“Precisamos virar a atual página de judicialização e instabilidade que há mais de uma década compromete o bom funcionamento da entidade e o avanço do futebol brasileiro. É também momento de resgatar a autonomia interna da CBF, hoje sufocada por uma estrutura excessivamente centralizada e desconectada das instâncias que compõem o ecossistema do futebol nacional”, afirmam os representantes.
Os presidentes das federações também pedem a construção de uma nova candidatura à presidência e vice-presidência da CBF, com base em princípios como governança, eficiência, transparência e profissionalização.
"Queremos uma CBF forte, querida por dentro, admirada por fora — e novamente amada por todos que fazem do futebol a alma do nosso país."
O novo interventor, Fernando Sarney, rompeu com Ednaldo Rodrigues ainda no processo de reeleição do ex-presidente e não integrou sua chapa em março deste ano. Ele tem mandato como vice-presidente até março de 2026 e, ao ser nomeado interventor, garantiu que “nada muda” em relação à contratação do técnico Carlo Ancelotti para a Seleção Brasileira.
A mais recente ofensiva judicial contra Ednaldo contou com o apoio da deputada Daniela do Waguinho (União Brasil-RJ) e do próprio Fernando Sarney, que alegaram a falsificação da assinatura do ex-presidente Coronel Nunes em um acordo homologado no início de 2024. Um laudo pericial anexado ao processo corrobora a suspeita de falsificação.
NOVO EPISÓDIO
Ednaldo, recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) na mesma quinta-feira para tentar anular a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) que o retirou do cargo. No pedido, a defesa solicita que seja respeitada a liminar concedida pelo ministro Gilmar Mendes em janeiro de 2024, que havia reconduzido Ednaldo à presidência da entidade após seu primeiro afastamento.
Além da anulação da decisão do TJRJ, o dirigente pede que o STF determine que o tribunal não tome novas medidas que interfiram no comando da CBF enquanto a liminar estiver em vigor. Caso o afastamento seja mantido, ele solicita que seja seguido o estatuto da entidade, que prevê que o vice-presidente mais idoso — no caso, Hélio Menezes — assuma a presidência.
O julgamento definitivo da ação que discute a validade do acordo entre o Ministério Público e a CBF, e que resultou na volta de Ednaldo ao cargo no início do ano, está marcado para o próximo dia 28 de maio no STF.
Vale lembrar que no dia 6 de maio, a CBF publicou uma nota oficial, rebatendo as alegações e reafirmando a legalidade de todos os atos relacionados à homologação da eleição. De acordo com a entidade na ocasião, "é absolutamente inverdade que esse processo tenha sido reaberto a pedido de uma parlamentar". Confira o comunicado:
“A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) reitera seu compromisso com a transparência, a legalidade e a boa-fé em todas as suas ações e decisões institucionais.
Diante das recentes notícias veiculadas na imprensa sobre suposto vício de vontade em assinatura constante do acordo homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que reconheceu a legitimidade da eleição do presidente Ednaldo Rodrigues, a CBF esclarece que ainda não teve acesso formal ao referido laudo pericial, supostamente assinado por perito particular, que está sendo utilizado de forma midiática e precipitada, em verdadeira espetacularização que atende a interesses nada republicanos e aparentemente questionado por terceiros absolutamente estranhos ao processo.
A CBF enfatiza que todos os atos relacionados ao acordo mencionado foram conduzidos dentro da legalidade e com a participação de representantes devidamente legitimados. O processo foi legítimo e teve acordo homologado.
É absolutamente inverdade que esse processo tenha sido reaberto a pedido de uma parlamentar.
A CBF confia plenamente na Justiça brasileira e permanece à disposição das autoridades competentes para esclarecer quaisquer dúvidas que eventualmente surjam. A entidade segue focada em sua missão de promover o futebol brasileiro com seriedade, profissionalismo e respeito às instituições e com absoluta tranquilidade de que todos os princípios de boa gestão e de probidade são diuturnamente respeitados.”
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ednaldo Rodrigues, foi afastado do cargo de gestor da entidade, nesta quinta-feira (15). Ainda na quarta (14), o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, havia negado o pedido de afastamento do comandante. No entanto, o desembargador Gabriel Zefiro, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) definiu pelo afastamento do baiano. Quem assume é Fernando Sarney, vice-presidente da entidade e filho do ex-presidente da República José Sarney, que vai conduzir as próximas eleições da CBF.
"Pelo exposto, determino: 1- o afastamento da atual diretoria da CBF; 2- que o Vice-Presidente da CBF, Fernando José Sarney, realize a eleição para os cargos diretivos da CBF, na qualidade de interventor, o mais rápido possível, obedecendo-se os prazos estatutários, ficando a seu cargo, até a posse da diretoria eleita, os poderes inerentes à administração da instituição, dispostos no art.7º do Estatuto da Entidade", afirmou.
Ednaldo, ex-dirigente da Federação Bahiana de Futebol, chegou à CBF em 2021, como presidente interino e já em 2022 foi eleito gestor definitivo da organização. Além do primeiro período de quatro anos de mandato, o gestor foi reeleito e poderá ficar no cargo até 2034.
No começo do mês de maio, a deputada Daniela Carneiro (União Brasil-RJ) solicitou ao STF o afastamento imediato de Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF, e a revisão do acordo firmado pelo tribunal, que encerrava a ação questionando o processo eleitoral da entidade.
Após a polêmica, a entidade se pronunciou sobre o caso e negou a ilegitimidade do processo que liberou o comando da presidência.
“A CBF enfatiza que todos os atos relacionados ao acordo mencionado foram conduzidos dentro da legalidade e com a participação de representantes devidamente legitimados. O processo foi legítimo e teve acordo homologado. É absolutamente inverdade que esse processo tenha sido reaberto a pedido de uma parlamentar”, confirmou.
Apesar da negativa da entidade, o desembargador responsável pelo caso anulou o acordo assinado pelo Coronel Nunes e outros dirigentes da Confederação Brasileira de Futebol.
"A robustez dos indícios trazidos aos autos leva à inarredável conclusão acerca de um fato, até mesmo óbvio: há muito o Coronel Nunes não tem condições de expressar de forma consciente sua vontade. Seus atos são guiados. Não emanam da sua vontade livre e consciente", escreveu Gabriel Zafiro.
Apesar de ainda ter mais um ano de contrato com o Real Madrid, Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, afirmou que teve a autorização da possibilidade de conversa com Carlo Ancelotti cerca de 20 dias antes do anúncio do novo treinador da Seleção Brasileira.
Meses atrás, o dirigente já havia negociado com o italiano, no entanto, o acordo não se concretizou. Dessa vez, com a liberação do clube Merengue e a possibilidade de ter o técnico para a próxima rodada das Eliminatórias, o acordo foi concluído e anunciado na segunda-feira (12).
"O Real liberou para poder falar e verificar. Depois os detalhes foram em relação ao tempo que ele poderia deixar o Real. Porque se ele avança até o Mundial de Clubes era uma situação que não dava. A CBF não ia esperar a liberação", confirmou o presidente para o UOL.
O novo treinador será apresentado no dia 26 de maio, data que apresentará sua primeira lista de convocados da Seleção. A chamada dos jogadores será para os jogos contra Equador e Paraguai, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.
Cumprindo agenda oficial na China, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi questionado sobre a escolha do italiano Carlo Ancelotti como novo treinador da Seleção Brasileira. Anunciado oficialmente pela CBF na última segunda-feira (12), o atual técnico do Real Madrid assumirá o comando da equipe nacional a partir do dia 26 de maio.
Respondendo à entrevista do repórter Marcelo Ninio, do Jornal O Globo, Lula reconheceu o currículo vitorioso do treinador, mas usou a ocasião para fazer críticas ao atual momento do futebol brasileiro, especialmente em relação à qualidade da geração de jogadores e à estrutura da Seleção.
"Se a gente for analisar a biografia do Ancelotti, ele é um grande técnico. Foi um grande jogador. Agora no problema do Brasil, eu acho que estamos numa entressafra de jogadores que não é igual a que já tivemos. Se você comparar a safra de 58, 62, 70, 76, 82, 86, 2002 e 2006, essa safra é mais frágil do que aquela, do ponto de vista de jogadores. É só lembrar que nosso ataque em 2002 e em 2006 para ver que estamos longe daquilo lá", afirmou o presidente.
Apesar disso, Lula mostrou-se otimista com a capacidade tática do italiano. “Como ele é um cidadão taticamente muito bem preparado, eu espero que ele consiga ajudar a Seleção Brasileira. Primeiro tem que classificar para a Copa do Mundo e depois ganhar”, completou.
O presidente também comentou a polêmica em torno da contratação de um estrangeiro para comandar o Brasil, algo que não acontecia desde 1965, quando o argentino Filpo Núñez dirigiu a Seleção por um jogo.
"Eu, sinceramente, não tenho nada contra ser um estrangeiro. Afinal de contas tem muito brasileiro jogando no estrangeiro e tem técnico brasileiro no futebol estrangeiro. O que eu acho é que temos técnico no Brasil que poderia dirigir a Seleção. O nosso problema, talvez, seja mais estrutural e organizacional para que a gente possa ter uma boa Seleção", avaliou Lula.
Por fim, o presidente sugeriu mudanças no modelo de preparação da equipe, criticando o curto período de treinos e defendendo uma experiência com jogadores do Brasileirão.
"Acho difícil ficar juntando jogador 15 dias antes de um jogo, treinar dois dias, já escalar o time e achar que vai ganhar quando todo mundo trabalha muito. Eu acho que é preciso ter mais tempo para convocar. Já disse ao presidente da CBF (Ednaldo Rodrigues), gostaria de ver uma experiência convocando os melhores jogadores que terminam o Campeonato Brasileiro para ver o que é que dá. Acho que seria igual ou melhor", finalizou.
Assista ao vídeo na íntegra abaixo:
Lula sobre Ancelotti: grande treinador, problema é “entressafra de jogadores”. Em conversa com @JornalOGlobo em Pequim, o presidente disse que não tem nada contra um estrangeiro no comando do time nacional, mas que “tem técnicos no Brasil que poderiam dirigir a seleção”. pic.twitter.com/9xRJPtzHJA
— Marcelo Ninio??? (@MarceloNinio) May 13, 2025
Nesta terça-feira (13), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumpre agenda oficial na China, onde participa de reuniões com autoridades locais, como o presidente Xi Jinping e o primeiro-ministro Li Qiang. Lula também integra a Cúpula Celac-China e se reúne com empresários chineses em busca de novos investimentos para o Brasil. A visita, sucede sua passagem pela Rússia.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou na manhã desta segunda-feira (12) que o italiano Carlo Ancelotti será o novo técnico da Seleção Brasileira de Futebol. Ele substituirá Dorival Júnior, demitido em março após 14 meses no comando da equipe. O nome de Ancelotti já vinha sendo especulado há meses e, agora, foi confirmado oficialmente pela entidade máxima do futebol nacional.
Em pronunciamento oficial, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, celebrou a contratação e destacou a importância da chegada do treinador.
"Olá torcedores brasileiros. Inicialmente quero expressar meu profundo agradecimento pela paciência e pelo apoio de todos vocês ao longo desse processo. É com enorme satisfação que venho anunciar um reforço extraordinário. A Seleção Brasileira mais vencedora da história do futebol mundial será comandada pelo maior treinador do mundo - o italiano Carlo Ancelotti", declarou.
Ednaldo também revelou que o treinador assumirá a equipe nas Eliminatórias para a Copa do Mundo e também comandará a Seleção no Mundial do próximo ano. Ancelotti, que atualmente dirige o Real Madrid, cumprirá seu contrato com o clube espanhol até o fim da temporada da LaLiga antes de iniciar oficialmente o trabalho à frente da equipe canarinho.
"Ancelotti vai treinar a Seleção nas Eliminatórias da Copa do Mundo e também no mundial do próximo ano. Com uma mentalidade vencedora, ele é o único treinador da história a conquistar cinco títulos da Champions League e também as cinco principais ligas nacionais da Europa. O treinador cumprirá seu compromisso com o Real Madrid até o final da temporada da LaLiga", explicou o dirigente.
A CBF também agradeceu ao Real Madrid pela liberação do técnico, em um processo que envolveu meses de negociação.
"Quero também aproveitar este momento para registrar meus agradecimentos especiais ao presidente do Real Madrid, Florentino Pérez, e José Ángel, por toda a compreensão, diálogo e apoio que tornaram possível essa transação", completou Ednaldo.
O início da nova era da Seleção já tem data marcada. De acordo com a CBF, Carlo Ancelotti fará sua primeira convocação no dia 26 de maio, quando anunciará os 23 jogadores para os dois próximos confrontos das Eliminatórias.
"Nosso novo comandante iniciará os trabalhos daqui a pouco. No dia 26 de maio Ancelotti convocará os 23 atletas para os dois confrontos (pelas Eliminatórias). Tenho certeza que esse será o primeiro passo para a nossa jornada rumo ao hexacampeonato (da Copa do Mundo). Mais uma vez, agradeço a paciência e o entusiasmo de todos os nossos torcedores. Quero convocar cada um de vocês a apoiar a Seleção na busca pelo tão sonhado hexacampeonato. Tenho plena convicção que sob a liderança de Ancelotti e com a união e dedicação dos nossos jogadores estaremos mais fortes do que nunca para enfrentar os desafios que virão", finalizou o presidente.
A estreia do treinador italiano à frente do Brasil está prevista para o dia 6 de junho, em partida válida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo contra o Equador.
Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, participou de uma reunião com integrantes do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). Ainda nesta quinta-feira (08), o encontro foi sobre a ampliação de ações para o combate ao racismo no esporte.
Além disso, a discussão também girou em torno do reforço de políticas públicas e medidas educativas para lidar com as práticas discriminatórias no contexto esportivo.
“O racismo é uma questão estrutural que precisa ser enfrentada de maneira coordenada. A CBF está empenhada em apoiar e desenvolver iniciativas que combatam essa prática em todas as suas formas”, afirmou o presidente.
O evento desta quinta foi considerado um marco nas políticas impostas nos esportes e nas instituições públicas, que reforçou a necessidade de ações que combatam o racismo.
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ednaldo Rodrigues, vai representar a FIFA em um evento realizado pela Organização das Nações Unidas (ONU). Com o intuito de debater o combate ao racismo, a conferência será realizada em Viena, na Áustria, no dia 20 de maio.
O evento faz parte da programação da 34ª Comissão das Nações Unidas sobre Prevenção ao Crime e Justiça Criminal (CCPCJ). Além da ONU, o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) também auxiliou na preparação.
Por conta da posição pioneira da CBF no enfrentamento ao racismo no esporte, o presidente da FIFA, Gianni Infantino, afirmou que Ednaldo seria a escolha ideal para representar a entidade.
"É uma honra imensa ser escolhido para representar a FIFA em um evento tão significativo e de alcance global como esse. O combate ao racismo é uma luta que transcende fronteiras e é um tema que carrego com profunda responsabilidade e compromisso em minha trajetória", disse o gestor da CBF.
O evento reunirá especialistas, líderes globais e organizações que vão colaborar para discutir políticas públicas que promovam a justiça social, com foco, principalmente, no combate à discriminação racial.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, negou nesta terça-feira (7) dois pedidos que buscavam o afastamento de Ednaldo Rodrigues do comando da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
As solicitações foram apresentadas pela deputada federal Daniela do Waguinho (União Brasil-RJ) e por Fernando Sarney, um dos vice-presidentes da entidade. O ministro considerou que ambos não têm legitimidade para apresentar esse tipo de pedido no processo.
“Revela-se manifestamente incabível o pedido de afastamento do presidente da CBF no presente feito”, afirmou Gilmar Mendes na decisão.
Os pedidos contestavam uma liminar concedida por Gilmar em janeiro de 2024, que havia recolocado Ednaldo na presidência da CBF, revertendo decisão anterior da Justiça do Rio de Janeiro.
“Não há que se falar em reconsideração da decisão cautelar, uma vez que ela já esgotou os efeitos e não mais vigora, dada a insubsistência dos requisitos fáticos e jurídicos que outrora legitimaram o seu provimento”, disse o ministro sobre a tentativa de reverter essa medida.
Apesar de manter Ednaldo no cargo, Gilmar determinou que o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro apure com urgência as suspeitas de fraude relacionadas à assinatura do ex-presidente da CBF, Coronel Nunes, em um acordo que viabilizou a eleição de Ednaldo.
“Por se tratar de matéria de ordem pública e dada a necessidade de instrução probatória, determino ao Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro a apuração imediata e urgente dos fatos narrados nas petições em epígrafe, adotando-se as providências processuais necessárias para que delibere acerca das referidas alegações e da validade do negócio jurídico, bem como das eventuais consequências de tal apuração”, escreveu Gilmar Mendes.
A CBF, por sua vez, afirmou que “todos os atos relacionados ao acordo mencionado foram conduzidos dentro da legalidade e com a participação de representantes devidamente legitimados. O processo foi legítimo e teve acordo homologado”.
Sobre o acordo, Gilmar Mendes destacou que, na ocasião da decisão liminar, “não havia, à época, quaisquer elementos nos autos que levassem à compreensão ou sequer suspeitas de ocorrência de simulação, fraude ou incapacidade civil dos envolvidos”. No entanto, reconheceu que “os documentos juntados trazem notícias e graves suspeitas de vícios de consentimento capazes de macular o negócio jurídico entabulado”.
A permanência de Ednaldo Rodrigues na presidência da CBF representa, até o momento, um alívio institucional para a entidade, especialmente diante das negociações para a escolha de um novo técnico para a seleção brasileira. O nome mais desejado é o do italiano Carlo Ancelotti.
O Presidente da Sociedade Desportiva Juazeirense e deputado estadual, Roberto Carlos (PV) lamentou nesta terça-feira (06), em contato com o Bahia Notícias, que o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, "ainda seja alvo de preconceito de quem não suporta ver um baiano e nordestino comandando a entidade máxima do esporte bretão".
"Fiquei abismado ao ler a notícia de que há um novo movimento para tirar Ednaldo, que ocupa o cargo com o apoio dos clubes e das federações estaduais, da presidência da CBF. Isso chega a ser um escárnio Tem gente que não engole o fato de termos um baiano de Vitória da Conquista na presidência da entidade. Mas não vai vingar", declarou o dirigente e parlamentar.
Roberto Carlos afirmou que Ednaldo Rodrigues tem feito uma gestão "democrática" e que "não deve se deixar abater por manobras escusas de pessoas que querem rifá-lo do futebol". "A ação dessa deputada do Rio de Janeiro é preconceituosa e certamente não irá prosperar", concluiu.
A deputada federal Daniela Carneiro (União Brasil-RJ), ex-ministra do Turismo, solicitou o afastamento de Ednaldo do cargo da CBF e a revisão do acordo que encerrava o questionamento do processo eleitoral da entidade. Em nota, a entidade máxima do futebol brasileiro negou as irregularidades.
Ainda nesta tarde, a entidade máxima do futebol brasileiro publicou uma nota oficial negando a ilegitimidade do processo que liberou o comando da presidência.
“A CBF enfatiza que todos os atos relacionados ao acordo mencionado foram conduzidos dentro da legalidade e com a participação de representantes devidamente legitimados. O processo foi legítimo e teve acordo homologado. É absolutamente inverdade que esse processo tenha sido reaberto a pedido de uma parlamentar”, completou.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) oficializou nesta segunda-feira (5) os novos membros da Comissão Nacional de Clubes (CNC), em evento realizado na sede da entidade, no Rio de Janeiro. A posse contou com a presença de dirigentes de diferentes divisões do futebol nacional.
Foram empossados Júlio Casares (São Paulo), Luiz Eduardo Baptista (Flamengo), Marcelo Paz (Fortaleza), Carlos Amodeo (Vasco da Gama), Alessandro Barcellos (Internacional), Adalberto Baptista (Botafogo-SP), Flávio Horta (Volta Redonda), João Vitor (Maringá) e Rogério de Siqueira (ASA).
Durante a cerimônia, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, destacou a autonomia da comissão e reafirmou o apoio da entidade ao trabalho dos clubes.
“Foi na nossa gestão que demos total autonomia para a comissão de clubes. Eles têm toda liberdade para tratar das questões que possam ser o melhor para futebol brasileiro e a CBF sempre será receptiva, desde que seja amparada dentro do ordenamento jurídico desportivo, respeitando os calendários da Fifa, Conmebol e CBF. Que essa comissão seja de pleno sucesso e de muitas preposições para a melhorar ainda mais o futebol brasileiro”, afirmou o mandatário.
O presidente do São Paulo, Júlio Casares, ressaltou a representatividade da nova formação e a importância do diálogo institucional.
“As expectativas são muito positivas, nós acabamos de tomar posse na Comissão Nacional de Clubes, todas as séries representadas com os seus representantes de clubes que foram eleitos e fomos agora recebidos pelo presidente Edinaldo. Estamos otimistas, porque o diálogo é permanente, com pautas objetivas concretas, onde, em este canal, esta abertura da CBF como instituição e dos clubes, ela está mais do que consolidada. Portanto, eu vejo com muito otimismo o dia de hoje”, afirmou Casares.
Representando os clubes da Série D, Rogério de Siqueira (ASA) também avaliou a reunião de forma positiva.
“A gente consegue enxergar com muito otimismo a contribuição da CNC para a melhoria do futebol brasileiro como um todo. Então estamos bastante engajados e com certeza vamos colher bons frutos durante essa temporada”, disse.
Siqueira também elogiou as medidas da CBF em apoio aos clubes de menor investimento no Brasil.
“Com certeza o presidente Ednaldo tem sido um grande incentivador, fomentando a Série D, dando total condição, um aumento de componentes na delegação, que outrora era 28, agora estamos com 32 componentes. Também um aumento de praticamente 15% no valor das cotas. Então, tem dado muitas condições e, com isso, a melhoria da base do futebol brasileiro, que é a série de entrada, a Série D do Campeonato Brasileiro”, acrescentou.
A Comissão Nacional de Clubes tem entre suas atribuições propor medidas para o equilíbrio competitivo, a modernização organizacional e a integridade das competições, com foco no fortalecimento estrutural e na justiça esportiva dos campeonatos nacionais.
O deputado federal Arthur Maia (UNIÃO), publicou um vídeo em suas redes sociais afirmando que a camisa vermelha da Seleção Brasileira, revelada anteriormente pelo site “Footy Headlines”, especialista em uniformes de equipes de futebol, trata-se de uma fake news. De acordo com ele, Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, assegurou para ele que a entidade máxima do futebol brasileiro nunca cogitou a inovação.
“Telefonei pessoalmente para o presidente da CBF, amigo e baiano como eu, e manifestei a ele o meu repúdio a essa ideia e ele me informou que esta matéria é uma fake news, que em momento nenhum, a CBF ou a Nike trataram de mudar a cor da camisa da Seleção Brasileira, e realmente, seria algo absurdo”, declarou o deputado.
Arthur Maia ainda revelou que Ednaldo Rodrigues pretende comunicar, por meio de uma nota oficial, que a notícia sobre o uniforme 2 da Seleção Brasileira, que supostamente, teria predominância das cores vermelho e preto, se trata de uma informação falsa.
“O presidente Ednaldo me informou que logo mais estará gravando, nas próximas horas, uma nota da CBF junto com a Nike desmentindo esta notícia”, disse.
CAMISA VERMELHA DO BRASIL?
Na última segunda-feira (28), o portal Footy Headlines, especializado no vazamento e divulgação de uniformes do futebol mundial, noticiou que a Seleção Brasileira iria ter novidades em seu segundo uniforme para a Copa do Mundo de 2026. As inovações seriam o lançamento de um padrão com a predominância das cores vermelho e preto, e a parceria com a marca Jordan, derivada da Nike, para esta camisa.
Historicamente, a Seleção Brasileira utiliza o segundo uniforme com a cor azul sendo a cor que toma maior parte do manto, além de ter apenas tons que estão na bandeira do Brasil, sendo essa uma das condições que estão dentro do estatuto da CBF. No capítulo “Dos Símbolos”, o documento prevê que camisas alternativas só podem ser utilizadas em jogos festivos.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) encerrou as tratativas para contratar o técnico Carlo Ancelotti, após impasse com o Real Madrid. O clube espanhol recusou-se a pagar a multa rescisória da saída antecipada do treinador, que tem contrato até junho de 2026. A informação foi veiculada inicialmente pelo site ge.globo.
A diretoria do Real Madrid, descontente com o desempenho da equipe na temporada, avaliava a possibilidade de antecipar a saída de Ancelotti. A decisão ganhou força após a eliminação na Champions League e a derrota para o Barcelona na Copa do Rei. Caso não consiga superar os quatro pontos de vantagem do rival nas rodadas finais de La Liga, o clube terminará a temporada sem títulos.
Diante deste cenário, o técnico italiano iniciou conversas com a CBF. Mas o treinador exigiu o pagamento da multa contratual, já que seria demitido antes do fim do vínculo. Ao saber do acerto verbal com a Seleção Brasileira, o presidente do Real Madrid, Florentino Pérez, rejeitou a condição: “Aceitava somente liberar Ancelotti de graça”.
Com o impasse, o acordo foi descartado. O nome mais cotado agora para assumir o Brasil é o do português Jorge Jesus, que deixará o comando do Al-Hilal, da Arábia Saudita.
A CBF tem até 18 de maio para enviar à Fifa a lista preliminar de convocados para os jogos contra Equador, no dia 5 de junho, fora de casa, e Paraguai, no dia 10, na Neo Química Arena, partidas da 15ª e da 16ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo.
A elaboração da lista será responsabilidade do coordenador de seleções masculinas, Rodrigo Caetano, e do gerente técnico, Juan. Ainda assim, o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, deseja que o novo treinador anuncie a convocação final dos 23 atletas, mesmo que isso ocorra após o prazo da pré-lista.
O técnico Carlo Ancelotti deve estar à frente da Seleção Brasileira já na primeira semana de junho, segundo informações do jornalista italiano Fabrizio Romano, especialista no mercado de transferências do futebol.
Ainda conforme informação de Fabrizio, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) havia estabelecido como condição fundamental para a contratação de Ancelotti que ele assinasse com a seleção antes da Copa do Mundo de Clubes da FIFA. Agora, resta seguir as etapas formais para oficializar a contratação. A chegada do treinador do Real Madrid é vista como uma prioridade para o futuro da Seleção Brasileira.
???????????? Brazilian Federation expect Carlo Ancelotti to be on the touchline already on the first week of June representing the Seleçao.
— Fabrizio Romano (@FabrizioRomano) April 28, 2025
It’s always been a key condition for Brazil: sign before the FIFA Club World Cup, not an option to wait until July.
Formal steps to follow now. pic.twitter.com/XTH7wuy4af
Expectativa para Junho
Com a expectativa de ter o técnico italiano no comando da seleção em pouco mais de um mês, a CBF se prepara para os próximos desafios do Brasil nas Eliminatórias da Copa do Mundo 2026.
No dia 5 de junho, a Seleção Brasileira enfrenta o Equador, em Quito. Na semana seguinte, no dia 10, o Brasil enfrenta o Paraguai, pela 16ª rodada, na Neo Química Arena.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) intensificou as negociações para contratar o técnico italiano Carlo Ancelotti após a crise enfrentada por ele no Real Madrid. A CBF havia priorizado anteriormente Jorge Jesus, mas agora o considera como segunda opção. A informação foi veiculada inicialmente pelo portal Uol.
De acordo com fontes próximas à confederação, Ancelotti é o preferido do presidente Ednaldo Rodrigues. A crise do Real Madrid na temporada atual aumentou as chances de Ancelotti deixar o clube e assumir a seleção brasileira.
No entanto, as datas são um obstáculo. O Real Madrid joga a final da Copa do Rei contra o Barcelona no próximo sábado (26) e Ancelotti pode se desligar do clube após essa data. A CBF pretende contar com um treinador em meados de maio para a convocação da próxima data Fifa.
"Não seria um treinador com chicote", disse Ancelotti recentemente, demonstrando certa impaciência com as críticas. Ele reafirmou o desejo de permanecer no Real Madrid o máximo possível.
A CBF está disposta a pagar a multa rescisória considerada pelo presidente como "investimento". O início da próxima semana deve indicar se a CBF consegue contratar Ancelotti ou volta a priorizar Jorge Jesus.
É importante destacar que Ancelotti nunca demonstrou publicamente interesse em assumir a seleção brasileira, mas isso não tirou ele do horizonte da CBF.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) manifestou pesar pelo falecimento do Papa Francisco, ocorrido na madrugada desta segunda-feira (21), aos 88 anos, conforme informou o Vaticano. Jorge Mario Bergoglio morreu às 2h35 no horário de Brasília (7h35 em Roma), encerrando um pontificado de quase 12 anos.
Fanático por futebol e apaixonado pelo San Lorenzo, da Argentina, Francisco foi o primeiro papa latino-americano da história, além de ser o primeiro jesuíta e o primeiro a assumir o cargo após a renúncia de um antecessor, no caso Bento XVI. Ele se tornou o 266º pontífice da Igreja Católica em 13 de março de 2013, eleito no segundo dia do conclave.
Diante da notícia, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, decretou luto oficial de sete dias e determinou que um minuto de silêncio seja respeitado em todas as partidas organizadas pela entidade.
“É com muita tristeza que recebi a notícia da morte do Papa Francisco, um dos grandes nomes da luta pela paz no mundo. Ele acreditava no esporte como instrumento de transformação e cultura de paz”, declarou Rodrigues, que se encontrou com o pontífice em setembro de 2022, no Vaticano.
Na ocasião, o presidente da CBF presenteou o Papa com camisas da Seleção Brasileira e participou da assinatura da “Declaração do Esporte para Todos”, documento que propõe a promoção da inclusão social por meio do esporte.
Foto: Divulgação/CBF
Segundo Rodrigues, Francisco foi um apoiador importante na luta contra o racismo no futebol e incentivou a promoção de competições voltadas a públicos historicamente marginalizados, como pessoas com deficiência e povos indígenas.
“O chamado do Papa às entidades esportivas, atletas e torcedores reforçou nosso compromisso com um esporte mais justo e acessível para todos”, concluiu o dirigente.
Representantes da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) estiveram no Maracanã, nesta quarta-feira (9), acompanhando a partida entre Flamengo e Central Córdoba, pela segunda rodada da Libertadores. No estádio estavam o coordenador executivo geral das Seleções Masculinas, Rodrigo Caetano, o coordenador técnico da Seleção principal, Juan Santos, e o analista Thomaz Araújo.
A ida ao Maracanã integra uma série de visitas técnicas programadas pelo Departamento de Seleções da CBF, que visa à coleta de informações para embasar a preparação da equipe principal para os próximos compromissos nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. A seleção volta a campo em junho para enfrentar Equador e Paraguai.
Antes do jogo da Libertadores, os integrantes da comissão também assistiram in loco à vitória do Botafogo sobre o Juventude por 2 a 0, no último sábado (5), no Nilton Santos, pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro.
Paralelamente às observações nos estádios brasileiros, Juan Santos e Thomaz Araújo também vêm monitorando atletas que atuam no futebol europeu. Os dados recolhidos alimentarão relatórios técnicos destinados à nova comissão da Seleção.
Enquanto isso, Rodrigo Caetano mantém reuniões frequentes com o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, para discutir a definição do novo treinador da Seleção Brasileira. A entidade trabalha para anunciar o substituto de Dorival Júnior antes da próxima Data FIFA.
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, comentou nesta quarta-feira (10) sobre o andamento da busca por um novo treinador para a Seleção Brasileira. As declarações foram dadas após o sorteio da terceira fase da Copa do Brasil, realizado no Rio de Janeiro, na sede da entidade.
Segundo Ednaldo, as tratativas estão sendo conduzidas com discrição e lideradas por Rodrigo Caetano, coordenador executivo das seleções masculinas. O dirigente indicou que já existem nomes em avaliação e reforçou que qualquer negociação será conduzida com respeito aos clubes envolvidos.
“Detalhes são com Rodrigo Caetano. Ele está tratando, já tem um nome, outros nomes... Estamos trabalhando, isso tem que ter cuidado muito grande. É preciso entrar em contato com as instituições antes de entrar em contato com cada um deles. Isso é tratamento diretamente com o Rodrigo. Em breve, quando ele decidir, vou sentar para conversar com o presidente que o emprega”, afirmou Ednaldo.
Os treinadores Carlo Ancelotti, atualmente no Real Madrid, e Jorge Jesus, do Al-Hilal, são apontados como os principais candidatos. Apesar de ambos estarem empregados, Ednaldo garantiu que eventuais multas contratuais não representam obstáculo.
“A CBF quer o melhor para a Seleção, e essa questão que tiver nós vamos tratar como um investimento para que nós tenhamos o treinador correto e apropriado para a Seleção”, declarou.
A Seleção Brasileira está sem técnico desde a saída de Dorival Júnior, no fim de março. Os próximos compromissos pelas Eliminatórias da Copa do Mundo estão marcados para junho, contra Equador e Paraguai.
Sobre o perfil buscado, Ednaldo destacou a necessidade de sintonia com o grupo e disponibilidade para iniciar o trabalho de imediato.
“Preferência é o que for para a Seleção, que seja do agrado dos torcedores, da imprensa e dos atletas, principalmente. Tem que ser aquele o perfil de estar à disposição assim em um período que dê para a convocação e possa aplicar os treinamentos”, concluiu.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) deu mais um passo na definição do próximo treinador da Seleção Brasileira. O presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, se reuniu com o coordenador executivo geral das Seleções Masculinas, Rodrigo Caetano, e com o coordenador técnico, Juan Santos, para tratar do assunto.
?? Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, se pronuncia e afirma que o próximo técnico da Seleção Brasileira será anunciado antes da convocação para a Data FIFA de junho.
— Planeta do Futebol ???? (@futebol_info) April 4, 2025
???? CBF TV pic.twitter.com/SnTubDMAWf
A expectativa é de que o novo comandante seja anunciado antes da próxima data Fifa, em junho, quando o Brasil enfrentará Equador e Paraguai pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026.
“A reunião com o coordenador executivo geral das Seleções Masculinas, Rodrigo Caetano, e com o Juan teve como foco a escolha do novo treinador da Seleção Brasileira. Em breve, anunciaremos o nome do técnico, a tempo de fazer a convocação para os dois jogos das Eliminatórias, na data Fifa de junho”, afirmou Ednaldo Rodrigues.
O Departamento de Seleções inicia no próximo sábado (5) a série de observações presenciais em partidas no país, começando pelo duelo entre Botafogo e Juventude, no estádio Nilton Santos. Jogos do Campeonato Brasileiro, da Libertadores e da Copa Sul-Americana também serão monitorados.
Desde terça-feira (1º), Juan Santos e o analista de desempenho Thomaz Araújo acompanham jogos na Europa. Paralelamente, a equipe da área de Saúde e Performance, composta pela médica Andréia Picanço e pelo fisiologista Guilherme Passos, já elabora estratégias de preparação para os próximos compromissos.
Rodrigo Caetano destacou a frequência das conversas com o presidente da CBF e o trabalho de bastidores.
“Temos tido reuniões com o presidente Ednaldo, com a participação do Juan em algumas delas, com o foco em buscar o nome desse futuro treinador da Seleção Brasileira. Assim que tivermos isso definido por parte do presidente, iniciaremos as negociações para o mais rapidamente possível anunciar o nome do novo comandante da Seleção Brasileira”, declarou o coordenador.
“O Departamento de Seleções segue providenciando relatórios, fazendo observações in loco, que iniciaremos nesse final de semana, e acompanhando todas as competições relevantes fora do país, para juntarmos o maior número possível de informações para o futuro comandante. Esse trabalho é diário e constante, sempre foi realizado antes. E agora, a gente está dando prosseguimento normalmente”, completou Rodrigo Caetano.
A noite da última segunda-feira (31) foi de celebração para o futebol baiano. Em evento que elegeu os melhores do Baianão 2025, realizado no Cineteatro 2 de Julho, no IRDEB (Instituto de Radiodifusão Educativa Da Bahia), o presidente da Federação Bahiana de Futebol (FBF) e agora vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Lima, destacou positivamente a disputa da competição estadual nesta temporada na qual, segundo ele, valorizou os clubes e atletas que "fizeram história" nesta edição.
"Hoje é um dia magnífico. Dia de coroar aqueles que trouxeram tantas alegrias ao futebol baiano e aos torcedores. Meu sentimento é de gratidão e esperar que a cada dia a gente possa melhorar para que esse produto seja sempre grandioso", afirmou Lima.
Uma das novidades foi o anúncio da renovação da parceria com a TVE para a transmissão do Campeonato Baiano. A emissora transmite a competição exclusivamente desde 2021, após a saída da TV Bahia em 2020. A equipe inicial era formada por Rainan Peralva e Valter Lima na narração, Elton Serra e Manuela Avena nos comentários.
"Eu digo sempre a todos que a palavra-chave é nós melhorarmos a cada dia, avaliarmos a competição e fazer com que ela possa se fortalecer. Fico feliz com o anúncio. Isso mostra a confiança na Federação e nos seus filiados e o fortalecimento dessa grande competição que é o Campeonato Baiano", destacou o dirigente.
Além do comando da FBF, Ricardo Lima agora também ocupa o cargo de vice-presidente da CBF. Em meio à fase turbulenta vivida pela Seleção Brasileira, especialmente no que diz respeito à definição do novo treinador, após a saída do técnico Dorival Júnior, ele pregou cautela na escolha de um novo comandante e reforçou o apoio na decisão do presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues.
"A gente tem que estar na retaguarda para que possamos sempre fortalecer o presidente Ednaldo Rodrigues na decisão que ele venha a tomar. Agora é um momento de cautela, avaliar todas as peças e aguardar que a melhor decisão seja tomada", pontuou.
Questionado sobre possíveis nomes para assumir o comando da Seleção, Ricardo Lima adotou uma postura discreta, mas revelou que os nomes pautados por alguns veículos de imprensa estão sendo discutidos internamente.
"Todos esses que vocês têm visto pela mídia são os que nós também temos conhecimento. O assunto fica restrito à presidência até porque é algo muito delicado. Ele deve ser tratado com muita seriedade e só após a decisão dele [Ednaldo Rodrigues] ele irá chamar os seus pares para comunicar", concluiu.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou nesta sexta-feira (28) a saída de Dorival Júnior do comando da Seleção Brasileira Masculina. A decisão foi tomada após reunião realizada nesta sexta-feira (28) com o presidente Ednaldo Rodrigues. Em 16 partidas à frente da equipe, Dorival somou sete vitórias, sete empates e duas derrotas, incluindo a goleada sofrida para a Argentina, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. Seu aproveitamento foi de 58,33%.
Com pouco mais de um ano para o Mundial, a CBF já trabalha para definir um novo treinador. Nos bastidores, o nome do italiano Carlo Ancelotti, atualmente no Real Madrid, voltou a ganhar força. O técnico cumpre sua última temporada no clube espanhol e pode estar disponível em junho, ao fim da temporada europeia.
Atualmente, algumas mídias também veiculam os nomes de Filipe Luís, técnico do Flamengo, como uma aposta nacional, enquanto Jorge Jesus (Al-Hilal) e Abel Ferreira (Palmeiras) surgem como alternativas estrangeiras.
A Seleção Brasileira volta a campo na Data Fifa de junho, quando enfrenta Equador e Paraguai pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. O Brasil encerrou a última janela na quarta posição, com 21 pontos, mesma pontuação de Uruguai (3º) e Paraguai (5º).
"A Confederação Brasileira de Futebol informa que o técnico Dorival Júnior não comanda mais a Seleção Brasileira. A direção agradece ao profissional e deseja sucesso na continuidade de sua carreira. A partir de agora, a CBF vai trabalhar em busca do substituto", informou a entidade através de um comunicado oficial.
Ednaldo Rodrigues foi reeleito presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) na mahã desta segunda-feira (24) e seguirá no comando da entidade até 2030. Ele recebeu 100% dos votos do colégio eleitoral, contando com o apoio das 27 federações estaduais, do Distrito Federal e dos clubes das Séries A e B.
"Hoje, celebramos não apenas a confirmação do nosso trabalho pela reeleição, mas o triunfo da democracia, do diálogo, da liberdade e da autonomia das organizações esportivas. Ao longo dos últimos anos, enfrentamos muitos desafios. Sofremos todo tipo de preconceito e perseguições. Tentaram até um golpe. Resistimos e vencemos! Agradeço a Deus por tudo, à minha família pelo apoio incondicional e a todos que trabalham incansavelmente todos os dias para fortalecer e purificar o futebol brasileiro, em especial à FIFA, a CONMEBOL e a cada um de vocês, representantes de federações e clubes, pela confiança e parceria ao longo desses anos", destacou o presidente, em seu discurso.
A eleição teve apenas uma chapa inscrita, intitulada “Por um Futebol Mais Inclusivo e Sem Discriminação de Qualquer Natureza”. Além de Ednaldo, a diretoria contará com os vice-presidentes Ricardo Lima (FBF), Reinaldo Rocha Carneiro Bastos, Gustavo Oliveira Vieira, Gustavo Dias Henrique, Ednailson Leite Rozenha, Antônio Roberto Rodrigues Góes da Silva, Leomar de Melo Quintanilha e Rubens Renato Angelotti.
A convocação para a eleição foi feita no dia 16 de março, e nomes influentes do futebol brasileiro declararam apoio à reeleição de Ednaldo.
No comando da CBF desde 2021, quando assumiu de forma interina, Ednaldo foi efetivado no cargo em 2022 e agora se prepara para seu segundo mandato à frente do futebol brasileiro.
Presente em evento da Liga Showbol, Romário, que é dono e jogador de um dos times participantes do campeonato da modalidade, comentou sobre a atual gestão da CBF, liderada por Ednaldo Rodrigues, o ex-centroavante da Seleção Brasileira enalteceu o trabalho do presidente da entidade.
“O que eu espero da CBF é que ela faça o papel dela. O atual presidente (Ednaldo Rodrigues) faz um trabalho bem melhor do que os outros. Conseguiu tirar os ‘ratos’, os ladrões, lá de dentro da CBF. Eu desejo boa sorte para ele, boa sorte para a CBF, até porque vem aí uma Copa do Mundo. A CBF é a instituição mais importante do Brasil neste momento quando se fala em esporte, porque temos uma Copa do Mundo bem próxima”, declarou.
Senador do Rio de Janeiro pelo Partido Liberal, Romário afirmou que Ednaldo fez o que está previsto no estatuto, além de ressaltar que o mandatário não tem concorrentes na eleição da presidência da Confederação Brasileira de Futebol por todos os possíveis adversários entenderem que dificilmente venceriam o atual gestor.
“Tudo tem política, e segundo o estatuto da CBF, permite ao presidente antecipar uma eleição e foi o que ele (Ednaldo) fez. Ele não está cometendo nenhum crime, não tem nada fora do estatuto. Em relação a ele não ter adversário, isso é porque, infelizmente, os concorrentes entenderam que não iriam ganhar. O Ronaldo, que eu tenho certeza que teria capacidade de disputar, entendeu que hoje não é o momento dele”, completou.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) enviou um ofício à Conmebol na última quinta-feira (20), criticando a atuação da entidade no combate ao racismo e cobrando punições mais severas em competições como a Copa Libertadores e a Sul-Americana.
No documento, assinado pelo presidente Ednaldo Rodrigues, a CBF discorda da postura da Conmebol em casos recentes, citando especificamente o episódio de racismo contra os jogadores Luighi e Figueiredo, do Palmeiras, durante a Libertadores Sub-20. Segundo a CBF, a punição aplicada ao Cerro Porteño – clube envolvido no caso – foi “inócua, ineficaz e insuficiente”, além de ignorar a reincidência do clube paraguaio.
A entidade brasileira também reforçou sua posição como a primeira federação nacional a prever perda de pontos e punições esportivas para casos de racismo e voltou a propor, pela quarta vez, mudanças no Estatuto e Código Disciplinar da Conmebol, para garantir sanções mais severas contra o crime.
Além disso, o documento cobra que a Conmebol adote o Protocolo Antirracismo da FIFA e passe a aplicar punições mais rígidas em casos futuros, caso as sanções
A reunião para discutir medidas contra o racismo está agendada para o dia 27 de março, e a CBF confirmou presença, reforçando a necessidade de uma postura mais firme da Conmebol no combate à discriminação no futebol sul-americano.
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, assinou uma carta conjunta com os representantes dos outros nove países membros da Conmebol. O documento, divulgado nesta quinta-feira (20), destaca que a entidade sul-americana segue as medidas mais rígidas já adotadas por outras confederações e pela FIFA.
A carta marca uma mudança no tom da CBF em relação às punições da Conmebol. Há 11 dias, a entidade brasileira criticou duramente a decisão da Comissão Disciplinar da Conmebol no caso de racismo contra Luighi, do Palmeiras, na Libertadores Sub-20. A entidade também havia pedido a exclusão do Cerro Porteño da Libertadores Sub-20. Na ocasião, a CBF declarou "inteira indignação com a decisão" e afirmou que a punição imposta foi ineficaz para coibir novas manifestações racistas.
Além disso, Ednaldo Rodrigues enviou um documento à FIFA exigindo ações mais severas: "O que a gente espera da Conmebol é rigor. Basta de racismo e de multas que não levam a nada. Queremos punições esportivas", afirmou.
A publicação da carta também acontece após uma declaração polêmica do presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez. Ao ser questionado sobre a hipótese de clubes brasileiros deixarem a Libertadores, Domínguez comparou a situação a "Tarzan sem Chita". A frase gerou forte repercussão negativa, e o dirigente posteriormente pediu desculpas.
A Conmebol ainda marcou para a próxima semana uma reunião no Paraguai para discutir medidas de combate ao racismo, com a participação de representantes dos dez países filiados e das embaixadas de cada um.
Confira um trecho da carta assinada pelas federações, divulgada inicialmente pelo UOL:
Na CONMEBOL estamos comprometidos com a luta contra o racismo, a discriminação e qualquer ato de violência, dentro e fora dos estádios de futebol.
Estamos perante um problema social mundial que se manifesta através de diversas formas e costumes que afetam muitas sociedades de uma forma particular.
A atuação da CONMEBOL está em linha com as medidas mais rigorosas implementadas nas mais importantes Ligas, Confederações e FIFA.
Como parte da nossa política de combate a esse flagelo, além do que já foi exposto, trabalhamos em conjunto com o Observatório de Discriminação Racial no Futebol e o Instituto de Políticas Públicas de Direitos Humanos do MERCOSUL (IPPDH).
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) realiza na próxima segunda-feira (24) a eleição para a presidência e vice-presidências da entidade no período de 2027 a 2030. O pleito acontecerá na sede da CBF, no Rio de Janeiro, com apenas uma chapa inscrita dentro do prazo, encerrado na quarta-feira (19). Ricardo Lima, presidente da Federação Bahiana de Futebol (FBF), é um dos vice-presidentes da chapa liderada por Ednaldo.
Além do presidente da entidade que organiza o futebol baiano, a chapa “Por um Futebol Mais Inclusivo e Sem Discriminação de Qualquer Natureza” também conta com a presença dos vice-presidentes Reinaldo Rocha Carneiro Bastos, Gustavo Oliveira Vieira, Gustavo Dias Henrique, Ednailson Leite Rozenha, Antônio Roberto Rodrigues Góes da Silva, Leomar de Melo Quintanilha e Rubens Renato Angelotti.
A candidatura de Ednaldo recebeu apoio das 27 federações estaduais e de 13 clubes da Série A e 13 da Série B, além de manifestações de suporte dos demais clubes das duas principais divisões do futebol brasileiro.
Ednaldo Rodrigues ressaltou a importância das federações estaduais e dos clubes no processo. O mandatário destacou que essa confiança no trabalho realça o compromisso e transparência de seu mandato.
“As federações têm um papel fundamental nesse processo, é como se fosse uma CBF em cada Estado. Também não posso deixar de registrar o significativo apoio dos clubes. Temos os que subscreveram a chapa e a totalidade dos que se manifestaram apoiando esse mandato, os 20 da Série A e os 20 da Série B. Isso também mostra que o nosso compromisso é com a transparência, com a coisa certa e o compromisso que o futebol brasileiro tenha paz e que todos possamos marchar juntos para tornar o futebol brasileiro mais unido ainda”, afirmou.
Ricardo Lima, candidato a vice-presidente, agradeceu a confiança e destacou avanços da gestão. O gestor demonstrou gratidão ao lembrar que Ednaldo Rodrigues também passou o bastão para Ricardo ser presidente da Federação Bahiana de Futebol.
“Primeiro, preciso agradecer ao presidente Ednaldo, que lá atrás também me escolheu para dar continuidade ao grande trabalho que realizou na Federação Bahiana de Futebol. Hoje, ele me escolhe para caminhar ao seu lado na CBF, realizando as transformações necessárias no futebol brasileiro. O trabalho da CBF nos últimos anos foi destaque em todo o cenário do futebol mundial. Podemos citar a valorização dos clubes, o fortalecimento do Campeonato Brasileiro, que se tornou um dos mais fortes e disputados do mundo, além dos demais campeonatos nacionais. Não podemos deixar de destacar, também, a luta contra o racismo e a homofobia, e contra a violência às mulheres. Então, estamos no caminho certo e com certeza seguiremos unidos e com esse trabalho que renderá os frutos que todos esperamos para o futebol brasileiro. Para finalizar, agradeço aos meus colegas presidentes de federações e aos presidentes dos clubes que chancelaram meu nome na chapa”, declarou o presidente da FBF.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) realizará na próxima segunda-feira (24) a eleição para definir o presidente e os vice-presidentes da entidade para o ciclo de março de 2026 a março de 2030. Apenas uma chapa foi inscrita para o pleito: "Por um Futebol Mais Inclusivo e Sem Discriminação de Qualquer Natureza".
O grupo, liderado por Ednaldo Rodrigues, conta com o apoio das 27 federações estaduais, 13 clubes da Série A e outros 13 da Série B. A chapa também é composta pelos vice-presidentes Ricardo Nonato Macedo de Lima, Reinaldo Rocha Carneiro Bastos, Gustavo Oliveira Vieira, Gustavo Dias Henrique, Ednailson Leite Rozenha, Antônio Roberto Rodrigues Góes da Silva, Leomar de Melo Quintanilha e Rubens Renato Angelotti.
Em declaração à CBF TV, Ednaldo Rodrigues destacou a ampla adesão da chapa e reforçou o compromisso com a gestão transparente e inclusiva do futebol brasileiro.
“Foi uma união democrática, um processo eleitoral que segue um rito estabelecido pela Fifa, Conmebol e CBF, dentro do seu estatuto, e para o qual tivemos significativas subscrições. Foram 27 federações e também 13 clubes da Série A e 13 clubes da Série B. Com isso, a gente vai procurar fazer um mandato que busque cada vez mais o fomento do futebol brasileiro, lutando pela purificação desse futebol e pela inclusão social e principalmente no combate ao racismo e a todo tipo de discriminação”, afirmou.
Ednaldo também ressaltou o papel das federações estaduais na gestão do esporte e o apoio recebido dos clubes.
“As federações têm um papel fundamental nesse processo, é como se fosse uma CBF em cada Estado. Também não posso deixar de registrar o significativo apoio dos clubes. Temos os que subscreveram a chapa e a totalidade dos que se manifestaram apoiando esse mandato, os 20 da Série A e os 20 da Série B. Isso também mostra que o nosso compromisso é com a transparência, com a coisa certa e o compromisso que o futebol brasileiro tenha paz e que todos possamos marchar juntos para tornar o futebol brasileiro mais unido ainda”, declarou.
O dirigente reforçou ainda o compromisso da CBF no combate ao racismo e à discriminação. O mandatário ressaltou que crimes do tipo acontecem em todos os setores da sociedade, mas que o futebol é um instrumento de força e que a entidade vai aproveitar isso para lutar contra o racismo.
"'Por um Futebol Mais Inclusivo e Sem Discriminação de Qualquer Natureza’ é um tema que a CBF sempre vai defender. A gente tem visto esses crimes acontecerem não só no futebol, como em outros setores da sociedade, mas o futebol é um instrumento forte e que podemos usar para combatê-los, com penas desportivas que possam ser aplicadas, como já determina a CBF, a primeira entidade a tomar tal medida, que foi aprovada pela Fifa e hoje se estende a todas as federações nacionais filiadas”, concluiu.
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ednaldo Rodrigues, não compareceu aos sorteios da fase de grupos da Libertadores e da Sul-Americana na última segunda-feira (17). O mandatário também não enviou um representante da entidade máxima do futebol brasileiro. A ausência foi pensada, já que Ednaldo considerou branda a punição para mais um caso de racismo em uma competição organizada pela Conmebol.
A reação do presidente da CBF aconteceu dias depois de Luighi, atacante do Palmeiras, ser alvo de ofensas racistas na Libertadores sub-20, na partida contra o Cerro Porteño, no Paraguai. Depois do ocorrido, tanto o clube paulista quanto a CBF cobram um posicionamento mais duro da Conmebol para coibir esses casos.
O clube paraguaio foi multado em 50 mil dólares e jogou de portões fechados na competição sub-20.
Ednaldo cobrou uma punição esportiva da Conmebol para o Cerro pelo caso com o Luighi. Em nota, ele se disse chocado com cenas do tipo e pediu “punições enérgicas”. O mandatário também enviou um ofício para a Fifa, pois considerou que o protocolo para casos de racismo não foi seguido corretamente pela arbitragem.
O protocolo prevê três passos: O árbitro deve parar a partida e pedir um anúncio (ao sistema de som e/ou telão) exigindo o fim do comportamento racista. Caso os atos não parem, o árbitro pode suspender a partida temporariamente, com a saída dos times de campo e um novo anúncio de advertência.
E finalmente, se a ação continuar acontecendo, o árbitro pode determinar o fim da partida, com derrota do time associado aos atos racistas.
Membro do conselho da Conmebol e da Fifa, Ednaldo Rodrigues mantém contato com Alejandro Domínguez, presidente da entidade máxima do futebol sul-americano, mas lamenta que a Conmebol não tenha aplicado uma punição adequada para o caso em Assunção. Ele ainda espera resposta da Fifa sobre o ofício enviado anteriormente.
Neste domingo (16), o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ednaldo Rodrigues, publicou, no jornal "O Globo", o edital de convocação para as eleições do novo presidente da entidade máxima do futebol brasileiro. O pleito está agendado para o dia 24 de março, às 10h30, com segunda convocação prevista para às 11h30, na sede da entidade, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
A eleição acontecerá na véspera do duelo entre Argentina e Brasil, pela 14ª rodada das eliminatórias sul-americanas. O jogo será realizado no Monumental de Nuñez, às 21h30. O estatuto da CBF prevê, no máximo, duas reeleições na presidência da entidade. Ednaldo completou mandato como interino, depois da destituição de Rogério Caboclo, e se elegeu em 2022 para mandato até março de 2026.
Na eleição para presidente da CBF, a Assembleia Geral Eleitoral deve ser convocada por três vezes em jornal de grande circulação, com antecedência mínima de oito dias, mas, em caso de urgência, esse prazo pode ser reduzido para cinco dias. Com a desistência de Ronaldo, o presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos, deve ser o único concorrente de Ednaldo.
Nesta quarta-feira (12), Ronaldo Nazário decidiu desistir da sua pré-candidatura a presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O ex-jogador alegou não ter apoio das federações estaduais. Segundo ele, 23 das 27 filiações se recusaram a recebê-lo para discutir suas propostas. Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, se pronunciou sobre o caso e disse que qualquer candidatura é legítima, desde que os requisitos sejam respeitados.
"Eu não tive nenhuma reação, da mesma forma quando ele falou que tinha proposta de ser candidato. É legítimo a candidatura de qualquer um, desde que cumpra os pré-requisitos estatutários da CBF, que é o mesmo estatuto da Fifa, o mesmo da Conmebol, onde tem seus pré-requisitos para ser candidato"
O presidente da entidade destacou o respeito que tem pelo ex-atleta e por seus feitos enquanto jogador da Seleção Canarinho em momentos importantes na história, como na conquista do pentacampeonato na Copa do Mundo de 2002. Ednaldo não deixou de ressaltar que a diminuíção da clausúla de barreira tem justamente o intuito de garantir a possibilidade de mais propostas disputarem o cargo da presidência da CBF.
"Por isso, recebo da mesma forma, tenho o maior respeito pela pessoa, pelo atleta que foi, que inclusive ajudou bastante a Seleção Brasileira, principalmente no título mundial de 2002. Então, da minha parte, eu não vejo assim, na nossa gestão, que diminuímos mais da metade a clásula de barreira, era necessário o apoio de oito federações, agora são quatro. Quem faz isso é porque quer que se tenham mais propostas, porque é importante discutir o futebol brasileiro", completou o mandatário.
Ronaldo não será candidato à presidência da CBF. O ex-jogador anunciou sua desistência nesta quarta-feira (12), alegando falta de apoio das federações estaduais. Segundo ele, 23 das 27 filiadas se recusaram a recebê-lo para discutir sua proposta.
"No meu primeiro contato com as 27 filiadas, encontrei 23 portas fechadas. As federações se recusaram a me receber em suas casas, sob o argumento de satisfação com a atual gestão e apoio à reeleição. Não pude apresentar meu projeto, levar minhas ideias e ouvi-las como gostaria. Não houve qualquer abertura para o diálogo", escreveu Ronaldo em suas redes sociais.
Para oficializar sua candidatura, era necessário o apoio de pelo menos quatro federações e quatro clubes. No entanto, a estrutura eleitoral da CBF favorece as federações, que possuem peso três no pleito, podendo decidir a eleição sem depender dos votos dos clubes das Séries A e B. Em todo o seu processo de articulação, Ronaldo não conseguiu reunir as assinaturas
Ronaldo havia manifestado interesse na disputa em dezembro do ano passado, mas enfrentou dificuldades desde o início para viabilizar seu nome.
Confira o comunicado de Ronaldo na íntegra:
"Depois de declarar publicamente o meu desejo de me candidatar à presidência da CBF no próximo pleito, retiro aqui, oficialmente, a minha intenção. Se a maioria com o poder de decisão entende que o futebol brasileiro está em boas mãos, pouco importa a minha opinião.
Conforme já havia dito, os meus primeiros passos seriam na direção de dar voz e espaço aos clubes, bem como escutar as federações em prol de melhorias nas competições e desenvolvimento do esporte em seus estados. A mudança necessária viria desse alinhamento estratégico, com a força da visão compartilhada
.
No entanto, no meu primeiro contato com as 27 filiadas, encontrei 23 portas fechadas. As federações se recusaram a me receber em suas casas, sob o argumento de satisfação com a atual gestão e apoio à reeleição. Não pude apresentar meu projeto, levar minhas ideias e ouvi-las como gostaria. Não houve qualquer abertura para o diálogo.
O estatuto concede às federações o voto de maior peso e, portanto, fica claro que não há como concorrer. A maior parte das lideranças estaduais apoia o presidente em exercício, é direito"
CBF define novidades para o Brasileirão Feminino A1 2025 e anuncia recorde de investimentos; confira
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) realizou, na última quinta-feira (6), o Conselho Técnico do Campeonato Brasileiro Feminino A1 2025. Representantes dos 16 clubes participantes estiveram presentes para discutir e aprovar mudanças na competição, que terá início no dia 23 de março e se estenderá por aproximadamente seis meses, com a final programada para 14 de setembro.
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, destacou o compromisso da entidade com o fortalecimento do futebol feminino. “Estamos nos preparando para fazer a melhor edição do Brasileirão Feminino. A CBF cresceu o investimento na competição, aumentando as cotas, assim como todo transporte, logística e hospedagem das equipes. O objetivo é fazer o futebol feminino cada vez mais forte a cada temporada”, afirmou.
Foto: Jo Marconne/CBF
NOVIDADES
Entre as principais mudanças, a CBF anunciou um aumento de 20% nas cotas distribuídas aos clubes. Além disso, as delegações das equipes visitantes foram ampliadas para 30 integrantes, com custos de transporte, hospedagem e alimentação totalmente cobertos pela entidade.
A competição também adotará o protocolo antirracista da Fifa, que estabelece um gesto global contra o racismo no futebol. Caso um ato de cunho racista ocorra, árbitros, jogadores ou oficiais poderão cruzar os braços em forma de X para sinalizar a denúncia. A CBF reforçou que o combate ao racismo e à discriminação é uma prioridade e que a entidade foi pioneira ao incluir punições desportivas para casos de racismo no Regulamento Geral de Competições.
Outra novidade é a implementação do VAR a partir das quartas de final. Além disso, a arbitragem será totalmente custeada pela CBF. No que se refere ao elenco, os clubes poderão inscrever até 50 jogadoras, com prazo final de inscrição até o dia 8 de agosto, véspera das quartas de final. Sobre transferências, uma atleta poderá defender outro clube na competição caso tenha disputado, no máximo, três partidas pelo time de origem. O limite é de até cinco jogadoras nessa situação, sendo no máximo três provenientes do mesmo clube.
A transmissão dos jogos será realizada pela Globo e TV Brasil, cobrindo todas as fases do torneio. O campeonato também contará com a adoção do Protocolo de Concussão da CBF, que prevê uma substituição extra caso um atleta sofra traumatismo craniano. A avaliação da lesão cabe exclusivamente ao médico da equipe, e o jogador afastado deverá cumprir um período mínimo de cinco dias sem atuar.
Por fim, a bola oficial do Brasileirão Feminino A1 será a Nike Flight 25, que terá um novo design para esta edição.
Foto: Jo Marconne/CBF
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, se pronunciou nesta quarta-feira (26) sobre o protesto de jogadores contra o uso de gramados sintéticos no futebol brasileiro. Atletas como Neymar, Lucas Moura, Philippe Coutinho e Thiago Silva manifestaram publicamente insatisfação com esse tipo de superfície, alegando impactos negativos no desempenho e na saúde dos jogadores.
Após participar de uma reunião do Conselho da Conmebol, no Rio de Janeiro, Ednaldo afirmou que a CBF está conduzindo um estudo detalhado sobre o tema, coordenado pela Comissão Nacional Médica da entidade.
"Respeitamos todos os posicionamentos, seja de quem for, principalmente dos atletas, que jogam. Mais do que a CBF, têm que ser os próprios clubes, que empregam os atletas diretamente. A CBF, como sempre, vai fazer com que os clubes debatam", afirmou o dirigente.
O estudo, liderado pelo médico Jorge Pagura, presidente da comissão médica da CBF, analisará os impactos dos gramados sintéticos com base em dados específicos do Brasil.
"A CBF, através da Comissão Nacional Médica e do doutor Jorge Pagura, está fazendo um estudo bastante profundo dentro do Brasil, não com dados científicos de fora. O Pagura vai apresentar, isso pode subsidiar clubes e atletas", completou Ednaldo.
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, rebateu as críticas de Ronaldo Fenômeno sobre o processo eleitoral da entidade. Durante entrevista concedida nesta quarta-feira (26), após reunião do Conselho da Conmebol, no Rio de Janeiro, Ednaldo reafirmou que qualquer candidatura precisa atender aos critérios estabelecidos no estatuto.
"Primeiro, nosso respeito a Ronaldo como atleta, ajudou muito a seleção brasileira, principalmente a conquistar o pentacampeonato mundial. Tem meu respeito como torcedor e dirigente. É normal qualquer pessoa, desde que atenda aos pré-requisitos estabelecidos no estatuto, nas regras e na lei", declarou.
Ronaldo enfrenta dificuldades para viabilizar sua candidatura à presidência da CBF. Dois meses após manifestar interesse no cargo, o ex-jogador ainda não conseguiu reunir os apoios necessários para registrar uma chapa. Para oficializar sua participação na eleição, é exigido o respaldo de quatro federações estaduais e quatro clubes — algo que ele ainda não obteve.
Em carta divulgada na última segunda-feira (24), Ronaldo criticou o sistema eleitoral da entidade, afirmando que a estrutura vigente "dificulta (quiçá, impede) o surgimento de candidaturas alternativas". O ex-atacante também questionou o favoritismo de Ednaldo Rodrigues no processo.
Ednaldo defendeu o modelo adotado pela CBF, argumentando que houve avanços em busca de maior transparência, incluindo a redução do número mínimo de federações exigidas para uma candidatura.
REUNIÃO NA CONMEBOL
Além da questão eleitoral da CBF, a reunião do Conselho da Conmebol tratou de temas como o calendário do futebol sul-americano e questões comerciais das competições organizadas pela entidade.
A discussão sobre o formato das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2030, que inicialmente poderia ocorrer no encontro, foi adiada para maio, em um congresso na sede da Conmebol, no Paraguai.
"A partir do momento em que o presidente diz que quer ouvir todos e que tem uma proposta a apresentar em maio, nós preferimos esperar. Pode ser que esteja de acordo com o que a gente pensa", explicou Ednaldo.
A Conmebol também ainda não definiu a sede da final da Libertadores de 2025. Brasília, Montevidéu e Lima estão na disputa. A capital peruana, que sediou a decisão de 2019, vencida pelo Flamengo sobre o River Plate, aparece como novidade entre as candidatas.
"Tem Lima também, são três. Todas já responderam aos pré-requisitos exigidos, Brasília também. Agora a Conmebol vai fazer as análises técnicas, e acredito que provavelmente na reunião do Conselho, em abril, já possa sair uma definição", afirmou o presidente da CBF.
O evento contou com a presença dos 10 presidentes das confederações sul-americanas, além de Maria Sol Muñoz, representante da Conmebol junto à Fifa, e Roberto Nery Pumpido, secretário-geral adjunto e diretor de desenvolvimento da entidade.
Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, se reuniu, nesta terça-feira (25), com representantes de 12 clubes que participarão das Séries A e B do Brasileirão. Os clubes que tiveram presidentes e executivos representados na sede da entidade foram: Botafogo, Internacional, Fluminense, Fortaleza, Sport, Ceará, Mirassol, Athletico Paranaense, Avaí, Novorizontino, CRB e Criciúma.
Além deles, o diretor executivo da Liga Forte União (LFU), também esteve presente na reunião, carregando os nomes dos 33 times que fazem parte do grupo.
Após o encontro, o dirigente do Sport, de Recife, Yuri Romão afirmou que essas ocasiões são importantes para a discussão de pautas importantes envolvendo o futebol brasileiro.
"A gente precisa aproveitar esse momento de transformação. A gente busca, enquanto clubes de futebol, a junção de vários clubes em prol de uma liga, e a CBF sempre esteve nos apoiando nisso. O fato de contarmos com o apoio da CBF é fundamental para que o futebol brasileiro, de fato, volte a ser protagonista no cenário mundial”, disse o presidente.
O ex-jogador Ronaldo Fenômeno tem encontrado dificuldades para consolidar sua candidatura à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Dois meses após manifestar interesse no cargo, o cenário político segue desfavorável para o ex-atleta, que ainda não conseguiu se articular para conseguir apoio e assim registrar uma chapa quando o processo eleitoral for iniciado.
Em carta divulgada na última segunda-feira (24), Ronaldo criticou o modelo eleitoral da entidade e afirmou que a estrutura vigente "dificulta (quiçá, impede) o surgimento de candidaturas alternativas", assumindo o favoritismo do atual presidente, Ednaldo Rodrigues.
Para oficializar sua participação na eleição, um candidato precisa do apoio mínimo de quatro federações estaduais e quatro clubes. Até o momento, Ronaldo não conseguiu reunir essas assinaturas.
Explicando a funcionabilidade dos votos das federações estaduais: cada uma delas possui peso três no pleito, o que significa que, juntas, podem decidir a eleição sem a necessidade de apoio dos clubes das Séries A e B. Mesmo que os 40 clubes da elite e da segunda divisão se unissem para lançar um nome alternativo, a estrutura atual ainda favoreceria a manutenção da gestão de Ednaldo Rodrigues.
O atual mandatário da CBF conta com o apoio de lideranças influentes no futebol brasileiro, incluindo de alguns ex-jogadores. Outras federações, como a do Pará e a do Rio de Janeiro, também não abriram espaço para Ronaldo.
O estatuto da CBF permite que as eleições sejam marcadas a partir de 23 de março, mas ainda não há uma data definida. Ronaldo solicitou que o pleito seja agendado com pelo menos um mês de antecedência.
Apesar da falta de apoio no meio político do futebol, o ex-jogador recebeu manifestações públicas de ex-atletas. No entanto, seu peso na eleição é limitado, uma vez que apenas federações e clubes têm poder de voto no processo.
FRACASSO EM OUTRAS GESTÕES
Desde 2018 sendo o sócio majoritário do Real Valladolid, Ronaldo acumula duas manchas em sua gestão. O rebaixamento na temporada 2020/21 e outro descenso posterior em 2022/23. Nas duas ocasiões, o time conquistou o acesso nos anos seguintes, sendo 2021/22 e 2023/24, respectivamente.
No último fim de semana, torcida do Real Valladolid demonstrou mais insatisfação com a gestão de Ronaldo. Após uma sonora goleada por 7 a 1 sofrida contra o Athletic Bilbao, torcedores do clube do noroeste espanhol chegaram a pedir para o mandatário “voltar para casa”.
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Já no Cruzeiro, a passagem do Fenômeno pelo comando da SAF do Cruzeiro chegou ao fim em maio de 2024. Após liderar o clube de volta à Série A do Campeonato Brasileiro, o ex-jogador vendeu sua participação para o empresário Pedro Lourenço, alegando ter cumprido seu papel, mas classificando sua entrada no negócio como uma “irresponsabilidade”.
Apesar do acesso à primeira divisão no primeiro ano de gestão, o Cruzeiro não conseguiu se firmar como protagonista no cenário nacional. O time ficou sem títulos expressivos e viu seu maior rival, Atlético-MG, consolidar uma hegemonia estadual. Com isso, a cobrança sobre Ronaldo por resultados aumentou.
O momento mais simbólico da insatisfação da torcida aconteceu ainda em maio, quando um bandeirão com a imagem de Ronaldo foi queimado. A bandeira havia sido lançada em celebração ao retorno do clube à elite do futebol brasileiro, mas acabou sendo alvo da revolta cruzeirense.
Pouco tempo depois, o ex-atacante decidiu negociar a SAF e anunciou sua saída do controle do clube. Em sua despedida, garantiu ter feito um trabalho responsável, mas reconheceu que assumir o Cruzeiro foi um risco: "Foi uma irresponsabilidade", declarou.
Nesta sexta-feira (23), o Supremo Tribunal Federal (STF) homologou o acordo entre a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), cinco dirigentes e a Federação Mineira de Futebol (FMF) dando legitimidade à eleição ocorrida em março de 2022 e que elegeu Ednaldo Rodrigues como presidente da CBF.
A decisão, assinada pelo ministro Gilmar Mendes, determinou que o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) cumpra integralmente o acordo e extinga todas as ações relacionadas ao caso.
O impasse teve início em junho de 2017, com uma ação civil pública do Ministério Público do Rio de Janeiro. Em dezembro de 2023, o TJ-RJ afastou Ednaldo Rodrigues e os vice-presidentes da CBF, alegando ilegalidade na eleição realizada em 2022. A CBF havia firmado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o MP-RJ para aprovar uma reforma estatutária e encerrar a ação civil, mas a Justiça do Rio de Janeiro considerou a interferência no processo eleitoral da entidade indevida.
Com a decisão, a CBF ficou sob intervenção por menos de um mês. O presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), José Perdiz, foi nomeado interventor e deveria convocar novas eleições, o que não ocorreu. Em 4 de janeiro de 2024, Gilmar Mendes concedeu uma liminar revertendo o afastamento de Ednaldo Rodrigues.
Durante o período de intervenção, a Fifa e a Conmebol se manifestaram contra a decisão da Justiça brasileira e ameaçaram excluir seleções e clubes do país de competições internacionais. O argumento foi um dos pontos considerados pelo ministro do STF ao conceder a liminar que restabeleceu Ednaldo no cargo.
O acordo homologado reconhece a legalidade da Assembleia Geral Extraordinária da CBF e da eleição realizada em março de 2022. Entre os signatários estão o ex-presidente Coronel Nunes, Castellar Neto, Fernando Sarney, Gustavo Feijó, Rogério Caboclo, a Federação Mineira de Futebol e a própria CBF.
Ednaldo Rodrigues, ex-presidente da Federação Bahiana de Futebol, foi eleito para um mandato de quatro anos em 2022. A partir de março de 2025, ele poderá convocar novas eleições e é cotado para buscar a reeleição para mais um ciclo.
A última vez que a CBF teve dois candidatos concorrendo ao cargo de presidente foi em 1989, quando Ricardo Teixeira, com apoio de João Havelange, venceu Nabi Abi Chedid.
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, recebeu na última quarta-feira (19) executivos do Grupo Record na sede da entidade, localizada no Rio de Janeiro. O encontro teve como objetivo o estreitamento de relações para abordar temas gerais relacionados ao futebol do Brasil.
CBF e Grupo Record discutem fortalecimento do futebol brasileiro em reunião no Rio
— BN Esportes (@bnesportes) February 20, 2025
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Estiveram presentes na reunião o CEO da Record, Marcus Vinicius Vieira, o vice-presidente comercial, Alarico Naves, e o diretor-executivo da emissora no Rio, Fabio Tucilho. Durante a conversa, Ednaldo destacou o sucesso das últimas edições do Campeonato Brasileiro, que registraram recordes de público, e projetou um torneio igualmente equilibrado e atrativo para 2025.
A Record adquiriu parte dos direitos de transmissão do Brasileirão, acertando com a Liga Forte União para exibir 38 jogos exclusivos. A emissora também mantém parcerias com dez federações estaduais para exibição dos campeonatos regionais. Entre os acordos firmados, destaca-se a parceria com a Federação Paulista de Futebol, iniciada em 2022 e válida até 2029.
Alarico Naves enfatizou a importância do encontro para a relação da emissora com o futebol brasileiro. “Esse encontro significa um passo a mais nessa posição que a Record tem hoje frente ao futebol brasileiro. Nós temos uma correlação com a Federação Paulista e hoje, aqui, conhecendo o presidente Ednaldo, estamos galgando mais um degrau. Nós adquirimos uma parte dos direitos do Brasileirão e queríamos mostrar para a CBF que a disposição da Record é somar, é fazer com que o futebol brasileiro seja cada vez mais valorizado”, afirmou.
O executivo também deu a sua visão estratégica de empresa em relação ao esporte nacional. ”Queremos levar o futebol brasileiro lá pra fora, esse futebol de primeiríssima, e a Record entrou nisso porque a nossa visão não é só de mercado, é uma visão social. Vemos nisso uma parceria enorme com a CBF para fortalecer o futebol e levar essa imagem positiva dele lá pra fora. Queremos também que a nossa Seleção venha brilhar e tenho certeza que o papel desempenhado pelo presidente Ednaldo vai levar a isso e a Record quer fazer parte disso também”, completou.
INÍCIO DO BRASILEIRÃO
A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) divulgou no dia 12 de fevereiro a tabela básica da Série A do Campeonato Brasileiro de 2025. A competição tem data prevista para começar no dia 29 de março. O primeiro clássico Ba-Vi está marcado para acontecer na 9ª rodada, 17, 18 ou 19 maio, na Casa de Apostas Arena Fonte Nova. Já o Ba-Vi do 2° turno será na 28ª rodada, 25, 26 ou 27 de outubro, no Barradão.
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, se reuniu com o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, na noite da última quinta-feira (6) para discutir medidas de cooperação. O encontro definiu diretrizes para dois protocolos que serão assinados em breve: um voltado ao combate à manipulação de resultados e outro para prevenção da violência nos estádios.
"Foi uma reunião muito produtiva. O diretor-geral da Polícia Federal é um grande parceiro e tem muita experiência no futebol. Ele demonstrou interesse em cooperar com a CBF nos desafios que teremos pela frente", destacou Ednaldo.
Outro tema discutido foi a Copa do Mundo Feminina de 2027, que será realizada no Brasil. Andrei é especialista em segurança de grandes eventos esportivos e já atuou como secretário extraordinário de Segurança para Grandes Eventos, sendo responsável pela organização da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016.
A CBF tem reforçado o compromisso com a integridade esportiva. Um relatório da Sportradar, empresa de tecnologia esportiva, divulgado em janeiro, apontou uma redução de 73% nos casos suspeitos de manipulação de resultados no futebol brasileiro. Em 2023, apenas quatro partidas organizadas pela CBF foram consideradas suspeitas, representando 0,18% do total de jogos.
Para intensificar o controle, a entidade ampliou o monitoramento de partidas. Se antes eram analisados cerca de 2 mil jogos, agora mais de 10 mil partidas das competições organizadas pela CBF e pelas 27 federações estaduais estão sob vigilância.
Nesta quarta-feira (5), o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, e membros da Federação Internacional de Futebol (Fifa) realizaram um encontro com Hugo Motta (Republicanos - PB), novo presidente da Câmara dos Deputados. A reunião aconteceu em Brasília.
PRESIDENTE DA FBF TAMBÉM MARCA PRESENÇA
Também estiveram presentes o presidente da Federação Bahiana de Futebol, Ricardo Lima, o líder do MDB, deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL), o vice-presidente da Câmara, deputado Altineu Côrtes (PL-RJ), e outros parlamentares.
“O presidente da Câmara dos Deputados nos recebeu para se colocar como um parceiro do futebol brasileiro e da CBF. Falamos de segurança e da infraestrutura dos estádios. Tem uma comissão da Fifa que está tratando de todos os detalhes técnicos para este evento”, destacou Ednaldo à coluna Grande Angular, do portal Metrópoles.
Ednaldo Rodrigues ressaltou a parceria com a CBF, pensada por Hugo Motta. O mandatário da entidade máxima do futebol brasileiro também destacou que dois dos principais tópicos discutidos foram segurança e infraestrutura dos estádios.
“O presidente da Câmara dos Deputados nos recebeu para se colocar como um parceiro do futebol brasileiro e da CBF. Falamos de segurança e da infraestrutura dos estádios. Tem uma comissão da Fifa que está tratando de todos os detalhes técnicos para este evento”, declarou o presidente da CBF.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.