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eder ferrari
Um dos tradicionais clubes de Salvador, o Estrela de Março inicia um capítulo inédito em sua história na tarde deste sábado (4), às 13h, ao estrear na Copa São Paulo de Futebol Júnior, principal competição de base do Brasil. Com classificação inédita garantida em campanha de destaque no Campeonato Baiano Sub-20 em 2024, o Estrelinha integra o Grupo 26, com sede em Salto (SP), ao lado de Sfera-SP, América-MG e Piauí. Veja a tabela:
Na campanha estadual sub-20 da temporada passada, o Estrela foi destaque ao liderar o Grupo 1 com 27 pontos e obteve 90% de aproveitamento. Após eliminar a Juazeirense nos pênaltis nas quartas de final, garantiu vaga inédita na Copinha e chegou às semis do Baianão Sub-20, onde caiu para o Vitória. No placar agregado, o Leão venceu por 3 a 2, tirando a diferença de 2 a 0 sofrida no primeiro jogo e vencendo por 3 a 0 no segundo.
Apesar da pouca experiência no cenário nacional, o gestor do Estrela de Março, Éder Ferrari, destacou em entrevista ao Bahia Notícias como tem sido a realização da preparação da equipe para a Copinha.
“Dentro de nossas condições de trabalho, acredito que fizemos a melhor preparação possível. Porém, é um ambiente totalmente novo para o Estrela de Março. Nenhum atleta relacionado disputou anteriormente a Copa São Paulo e isso tem um peso, que espero que no final das contas seja positivo. Nosso grupo é praticamente Sub-17 e eles estão entusiasmados para ir além dos limites”, disse Ferrari.
Fundado em 1961, o Estrela de Março possui como foco principal a formação de atletas e, ao longo da sua trajetória, já revelou jogadores que brilharam em clubes como Bahia e Vitória. Segundo Éder, o talento é o maior ativo do elenco, e todos os atletas possuem projeção para se destacarem na Copa São Paulo.
“Não dá para falar de alguns específicos, porque realmente acredito que temos um grupo em que todos os atletas têm condições de virar. Em qual nível ou se vão, só o tempo, o foco deles e também um pouco de sorte, de estar no lugar certo na hora certa, vai dizer, mas talento para isso existe”, avaliou.
Sobre os objetivos na Copinha, o planejamento é claro: “Passo a passo, jogo a jogo, vamos ver o que conseguiremos na competição. Nossa projeção é mostrar a qualidade do trabalho e, consequentemente, avançar o máximo. Quanto mais jogos, mais visibilidade!”, pontuou Éder Ferrari.
"A Copinha é a maior competição de base do Brasil, mas é só mais um passo do trabalho. Já temos toda a temporada planejada para todas nossas categorias. Será um ano fundamental para os garotos 2010, de afirmação para os 2009, de ver se o futebol é o caminho mesmo para os 2011… Vai ser um ano mais uma vez de muito trabalho e espero que dê muita evolução. Precisamos trabalhar mais, melhorar sempre!", concluiu.
Foto: Divulgação/Estrela de Março
O Estrela de Março relacionou 30 jogadores que farão parte do grupo que vai disputar a Copinha 2025. Confira abaixo:
- GOLEIROS
- Attos (2004)
- João Pedro (2007)
- Podoche (2008)
- LATERAIS
- Gabriel Chicorel (2007)
- Moisés (2006)
- Kaique Levi (2008)
- Beka (2007)
- Kaíque Nunes (2008)
- ZAGUEIROS
- Mateus Mamédio (2007)
- Janderson (2006)
- Michel (2007)
- Alisson (2008)
- VOLANTES
- Israel Alves (2006)
- Pedro Pinheiro (2005)
- Luis Henrique (2005)
- Francisco (2007)
- Deivinho (2007)
- MEIA
- Ysrael (2006)
- Caio Henrique (2006)
- Alessandro (2008)
- Xandinho (2008)
- Marcos Antônio (2007)
- Danilo (2007)
- ATACANTES
- João Pedro Gago (2006)
- Bob (2007)
- Nikinho (2006)
- José Antônio (2008)
- Raí (2008)
- Gabriel (2006)
O torneio de base chegou à sua 55ª edição, dando segmento ao mesmo regulamento de 2023. Os clubes foram divididos em 32 grupos de quatro equipes, cada grupo em uma sede diferente. Os dois melhores de cada grupo avançam para a fase eliminatória, com jogos únicos na segunda e terceira fases. Em seguida, iniciam-se as oitavas de final. Em caso de empate, a vaga será decidida na disputa por penalidades.
A final da Copinha está marcada para 25 de janeiro, dia do aniversário da cidade de São Paulo. A Federação Paulista de Futebol (FPF) confirmou o retorno da Mercado Livre Arena Pacaembu (antigo Estádio do Pacaembu) como palco da final, após anos de reforma.
Além do Estrela de Março, outros clubes baianos estão na disputa, como Bahia, Vitória e Vitória da Conquista.
O convidado do podcast BN na Bola da última terça-feira (5) foi o Gestor do Estrela de Março, Éder Ferrari. Durante a conversa com Hugo Araújo, Emídio Pinto e Thiago Tolentino, Éder citou alguns atletas do futebol profissional que passaram pelo Estrela de Março nas divisões de base.
"O funil é muito estreito, então tem alguns meninos que apostamos muito e não vingaram no esporte. Tem que estar no lugar certo e na hora certa. Foi citado aqui o Matheuzinho do Vitória que estava no Ypiranga de Erechim e foram lá buscar. Tem alguns jogadores que ainda acreditamos pela esperança, talento e cabeça boa que tem. Dos que passaram pelo Estrela e vingaram no futebol profissional tem o Samuel, Lucas Ribeiro e o Marco Antônio, que está no Vitória. Na base tem muito mais e tenho fé que um dia estes caras estarão nos grandes cenários do futebol mundial", explicou Éder Ferrari.
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O convidado do podcast BN na Bola desta terça-feira (5) foi o Gestor do Estrela de Março, Éder Ferrari. Durante a conversa com Hugo Araújo, Emídio Pinto e Thiago Tolentino, Éder citou alguns atletas do futebol profissional que passaram pelo Estrela de Março nas divisões de base e contou o trabalho psicológico que é feito com os jogadores do clube.
"O funil é muito estreito, então tem alguns meninos que apostamos muito e não vingaram no esporte. Tem que estar no lugar certo e na hora certa. Foi citado aqui o Matheuzinho do Vitória que estava no Ypiranga de Erechim e foram lá buscar. Tem alguns jogadores que ainda acreditamos pela esperança, talento e cabeça boa que tem. Dos que passaram pelo Estrela e vingaram no futebol profissional tem o Samuel, Lucas Ribeiro e o Marco Antônio. Na base tem muito mais e tenho fé que um dia estes caras estarão nos grandes cenários do futebol mundial", explicou Éder Ferrari.
Ao ser perguntado sobre o tema dos problemas de saúde relacionados a mente do atleta, como a depressão e a ansiedade.
"É um tema complexo, porque precisamos remover da nossa mente que em outras épocas era diferente. No Estrela de Março utilizamos a nossa vivência, cursos e experiências que temos de longo tempo de trabalho. Gosto de me atualizar para saber o que os jovens estão gostando, porque eu preciso entender a mente deles. Não vai adiantar eu querer que o cara de 15 anos tenha a mesma mentalidade que eu tinha com 15 anos, o mundo era outro. É difícil, é um outro mundo. Tem que se ter muito cuidado com o que se trabalha no mental de uma criança ou adolescente desse, porque uma palavra mal dita ou uma atitude mal feita quando se vai liberar ou criticar um jogador, tem que se ter muito tato", declarou o profissional do Estrela de Março.
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O convidado do podcast BN na Bola desta terça-feira (5) foi o Gestor do Estrela de Março, Éder Ferrari. Durante a conversa com Hugo Araújo, Emídio Pinto e Thiago Tolentino, Éder contou porque alguns jogadores desejam voltar ao Estrela de Março e comentou a importância dos jovens atletas passarem pelo campo de terra.
"Tem vários motivos para os jogadores quererem voltar. Acredito que o principal é a forma que eles se sentem em casa, pela nossa forma de trabalhar e gerir o campo. Nos clubes tem cobrança o tempo todo, se você não estiver jogamdo, fica para escanteio e vai embora. O treinador não quer saber se você está sentindo dor ou não quer jogar em alguma posição, você vai ter que fazer a função. A cobrança é muito mais ríspida. Nos clubes grandes não dão tanto espaço para ousadia ao jogador, ele tem que ir lá para fazer o trabalho dele e acabou. Se ele chega lá e fica muito tempo na reserva ou o treinador coloca fora de posição, o cara quer voltar para a zona de conforto dele", explicou Éder Ferrari.
Ao ser perguntado sobre a importância do campo de terra, o famoso terrão, Ferrari ressaltou que é indispensável para a construção de condicionamento dentro do futebol.
"Eu acredito que para iniciação, ter um ou dois dias ali no terrão é fundamental. Porque você condiciona o seu corpo para atividades que na grama você não vai conseguir fazer. Você vai lidar com adversidades, como a bola vir quicando, ter que se proteger na hora da queda, ter que melhorar a coordenação para ter uma melhor condução de bola. Então tudo isso para a formação da parte lúdica e deixar os meninos à vontade, é importante demais ter o terrão. Mas também vejo um limite. Como eu disse no início, eu não tenho romantismo nenhum em treinar no terrão, mas tenho gratidão, pois me levou até a Copa São Paulo de Futebol Júnior, me levou para final do Campeonato Baiano (divisão de base), mas acredito que é mais uma consequência do que uma causa", declarou o gestor.
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O convidado do podcast BN na Bola desta terça-feira (5) foi o Gestor do Estrela de Março, Éder Ferrari. Durante a conversa com Hugo Araújo, Emídio Pinto e Thiago Tolentino, Éder falou sobre o esforço do Estrela de Março para fazer o projeto dar certo.
"No futebol, os clubes grandes tem gente para fazer tudo e nós (Estrela de Março) não temos isso. No Estrela são os professores em campo e eu com Nadgol (Nadson Souza) correndo 'para cima e para baixo' para resolver os problemas. Quando fomos para Serrinha no ano passado, ele já nos deu uma ajuda absurda", contou Éder Ferrari.
Ainda falando sobre o dia a dia no Estrela de Março, ele destacou a rotina ágil para gerir o elenco diariamente.
"Aí ele (Nadson Souza) decidiu voltar ao futebol, porque é o que ele ama também e está aqui comigo o tempo todo. As sete da manhã estamos no alojamento para pegar os meninos, vamos para o treino. Pela manhã treina o time Sub 17 e 20, pela tarde treina o 14 e o 15. Estamos sempre próximos de todas as categorias, controlando tudo que acontece. Temos que resolver demandas o tempo todo. No alojamento pode acontecer de um menino pegar o biscoito do outro, bagunçar a cama ou usar a chuteira de um. A gente tem que gerir os garotos o tempo todo. Nós temos uma maneira de trabalhar onde nos dedicamos demais, estamos lá sempre alegres. Com isso, conseguimos criar um ambiente de trabalho muito positivo. Muitas vezes os meninos estão em clube grande e querem voltar para o Estrela", explicou Éder.
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O convidado do podcast BN na Bola desta terça-feira (5) foi o Gestor do Estrela de Março, Éder Ferrari. Durante a conversa com Hugo Araújo, Emídio Pinto e Thiago Tolentino, Éder comentou o balanço do Estrela de Março no ano de 2024.
"Esse ano é especial para o Estrela. No ano passado começamos a disputar as competições oficiais, como o Campeonato Baiano. Antes focávamos na busca, aprimoramento e encaminhamento dos atletas. Agora conseguimos conciliar o encaminhamento com o resultado no campo", disse Éder Ferrari.
Ainda abordando sobre o tema, o gestor do Estrela falou dos resultados da equipe em 2024.
"Esse ano tem sido bastante especial, disputamos o Baiano Sub-20 pela primeira vez, saímos na semifinal e ficamos em terceiro no geral. Conseguimos a vaga na Copa São Paulo de Futebol de Futebol Júnior. No segundo semestre, fizemos uma boa Copa 2 de julho (Sub-15), saímos para o Botafogo no apagar das luzes. No Baiano Sub-17, fizemos a final na semana passada contra o Bahia, foi por pouco, estamos chegando perto. Então em relação ao encaminhamento de atletas e resultados, tem sido um ano especial. Além dos resultados no campo, já foram 29 atletas encaminhados, e tem três atletas em processo de avaliação. Enquanto outros dois estão em movimentos da operação para gente ver se fecha ainda esse ano", explicou Éder.
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Nesta terça-feira (5), o podcast BN na Bola de episódio #35 recebe Éder Ferrari, gestor do Estrela de Março, clube soteropolitano. Ex-gerente de futebol do Bahia na gestão de Marcelo Sant'Ana, Ferrari trará sua experiência e visão sobre o futebol baiano.
Com Emídio Pinto, Hugo Araújo e Thiago Tolentino à frente do podcast, o dirigente promete compartilhar um pouco de sua trajetória, discutir a atual situação do Estrela de Março no trabalho com as categorias de base e contar os planos futuros para o clube.
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O Estrela de Março está entre os participantes da Copa 2 de Julho 2024. Gestor do clube soteropolitano, Eder Ferrari, falou do objetivo da equipe na competição de base, a que definiu como maior vitrine do Nordeste. Nesta quarta-feira (19) aconteceu o evento de lançamento do certame no estádio de Pituaçu, em Salvador.
"A Copa 2 de Julho é a principal competição em termos de vitrine do Nordeste. Traz todos os clubes do Brasil para acompanharem, diretores, observadores, além de trazer as grandes agremiações para cá como Palmeiras, Botafogo, Vasco. É sempre uma honra para a gente disputar essa competição", afirmou em entrevista ao Bahia Notícias. "Nosso objetivo é primeiro passar de fase e depois saber o que vai acontecer. O principal é colocar os jogadores em clubes", revelou.
O objetivo do Estrela de Março é o mesmo da edição de 2023. No entanto, o time caiu no grupo ao lado do Bahia e do Atlético-MG, que conquistou o título no final, e foi eliminado na primeira fase. Porém, apesar da curta campanha, o dirigente destacou que alguns atletas foram realocados em outros clubes.
"Não conseguimos passar da primeira fase, estávamos no grupo com Bahia e Atlético-MG, mas ficamos por um pouquinho ali. No jogo contra o Atlético-MG anularam um gol nosso, enfim", lembrou. "No ano passado, mesmo não passando de fase, colocamos sete jogadores em outros clubes", ressaltou.
Eder Ferrari ainda detalhou o trabalho de preparação feito pelo Estrela de Março para a Copa 2 de Julho. Segundo ele, o planejamento é antecipado em um ano.
"No nosso planejamento, sempre procuramos antecipar o trabalho da Copa 2 de Julho um ano antes, fazendo um trabalho de escadinha. Então, já estamos trabalhando nossa categoria de 2010 pensando na edição do ano que vem, porque o Estrela não tem vaga garantida. Precisamos conquistar a vaga através da Copa Metropolitana. É um trabalho a longo prazo, de qualificação dos jogadores, aprimoramento dos jogadores para conseguirmos a vaga e colocar os meninos na maior vitrine do Nordeste", explicou.
Além da Copa 2 de Julho, o Estrela de Março marcará presença em outra competição de base e ainda com uma maior projeção. O time garantiu vaga também na Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2025.
"Resolvemos jogar o Baiano Sub-20 de última hora, mas nem por isso fizemos uma preparação ruim. Começamos a trabalhar no dia 15 de janeiro com metade do elenco sub-17, batalhamos e conquistamos esse objetivo que era jogar a Copa São Paulo para amplificação do trabalho do Estrela de Março. Foi uma conquista sensacional. Vem o reconhecimento e vem a facilidade de buscar mais atletas. Você coloca seu nome de forma maior no mercado e as pessoas vem, facilitando que a busca por mais atletas com mais qualidade e vença a concorrência", finalizou.
A Copa 2 de Julho de 2024 Copa 2 de Julho está programada para acontecer entre os dia 2 e 13 de julho. Os jogos acontecerão em estádios espalhados por Salvador, Região Metropolitana e no Recôncavo baiano.
Em entrevista concedida ao programa BN na Bola, da Rádio Salvador FM, Éder Ferrari, atual gestor de futebol do Estrela de Março, equipe soteropolitana voltada para a captação e revelação de jogadores de futebol, falou nesta quarta-feira (7) sobre o projeto e a linha de atuação do clube que tem um ambicioso objetivo: se tornar o principal captador e qualificador de jogadores do estado da Bahia.
Responsável pela formação de atletas como Lucas Ribeiro, zagueiro ex-Vitória e atualmente emprestado ao Ceará pelo clube alemão Hoffenheim, Marco Antônio, defensor titular do atual time rubro-negro, e Sidney, volante do Bahia, convocado para Seleção Sub-17, Eder Ferrari, que já foi setorista do Bahia no Bahia Notícias e ex-gerente de futebol do Tricolor na gestão Marcelo Sant'Ana, começou falando sobre a estrutura do Estrela de Março e as diversas jóias espalhadas pela região.
"Nós trabalhamos na metodologia de núcleo. Ela nos fornece os jogadores em várias dessas 'escolinhas' e o caminho final é o Estrela de Março, para que um trabalho mais profissional, simulando o que os clubes fazem. Tem muito menino perdido no futebol baiano e a gente atua para encontrar essas 'joiazinhas' no nosso estado", comenta Éder.
O Estrela de Março irá disputar os próximos Campeonatos Baianos sub-15 e sub-17, ainda em 2023 (Foto: Click Mirtis)
Convocado nesta quarta-feira (7) para a Seleção Brasileira sub-17, Sidney, do Bahia, é mais um talento desenvolvido pelo Estrela de Março. Éder explicou como se deu a captação do jogador.
"Sidney chegou no Estrela de Março em 2018. Ele jogava no Grêmio Praia Grande, da Ilha de Maré. A nossa equipe fez uma análise e o trouxe em 2018. Ele ficou um ano treinando no Estrela e no Bahia; no Bahia, ele treinava no sintético, no Estrela era no 'terrão' em São Marcos. Além da qualidade e refino técnico, é um garoto extremamente profissional", explicou o gestor do Estrela de Março, que possui treinamentos de segunda a sexta, com amistosos e/ou competições no final de semana.
Pela manhã, as atividades do clube são para os atletas das categorias sub-15 e sub-17. Pela tarde treinam os garotos de 12 a 15 anos. Nas categorias abaixo de 12 anos, os garotos treinam nos núcleos que fiquem mais próximos de suas casas, assim não assumem responsabilidades acima do adequado para idade.
Durante o papo, Éder contou uma história curiosa sobre Sidney, jogador que "pode botar pra jogar em qualquer posição que ele joga".
“Sidney sempre foi diferente, desde quando chegou com 12 anos. Muito inteligente. Brincávamos dizendo que parecia um 'coroa' jogando. Professor Júnior, treinador do Estrela desde aquela época, falava para ele nos treinos que se ele errasse um passe, ele (Sidney) teria de pagar uma 'Coca'. Nunca pagou (risos)".
A estrutura do Estrela de Março é formada por um coordenador/observador técnico, três treinadores, um auxiliar “faz tudo” (também faz o papel de roupeiro e massagista) e dois estagiários não remunerados.
Além de Lucas Ribeiro, Marco Antônio, Sidney, outros jogadores ganharam o “selo Estrela Vermelha”, como Samuel, centroavante ex-Vitória e atualmente no Oita Trinita, do Japão, e diversos outros jogadores espalhados pelas bases de clubes do Brasil inteiro.
Estrela de Março tem no Bahia e no Vitória os seus principais parceiros (Foto: Click Mitis)
"Nosso aprimoramento faz com que a gente tenha jogadores nas bases dos principais clubes do Brasil. São seis jogadores no Palmeiras, cinco no Internacional; no Bahia todo dia entra um", explicou.
O gestor de futebol da equipe formadora de talentos seguiu citando alguns dos prospectos que logo estarão dando as caras nos times profissionais de Bahia e Vitória.
"Emerson, lateral-direito sub-17, de 2006, também tem um destaque muito grande: jogador de Seleção Brasileira. Ele foi trazido por Nadgol (Nadson, atacante com passagem marcante pelo Leão) e do Vitoria é o que mais aposto. Está mais perto de estourar. No Bahia tem o irmão de Sidney, conhecido como Deivinho, e eu não sei quem é o melhor dos dois (ele ou o irmão)", comentou.
Por fim, Éder informou que o Estrela de Março irá participar dos próximos Campeonatos Baianos sub-15 e sub-17 e estará realizando uma peneira em Porto Seguro, na próxima semana, e em vilarejos próximos como Eunapólis. Eder também ressaltou a importância de projetos como o do Estrela ganharem espaço na imprensa esportiva baiana.
"É muito importante a partir do momento que a imprensa abre espaço para esses tipos de projetos. Tem muita gente precisando de oportunidade. A Bahia tem 15 milhões de habitantes e vários não viram jogadores porque não tem a oportunidade de ser trabalhado e alocado", finalizou.
O programa BN na Bola acontece de segunda a sexta, às 20h, na Rádio Salvador FM, com apresentação de Emídio Pinto e participação de Ulisses Gama e Nuno Krause.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.