Artigos
A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade
Multimídia
Marcelle Moraes defende a criação de uma casa para protetores de animais como prioridade para Salvador
Entrevistas
Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
distrito federal
Tio de Michelle Bolsonaro é preso por armazenar conteúdo de pornografia infantil no Distrito Federal
Gilberto Firmo Ferreira, tio da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, foi preso em flagrante nesta sexta-feira (1º) no Sol Nascente, região administrativa do Distrito Federal, por armazenar imagens e vídeos com conteúdo pornográfico envolvendo crianças e adolescentes.
A prisão ocorreu após o cumprimento de um mandado de busca e apreensão expedido pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO). Durante a ação, conduzida pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), os agentes localizaram o material ilícito no celular do suspeito.
De acordo com a PCDF, Gilberto, de 52 anos, é surdo. Por conta disso, a Secretaria da Pessoa com Deficiência do DF foi acionada para disponibilizar um intérprete de Libras durante a coleta do depoimento. Ao ser abordado, o suspeito indicou, por meio de sinais, que seu telefone estava quebrado. No entanto, os investigadores encontraram outro aparelho carregando, onde estavam armazenadas as mídias com conteúdo relacionado à pedofilia.
Gilberto alegou que “apenas recebia o conteúdo pornográfico em um grupo com sete pessoas”. Ele permanece detido e deverá passar por audiência de custódia neste sábado (2).
Um homem de 41 anos, identificado como Douglas Filipe Parisio Lima, é investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) após agredir uma criança de quatro anos durante uma festa junina, no domingo (15). No evento de uma escola particular na região de Vicente Pires, o homem aparece invadindo o palco durante uma apresentação de um grupo de alunos, com idade entre três e quatro anos.
? VÍDEO: Homem agride criança de 4 anos em festa junina no DF
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) June 16, 2025
Saiba mais ? https://t.co/aNvP54b9P5
Confira ? pic.twitter.com/jdpRJ05Eqe
Na ocasião, uma das crianças enfiou o dedo no olho de um colega, este que seria filho de Douglas. Em reação ao desentendimento infantil, o homem pula o alambrado do palco, derruba o garoto no chão e segura o menino pelo pescoço. A criança, assustada, chora e uma policial civil que estava na festa junina tenta apartar a briga. A mulher deu voz de prisão ao suspeito, mas ainda agredida por ele com um tapa no rosto.
A Polícia Militar (PMDF) precisou ser acionada e os envolvidos na briga foram conduzidos para o 8º Departamento de Polícia Civil para registro da ocorrência.
Conforme apurou a TV Globo, o agressor informou à Polícia que "perdeu o controle" após ver a criança implicando com seu filho, alegando ainda que o garoto já tem um histórico de provocações contra seu filho em outras ocasiões.
Segundo o Correio Braziliense, Douglas relatou ter ficado transtornado e “não se lembra de ter pulado o alambrado”. O suspeito foi liberado após assumir o compromisso de comparecer à Justiça quando for chamado.
A escola informou ainda que desvinculou a família e o aluno do colégio, em "um posicionamento claro e definitivo: nossa escola não compactua e jamais compactuará com qualquer forma de violência".
O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, deve ser denunciado pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) por suspeita de envolvimento em fraude esportiva durante uma partida do Campeonato Brasileiro de 2023. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (16) por integrantes do Grupo de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Gaeco), responsável pela apuração em conjunto com a Polícia Federal.
Segundo a investigação, Bruno Henrique teria forçado um cartão amarelo no jogo entre Flamengo e Santos, disputado no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, com o objetivo de beneficiar apostadores. O lance ocorreu em novembro do ano passado.
A Polícia Federal analisou mais de quatro mil mensagens trocadas entre o atleta e familiares e concluiu que o cartão foi recebido de forma deliberada. Com base nesse material, Bruno Henrique foi indiciado com base no artigo 200 da Lei Geral do Esporte, que trata de fraude em competição esportiva. A pena prevista é de dois a seis anos de reclusão, além de multa.
Além do jogador, outras nove pessoas também foram indiciadas, incluindo seu irmão, cunhada e uma prima. Embora o MP ainda não tenha formalizado a denúncia, a expectativa é de que isso ocorra em breve.
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) revogou a prisão de Wilmar Lacerda, ex-vice-presidente do Partido dos Trabalhadores no DF (PT-DF), que agora deverá utilizar tornozeleira eletrônica. Ele é acusado de violência sexual contra duas adolescentes, de 13 e 17 anos, e estava preso desde outubro de 2024.
De acordo com o G1, a decisão foi tomada pela 3ª Turma Criminal do TJDFT, e a liberdade provisória foi concedida sob determinadas condições. O processo segue sob segredo de Justiça, o que impede a divulgação de detalhes adicionais.
Após sua prisão, Wilmar Lacerda foi afastado do partido. A defesa dele afirmou que buscará demonstrar na Justiça que as acusações não têm fundamento. Após a publicação, os advogados Paulo Burjack e Marcus Vinícius de Camargo Figueiredo encaminharam um posicionamento oficial, reproduzido na íntegra abaixo:
O escritório Burjack, Nunes & Vasconcelos Advogados vem a público confirmar que a 3a Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, de forma unânime, concedeu ordem em habeas corpus para garantir a liberdade de seu cliente, Wilmar Lacerda, injustamente preso há
mais de 90 dias.
A ordem de libertação foi cumprida pelo juízo da Vara Criminal da Circunscrição Judiciária do Itapoã, Distrito Federal.
O julgamento unânime da 3a Turma Criminal evidencia que o juízo criminal foi induzido a erro pela inverídica narrativa contida na representação policial, a qual induziu a decretação da prisão mediante argumentos espúrios que distorceram fatos pretéritos já apreciados pelo Poder Judiciário e que levaram à anterior absolvição do Sr. Wilmar Lacerda.
Convicto de sua absoluta inocência e ciente de que vem sendo alvo de instrumentalização política do sistema de justiça criminal, o sr. Wilmar Lacerda continuará contribuindo para o esclarecimento dos fatos até o justo desfecho do caso.
(Atualizado às 11h40 de 3 de fevereiro de 2025)
Uma idosa de 103 anos teve o pé amputado por uma enfermeira, sem anestesia, na casa em que vive, no Distrito Federal. O caso, ocorrido no dia 13 de janeiro, foi comunicado à Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF), que agora investiga o caso, na última segunda-feira (27).
Segundo informações do Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (Coren-DF), a cirurgia foi realizada “com um bisturi inadequado, em ambiente domiciliar e sem anestesia”. O conselho ainda repudiou o caso, informando que “o profissional de enfermagem não realiza amputações, podendo atuar apenas na reabilitação de pessoas amputadas”.
Desde 2023, a idosa, cujo nome não foi divulgado, recebia o acompanhamento de uma equipe médica e de enfermagem em sua casa. Dias antes do caso, ela havia contraído um ferimento no pé, que se agravou a ponto de surgir uma recomendação médica para a amputação do membro.
Devido à idade avançada da idosa, a sua família optou por realizar o tratamento da ferida com cuidados paliativos, que poderia acabar levando a uma amputação natural. Após o procedimento inadequado, a vítima foi submetida a uma cirurgia e está internada em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).
Samara Regina da Costa Dias, de 21 anos, foi assassinada e teve um suicídio forjado em Ceilândia, no Distrito Federal, no dia 16 de dezembro. A amiga de Samara, Thalissa dos Santos Araújo e seu namorado Tiago Alves Cajá são os suspeitos de cometer o homicídio, para ficar com lote e bens pertencentes à vítima.
A Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF) apurou que Samara havia recentemente perdido a mãe, de quem herdara o lote em que viviam. Além da casa em que moravam, haviam outras duas casas menores no terreno.
Segundo familiares de Samara, após a morte da mãe, ela teria entrado em depressão e começado a consumir remédios controlados, álcool em altas quantidades e drogas ilícitas. Pouco mais de um mês antes de seu assassinato, Samara chamou a sua amiga de infância, Thalissa, e o seu namorado, Tiago, para viver em uma das casas do lote.
Quando a família de Samara descobriu a situação em que ela se encontrava, tentou dar apoio. Com isso, ela foi morar com parentes por uma semana. Após este período, decidiu retornar ao lote em que vivia.
De acordo com parentes de Samara, ao retornar, ela teria pedido para que o casal de amigos saísse da casa, porque estavam tendo brigas constantes. Após a morte da mulher, eles teriam exigido da família a quantia de R$ 1.000 para deixar o lote.
PONTO DE VIRADA
A história teve uma reviravolta quando, na última sexta-feira (20), Tiago foi preso por violência doméstica contra Thalissa. O casal foi levado à Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), onde Thalissa delatou o companheiro, acusando-o do assassinato de Samara.
Após o início das investigações, a polícia descobriu que ela também teria confessado o crime a testemunhas, em conversas de bar. Segundo a corporação, Samara teria sido dopada e asfixiada para simular um suicídio com um lençol.
Uma mulher foi condenada a um ano e cinco meses de prisão pela Justiça do Distrito Federal por ter cometido o crime de injúria racial contra dois seguranças do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino. A pena, no entanto, foi convertida em prestação de serviços à comunidade.
Além da prestação de serviços, Elisângela Rocha Pires de Jesus deverá indenizar os seguranças em R$ 5.680. As informações são da Agência Brasil.
O episódio aconteceu em um shopping de Brasília, no dia 29 de dezembro de 2022. Conforme a acusação feita pelo Ministério Público, Elisângela abordou Flávio Dino no estabelecimento comercial e passou a chamá-lo de "ladrão" e "vagabundo" e o acusou de "roubar o país".
Logo em seguida ela foi contida pelos policiais que faziam a segurança pessoal do ministro do STF e neste momento, ao receber também a voz de prisão,ela chamou os profissionais de "macacos" e fez comentários preconceituosos ao se referir ao Maranhão, estado natal de Dino e dos seguranças.
Na decisão proferida no dia 30 de novembro, o juiz Marcos Francisco Batista reconheceu que houve crime nas ofensas praticadas pela acusada. "Não há dúvida, pois, quanto à prática de injúria racial, em razão da procedência nacional das vítimas, uma vez que a acusada utilizou expressões que, naquele contexto, notoriamente foram empregadas para ofender as vítimas, em nítida discriminação em razão da origem delas", afirmou.
Duas mulheres e uma criança, sendo elas avó, mãe e filha, foram atropeladas por um carro na região do Gama, no Distrito Federal, na noite desta terça-feira (20). As mulheres foram atingidas pelo mesmo veículo duas vezes. Juliana Barboza Soares, de 34 anos veio a óbito depois do ataque.
O momento dos atropelamentos foi gravado por uma câmera de segurança de um estabelecimento da região. Por volta das 23 horas, Wallison Felipe de Oliveira, de 29 anos, passou pela avenida, parou próximo às vítimas e seguiu com o carro na direção das mulheres.
Com a força do impacto, as mulheres foram arremessadas e o motorista fugiu na direção contrária. As vítimas tentaram se levantar e uma testemunha se aproximou para ajudar. No entanto, o carro que as havia atropelado retornou em alta velocidade e atingiu mais uma vez a mãe e a avó.
A criança correu em direção à calçada e não foi atingida novamente. Juliana, a mãe da criança, não resistiu aos ferimentos e veio a óbito no local. De acordo com o Boletim de Ocorrência (BO), a mulher completou 34 anos no dia do acidente e estava saindo da própria festa no momento do acidente.
Segundo o Corpo de Bombeiros, a avó foi levada para um hospital com ferimentos e em estado de choque. A família afirma que a mulher está em estado grave. Já a criança foi encaminhada ao hospital consciente mas com dores pelo corpo.
MOTIVAÇÕES DO CRIME
O principal suspeito do crime é o ex-companheiro de Juliana, Wallison Felipe de Oliveira, por isso o caso é investigado como feminicídio. O carro usado para os atropelamentos foi abandonado nas proximidades do local do crime, no estacionamento de um colégio particular.
De acordo com testemunhas, Juliana estava comemorando o seu aniversário de 34 anos com a mãe, a filha e amigos. O suspeito foi até o local e reclamou por não ter sido convidado. Mais tarde, após a vítima ter ido embora a pé com a família, foi atropelada pelo homem, que fugiu em seguida.
O empresário de 61 anos preso por abusar de adolescentes fazia uma espécie de “pirâmide” da pedofilia para conseguir violentar um número maior de vítimas. Segundo as investigações divulgadas pelo Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, o suspeito pagava cerca de R$ 1 mil para adolescentes de 16 e 17 anos e exigia que elas conseguissem aliciar garotas virgens e mais novas, de 12 ou 13 anos.
Além de dinheiro, o homem dava presentes e fazia festas com as menores, desde que elas cumprissem a “missão” de buscar meninas mais novas.
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Delegacia Especial de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), prendeu o abusador na manhã de sexta-feira (14), no Itapoã. A corporação não divulgou o nome do investigado.
A prisão do empresário é temporária, de 30 dias, mas pode ser convertida em preventiva ao final das investigações. Ele responderá pelos crimes de estupro de vulnerável e exploração sexual de adolescentes. Se condenado, poderá pegar pena de mais de 100 anos de prisão, embora a legislação brasileira permita que um detento fique, no máximo, 30 anos preso.
O pastor Sinval Ferreira, de 41 anos, foi preso pela polícia do Distrito Federal acusado de auferir vantagens financeiras e de abusar sexualmente de fiéis que frequentavam a sua igreja. Segundo as investigações da Operação Jeremias 23, passagem bíblica que alude aos falsos profetas, o religioso usava a sua influência para abusar sexual e financeiramente dos fiéis.
De acordo com reportagem do Metrópoles, a investigação apontou que Ferreira simulava ser um profeta e ter revelações trágicas envolvendo a morte de parentes dos fiéis. Para livrá-los do infortúnio, os homens deveriam receber sexo oral e ter relações sexuais com o líder evangélico.
Usando de seu prestígio, o pastor abordou um fiel de sua igreja e relatou-lhe que teve uma visão de que a esposa dele iria morrer. Para satisfazer o seu desejo sexual, o pastor garantiu à vítima que Deus teria lhe dado uma ordem para que salvasse a esposa do homem da morte. A “revelação” consistia na realização de “sete unções” que teriam o poder de “quebrar a maldição” e salvar a vida da mulher. Para funcionarem, as unções teriam que ser realizadas nas partes íntimas do marido. Com receio das ameaças do religioso, o homem acabou cedendo a suas investidas e manteve relações sexuais com o pastor.
Além de vantagens sexuais, o pastor também auferia vantagem financeira dos membros do templo religioso. Para conseguir dinheiro, ele agia da mesma forma, ou seja, ameaçava os fiéis de que um ente querido morreria ou ficaria paraplégico. O pastor era visto como uma espécie de profeta na comunidade religiosa, pela suposta capacidade de ter revelações que se concretizavam.
Uma mulher de 58 anos, também pastora, foi apontada pela investigação como cúmplice de Ferreira, e o auxiliava com as ameaças de castigo celestial. Além disso, a mulher também manteria relações sexuais com os fiéis, na presença do pastor. No entanto, a pastora não é alvo de mandado de prisão.
Uma das vítimas, uma mulher, além de realizar doações generosas para a igreja, chegou a pagar passagem e hospedar o autor no Rio de Janeiro. Esta mesma fiel chegou a emprestar uma chácara que tinha, onde o autor teria realizado “orgias” com outros membros da igreja.
As buscas foram cumpridas nas cidades de Vicente Pires, Samambaia e Sobradinho, todas no Distrito Federal. Os autores irão responder pelos crimes de violação sexual mediante fraude e extorsão, cujas penas podem chegar a 17 anos de prisão.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, concedeu liberdade provisória ao comandante do Departamento de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) durante a invasão das sedes dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro. O coronel Jorge Eduardo Naime Barreto estava preso desde 7 de fevereiro do ano passado e agora, solto, terá que usar tornozeleira eletrônica.
O policial estava detido sob suspeita de não ter cumprido seus deveres funcionais durante os atos golpistas. Ele se tornou réu no caso em fevereiro deste ano, junto com outros seis integrantes da antiga cúpula do PMDF. Segundo denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), o oficial cometeu crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado contra patrimônio da União, deterioração de patrimônio tombado e violação dos deveres funcionais, todos pela via da omissão.
Na decisão assinada nesta segunda-feira (13), Moraes considerou que Naime não representa mais risco à apuração do caso, já que recentemente passou para a reserva da Polícia Militar do DF, não tendo mais ingerência em assuntos da corporação. O voto do ministro segue a minha linha que levou à soltura de outros três coronéis: Fábio Augusto Vieira (ex-comandante-geral da PM), Klepter Rosa (ex-subcomandante) e Marcelo Casimiro.
Apesar da liberdade provisória, Jorge Eduardo Naime Barreto está proibido de comparecer à cerimônia da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) na qual o seu filho receberá a carteira de advogado. Moraes justifica a medida porque o evento coincide com uma audiência de instrução já marcada.
Outras medidas cautelares deverão ser cumpridas pelo coronel. Ele não pode sair do Distrito Federal, deverá comparecer semanalmente em juízo, obedecer o recolhimento domiciliar noturno e aos finais de semana, está proibido de usar as redes sociais e suspenso de eventuais autorizações para porte de armas.
TEOR DA DENÚNCIA
De acordo com a PGR, o oficial teria conspirado desde o ano anterior, junto com os demais denunciados, em favor de um levante popular pró-Bolsonaro e, no 8 de janeiro de 2023, deixou deliberadamente que os crimes fossem cometidos pelos vândalos. A PGR disse haver “uma profunda contaminação ideológica de parte dos oficiais da PMDF denunciados, que se mostraram adeptos de teorias conspiratórias sobre fraudes eleitorais e de teorias golpistas”.
A defesa de Naime nega as acusações e alega que a PGR não conseguiu delinear as condutas supostamente criminosas do coronel. Com informações da Agência Brasil.
Policiais acusados de terem torturado um colega de corporação foram alvos de mandados de prisão temporária foram realizados na manhã desta segunda-feira (29) contra . Os 14 agentes policiais teriam passado oito horas torturando um soldado em curso de formação do Batalhão de Choque no Distrito Federal.
Danilo Martins, soldado, afirma que foi agredido e humilhado para que desistisse do curso. De acordo com ele, as agressões começaram após a sua recusa e se estenderam por mais de oito horas, envolvendo não só torturas físicas, como também psicológicas.
O policial afirma ter recebido gás lacrimogêneo e gás de espuma em seu rosto, além de ter sido obrigado a tomar café com sal e pimenta, e ter sido agredido com pauladas e chutes no joelho, rosto e estômago. “Eles colocaram gás nos meus olhos, depois pediram para eu correr ao redor do batalhão cantando uma música vexatória. E depois disso me colocaram para fazer flexão de punho cerrado no asfalto”, afirma o soldado.
De acordo com reportagem do G1, Danilo também é escritor e atleta, e já venceu uma competição internacional de futebol dentro da corporação. Ele também costuma compartilhar sua rotina nas redes sociais. Segundo ele, isso pode ter motivado as agressões.
Em entrevista ao site, Danilo ainda afirma que o seu diagnóstico foi de insuficiência renal, rabdomiólise - ruptura do músculo esquelético, ruptura no menisco, hérnia de disco e lesões lombar e cerebral. Ele precisou passar seis dias internado após as agressões.
O comandante do patrulhamento tático foi afastado e os celulares dos envolvidos foram apreendidos pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Além disso, foram cumpridos 14 mandados de prisão temporária contra policiais e o curso foi suspenso até o fim das investigações do caso.
O tenente Marco Teixeira, apontado como o líder das agressões, se desligou voluntariamente da coordenação. Teixeira, no entanto, nega que Danilo tenha sido torturado ou forçado a assinar a desistência. “Não há que se falar em tortura”, afirmou o tenente.
O secretário de segurança do Distrito Federal, Sandro Avellar, ainda não se pronunciou. Ele está em viagem oficial a Taiwan. No entanto, o secretário executivo da pasta, Alexandre Patury, afirmou que “a secretaria não tem compromisso com erros, tudo tem que ser investigado, mas não dá para imputar responsabilidade sem avançar nas investigações, sob risco de cometer injustiça”.
Um policial teve o corpo devorado pelos próprios cachorros no Distrito Federal. O homem não era visto há pelo menos duas semanas quando amigos ficaram preocupados com o seu “sumiço” e foram procurá-lo.
Segundo reportagem do G1, Clédio Vilela Cardoso era policial militar desde 2000, mas no momento se encontrava na reserva. Ele foi encontrado com o corpo devorado no último domingo (21), na fazenda em que vivia no Distrito Federal.
De acordo com o delegado, Tibério Martins, a PM ainda investiga a causa da morte, mas não há nenhum indício de que outra pessoa esteve na casa. “Provavelmente, os cachorros o comeram por causa da fome”, disse o delegado.
Segundo Martins, Clédio frequentava assiduamente a igreja aos domingos. No entanto, após duas semanas sem ser visto por lá, seus amigos ficaram preocupados e foram visitá-lo. Ao chegarem lá, encontraram apenas a sua ossada, do lado de fora da casa. De acordo com uma vizinha, ela o teria visto pela última vez no dia 8 de abril.
Clédio morava sozinho na fazenda, na região de Pirenópolis, e criava alguns cachorros lá. De acordo com Martins, ele acredita que Clédio teve um mal súbito. “Na mesa tinha um caderno onde ele estava anotando algumas coisas e a chave do carro. Provavelmente, ele teve um mal súbito e caiu da cadeira”, explicou.
Devido a nenhum item ter sumido, o delegado acredita que não houve a participação de ninguém na morte de Clédio. “Vamos investigar para descartar a participação de um terceiro e, após o luto, vamos conversar com a família e amigos para saber histórico de doenças”.
O Brasil já registra 512.353 casos prováveis de dengue desde o início de 2024. Foram contabilizados ainda 75 óbitos pela doença, enquanto 340 mortes estão sendo investigadas.
O coeficiente de incidência da dengue no país, neste momento, é 252,3 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. Os dados constam no painel de monitoramento de arboviroses do Ministério da Saúde. As informações são da Agência Brasil.
Entre os casos prováveis, 54,9% são em mulheres e 45,1% em homens. A faixa etária dos 30 aos 39 anos segue respondendo pelo maior número de casos, seguida pelo grupo de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos.
Já no ranking dos estados, Minas Gerais lidera em número absoluto de casos prováveis (171.769). Em seguida aparecem São Paulo (83.651), Distrito Federal (64.403) e Paraná (55.532).
Quando se considera o coeficiente de incidência, o Distrito Federal aparece em primeiro lugar (2.286,2 casos por 100 mil habitantes), seguido por Minas Gerais (836,3), Acre (582,2) e Paraná (485,3).
VACINAÇÃO
Neste momento, somente o Distrito Federal iniciou a vacinação de crianças e adolescentes com idade entre 10 e 11 anos contra a dengue. No primeiro dia da campanha, 3.633 doses foram aplicadas em todos os 15 pontos disponíveis.
Goiás já recebeu as doses distribuídas pelo Ministério da Saúde e deve iniciar a imunização dessa mesma faixa etária na próxima quinta-feira (15) em 51 municípios selecionados pela pasta.
Na cabeça, as fitas vermelhas do capacete do caboclo de lança emolduram os olhos e o sorriso encantados do menino Rudah, de 8 anos. O garoto brasiliense, desde tão cedo, aprecia o maracatu de baque solto, da zona da mata pernambucana. “Eu sou muito fã”. O menino diz que aprendeu na escola e com os pais, artistas, sobre cultura brasileira. Dançou, sacudiu as fitas e o figurino todo colorido, e procurava pelos amigos enquanto se divertia no Bloco Carnapati, nesta segunda-feira (12), na região central da capital. “Muito melhor o Carnaval do que ficar no celular”, declarou à Agência Brasil.
Rudah, de 8 anos, no bloquinho infantil de carnaval Carnapati. Foto Antônio Cruz/ Agência Brasil.
O pai, o músico Randal Andrade, de 51 anos, tocava o tambor. Foi ele que desenhou e confeccionou o capacete. “Ele adora brincar. Não quer nem saber de TV ou joguinhos de celular. Estimulamos que ele viva a arte”. A mãe, Verônica Alves, de 32, tocava o ganzá e se orgulhava do colorido da roupa que ela produziu para o menino com o desenho do carcará, pássaro que a família acha mais bonito. “Carnaval é tempo da gente se divertir em família. Ir para a rua. A gente espera muito por esse momento”.
Entre ritmos nordestinos, uma família matava saudades da terra natal, com a camiseta com as cores e símbolos da bandeira pernambucana. Radicado em Brasília, o casal Tiago Meireles, de 39, e Isabela, de 40, levou o pequeno Artur, de 2 anos, para a festa, e ensinaram as músicas desde pequeno. “É uma saudade boa da nossa terra. Os bloquinhos nos ajudam”.
Com o sol que persistiu em Brasília, a criançada brincava de mãos dadas com os adultos ao som da música de Lia de Itamaracá, que aprenderam rápido a cantar. “Minha ciranda não é minha só/Ela é de todos nós/ ela é de todos nós”.
A mais recente vítima fatal da dengue no Distrito Federal (DF) é uma psicóloga e moradora do bairro Guará, de 29 anos. Ela morreu em um hospital particular no Cruzeiro Velho, depois de contrair a forma hemorrágica da doença. Até o momento, o DF tem mais de 16 mil casos de dengue confirmados.
O Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, teve acesso ao atestado de óbito da mulher, que classifica a dengue como a causa da morte. Atendendo a um pedido da família, a reportagem não a identificou. Apesar de a morte ter ocorrido em 19 de janeiro, o último boletim epidemiológico não apresenta a psicóloga como uma das vítimas. Segundo a Secretaria de Saúde, a área técnica pode levar até 60 dias para incluir um óbito no boletim.
“A dor está muito grande”, detalhou a irmã da vítima. “Que a morte dela sirva como alerta de que estamos em uma situação grave no DF, que tem muito mais mortes do que as que foram divulgadas. Quando vi três mortes, fiquei revoltada, porque sabia que minha irmã não estava sendo contabilizada”, indignou-se.
No dia 15 de janeiro, a jovem foi diagnosticada com dengue e procurou um hospital particular na Asa Norte. Chegando lá, ela foi orientada a ir para casa e se hidratar. A irmã reforça que o hospital estava lotado no dia e havia outras pessoas com suspeita da doença. Dois dias depois, a vítima passou mal à noite, mas pensou que poderia aguardar até o dia seguinte e ir ao hospital pela manhã.
Porém, as dores abdominais ficaram insustentáveis durante a madrugada e ela também apresentou vômito. A família acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), e a jovem foi levada a um hospital da rede privada no Cruzeiro.
“No mesmo dia, minha irmã foi para UTI [Unidade de Terapia Intensiva] e não saiu mais”, lamentou. “Era uma menina de 29 anos, com a vida toda pela frente, formada em psicologia pela Universidade de Brasília.”
Até o momento, a Secretaria de Saúde reconhece apenas três mortes do caso, isso pelo prazo para concluir a investigação da doença. Ceilândia é a região administrativa com maior incidência de dengue, com 3.963 casos.
O óbito mais recente — também ainda não notificado pela Secretaria de Saúde — é de um paciente que estava internado no Hospital Santa Lúcia, na Asa Sul, que morreu às 20h25 de quinta-feira (25) devido a um quadro de dengue hemorrágica. Trata-se do empresário Felipe Francisco de Carvalho Marín. Ele chegou a ser socorrido pelo Samu, recebeu atendimento, mas não resistiu.
Em função do quadro grave na cidade, o Governo do Distrito Federal declarou situação de emergência na saúde pública. A medida autoriza o Executivo local a comprar insumos, contratar serviços e profissionais por tempo determinado, e, assim, de forma mais rápida, conter o avanço dos casos.
A adolescente Heloísa Heliodoro, de 17 anos, ainda não consegue se olhar no espelho por ter sido escalpelada após o cabelo ficar preso no motor de um kart, no Distrito Federal. O acidente foi no domingo (10), em uma pista de corridas de kart na região do Paranoá (DF). Heloísa acompanhava o namorado na celebração do aniversário dele, em que o rapaz realizaria o sonho de dirigir um kart.
Segundo o que contou a mãe Elizabeth Maria Ribeiro ao g1, a menina passou por uma cirurgia e se recupera bem, mas ainda chora ao lembrar do que aconteceu. “Ela não consegue se ver ainda e chora ao lembrar de tudo. Mas estamos confiantes que ela sairá bem daqui, independente das perdas, temos ela viva”, disse a mãe.
Os responsáveis pelo Brasília Kart disseram à reportagem que Heloísa usava os equipamentos de segurança e que a empresa está dando "todo apoio à família". Elizabeth confirmou que os donos do kart enviam mensagens para saber se a adolescente está bem. Fora isso, também foram ao hospital quando tudo aconteceu, mas não ajudaram com nenhum custo.
Ainda de acordo com o g1, apesar de ser de Valparaíso de Goiás, Heloísa está internada no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), em Brasília, pela proximidade de onde o acidente aconteceu. Na quinta-feira (14), ela passou por uma cirurgia no crânio, após os advogados da família conseguirem uma liminar com uma ação na Justiça. No momento, ela segue se recuperando na unidade médica.
O namorado de Heloísa, Breno Aires, disse pelas redes sociais que ela se recupera bem, mas ainda sente dores e enjoos, e por isso pediu orações.
O presidente da CPMI do 8 de janeiro, deputado Arthur Maia (União-BA), ao final da reunião do colegiado nesta terça-feira (12), elogiou a coragem e a valentia da cabo Marcela da Silva Morais Pinno, da Polícia Militar do DF, e comparou ela à baiana Maria Quitéria, uma das heroínas da Pátria. Maria Quitéria, nascida em 1792 no sítio do Licurizeiro, atual município de Feira de Santana (BA), é chamada por muitos de “a Joana d`Arc brasileira”, tendo sido a primeira mulher a lutar nas batalhas pela independência do Brasil.
No dia dos ataques às sedes dos três poderes, em 8 de janeiro, Marcela Morais Pinno, em um grupamento de apenas 20 policiais, combateu centenas de enfurecidos manifestantes que avançavam vandalizar o Congresso Nacional. Em depoimento à CPMI, a cabo da PMDF relatou as agressões que sofreu, inclusive sendo arremessada de uma das cúpulas do Congresso Nacional a uma altura de aproximadamente três metros enquanto enfrentava os invasores.
“A senhora me lembrou um personagem emblemático da minha terra, Maria Quitéria”, disse Arthur Maia, lembrando um pouco da história da patronesse do Exército Brasileiro. “A senhora agiu com bravura e honrou a sua farda. Aqui nessa CPI tenho visto depoimentos de militares que nos envergonham. Mas a senhora é um modelo do policial que o Brasil precisa”, completou o presidente da CPMI.
Em seu depoimento, a cabo Marcela Pinno relatou a extrema agressividade demonstrada pelos manifestantes nas ações de invasão e destruição dos prédios públicos, e disse ainda nunca ter participado, como policial, de ato tão agressivo às forças de segurança como o 8 de janeiro. Além do deputado Arthur Maia, praticamente todos os membros da CPMI, deputados e senadores, fizeram elogios à policial do Distrito Federal, e destacaram sua bravura no cumprimento do dever ao tentar proteger o patrimônio público.
Presidente da CPMI compara policial do DF que enfrentou manifestantes à baiana Maria Quitéria, uma das Heroínas da Pátria pic.twitter.com/ADMF5jvHnK
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) September 12, 2023
Um helicóptero da Marinha caiu nesta terça-feira (8) em Formosa, no Entorno do Distrito Federal, e deixou dois mortos e seis feridos. O acidente ocorreu próximo ao quartel do Exército da cidade, segundo informações do Corpo de Bombeiros e do Ministério da Defesa.
De acordo com apuração do G1, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos informou que apenas a Marinha vai passar informações sobre o caso.
Em nota, a Marinha informou que o acidente foi com uma aeronave UH-15 Super Cougar, pertencente ao 2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral, durante exercício operativo.
"Dois militares foram encaminhados ao Hospital das Forças Armadas e quatro ao Hospital Regional de Formosa. Lamentavelmente, dois militares vieram a óbito no momento do acidente", diz a nota.
A Marinha informou que a Comissão de Investigação de Acidente Aeronáutico iniciou os procedimentos para apurar as causas e circunstâncias do ocorrido.
Um homem acusado de liderar o tráfico de drogas em Itaetê, na Chapada Diamantina, foi preso no município de Valparaíso, no Distrito Federal (DF). Segundo a Polícia Civil, o cumprimento do mandado de prisão foi feito nesta terça-feira (20) com apoio de agentes do Distrito Federal (DF). O acusado, que não teve a identidade revelada, é apontado como autor de pelo menos sete homicídios ocorridos em Itaetê.
"Estávamos monitorando o criminoso e ao ter certeza de onde ele estava se escondendo, solicitamos o apoio. Ele teve o mandando de prisão cumprido e será recambiado para a Bahia", disse o titular da delegacia de Itaetê, Jean Fiuza.
Ainda segundo a polícia, ele ainda ostentava armas de fogo nas redes sociais para intimidar rivais. Na ação foram apreendidos celulares que passarão por perícia para ajudar na identificação de mais acusados atuantes no grupo. O homem foi segue preso à disposição da Justiça.
Parlamentares da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) enviaram, neste domingo (4), um ofício pedindo a demissão do Ministro Chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em razão aos ataques à capital do país.
Durante evento em Itaberaba, no interior baiano, na última sexta-feira (2), Rui Costa disse que Brasília é uma "ilha da fantasia". O comentário gerou repercussões negativas entre políticos do Distrito Federal, incluindo o governador Ibaneis Rocha (MDB) e deputados distritais da CLDF.
"Aquele negócio de botar a capital do país longe da vida das pessoas, na minha opinião, fez muito mal ao Brasil", afirmou. "Era melhor ter ficado no Rio de Janeiro, ou ter ido para São Paulo, para Minas ou Bahia, para que quem fosse entrar num prédio daquele, ou na Câmara dos Deputados ou Senado, passasse, antes de chegar no seu local de trabalho, numa favela, embaixo de viaduto, com gente pedindo comida, vendo gente desempregada", declarou o ministro.
Compartilhe essa notícia no WhatsApp
Segundo publicação do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, na solicitação assinada pelos deputados distritais Pastor Daniel de Castro (PP), Joaquim Roriz Neto (PL) e Thiago Manzoni (PL), os parlamentares manifestaram "profunda preocupação" com as declarações do ministro e apontaram que as falas levantavam "dúvidas sobre a capacidade de Rui Costa desempenhar suas funções de forma adequada", assim como demonstravam "falta de respeito pela capital federal".
"Neste sentido, solicitamos respeitosamente que Vossa Excelência considere a imediata demissão do Ministro Rui Costa do cargo de Ministro Chefe da Casa Civil. Entendemos que é fundamental ter líderes comprometidos com o bem comum, que demonstrem uma postura responsável e respeitosa ao se referirem a partes importantes de nossa nação".
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), saiu em defesa de Brasília após o ministro atacar a capital do país. “Ele é um idiota completo. Não merecia estar onde se encontra. Agora já sabemos de onde vem o ataque contra o Fundo Constitucional”, afirmou o governador.
Um terceiro-sargento do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) é acusado de estelionato amoroso por 18 mulheres. Ao menos cinco ocorrências contra ele foram registradas na Polícia Civil do DF (PCDF). Todas apuram o caso do militar que chegou a noivar, simultaneamente, com seis mulheres em um ano. As informações são do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
De acordo com a publicação, Raphael Martins Zille Ferreira, 38 anos, figura como investigado em uma das ocorrências policiais registrada por uma vítima. A mulher em questão se relacionou com o militar por cinco anos e tem uma filha com ele.
Além de ter uma série de namoradas, o terceiro-sargento desenvolveu uma espécie de “pirâmide do amor”, que funcionava com uso do dinheiro das vítimas. Ao pedir valores em espécie ou presentes para uma delas, o militar repassava os mimos para outra, e assim por diante.
CASA BANCADA
O bombeiro construiu uma casa no Jardim Botânico e usou várias das namoradas para bancar benfeitorias no imóvel. As vítimas pagaram desde uma banheira para a mansão, passando pela instalação do piso, até cortinas, pias e torneiras. Quase todo o acabamento teria sido financiado por algumas das mulheres, que acreditavam estar em um relacionamento sério e promissor.
“Ele não tinha a menor preocupação de ser fotografado, filmado ou sair de mãos dadas com as tantas namoradas e noivas em lugar público. Raphael chegava a republicar fotos no Instagram, mas bloqueava temporariamente as mulheres com que ele se relacionava e, depois, desbloqueava, quando as fotos saíam dos Stories”, contou uma das vítimas.
O bombeiro enredava as mulheres de tal forma que participava de eventos familiares com cada uma das vítimas, viajava com elas e ainda encontrava tempo para marcar presença nos fins de semana com cada uma das namoradas.
“Depois, descobriram que ele tomava café com uma, almoçava com outra e jantava com a próxima da lista. Ele sempre foi muito frio e conseguia criar desculpas para sustentar a falsa relação”, relatou uma das mulheres que comprou uma série de eletrodomésticos para a casa do militar.
AMEAÇA E COAÇÃO
Quando uma das mulheres descobria as traições, o bombeiro se tornava ainda mais abusivo. De acordo com uma das vítimas, que demorou a se libertar do relacionamento, o terceiro-sargento fazia questão de frisar que tinha uma arma e uma grande coleção de facas.
Ao tentar terminar a relação, a vítima teria ouvido do militar: “Se você arrumar outro homem, vou te matar e te enterrar no quintal da minha casa”.
As ameaças e coações ocorriam, quase sempre, pessoalmente, para evitar que as mulheres juntassem provas contra o bombeiro. Em algumas ocasiões, as vítimas eram vigiadas, perseguidas e tinham a casa rondada ou até invadida pelo militar.
“Muitas mulheres que se relacionaram com ele ficaram com medo e, até hoje, não conseguiram ter coragem de denunciá-lo, mas outras tomaram a frente e estão registrando ocorrência, para tentar acabar com esse ciclo de abusos e violência”, disse uma das vítimas.
A reportagem apurou que o militar tem seis filhos, com seis mulheres diferentes, e reconheceu a paternidade de apenas um. Após o pedido de medidas protetivas por parte de uma das vítimas, o bombeiro passou a evitar citá-la, para que a medida não entre, oficialmente, em vigor.
A investigação do caso corre na Delegacia Especial de Atendimento a Mulher (Deam), onde cinco vítimas registraram ocorrência e prestaram depoimento.
O Metrópoles tentou contato com Raphael Zille, por meio de redes sociais atribuídas ao militar, mas, até a mais recente atualização desta reportagem, o bombeiro não havia respondido.
O governo do Distrito Federal divulgou nesta quinta-feira (14) que a obra de construção do Museu Nacional da Bíblia, em Brasília, terá um orçamento de R$ 26 milhões.
Desse montante, R$ 14 milhões vão vir de emendas parlamentares de deputados federais e o restante sairá dos cofres públicos da capital federal. A Secretaria de Cultura e Economia Criativa será a pasta responsável pela licitação da obra.
A composição do orçamento, no entanto, é diferente da que foi anunciada inicialmente, que previa R$ 80 milhões em emendas parlamentares de deputados federais.
A construção do Museu Nacional da Bíblia é uma reivindicação de políticos da Frente Parlamentar Evangélica do Congresso Nacional, mas também é alvo de críticas por entidades laicas.
Conforme apurou o G1, o museu deve ser erguido em lote público de 7,5 mil metros quadrados, nas proximidades da Estrada Parque Indústrias e Abastecimento (Epia) e da antiga Rodoferroviária de Brasília, na ponta do Eixo Monumental.
Uma comissão para escolher o projeto arquitetônico do espaço museal foi montada pelo Executivo do Distrito Federal. Antes disso, o governo chgou a anunciar que a obra seguiria um projeto de Oscar Niemeyer, mas a fundação que representa o arquiteto declarou que não reconhece o desenho como sendo dele. O projeto vencedor será conhecido no dia 23 de janeiro.
O 2º Juizado Especial Criminal de Brasília deferiu o pedido do deputado estadual do Rio Flávio Serafini e o secretário especial de Cultura, Mário Frias, terá que explicar um comentário nas redes sociais em que diz, em tom de ameaça, para que o parlamentar tomasse cuidado com a Polícia Federal (relembre aqui).
A decidão aconteceu após o deputado apresentar uma interpelação judicial no Tribunal de Justiça do Distrito Federal contra Frias para entender o que o secretário quis dizer coma mensagem "Cuidado com PF".
Segundo o blog de Ancelmo Gois em O Globo, Mário Frias agora tem 10 dias para prestar esclarecimentos. A manifestação de Serafini ocorreu por causa das críticas de Frias e do governo federal a Marcelo Adnet - que fez vídeos satitrizando uma campanha do governo de Jair Bolsonaro em que o ex-ator global é protagonista.
Artistas de Brasília acreditam que a decisão da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), tomada na última terça-feira (18) e que proíbe pornografia e atores nus em performances, fotografias, textos, desenhos, pinturas e vídeos na unidade federativa como um parte de uma “censura e retrocesso”.
Conforme publicou o portal Metrópoles, o projeto de lei estaria sendo encarado como um ataque à liberdade de expressão de profissionais da cultura, como performistas, pintores, fotógrafos e outros. O texto ainda depende da apreciação pelos parlamentares num segundo turno e da sanção pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB). O PL é de autoria do presidente da Câmara, Rafael Prudente (MDB).
“Antes de atrapalhar a vida profissional de um artista, atrapalha a condição constitucional que temos, que é sobre liberdade de expressão enquanto ser humano e sociedade. As pessoas podem escolher estar em contato ou não com aquele trabalho. Agora, restringir o sentimento de vida, de visão, ter parlamentares que querem chefiar aristas é só mais um sintoma deste país horroroso, onde a gente está de fato deturpando o que é emergência”, diz ao Metrópoles o ator e performer Jonathan Andrade.
Segundo o artista Diego Bressani, também do DF, o texto em discussão na CLDF é um “retrocesso medonho e assustador”. “É a moral religiosa interpretando lei e isso é muito sério. É doentia a relação das pessoas com o próprio corpo. Ver a nudez como um tabu é assustador. Nós não vamos parar de fazer. Há quantos mil anos que a arte trabalha o corpo humano no mundo?”, garante.
O projeto de Lei nº 1.958/2018 que, se aprovado, determinará multa de R$ 5 mil, surgiu após uma exposição em São Paulo, em que um homem nu era tocado por uma criança. No mesmo período, no Rio de Janeiro, mulheres introduziram objetos religiosos no corpo.
A proposta pode afetar diretamente a classe artística. Um dos que afirmam ser diretamente afetados é o artista Kazuo Okubo que, desde o começo do ano passado, monta o projeto "O Inventário". A intenção é reunir imagens de vaginas de mulheres cisgênero e transexuais. Acontece que o trabalho recebeu, em 2016, verba do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). O artista comentou que não sabe se poderá expôr o resultado, mas garantiu que não vai parar de produzi-lo.
“Se a lei for aprovada, eu vou ter dificuldade de colocar [o projeto] na rua, já que são fotografias que retratam a vulva feminina. Eu não me importaria de colocar uma censura para maior de idade em uma exposição e vai quem quer. Quem não se agrada, se agride, tem opção de não ir. Agora, não expor eu acho um absurdo”, assegura Okubo.
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) do, por sua vez, DF disse que só vai avaliar a questão caso a legislação seja, de fato, aprovada. “Neste momento, a pasta não tem o que declarar sobre a proibição, uma vez que essa votação segue ainda seu rito [lesgislativo]”, comentou o órgão.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.