Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Política

Notícia

Presidente da CPMI compara policial do DF à baiana Maria Quitéria, uma das Heroínas da Pátria

Por Edu Mota, de Brasília

Cabo da PMDF Marcela
Foto: Lula Marques/Agência Brasil

O presidente da CPMI do 8 de janeiro, deputado Arthur Maia (União-BA), ao final da reunião do colegiado nesta terça-feira (12), elogiou a coragem e a valentia da cabo Marcela da Silva Morais Pinno, da Polícia Militar do DF, e comparou ela à baiana Maria Quitéria, uma das heroínas da Pátria. Maria Quitéria, nascida em 1792 no sítio do Licurizeiro, atual município de Feira de Santana (BA), é chamada por muitos de “a Joana d`Arc brasileira”, tendo sido a primeira mulher a lutar nas batalhas pela independência do Brasil.

 

No dia dos ataques às sedes dos três poderes, em 8 de janeiro, Marcela Morais Pinno, em um grupamento de apenas 20 policiais, combateu centenas de enfurecidos manifestantes que avançavam vandalizar o Congresso Nacional. Em depoimento à CPMI, a cabo da PMDF relatou as agressões que sofreu, inclusive sendo arremessada de uma das cúpulas do Congresso Nacional a uma altura de aproximadamente três metros enquanto enfrentava os invasores.

 

“A senhora me lembrou um personagem emblemático da minha terra, Maria Quitéria”, disse Arthur Maia, lembrando um pouco da história da patronesse do Exército Brasileiro. “A senhora agiu com bravura e honrou a sua farda. Aqui nessa CPI tenho visto depoimentos de militares que nos envergonham. Mas a senhora é um modelo do policial que o Brasil precisa”, completou o presidente da CPMI. 

 

Em seu depoimento, a cabo Marcela Pinno relatou a extrema agressividade demonstrada pelos manifestantes nas ações de invasão e destruição dos prédios públicos, e disse ainda nunca ter participado, como policial, de ato tão agressivo às forças de segurança como o 8 de janeiro. Além do deputado Arthur Maia, praticamente todos os membros da CPMI, deputados e senadores, fizeram elogios à policial do Distrito Federal, e destacaram sua bravura no cumprimento do dever ao tentar proteger o patrimônio público.