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Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
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Com um clima de incerteza na Assembleia Legislativa, o PSD intensifica suas articulações para manter o comando da União dos Municípios da Bahia (UPB) no biênio 2025/2026. O atual presidente da entidade é Quinho Tigre, ex-prefeito de Belo Campo e filiado ao partido. Nos últimos dias, as principais lideranças do PSD têm trabalhado para fortalecer a candidatura de Phellipe Brito, prefeito de Ituaçu, à presidência da UPB.
Phellipe Brito garante o apoio dos 14 prefeitos que integram o Consórcio de Desenvolvimento Sustentável da Bacia do Paramirim, contabilizando mais de 200 votos. As articulações contam com o apoio dos senadores Otto Alencar e Angelo Coronel Filho, além de deputados estaduais e federais do PSD, que também estão empenhados em fortalecer a candidatura de Brito.
O PSD é o partido com o maior número de prefeituras na Bahia, totalizando 115. Além desses prefeitos, Phellipe Brito busca votos entre gestores de outras agremiações, com o apoio de parlamentares do partido presidido por Otto Alencar.
O prefeito de Ituaçu também está em busca de apoio de prefeitos de partidos de oposição ao governo do Estado. Nesta semana, ele se reuniu com os prefeitos de Lagoa Real, José Duca (conhecido como Bida), e de Ibiassucê, Tadeuzinho Prates, conforme fotos divulgadas nas redes sociais.
Ao contrário da Assembleia Legislativa, onde até agora apenas o PSD tem candidato à presidência, na UPB o cenário é de disputa.
O prefeito de Andaraí, Wilson Cardoso (PSB), é considerado favorito no meio político, contando com o apoio do prefeito de Jequié, Zé Cocá (PP), ex-presidente da entidade, e do senador Jaques Wagner (PT). No entanto, a falta de consenso indica que a disputa será acirrada.
Postulante para indicar o nome para vice do atual prefeito Bruno Reis (União), que irá disputar a reeleição em Salvador, o Republicanos pode não ter o seu desejo atendido. Informações obtidas pelo Bahia Notícias nos bastidores da prefeitura apontam que a legenda seria "carta fora do baralho" para colocar um quadro do partido no posto.
E o principal motivo para o "veto" ao Republicanos seria a sucessão de indicações do partido em eleições anteriores. Lideranças próximas a Bruno Reis têm sinalizado que o prefeito não conseguiria "justificar" a outros aliados mais uma vice entregue ao Republicanos, tendo em vista o passado recente da aliança do grupo.
Em 2008, pela disputa da prefeitura de Salvador, o então candidato a ACM Neto, ainda no Democratas, teve como vice o deputado federal Márcio Marinho, ainda no PR. A coligação também teve o PRB, legenda que fundou com o PR, formando o atual partido Republicanos. A eleição foi vencida por João Henrique, então no MDB, frente a Walter Pinheiro (PT), no segundo turno.
Em 2012, o Republicanos não indicou a vice da chapa vitoriosa do ex-prefeito ACM Neto, sendo Célia Sacramento (PV) a escolhida. Apesar disso, teve candidatura própria, com o próprio Márcio Marinho, ainda no PRB, tendo como vice o ex-delegado Deraldo Damasceno (PSL). Na oportunidade, Neto saiu vitorioso da disputa, vencendo no segundo turno o então deputado federal Nelson Pelegrino (PT).
Mesmo em 2018, quando o Republicanos não integrou a chapa de José Ronaldo, no então DEM, a vaga de vice foi oferecida ao partido, que abriu mão do espaço para dar lugar à Mônica Bahia, no PSDB.
Já em 2022, o Republicanos teve novamente a indicação da vice na chapa de ACM Neto, na disputa pelo governo da Bahia. Na oportunidade, a empresária Ana Coelho foi a escolhida, representando a legenda ligada à Universal no pleito. As eleições terminaram com a derrota do grupo, onde o governador Jerônimo Rodrigues (PT) conseguiu vencer a disputa, em segundo turno.
Ao Bahia Notícias, Marinho sinalizou o desejo da indicação, apontando que o movimento é "natural", já que os partidos da base têm "o objetivo de ocupar espaços e vitrine política nas cidades e estados". "Da mesma forma que o PDT indicou Ana Paula, tem feito um ótimo trabalho, do outro lado tem outros partidos que querem participar da chapa majoritária. No momento certo vamos discutir a composição de chapa, claro que o Republicanos vai apresentar vários nomes para compor com Bruno", comentou.
Marinho, além de apontar para o próprio nome, sinalizou outras possibilidades para ocupar o espaço. "Temos Ireuda [Silva], Luiz Carlos, temos Alberto Braga, o vereador. Tem o deputado Jurailton [Santos] que foi bem votado em Salvador. Sem dividir, é somar forças. Esse é o objetivo", comentou.
DEFINIÇÕES PARA ACONTECER
Marinho também tem pedido um avanço nos diálogos sobre a indicação da vice. "Eu acho que é um assunto importante e tem a hora certa de ser tocada nisso. O prefeito está focado na gestão de Salvador e na conversa com os partidos no momento certo. Eu tenho provocado isso, sempre perguntado a ele para ver quando vamos sentar, mas respeitando o tempo dele. Cobrando que tenhamos essa conversa e que a gente sente para ajustar", disse.
Recentemente, o prefeito da capital baiana, Bruno Reis (União), se reuniu com o deputado federal e presidente estadual do Republicanos, Márcio Marinho. O encontro, que também contou com a presença do secretário de Infraestrutura e Obras Públicas de Salvador (Seinfra), Luiz Carlos, foi confirmado pelo próprio Márcio Marinho nas redes sociais (reveja aqui).
O Republicanos deve tentar emplacar mais um vice em disputas ao lado do União Brasil. Indicando a vice de ACM Neto (União) no pleito de 2022 ao governo da Bahia, com Ana Coelho, o partido deve buscar a indicação do nome para a majoritária de Bruno Reis (União), que tenta a reeleição em Salvador.
A informação foi confirmada pelo presidente estadual do Republicanos, deputado federal Márcio Marinho. O parlamentar indicou que o movimento é "natural", já que os partidos da base têm "o objetivo de ocupar espaços e vitrine política nas cidades e estados".
"Da mesma forma que o PDT indicou Ana Paula, tem feito um ótimo trabalho, do outro lado tem outros partidos que querem participar da chapa majoritária. No momento certo vamos discutir a composição de chapa, claro que o Republicanos vai apresentar vários nomes para compor com Bruno", comentou.
Marinho, além de apontar para o próprio nome, sinalizou outras possibilidades para ocupar o espaço. "Temos Ireuda [Silva], Luiz Carlos, temos Alberto Braga, o vereador. Tem o deputado Jurailton [Santos] que foi bem votado em Salvador. Sem dividir, é somar forças. Esse é o objetivo", comentou.
A VICE ESTÁ DE OLHO
A atual vice de Bruno Reis, Ana Paula Matos (PDT), que também é secretária de Saúde do município, já indicou que não pretende disputar cargos no Legislativo. Apesar disso, indicou ao Bahia Notícias que "seria uma honra" concorrer novamente como vice, na disputa junto ao aliado (veja mais).
"Sou uma mulher que se orgulha dessa condição de ter alcançado a minha posição pelo trabalho e pelo reconhecimento do povo. Agora, para eu merecer essa recondução tenho que fazer muito trabalho", disse a entrevistada, firmando o compromisso de seguir se empenhando nas atribuições que desenvolve.
O nome de Adélia Pinheiro, atual secretária de Educação da Bahia, pode ser o nome do PSD para a eleição em Ilhéus. Apuração do Bahia Notícias deu conta que a cúpula do PSD no estado não descarta realizar a filiação de Adélia para a disputa na cidade.
Ao BN, uma liderança do partido sinalizou que Adélia "é um bom nome" e disse que a filiação pode ocorrer. Apesar disso, o partido, incluindo o prefeito da cidade, Marão (PSD), ainda debate as possibilidades de nomes para manter a cidade sob o comando do grupo.
O primeiro "sinal" de que a relação poderia se afunilar foi do próprio Marão que, ao Bahia Notícias, indicou que "seria uma boa ideia" a filiação de Adélia (veja mais). "É um grande quadro. Vou mandar uma mensagem para ela", indicou o alcaide de Ilhéus.
Apesar do indicativo, Marão comentou que não está “discutindo sucessão". "Queremos que ela faça um bom trabalho na Educação. O ano é do trabalho, junto com o governador. Não conversamos nada sobre isso. Esses rumores devem ser da política. Ela recebeu o título esse dezembro. Está arrumando as coisas", completou.
Sem filiação partidária, Adélia trocou a secretaria de Saúde da Bahia pela pasta da Educação após a vitória de Jerônimo Rodrigues no governo do estado (veja mais). A chefe da educação baiana tem fortes laços com o PT e a filiação dela também é ventilada na legenda.
A disputa pela prefeitura de Ilhéus já começou, pelo menos nos bastidores. Com grupos bem divididos, a oposição pode ter um velho conhecido da cidade retornando à disputa: Jabes Ribeiro. Secretário-geral do partido na Bahia, Jabes já foi prefeito da cidade por quatro vezes e não descartou concorrer novamente.
"Fui muitas vezes prefeito de Ilhéus, minha relação com Ilhéus, sou domiciliado lá. Estou em Salvador cumprindo uma missão, mas minha cidade é Ilhéus. Essas coisas sempre quando vem eleição surgem. Dentro do grupo político, sem nada definido, não é algo que esteja brigando. Processo natural", indicou ao Bahia Notícias.
Segundo Ribeiro, existe uma realidade complexa em Ilhéus, porém a oposição vem se organizando, pautada no resultado das eleições de 2022. "ACM Neto derrotou Jerônimo com quase 10 mil votos [à frente]. A oposição se uniu e imprimiu uma derrota ao governo. O que significa dizer que há uma questão de viabilidade objetiva. O que sei, esse setor de oposição tem se reunido, o PP com o União Brasil, outros partidos também. É uma fase muita conversa, discussão, análise e debates sobre o projeto da cidade", completou.
Outro nome que tem ganhado força, porém no campo oposto ao de Jabes é o da secretária de educação do estado, Adélia Pinheiro. Para Jabes, Adélia não possui ligação política com a cidade. "Isso acontece em outro campo. E, evidentemente, eu sei o que você sabe. Ela não tem nenhuma ligação política e eleitoral com Ilhéus, é um quadro técnico. Foi reitora da UESC. Não tenho conhecimento de nenhum movimento dela", indicou.
Adélia chegou a ser convidada para se filiar ao PSD, pelo atual prefeito da cidade Marão (PSD). O atual mandatário ainda não definiu o futuro do grupo político e o nome para a sucessão (veja mais).
A reaproximação de antigos aliados parece estar cada vez mais forte. Com "afagos" sendo disparados, o prefeito de Salvador Bruno Reis (União) pode ter o grupo liderado por João Roma (PL) como aliado nas eleições de 2024. Ao Bahia Notícias, Roma não descartou a possibilidade de compor para indicar o vice na chapa, mas reforçou o desejo de uma candidatura do grupo.
"Nossa prioridade é candidatura própria. Não estamos fechados para articulação e diálogo. Não sequer iniciamos esse diálogo com Bruno", indicou o político ao BN após indagação sobre as chances de ter o espaço na chapa.
A aliança não foi descartada pelo prefeito Bruno Reis. A ideia seria justamente ajustar para enfrentar a disputa pela Prefeitura de Salvador nas eleições de 2024 (veja mais).
"Sempre tive uma excelente relação com João Roma, trabalhamos juntos por muito tempo. Mantive essa relação e tenho condições de dialogar com ele, tenho uma excelente relação com vários integrantes do PL", declarou Reis, em entrevista ao MetroPod, podcast da rádio Metrópole.
Em recente entrevista ao Bahia Notícias no Ar, da Salvador FM 92,3, Roma confirmou que tem conversado com diversos quadros de diferentes partidos e também indicou que não vê problemas em dialogar com o prefeito da capital.
SUBSTITUIÇÃO NA VICE?
A chegada de um "novo aliado" poderia causar uma troca na indicação da vice para a disputa. Atualmente, a vice-prefeita é Ana Paula Matos (PDT), nome ligado ao prefeito Bruno Reis. Atuando na secretaria de saúde de Salvador, Ana Paula já ressaltou que, numa tentativa de reeleição, "seria uma honra" concorrer na disputa junto ao aliado.
"Sou uma mulher que se orgulha dessa condição de ter alcançado a minha posição pelo trabalho e pelo reconhecimento do povo. Agora, para eu merecer essa recondução tenho que fazer muito trabalho", disse a entrevistada, firmando o compromisso de seguir se empenhando nas atribuições que desenvolve.
A colocação de nomes para a disputa das eleições em 2024 tem aquecido o PDT baiano. Em Lauro de Freitas, dois nomes têm tentado se viabilizar para o pleito municipal: o deputado federal Leo Prates e a vereadora Débora Régis.
De acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias, ambos buscam a candidatura na cidade e tentam ser o nome para representar o grupo da base aliada do ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União). O exemplo de articulação é um encontro entre a edil e o político, em Salvador, nesta terça-feira (14).
Foto: Redes Sociais
"Foi uma conversa positiva sobre o cenário político no município e as perspectivas para o futuro. Vamos somar forças para colocar em prática as transformações que Lauro de Freitas precisa e merece", declarou Débora, em nota.
Regis conta com o apoio do presidente do PDT na Bahia, deputado federal Félix Mendonça Júnior. Ao Bahia Notícias, Félix já indicou que o partido terá um nome forte para disputar a prefeitura de Lauro de Freitas nas eleições de 2024 e ele será de Débora (veja mais). A vereadora foi a mais votada da cidade nas últimas eleições.
Já Prates, um dos principais aliados de ACM Neto - e que mantém certo distanciamento de Félix Jr. -, ampliou os diálogos e tem focado em ter o endosso de duas figuras locais, o empresário Teobaldo, candidato pelo grupo em 2020, e a ex-deputada estadual Mirela, ambos ligados ao União Brasil. Leo conta também com a proximidade com o grupo local, onde teve 4.275, sendo o 6º mais votado no município e o 9º mais votado da Bahia com 143.763 votos.
TEM MAIS NOME?
Dentro do PDT, os dois nomes devem se afunilar entre Leo Prates e Débora Régis. Apesar disso, dentro do arco de apoio do União Brasil, diversos políticos têm reforçado a possibilidade do secretário de governo da capital baiana, ex-deputado federal Cacá Leão disputar o posto.
Ligado a região, principalmente por conta de seu pai, João Leão (PP), que foi prefeito do município entre 1989 e 1993, Cacá tem participado das discussões para lançar o nome na disputa municipal nas eleições de 2024, porém tem descartado integrar o pleito (veja mais aqui).
Entre os que têm se colocado à disposição, a ex-deputada estadual e ex-vereadora de Lauro de Freitas, a própria Mirela Macedo (União), e, de acordo com Cacá, as discussões também incluem o secretário de Saúde e vereador licenciado, Augusto César (PL), e o titular da pasta de Desenvolvimento Social e Cidadania, o edil licenciado Tito Coelho (PP).
O deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) se tornou alvo de uma enxurrada de críticas após associar a série “Round 6” ao socialismo.
Segundo um meme publicado nas redes sociais do parlamentar, "Round 6 é como o socialismo. O dinheiro cai do céu. O governo controla a comida. Você é vigiado 24h por dia. Se você não obedece é fuzilado. Meia dúzia de pessoas controlam tudo e se divertem às custas do povo”.
Após a postagem, a Internet reagiu acusando Kataguiri de propagar fake news e distorcer a realidade. "A pessoa tem que fazer um malabarismo mental muito escroto e mau caráter pra dizer que round 6 'é como o socialismo'. Mas bem... é o Kim Kataguiri…”, comentou uma internauta. “O Kataguiri é tão desonesto, que busca tirar a real crítica da série Round 6. A série faz uma crítica ao capitalismo enquanto um cassino, onde o ser humano entra com a vida e mais perde do que ganha ao apostar a própria vida”, declarou outro.
"É mais como o capitalismo, um monte de desempregados endividados, entrando em programas de TV para servir de entretenimento para terceiros", rebateu mais um. “Foi falar mal do comunismo e acabou descrevendo o capitalismo”, disse outro. “Nossa, pensei que estava descrevendo o capitalismo. Riqueza concentrada em poucas pessoas. Povo comprando osso. Querem Estado mínimo, porém quando há uma crise o capital corre e deixa a massa na M”, comentou um terceiro. “A série é literalmente uma crítica ao Capitalismo e você tá aí falando merda”, afirmou outro seguidor.
Sucesso da Netflix, prestes a alcançar recorde de audiência na plataforma, “Round 6” começou a ser esboçada pelo diretor Hwang Dong-hyuk em 2008, mas somente agora ganhou espaço para ir ao ar. Em entrevista à Variety anterior à polêmica no Brasil, o diretor já havia explicado o mote da série, contradizendo a afirmação do deputado paulista.
“Queria escrever uma história que fosse uma alegoria ou uma fábula sobre a sociedade capitalista moderna, algo que retratasse uma extrema competição, como a competição extrema da vida. Mas queria usar os tipos de personagens que conhecemos na vida real”, disse o diretor.
O secretário Especial da Cultura de Bolsonaro, Mario Frias, bloqueou um antigo titular da Secult no Twitter.
De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o ator silenciou Sérgio Sá Leitão, que ocupou a pasta no governo Temer e hoje é secretário de Cultura e Economia Criativa de São Paulo, por conta de desavenças a respeito das obras do Museu do Ipiranga, na capital paulista.
A briga começou no fim de janeiro, porque Frias questionou a “paternidade” do projeto. "O Museu do Ipiranga é uma obra financiada pela Secult @CulturaGovBr, não pelo governador de São Paulo", escreveu o responsável pelas políticas culturais no âmbito federal. Ele disse ainda que lhe causou estranheza "que uma obra tão importante, que não recebeu recursos do governo do estado de São Paulo, tenha sido anunciada pelo governador, João Doria, como a principal obra do seu governo".
“Postura infantil (e sem base factual) do secretário Frias em relação ao projeto de restauro e ampliação do Museu do Ipiranga. A participação do Governo Federal via Lei Rouanet é bem-vinda e foi creditada. Mas não passa de 1/3 do valor total. O restante é privado e do governo de São Paulo. Além disso, o Museu do Ipiranga pertence à Universidade de São Paulo, instituição do governo de São Paulo. O governador João Doria liderou a exitosa campanha de captação de recursos para o projeto e monitora a realização da obra, que está no cronograma. O vital é a revitalização acontecer!”, rebateu Sá Leitão, à época.
No desenrolar da briga recente, que culminou no bloqueio, o secretário de SP mais uma vez criticou a postura do secretário de Bolsonaro. “Será medo da resposta? Lamento que Frias desconheça o sentido das palavras república, federalismo e transparência. Com atos como este, ele diariamente degrada o cargo que ocupa e a instituição que representa”, declarou Sá Leitão.
Bacurau está na disputa por uma indicação ao Oscar 2021. Com exceção da categoria de melhor filme internacional - por ter sido preterido no ano passado - o longa brasileiro poderá concorrer a todas as categorias da premiação.
O anúncio da oficialização do filme na disputa aconteceu através de uma publicação do ator Silvero Pereira, que interpreta o personagem Lunga na obra de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, em seu Twitter.
"Agora é oficial, Bacurau entra oficialmente para disputar o Oscar. Sorte lançada. Agora é com os membros da Academia", escreveu o artista cearense em seu perfil.
Agora é oficial
— Silvero (@silveropereira) January 29, 2021
BACURAU entra oficialmente pra disputar o Oscar
Sorte lançada
Agora é com os membros da academia ???????? pic.twitter.com/tj2fzelD3s
Apesar de lançado em 2019, só em março do ano passado é que a produção estreou em Nova York. Segundo as regras do Oscar, filmes estrangeiros que ficam em cartaz em Los Angeles por pelo menos uma semana do ano em questão podem concorrer ao prêmio.
O ator Bruno Mazzeo, filho de Chico Anysio, rompeu o silêncio após a viúva, Malga di Paula, fazer declarações à imprensa sobre a herança do humorista, disputada na Justiça (clique aqui e saiba mais).
Em carta publicada no blog de Ancelmo Gois, no jornal O Globo, Mazzeo explica a origem do atrito, que teve início quando seu irmão, Luiz Guilherme (Seu Boneco), pediu a anulação do testamento do pai, por ter sido excluído do documento. Para ele, a viúva tenta parecer ética, mas se contradiz, e usa a mídia de celebridades para tentar pressionar os herdeiros e contestar as decisões judiciais às quais não recorre por meios legais.
“Em semanas recentes uma série de assuntos supostamente relacionados aos procedimentos legais da sucessão de meu pai, Chico Anysio, extrapolaram seu campo de discussão próprio, que é a Justiça, para compor o noticiário de mídia especializada em ‘celebridades’. Popularmente conhecida como ‘fofoca’. A fonte de divulgação é a última das esposas de meu pai, Malgarete”, declarou Bruno, destacando que os irmãos têm se posicionado de forma conjunta, no sentido de “evitar a alimentação de polêmicas em foro impróprio”.
Segundo ele, diante de uma “elevação de intensidade e de tom de inverdades” reproduzidas na imprensa, a decisão foi prestar esclarecimentos, destacando que seu posicionamento se dá como “atual inventariante do Espólio de Chico Anysio, em substituição a Malgarete”.
Reforçando que suas declarações estão baseadas na “objetividade” e nas decisões judiciais, ele critica a exposição pública feita pela viúva sobre a “intimidade da sucessão” e explica que o motivo dela ter deixado de ser inventariante é pelo fato de não ter prestado contas aos demais herdeiros. “Em 13/07/2017 foi publicada no Diário Oficial decisão removendo Malgarete da função de inventariante no processo de inventário do meu pai. Essa decisão, que não foi questionada por recurso de Malgarete, faz as seguintes considerações sobre a atuação da última esposa de meu pai: ‘o inventariante exerce a função de auxiliar do juízo e a ele compete representar o Espólio e administrar os bens, cuidando deles com a mesma diligência que teria se fossem seus’. Acrescenta a decisão que o inventariante ‘pelo fato de ser administrador de bens alheios, está obrigado à prestação de contas’, para concluir que ‘o que se verifica pelo exame dos autos do inventário (...) é um comportamento desidioso da inventariante na condução do encargo’. Malgarete foi afastada da função de inventariante por se recusar a prestar contas ao Juízo e aos herdeiros e por comportamento desidioso, com o que parece concordar, pois não recorreu da decisão que assim a qualifica”, detalhou Bruno Mazzeo.
O artista esclareceu ainda sobre o processo de anulação do testamento. “Essa notícia, nas últimas semanas divulgada por Malgarete como novidade, decorre de outra sentença judicial, de dezembro de 2019. A anulação de testamento foi solicitada por meu irmão Luiz Guilherme, inadvertidamente excluído do documento. A lei brasileira não permite, ressalvadas as hipóteses de deserdação, a exclusão de herdeiro legítimo da sucessão e daí o testamento ser nulo”, explicou, acrescentando que ele e os irmãos Cícero, Nizo, Ricardo, Rodrigo e Victória compareceram espontaneamente à Justiça para concordar com o pedido de Luiz Guilherme. O humorista destacou ainda que esta é uma questão moral e criticou mais uma vez a postura da viúva, que segundo ele se esforça para parecer ética, mas é contraditória.
“Um dos herdeiros necessários foi excluído da sucessão. Aguardava-se de todos os envolvidos posicionamento idêntico. Eis que Malgarete, que em primeiro momento concordou com a anulação do testamento, depois apresentou no processo um inusitado ‘pedido de retratação’, para defender a validade do documento. Malgarete, sempre preocupada em parecer ética nas mídias que elege cuidadosamente para expor seus pontos de vista, passou a defender a tese de que um testamento que alija um filho não deserdado é válido. A razão? Meramente pecuniária. O fato é que a Justiça anulou o testamento, nulo desde a concepção. Mas Malgarete recorreu dessa decisão, para pretender, em ação que discute validade de testamento, obter decisão que lhe garanta a propriedade exclusiva de apartamento – próximo tópico”, afirmou Mazzeo.
Na carta, o artista prestou esclarecimento ainda sobre um imóvel da família. “Malgarete alega ser proprietária exclusiva de apartamento na Península, inteiramente adquirido com recursos de Chico Anysio, e pretende excluir esse imóvel do processo de inventário. A escritura de aquisição do imóvel claramente indica como adquirentes Chico Anysio – que pagou a respectiva compra – e Malgarete. Ou seja, diz a escritura que o imóvel é dos dois – 50% para Chico Anysio, 50% para Malgarete, como normalmente ocorre quando um casal adquire imóvel”, pontuou o artista, destacando que em decisão judicial de 22 de março de 2019, à qual ela não recorreu, ficou determinado que a exclusão do imóvel do inventário não procedia, pois ele pertencia ao casal e não apenas a ela.
“Nada mais claro. Os recentes e desmedidos ataques de Malgarete à memória de meu pai e a seus familiares – sintomaticamente os mais pesados ataques se dirigem a pessoas mortas e incapacitadas de se defender – tem a ver justamente com o inconformismo de Malgarete a respeito da evidência de que ela só tem 50% do apartamento, o que é muito, considerando-se que a compra se fez com recursos exclusivos de Chico Anysio”, declarou Bruno Mazzeo, destacando que o fato da viúva informar o apartamento como sendo propriedade exclusiva sua na declaração de renda “não altera o teor de escritura”.
Concluindo a carta, Mazzeo destaca que as discussões sobre heranças acontecem sob apreciação da Justiça, que deve decidir as controvérsias. “A Justiça não contemporiza com administrador de bens de espólio que se furta do dever de prestar contas e que se conduz de forma desidiosa. A Justiça não prestigia pleito, de motivação meramente pecuniária, que se opõe à anulação de testamento que exclui da sucessão herdeiro não deserdado. A Justiça não se compadece com tentativa de apossamento exclusivo de bem em condomínio. A Justiça não permitirá que inventariante removida do encargo eternamente fuja de oficiais de justiça que tentam citá-la para responder a ação de prestação de contas, onde deverá justificar os aluguéis recebidos e não repassados, os impostos que deixou de pagar, pondo em risco os bens do espólio e demais atos decorrentes de sua conduta, adjetivada, com precisão, de desidiosa por decisão não recorrida”, diz o filho de Chico Anysio, acrescentando que o Diário Oficial não trará notícias boas à viúva e que o uso da mídia de celebridades não vai alterar as decisões judiciais a respeito da sucessão de seu pai.
“Ainda vou conversar sobre isso, vou conversar com o prefeito também”, respondeu o governador da Bahia, Rui Costa (PT), ao ser questionado a respeito da abertura oficial do Carnaval de Salvador, durante o cortejo da Lavagem do Bonfim, nesta quinta-feira (17). A pergunta se dá por conta do histórico recente das relações conflitosas entre ele e ACM Neto (DEM) na festa momesca.
Em 2018, ano eleitoral, governador da Bahia e prefeito de Salvador não se encontrana abertura do Carnaval e acabaram quebrando uma tradição de mais de uma década: entregar juntos a chave da cidade ao Rei Momo. No ano passado, enquanto ACM Neto abriu oficialmente a festa na Barra, Rui Costa, mesmo tendo sido convidado pelo gestor municipal, não compareceu à cerimônia. O petista decidiu ir para o camarote oficial do governo, no Campo Grande.
Em 2016, o imbróglio entre os adversários políticos foi ainda maior, quando o Carnaval de Salvador acabou tendo duas aberturas oficiais, uma da prefeitura e outra no governo estadual (clique aqui). Para 2019, quando Rui e Neto não mais disputam votos, pode ser que os dois se reencontrem na avenida.
Um novo drama de ficção científica escrito pelo criador de “Lost”, J.J. Abrams, tem sido disputado pela Apple e a HBO. De acordo com informações da “Variety”, embora não tenham sido divulgados detalhes, o projeto é sobre a batalha de um mundo contra uma enorme e monstruosa força invasora. Caso a série realmente seja produzida, ela será o primeiro trabalho do autor na TV desde 2008, quando lançou "Fringe".
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Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.