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Artigos

Marcio Luis Ferreira Nascimento
Meninos e Meninas
Foto: Acervo pessoal

Meninos e Meninas

Nascem mais meninos ou meninas? Ou nascem em igual proporção? Tal questão é antiga. Papais e mamães concebem seus filhos, imaginando-os antes do nascedouro, frutos estes do amor. A palavra ‘conceito’ tem raiz no latim conceptus com este sentido, significando aquilo que a mente entende. Outro sinônimo é a palavra grega ????, cujo manejo e mesmo pronúncia em português não escondem que preservamos a originalidade do nome ao tratar de ideias.

Multimídia

Félix Mendonça Jr. descarta chegada de bloco deputados estaduais do PP

Félix Mendonça Jr. descarta chegada de bloco deputados estaduais do PP
O deputado federal e presidente estadual do PDT, Félix Mendonça Jr., descartou a chegada de um bloco de parlamentares estaduais do PP no partido e alegou que a chegada em grupo “complica qualquer partido”. Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (15), o dirigente comentou que a chegada de novos filiados ao PDT ocorrerá em diálogo com as lideranças do partido, sem a realização de imposições do diretório estadual ou federal.

Entrevistas

Tinoco critica criação de secretaria para ponte Salvador-Itaparica e aponta fragilidades no projeto: "É temerário"

Tinoco critica criação de secretaria para ponte Salvador-Itaparica e aponta fragilidades no projeto: "É temerário"
Foto: Paulo Dourado / Bahia Notícias
O vereador Cláudio Tinoco (União Brasil) criticou, em entrevista ao Bahia Notícias, a proposta do governador Jerônimo Rodrigues (PT) de criar uma secretaria específica para tratar da ponte Salvador-Itaparica. Para o parlamentar, a iniciativa soa mais como uma manobra administrativa do que uma solução efetiva para os problemas relacionados ao projeto.

dialogo

Jerônimo Rodrigues busca ampliar base de apoio no Baixo Sul com reaproximação de Hildécio Meireles
Foto: Divulgação

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) buscou maior aproximação com prefeitos de oposição e nesta sexta-feira (31), reabrindo um diálogo fechado há 20 anos com o ex-deputado e prefeito de Cairú, Hildécio Meireles (União Brasil), uma das principais lideranças carlistas do Baixo Sul.

 

O encontro, que durou mais de três horas, tratou de obras e políticas públicas para o município de Cairu. No entanto, a reaproximação entre Hildécio e o governo, após 20 anos de diálogo interrompido, é um sinal da estratégia de Jerônimo e seu articulador político, Adolpho Loyola, de fortalecer a presença do governo na região.

 

Cairu foi o 52º município a ser recebido pelo governador em seu gabinete em 2024. Jerônimo também se reuniu com prefeitos de outros municípios do Baixo Sul, como Valença, Maraú, Wenceslau Guimarães, Piraí do Norte e Presidente Tancredo Neves.

 

As articulações do governador, somadas ao resultado eleitoral de 2022, podem indicar uma mudança no cenário político do Baixo Sul, onde o governo não obteve vitória nas últimas eleições para governador.

 

Lideranças importantes do carlismo, como o ex-prefeito de Wenceslau Guimarães, Kaká, e o próprio Hildécio Meireles, têm se aproximado do governo. Dos 15 municípios da região, apenas Cairu permanece na oposição, mas agora com diálogo aberto para futuras parcerias com o governo estadual.

'Não dá para ter grandes shows, mas precisamos de estratégias', defende Pola
Foto: Reprodução

Autor de mais de 40 filmes, Pola Ribeiro assumiu, no último dia 15 de janeiro, um novo desafio em sua carreira: a gestão do Museu de Arte da Bahia (MAM-BA), após o espaço ficar por mais de um ano sem direção (veja aqui).

 

Com experiências de gestão cultural como a de diretor do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (Irdeb), entre 2007 e 2014, e de secretário de Audiovisual do extinto Ministério da Cultura (MinC), de 2015 a 2016, o cineasta diz querer propor para o MAM a ideia de diálogo com o entorno e com as várias linguagens possíveis para o local.

 

Dialógo proposto desde os primórdios do museu, quando a arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi o idealizou e dispôs, na década de 1960, um acervo que privilegiasse a arte moderna - a princípio no foyer do Teatro Castro Alves (TCA).
 

Em conversa com o Bahia Notícias, feita por telefone, Pola não se furtou a falar sobre  as polêmicas que envolvem o MAM-BA. Desde a realização dos shows para um grande público (leia aqui e aqui), passando pelas críticas à construção de um bem acabado atracadouro que descaracterizaria o projeto arquitetônico do restauro que deu vida ao velho Solar do Unhão (relembre aqui), ele comentou sobre todas.

 

No dia do bate-papo, uma visita técnica estava marcada para que pudesse ter o primeiro contato com o MAM, que encontra-se fechado por conta dos cuidados sanitários decorrentes da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

 

Para ele, a articulação junto às forças políticas, instituições públicas do estado e a proposição de um espaço que converse com Salvador são as potencialidades a serem exploradas nos próximos anos do equipamento cultural. 

 

"O MAM precisa se articular para cumprir o seu papel, porque ele hoje está um pouco desidratado, digamos assim. Ele precisa de recursos e estar amparado, precisa dialogar com as pessoas que têm envolvimento com essa coisa, com os vizinhos, com os outros museus e com o IPAC e as pessoas que foram eleitas e podem conseguir recursos", discorreu Pola Ribeiro. Confira a entrevista completa

Associação diz que setor criativo é preterido e pleiteia isenção de impostos para retomada
Abape quer propor projeto para ocupar Concha e TCA | Foto: Paulo Henrique

Com quase um ano de decretos municipais e estaduais que inviabilizam grande parte dos eventos e atividades culturais na Bahia em virtude da pandemia do novo coronavírus, empresários têm se mobilizado para sensibilizar o poder público e a sociedade civil a respeito do impacto econômico e social da paralisação do setor.

 

Segundo o presidente da Associação Baiana das Produtoras de Eventos (Abape), Moacyr Villas Boas, ainda não existem dados estaduais consolidados pelo fato da entidade ter sido criada recentemente, em dezembro de 2020 (clique aqui e saiba mais). Mas aponta, entretanto, que em nível nacional, de acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Eventos (Abeoc) e o Sebrae, o setor que movimenta mais de R$ 936 bilhões - equivalente a 12,93% do PIB do Brasil - teve 98% de seus trabalhadores prejudicados pela pandemia. 

 

“Nosso objetivo é bater na porta, literalmente, de todos os gestores públicos que direta ou indiretamente trabalham na área de cultura e entretenimento. E nossa ideia, neste momento, é abrir um canal de diálogo com as partes, pra que a gente possa ajudar na construção de um plano de retomada”, explica Moacyr Villas Boas, que diz fazer questão de frisar o caráter não negacionista da Abape. “A gente entende a gravidade e que as medidas que estão sendo tomadas pelas autoridades, de fato, são necessárias. Mas, ao mesmo tempo, entendemos que a gestão pública, de forma geral nas três esferas - municipal, estadual e federal - já falhou no enfrentamento da pandemia com a categoria. Isso é fato”, pondera. 

 

Citando o fechamento da Ford, que gerou forte comoção no país, Villas Boas observa que não existe a mesma sensibilidade com relação aos prejuízos do setor cultural e de eventos. “Se formos falar de economia, dados do Sebrae indicam que indústria de entretenimento e eventos emprega muito mais que a automobilística. É uma indústria parada há 11 meses, mas não há a mesma empatia por parte da sociedade”, provoca. 

 

Além disso, ele questiona a disparidade de tratamento entre sua área de atuação e outras. “A gente percebe que muitas vezes há uma falta de reconhecimento dos governantes com relação a nossa categoria. É como se alguns setores da economia fossem mais preteridos. Por exemplo, eu não consigo entender por que templos religiosos podem funcionar e eventos de pequeno porte com a mesma capacidade não”, compara. “A gente não entende como é que nos aeroportos os aviões estão lotados, sem seguir qualquer medida de distanciamento, nos transportes públicos e no comércio a mesma coisa, e, no entanto, os profissionais de cultura não podem trabalhar”, critica o presidente da Abape, convencido da necessidade de mostrar ao poder público e à sociedade “que existe toda uma cadeia de profissionais que estão diretamente prejudicados e passando necessidade”.

 


O presidente da Apabe é proprietário da Allcance Produções | Foto: Divulgação

 

Empenhado nessa “missão”, Moacyr Villas Boas conta que desde dezembro conversa informalmente com o prefeito Bruno Reis e que nesta semana esteve com o titular da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), Fábio Mota. “A reunião foi muito positiva, a prefeitura está totalmente aberta e disposta a dialogar conosco. E aí ficamos com dois deveres de casa: apresentarmos a proposta de um evento modelo seguro que possa ser replicado e também estudarmos, junto com eles, um projeto de lei que possa ser apresentado à Câmara para votação, que isente ou desonere a categoria no que se refere a impostos, pelo menos durante um tempo, para que o setor possa respirar”, adianta o presidente da Abape, informando que já tem reuniões agendadas também com a Empresa Salvador Turismo (Saltur) e a Fundação Gregório de Mattos (FGM), ambas vinculadas à Secult municipal.

 

Para o evento teste negociado com a prefeitura, ele revela que a aposta do setor é o modelo lounge, semelhante ao que foi praticado em termos de drive-in na capital baiana. A ideia é reunir pequenos grupos separados por grades, mas sem carros. “Elas assistem do lado de fora, separadas por grupos, seguindo todos os protocolos, com distanciamento”, explica.

 

Se com a gestão municipal Moacyr garante ter tido total abertura ao diálogo, com o governo do estado ele diz não ter a mesma receptividade. “O que eu posso dizer é que nesse quesito a prefeitura tem abraçado muito mais a classe do que o estado. Isso você pode deixar bem claro, porque é bom que eles saibam”, dispara. Ele alega que desde 2020 vinha conversando informalmente com representantes do governo, a exemplo da secretária de Cultura, Arany Santana, e o diretor da Bahiatursa, Diogo Medrado, mas que até então nada evoluiu.

 

Villas Boas conta que há cerca de duas semanas empresários ligados ao Carnaval conseguiram se reunir com o governador Rui Costa, mas reiterou que este grupo não representa toda a classe. “Fato é que quando tomamos conhecimento da reunião capitaneada por Diogo Medrado, começamos a fazer contato com ele para participar. Ele justificou que naquele momento não cabia, porque era uma reunião específica de alguns empresários que haviam solicitado já há algum tempo, e pediu que enviássemos nosso ofício para pleitear a nossa audiência”, relata. 

 

Ele diz que diante da negativa e ao saber que o governo tem trabalhado na criação de uma comissão para estudar um plano de retomada para o estado, envolvendo gestores de cultura, de saúde e sanitários, além de pessoas ligadas à área de cultura e entretenimento, a Abape formalizou a solicitação, para não ficar de fora desta discussão. 

 

“Enviamos no dia 13 de janeiro para o gabinete do governador, para o próprio Diogo Medrado, na Bahiatursa, para Arany Santana, que inclusive também se mostrou bastante receptiva. A gente deve marcar reunião com ela muito em breve. No entanto, nós fazemos questão de uma reunião com o governador, nós achamos que é muito importante”, insiste o empresário. 

 

Até então, a associação aguarda um posicionamento do executivo estadual, para quem pretende sugerir iniciativas envolvendo o Complexo Teatro Castro Alves. “A gente quer apresentar uma proposta para realização de eventos na Concha Acústica e no Teatro Castro Alves com capacidade reduzida, distanciamento, seguindo os protocolos”, explica Moacyr Villas Boas, acrescentando que a ideia é solicitar também isenção do pagamento da pauta para ocupação destes espaços, com o objetivo de minimizar os impactos para o setor de entretenimento, na retomada das atividades. Isto porque os custos operacionais dos eventos com capacidade reduzida e protocolos sanitários mais rígidos são mais elevados.

 

“A partir do momento que a gente conseguir desenhar e fazer esses eventos teste mostrando que não houve impacto negativo [referente às contaminações pelo novo coronavírus], isso vai gerar segurança para que os demais espaços da Bahia também voltem a funcionar seguindo os mesmos parâmetros”, prevê.

Em momento de conflito sobre Ancine, governo se reúne com produtores de cinema
Foto: Divulgação

Em meio aos conflitos sobre o destino da Ancine (clique aqui), inclusive com a ameaça de extinção pelo presidente Jair Bolsonaro (clique aqui e saiba mais), o secretário de Comunicação do governo, Fabio Wajngarten se reuniu com alguns dos maiores produtores de cinema e séries do Brasil, na última quinta-feira (25), em São Paulo.


De acordo com informações da coluna de Mônica Begamo, na Folha de S. Paulo, participaram do encontro Pedro Buarque, da Conspiração; Beto Gaus, da Pródigo; Fabiano Gullane, da Gullane Entretenimento; e Rodrigo Teixeira, da RT Features, que mantém um empreendimento com o diretor americano Martin Scorsese.


“Queremos mostrar ao presidente Jair Bolsonaro como o setor funciona, em especial do ponto de vista econômico. É uma indústria que gera 340 mil empregos, paga impostos, faz filmes dos mais variados gêneros”, argumentou Rodrigo Teixeira.


Segundo a publicação, um dos temas tratados na reunião foi a gestão transparente e cuidadosa dos recursos públicos. “Há um zelo grande pelo dinheiro público”, disse Teixeira, afirmando que é possível discutir melhorias neste sentido através do “diálogo produtivo”.

Jorge Vercillo critica sistema 'montado para emburrecer as pessoas' no Brasil
Foto: Divulgação

O cantor e compositor Jorge Vercillo, que em seu mais recente disco gravou uma música em parceria com Ronaldinho Gaúcho, com letra política e apelo contra corrupção, comentou sobre o panorama brasileiro em entrevista ao programa Impressões, da TV Brasil.


“Eu tô falando muito nisso, nas entrevistas e nos shows, porque é onde eu posso ajudar”, disse o artista, em referência à polarização partidária, o clima hostil nas internet e os processos de mudança no país. “Nas minhas redes eu aprendo muito, mas sem agressividade. Vamos trocar informação. Senão, tanta gente inteligente fica sendo mais burra do que um animal, que é muito mais inteligente”, avaliou o músico, para quem “cidadania é você entender que não é o dono da verdade”.


Para Vercillo, só o povo brasileiro é capaz de melhorar o país, e não os políticos. "É um povo sobrevivente de uma chuva de meteoros. Mas existe toda uma artimanha, um sistema de poder, montado para emburrecer as pessoas. E é isso que a gente tem mudado”, alertou. “Porque são pessoas que entram pra política na boa intenção, mas que se veem dentro de um sistema podre. O modus operandi, a maneira de fazer política, é muito arcaica no Brasil”, acrescentou.


O cantor apontou ainda uma solução para melhorar o clima no Brasil: “é só a população deixar dessa coisa infantil, inútil, dessa briga entre esquerda e direita”.   

Com novo CD, Vanessa da Mata propõe 'beijo cheio de sentimento' em momento sem diálogo
Foto: Divulgação

Cinco anos após o “Segue o Som”, seu último disco de composições autorais, Vanessa da Mata retorna à sala principal do Teatro Castro Alves, em Salvador, para a estreia nacional da turnê de seu mais novo trabalho, “Quando deixamos nossos beijos na esquina”. A artista faz única apresentação neste sábado (1ª), às 21h. 


Com 11 faixas inéditas, o disco lançado nesta sexta-feira (31) tem como proposta estimular o diálogo e o amor, a partir de realidades corriqueiras muito presentes no Brasil da atualidade. “Ele tem personagens separados, mas eles fazem parte de uma exposição de um beijo cheio de sentimento em um momento que as pessoas não dialogam. As pessoas se matam por ideais diferentes e tentam colocar outras em caixinhas compatíveis a elas. Não suportam que o outro pense diferente, é como se fosse uma ofensa quase pessoal”, conta a cantora e compositora mato-grossense. “É um disco sobre isso, junto com uma comemoração do amor, um pedido de amor, crônicas de um cotidiano brasileiro, que me incomodam e me aliviam”, explica.


Antes de oficializar o lançamento do “Quando deixamos nossos beijos na esquina”, a artista chegou a expor em suas redes uma inquietude sobre a forma de levar a público suas novas composições, já que contava com uma produção avolumada. No fim, no entanto, Vanessa decidiu pelo caminho com o qual mais se identifica. “Eu realmente tive muita dúvida, porque eu estava sendo pressionada, não por ninguém, mas por uma ideia de mercado nova de que todo mundo deveria lançar músicas independentes e que o disco era uma coisa ultrapassada e que as pessoas não tinham mais paciência pra disco”, revela a cantora, destacando que, por outro lado, também viu outra tendência no exterior, das pessoas voltando a ouvir disco. “A minha crise foi tão grande que eu, por fim, decidi. E já tinha um álbum inteiro na cabeça, quer dizer, o meu corpo, e a minha ideia de obra continuava intacta numa ideia de disco, porque ela fez sozinha um disco”, diz. 


Juntando melodias já existentes, amarradas com algumas ideias, letras que complementavam umas às outras e personagens musicados que estavam dentro da música título, nasceu o novo disco de Vanessa da Mata. “A decisão foi realmente por um álbum porque a minha cabeça continuava compondo pra álbum. E a minha inquietação também. Eu não conseguia dormir, eu tinha as mesmas crises. Eu já tinha um EP há muito tempo e o meu lado compositora estava o tempo todo trabalhando e eu continuei com a minha ideia de ter uma carreira com uma obra e contada dessa maneira. E eu acho que foi uma decisão acertada, com certeza”, avalia. 

 

Confira o clipe de "Só Você e Eu":

 

A primeira amostra do novo trabalho chegou no início de maio, com o single “Só Você e Eu”, que ganhou um clipe dançante e um espaço na trilha sonora da novela “A Dona do Pedaço”, de Walcyr Carrasco. “Essa música já existia e pra mim é um prazer estar na novela, porque eu venho do interior do Brasil e esses folhetins têm um peso de contar histórias, interpretar situações, às vezes tipicamente brasileiras. E por mais que se pareça absurdo, muitas vezes a gente vê isso acontecendo. A gente que é de interior tem coisas caricatas que estão bem ali na nossa frente, essa coisa de namorar filho do inimigo, isso existe direto. Aliás, a atração pelo proibido fica muito mais plausível (risos)”, diz a cantora, que já emplacou outros tantos hits na TV, a exemplo de "Onde Ir" ("Esperança" - 2002), "Nossa Canção" (Celebridade - 2003), "Eu Sou Neguinha" ("A Lua Me Disse - 2005), "Ai Ai Ai" ("Belíssima" - 2006), "Ainda Bem" ("Pé Na Jaca" - 2006), "Amado" ("A Favorita" - 2008) e “Passarinho” (“Totalmente Demais” – 2015). 


Passando bem longe da ideia de restringir o alcance de sua obra, Vanessa comemora a presença de suas músicas nos folhetins. “Quando você está inserido nessas novelas, principalmente as mais fortes, você tem um trabalho super divulgado, e isso é um prazer realmente. E ainda mais eu, que tenho uma necessidade de chegar a lugares parecidos com o que eu vivi, no interior do rincão brasileiro. É necessário que se chegue lá. Eu, por exemplo, só fui conhecer Chico Buarque na minha época, Milton, Caetano, porque estavam numa novela. E a partir daí eu fui atrás do trabalho, eu me interessei, me identifiquei, e foi assim que eu conheci e me aprofundei neles”, diz a cantora, nascida em Alto Garças, município com menos de 12 mil habitantes, situado no Mato Grosso.

 


Disco conta com participação de Baco Exu do Blues na faixa "Tenha Dó de Mim" | Foto: Reprodução / Twitter


Depois da parceria com o BaianaSystem na canção "Gente Feliz (Sinceridade)", dentro no projeto “Caixinha de Música” (2017), neste novo CD Vanessa da Mata se juntou a mais um baiano. A cantora divide a segunda faixa do álbum, “Tenha dó de mim”, com Baco Exu do Blues. Segundo a artista, ela é uma de suas músicas “mais fortes e mais brasileiras dos últimos tempos”. A aproximação com o rapper se deu por admiração e também pelo fato de Vanessa se identificar com a arte e a atitude do colega. “Realmente o Baco Exu me impressionou muito nas letras, na juventude dele, como ele já tem isso maduro e sabe o que quer, nas brincadeiras de ser um rapper diferente, de não trazer essa dureza, de poder sorrir, falar de coisas sérias e também ter o lado feliz e saber coordenar isso. É ser pacífico e não ser passivo jamais, é ter um discurso à frente, político, interessante, fortalecedor, empreendedor e novo do negro brasileiro, que é extremamente necessário, mas também ter a molecagem dele viva ali, e isso me acomete, me emociona”, diz a cantora, sem poupar elogios ao baiano. “Eu acho que tenho essa molecagem também muito forte, então acho que quando o vi tocando, vi o discurso, como ele se posiciona, nas brincadeiras, eu curti muito”, pontua, lembrando que o processo para a gravação da música foi muito natural. “Um amigo nos apresentou, Alexandre, e ele foi muito rápido, pronto a fazer. E também a coincidência foi feliz, porque ele estava no Rio [de Janeiro], eu mostrei e ele quis fazer, foi imediatamente pro estúdio e a gente fez. E ele é como eu também, que faço música e letra meio freestyle, então a gente não fica anos pensando como será e isso facilita muito. Que bom que deu certo!”, conta. 

 

Ouça o disco "Quando deixamos nossos beijos na esquina":


Segundo a cantora, outro golpe de sorte foi a estreia da turnê “Quando deixamos nossos beijos na esquina” acontecer no Teatro Castro Alves. “A gente teve a feliz coincidência de ter uma data no TCA e de ser um teatro maravilhoso disponível. Não é sempre que a gente tem um tempo pra programar isso e fazer isso acontecer”, diz Vanessa da Mata, destacando o “axé” da Bahia e a estrutura do equipamento cultural como pontos fortes. “Ter um espaço cujas varas estão todas lá pra pendurar cenário, pra testar luz, ter uma grande qualidade acústica, disposição do público, isso é um privilégio. Então, quando deu tudo certo a gente comemorou porque é uma excelente forma de estrear, com tudo certo, com todas as qualidades possíveis pra um espetáculo musical. E a partir daí a gente já tem uma base pra estrutura um primeiro dia pra propagar isso adiante”, explica a cantora, que pondera os prós o e os contras de começar tão bem.  “É claro que tem suas duas vertentes sempre, porque se a gente começa em um lugar muito ruim não tem essa qualidade toda. E se a gente começa num lugar muito bom, depois fica reclamando de alguns que a gente vai. Mas eu prefiro sempre ter todas as possibilidades legais, pra testar todas as possibilidades de cenário, o que é meu também, a parte musical, a direção, etc., do que uma brincadeira de começar numa qualidade ruim, que a gente vai sofrer muito e não vai conseguir ter essa amplitude de todos os lados pra ver o que tá faltando, então isso dá muito mais respaldo pra gente entender a grandiosidade do show”, conclui.


SERVIÇO
O QUÊ:
Vanessa da Mata - “Quando deixamos nossos beijos na esquina”
QUANDO: Sábado, 1º de junho, às 21h
ONDE: Sala principal do Teatro Castro Alves – Salvador (BA)
VALOR: A a W - R$ 180 (inteira) e R$ 90 (meia) | X a Z6 - R$ 150 (inteira) eR$ 75 (meia) | Z7 a Z11 - R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia)

Michelle Obama divulga mensagens engraçadas com a mãe após participação no Grammy
Foto: Reprodução / Instagram

A ex-primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, compartilhou, nesta quarta-feira (13), uma conversa privada com sua mãe sobre sua participação no Grammy (clique aqui e saiba mais) e arrancou risadas de seus seguidores. 


“Quando sua mãe não acha que você é uma celebridade ‘real’. Hoje à noite em Phoenix eu compartilhei este texto da minha mãe da noite do Grammy, e eu tive que dividir com todos vocês”, escreveu Michelle, em suas redes sociais.

 

Eis a troca de mensagens em questão:
Mãe: “Espero que tenha sido um sucesso no Grammy”. 
Michelle Obama: “Você assistiu?”
Mãe: “Eu vi porque Gracie me falou. Você conheceu alguma estrela de verdade ou você foi embora depois de participar?”
Michelle: “Eu te falei que eu faria isso...”
Mãe: “Não, você não falou. Eu teria lembrado disso, apesar de não lembrar muito”
Michelle: “Eu te falei. E eu sou uma estrela de verdade, em todo caso”
Mãe: “Yeah”

 

Em show no TCA, Vanessa da Mata assume papel de ‘contadora de histórias musicadas’
Foto: Marcos Hermes / Divulgação

De volta a Salvador nesta sexta-feira (25), Vanessa da Mata apresentará pela primeira vez na capital baiana a turnê “Caixinha de Música”, em cartaz, a partir das 21h, na sala principal do Teatro Castro Alves. O show, que rendeu um CD e um DVD ao vivo, tem como proposta proporcionar um ambiente de aconchego. “É uma grande caixa musical de assuntos, uma grande sala, um caminho dialogando com o público ao mesmo tempo. Mas ainda na ideia de todos estarem dentro da caixa, protegidos, embevecidos nos diálogos, participando e ouvindo uma contadora de histórias musicadas que sou eu”, explica a cantora e compositora mato-grossense, que lembra ainda como se deu a definição das músicas que entrariam para o show. “Esse repertório foi difícil definir, mesmo porque tenho apenas um DVD e a ideia era ser abrangente e ao mesmo tempo termos um DVD harmônico com momentos definidos e não cansativos. Então não era a ideia de amontoar músicas ou apenas registrar. Elas tinham que ser, estar frescas, com uma sensação novidadeira, jovem!”, conta Vanessa, acrescentando que escolheu canções que o público cantaria, mas que ficassem em harmonia com os instrumentos eletrônicos, além das mensagens “dos assuntos imprescindíveis que algumas abordavam”. 

 

Para alcançar o objetivo a cantora selecionou 24 músicas e um making off no DVD e 14 faixas para o CD, tudo isso registrado em áudio e vídeo em São Paulo, na Casa Natural Musical, espaço cultural de propriedade da própria artista, em sociedade com outros empresários. Por ser o segundo DVD ao vivo da artista, ela buscou um diferencial. “Bom, era um DVD que precisava registrar músicas ainda não registradas em imagem. Essa era uma prioridade! Muitos artistas tem para cada disco, um DVD. Esse era apenas o meu segundo e já com cinco discos de carreira autoral!”, explica a cantora. Neste contexto entraram, então, sucessos de várias fases de sua carreira, como "Vermelho", "Ainda Bem", "Não Me Deixe Só", "Ai Ai Ai", "Baú", "Boa Sorte" e "Segue o Som" – faixa-título de seu último CD de inéditas, de 2014 -; e três regravações: “Impossível Acreditar Que Perdi Você” (de Márcio Greyck e Cobel), “Vá Pro Inferno Com Seu Amor” (composta por Mineirinho e gravada pela dupla Milionário e José Rico) e “Mágoas De Caboclo” (de autoria de J. Cascata e Leonel Azevedo, e gravada por Orlando Silva). O projeto tem ainda quatro novas canções autorais, "Caixinha de Música", "Orgulho e Nada Mais", "Gente Feliz" e “É tudo o que eu quero ter”, sendo as duas últimas em parceria com o BaianaSystem e Felguk, respectivamente. “Felguk fez a parceria nos arranjos eletrônicos de uma música minha. Gosto muito do que eles fizeram. Danço com eles. Baiana veio depois e é uma explosão. Gosto da força musical deles, do eletrônico junto ao folclórico, com as letras necessárias, a doçura dos meninos nada injetados na capacidade que o mercado tem de tentar nos colocar, etc.”, elogia Vanessa da Mata. “Felguk foi apresentado por meu empresário. Baiana foi enquanto eu me maquiava em um festival onde eles estavam tocando, me preparando para entrar logo depois, prestei atenção e fui ficando impressionada com a força musical deles! Feliz pela aparição de artistas assim”, conta a cantora.

 

Confira o vídeo oficial do encontro de Vanessa com o BaianaSystem em "Gente Feliz":

 

Na canção inédita, “Caixinha de Música”, Vanessa da Mata retoma com força a veia poética,  transportando o público àquele lugar de aconchego e proteção usado por ela para descrever o novo projeto. “Um segundo / Foi o que precisou / Pra mudar como eu estava / Eu já não queria amar mais / Voltei a cantar”: em alguns versos, a artista canta um amor redentor e a beleza das relações humanas, mesmo em um momento de polarizações e violência no Brasil e no mundo. “Esse amor guardado nesse silêncio precisa estar vivo. Acho que é uma essência de todos nós e depende dele termos paz, quietude e um contato com um encantamento mais puro, sem estratégia de mercado, desilusões, facebooks, distorções. É o que nos causa encantamento pra viver e precisa estar puro, guardado para quando precisamos e buscamos! Nos encantarmos pela vida e com nós mesmos é fundamental!”, avalia a compositora.

 

Por outro lado, dentro deste mesmo trabalho, Vanessa da Mata faz uma leitura bem crítica sobre a contemporaneidade. “Pois é. ‘Mágoas de caboclo’ invoca o cuidado com o outro no dizer não. Mostrando a ele que nada é pessoal e aquele ‘fora’ não tem nada a ver com gostar ou não daquela pessoa. ‘Orgulho e nada mais’ tem a ver com a era de não termos o cuidado com o outro! Dar o ‘fora’ querendo que o outro se curve, numa eterna autoafirmação pessoal, tentando fugas de um ser humano egocêntrico mal estruturado que busca na tristeza do outro o fortalecimento próprio e não percebe que o defeito de não se garantir está nele! O cuidado com o outro está cada vez mais largado”, declara a cantora. “O importante é o self service da boa foto falsa autoafirmativa vendendo o vencedor permanente que não existe”, ironiza. 

 

Em "Caixinha de Música", Vanessa canta um novo amor:

 

Exceto as canções inéditas gravadas no “Caixinha de Música”, as últimas composições próprias de Vanessa saíram no livro “A Filha das Flores”, de 2013, e no disco “Segue o Som”, de 2014. Mesmo assim, ela, que diz estar cada vez mais convencida de que é de trabalhos autorais, revela estar disfrutando o papel de intérprete. “Funcionar em histórias alheias me fez me divertir e passear em mundos diferentes, letras, histórias, percepções”, avalia. O público, no entanto, pode aguardar, porque a Vanessa da Mata compositora segue mais viva do que nunca. “Já tenho ideias e muitas melodias! Não sei se esse ano, pois minhas turnês são de geralmente dois anos, mas quem sabe daqui a pouco teremos novidades em disco e ou livro? Acho que sim!”, diz a artista, mantendo um ar de mistério. 

 

SERVIÇO
O QUÊ:
Vanessa da Mata - Caixinha da Música
QUANDO: Sexta-feira, 25 de maio, às 21h
ONDE: Teatro Castro Alves – Sala principal – Salvador (BA)
VALOR: A a P - R$ 150 (inteira) e R$ 75 (meia) | Q a Z6 - R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia) | Z7 a Z1 - R$ 90 (inteira) e R$ 45 (meia)

Novo titular da Secult municipal, Tinoco diz que irá dialogar com Rui para ‘construir soluções’
Foto: Estela Marques / Bahia Notícias
Claudio Tinoco, nomeado nesta quinta-feira (22), por ACM Neto, para assumir a Secretaria de Cultura e Turismo de Salvador (clique aqui), comentou os desafios da nova gestão, que começará em janeiro de 2017. "Tem uma expressão que diz que em turismo você mexe com tudo, mas não manda em nada. A expressão significa que a gente vai precisar ter uma capacidade de interlocução com uma equipe que já tem uma sintonia muito intensa, apesar da renovação de quase 50%”, disse Tinoco, em entrevista ao Bahia Notícias. “Eu tenho certeza que a condução do prefeito vai servir exatamente para que a gente aproveite bem essa sintonia, para ter uma cidade bem organizada e prepara para receber aquilo que o baiano sabe fazer muito bem, que é receber os visitantes”, avaliou o novo titular da Secult, apontando ainda os caminhos para lidar com alguns entraves para o desenvolvimento turístico da cidade, como a demolição do Centro de Convenções e o atraso nas obras do aeroporto. Segundo Claudio Tinoco, ele atuará “com muito dialogo e com a capacidade que a gente tem com a própria experiência politica”, para conduzir a discussão junto ao trade turístico de Salvador. “De fato, nós temos problemas estruturais em Salvador que não dependem da administração municipal, ou seja, da nossa gestão de forma direta, mas nós podemos ajudar a construir soluções”, afirma, lembrando que ainda irá aguardar a primeira reunião administrativa com o prefeito, “para pontuar as questões que já estão colocadas no planejamento estratégico, junto com aquilo que a gente vai introduzir também na nossa agenda de atuação”. Tinoco garantiu ainda que acompanhará de perto o desenvolvimento de uma solução para o aeroporto. “A gente sabe que existe um processo de construção do edital de concessão, com previsão de estar concluído em março. Mas, de qualquer forma, a gente sabe que em 2017 aparentemente a gente ainda não tem garantias de uma conclusão da intervenção física que está sendo feita, e, consequentemente, a melhoria da operação deste que é um dos principais portões de entrada dos visitantes”, explicou. Sobre o Centro de Convenções, Tinoco disse estar muito à vontade de comentar. “Foi uma das bandeiras nossas durante esses quatro anos, defender a recuperação e reforma. Mas queremos, neste momento, dar o sinal de que nós queremos, como o prefeito ACM Neto já fez, se colocar à disposição para sentar com o governador e buscar uma solução definitiva”, pontuou.
Temer destaca capacidade de diálogo e experiência de ministro da Cultura
Foto: Beto Barata / PR
Na cerimônia de posse de Marcelo Calero como ministro da Cultura, o presidente em exercício Michel Temer destacou a capacidade de diálogo e a experiência acumulada pelo gestor, que era secretário municipal de Cultura do Rio de Janeiro. "Verifiquei desde os primeiros momentos, desde os primeiros instantes, a profundidade com que ele tratava do tema e que produziu um trabalho extraordinário, conseguindo reunificar todo o setor cultural, e deu-lhe grande desempenho. Como todo diplomata, é capaz de fazer uma coisa que é essencial para o Brasil hoje, que é o diálogo", discursou Temer, nesta terça-feira (24). O presidente defendeu a valorização do MinC e afirmou que os recursos destinados ao setor serão honrados, com autorização de pagamentos remanescentes da pasta, estimados em pouco mais de R$ 230 milhões de reais. "Nós queremos exatamente redimir a cultura, nós queremos, exatamente, ao fazer este pagamento, não só estabelecer um critério administrativo, mas também enaltecer cada vez mais o setor. Vamos adiante pela cultura e pelo Brasil", concluiu o presidente.  Temer disse ainda que vai ampliar o orçamento para o setor em 2017.
Manuela Rodrigues, Renata Bastos e Sandyalê são atração do Festival Minavu neste sábado
Fotos: João Meirelles / David Campbell / Montagem BN
Com shows de Manuela Rodrigues, Renata Bastos e Sandyalê, mais uma edição do Festival Minavu será realizado neste sábado (23), às 18h, no Cine Teatro Solar Boa Vista. As cantoras serão acompanhadas pela Banda MINAVU, criada especialmente para o projeto. Mais cedo, às 16h, o evento terá o diálogo "Ser mulher - Questão de gênero?" com participação da produtora cultural de eventos e ações ligadas à sexualidade e gênero na Bahia, Juliana Vieira, e a transfeminista, ativista e intelectual pelos direitos trans, Viviane Vergueiro.

Iniciado em março, o projeto segue com atividades até junho deste ano. O coletivo busca incentivar, empoderar e conectar mulheres através da arte. Afinadas com essa proposta, as cantoras preparam um repertório que enaltece a presença das mulheres na cena local. "O repertório traz arranjos e músicas autorais, revelando alma e corpo femininos do grupo", explica a instrumentista Carlas Suzart, responsável pela direção do espetáculo. Para Manuela Rodrigues, a participação no festival é "uma forma contundente de afirmar que está inserida nesse meio artístico, no qual cada vez mais as mulheres se empoderam". Os ingressos para o show custam R$ 10 e R$ 5 reais.
Associação de Produtores e Cineastas da Bahia cobra diálogo em carta aberta enviada à Secult
Foto: Divulgação
A Associação de Produtores e Cineastas da Bahia (APCBahia) enviou, nesta quarta-feira (16), uma carta aberta ao secretário de cultura da Bahia, Jorge Portugal, para cobrar diálogo com a pasta. “A APCBahia, desde abril tenta uma audiência com o Senhor. Já efetivamos três pedidos e todos foram ignorados. Ficamos sentidos, pois queremos discutir questões que consideramos relevantes para o cinema e o audiovisual na Bahia. Em fevereiro, tivemos um encontro muito profícuo com V.S. e saímos dele estimulados a retornar, mas as portas se fecharam, inexplicavelmente”, diz parte da carta, que pede ainda atenção para a continuidade dos editais e a discussão para a criação da empresa pública Bahia Filmes, com o objetivo de estimular atividades de cinema e audiovisual no estado, inspirada nos projetos RioFilme e da SPCine. “O próprio governador Rui Costa já tratou desse assunto com o Ministro Juca Ferreira, em encontro a 13 de abril de 2015 e no dia seguinte, manifestando concordância e satisfação com a proposta, declarou publicamente em seu programa de rádio "Digaí Governador". Secretário, já se passaram 22 semanas e nada está sendo feito. O projeto da Bahia Filmes, fruto de meses intensos de discussões na Comissão do Audiovisual do Conselho de Comunicação do Estado da Bahia, encontra-se parado na Secretaria da Administração”, cobraram. A APCBahia pede ainda o debate sobre o Circuito Alternativo de Exibição de Filmes, para dinamizar a cultura na capital e no interior.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Quanto mais perto da eleição, maior o perigo de deixar alguém se aproximar do seu cangote. Que o diga o Cacique. Mas o Ferragamo também não está tão livre. E enquanto alguns mudam de ares - e de tamanho -, outros precisam urgente de uma intervenção. Mas pior mesmo é quem fica procurando sarna pra se coçar. E olha que até a Ana Furtado da Bahia está colocando limites. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Tiago Correia

Tiago Correia
Foto: JulianaAndrade/AgênciaALBA

"Na verdade o medo deles é que Neto seja o candidato. Ele é o mais competitivo e que lidera as pesquisas. Na eleição passada eles fizeram o mesmo". 

 

Disse o deputado estadual e líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Tiago Correia (PSDB) ao comentar os rumores de que o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), poderia desistir de disputar o governo da Bahia em 2026.

Podcast

Ex-presidente da AL-BA, deputado Adolfo Menezes é o entrevistado do Projeto Prisma na próxima segunda-feira

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O Projeto Prisma recebe o deputado estadual e ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes (PSD), na próxima segunda-feira (22).

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