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davi gallo
Um homem, identificado como Diego Santos de Andrade, foi condenado a 56 anos e 3 meses de prisão pelo assassinato de sua companheira, Raquel da Silva Almeida, e pela tentativa de matar o enteado, de13 anos à época, no júri popular ocorrido no Fórum Ruy Barbosa, em Salvador. O crime ocorreu em setembro de 2023, e o julgamento, realizado na quarta-feira (9), durou mais de 10 horas.
O júri, formado por sete pessoas sorteadas pelo Tribunal de Justiça, ouviu três testemunhas de acusação e três de defesa durante a manhã. À tarde, o réu respondeu aos questionamentos do promotor de Justiça Davi Gallo e confessou os crimes. Diego admitiu que matou Raquel após uma discussão e tentou asfixiar o adolescente, que se fingiu de morto para sobreviver e foi socorrido por familiares.
Diego se entregou à polícia um dia após o crime, foi ouvido e liberado inicialmente, já que a Polícia Civil afirmou não haver motivos para prisão em flagrante. Quatro dias depois, a Justiça decretou sua prisão preventiva.
O casal se conheceu em 2019 e passou a morar juntos em 2022, na casa de Raquel, no bairro de Massaranduba. A sentença foi proferida após a decisão unânime do júri pela culpabilidade do acusado.
As informações são do G1.
Acusação e defesa dividindo uma mesma sala, mas desta vez não para defender réus e vítimas, e sim para partilhar conhecimento e técnicas sobre atuação no Tribunal do Júri. Com uma abordagem que promete ser inédita, o promotor de Justiça Davi Gallo e o advogado criminalista Vivaldo Amaral Adães lançam a primeira edição do curso “Imersão no Tribunal do Júri”.
A aula presencial será no dia 27 de abril, das 8h às 12h, no auditório do Wall Street Empresarial, na Avenida Luiz Viana Filho (Paralela). Ao todo são 180 vagas e as inscrições deverão ser abertas em breve na plataforma Sympla.
“Vamos passar informações úteis, jurídicas, extra autos para capacitar os jovens advogados. É um curso direcionado aos operadores de direito, em especial advogados e estudantes de direito”, detalhou Adães em entrevista ao Bahia Notícias.
Segundo o advogado, a ideia surgiu ao identificarem uma relativa deficiência técnica de advogados na atuação do Tribunal do Júri. “O que a gente quer é capacitar, é dotar a categoria dos advogados, os estudantes de conhecimento para que possam promover a defesa técnica das pessoas que são acusadas da prática dos crimes dolosos consumados ou tentados contra a vida”, pontuou. “Nós vamos fazer um grupo pequeno, inicialmente um projeto piloto, e talvez nos próximos a gente abra mais vagas, e acreditamos que será um show”.
O criminalista, que em 2024 completa 30 anos de carreira, indica que a Imersão será um “curso hermeticamente fechado”, sendo proibida a utilização de qualquer equipamento eletrônico. “Porque nós vamos conversar os bastidores do Tribunal do Júri, nós não vamos falar só do aspecto técnico, legal, jurídico, nós vamos conversar sobre dicas de Júri. Eu vou, particularmente, vou ensinar o ‘pulo do gato’”.
Maiores informações podem ser obtidas pelo e-mail [email protected].
O promotor Davi Gallo desistiu de mudar para a 2ª Promotoria de Justiça Criminal - 1º Promotor de Justiça, entrância final, em Salvador. Justificando ter percebido que “não ficaria feliz do outro lado fazendo outra coisa a não ser o júri”, ele renunciou à remoção interna e continuará como titular da 2ª Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri da Capital - 2º Promotor. O pedido de Gallo já havia sido autorizado, pelo critério de merecimento, pelo Conselho Superior do Ministério da Justiça.
Um dos motivos que fez o promotor cogitar a possibilidade de deixar a Promotoria de Justiça foi a escalada da violência no Estado e as constantes ameaças que vem recebendo ao longo dos 20 anos em que exerce a atividade na vara. “Eu sei que a violência aumentou e as ameaças continuarão. Eu vou redobrar o cuidado, eu já tenho escolta e devo continuar com a escolta. E é isso, vou continuar fazendo o que eu gosto”, resumiu, ao reforçar que “não seria feliz lá”.
Davi Gallo também afastou a possibilidade de a decisão ter causado qualquer tipo de constrangimento perante seus pares por ter caráter, estritamente, pessoal. Ele disse acreditar que o efeito tenha sido, justamente, contrário: “Muitos deles, principalmente os mais próximos, devem ter ficado felizes porque quando eu disse que ia sair, muitos deles pediram para eu repensar”, contou.
Como não chegou a tomar posse, Gallo podia renunciar ao pedido. Ele também não precisará aguardar nenhum prazo e seguirá desempenhando suas atividades normalmente.
O Conselho Superior do Ministério Público da Bahia autorizou a remoção interna de Davi Gallo, pelo critério de merecimento, para a 2ª Promotoria de Justiça Criminal - 1º Promotor de Justiça, entrância final, em Salvador. Com a mudança, Gallo deixa a titularidade da 2ª Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri da capital após 20 anos.
Em entrevista ao Bahia Notícias no mês de setembro, Davi Gallo confirmou o pedido de remoção e atribuiu ao fator segurança a opção por deixar a titularidade, mas sem deixar de fazer júris. No novo posto, o promotor atuará nos casos de crimes contra crianças e adolescentes.
“Eu vou continuar fazendo júris pelo interior, júris de repercussão se chamarem para fazer eu faço, sem problema nenhum. Agora eu vou deixar a titularidade e o motivo maior é a segurança, e recentemente por conta do crime organizado”, disse (leia mais).
A decisão do Conselho Superior foi tomada na sessão realizada na última terça-feira (17). O colegiado também autorizou a ida de Moacir Silva do Nascimento Júnior para o lugar de Gallo na titularidade da 2ª Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri de Salvador. O promotor de Justiça atuava na 2ª Promotoria de Justiça de Paulo Afonso.
Figura emblemática do Ministério Público da Bahia (MP-BA), o promotor Davi Gallo deve deixar a titularidade da 2ª Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri, em Salvador. Somente na capital baiana, Gallo está há 20 anos na função de titular.
“São muitas ameaças. Eu tenho 20 anos só em Salvador, são 26 anos juntando, mas eu vou continuar no Júri, vou continuar em uma Vara Criminal e sempre que puder eu vou fazer”, afirmou Davi Gallo em entrevista ao Bahia Notícias.
“Eu vou continuar fazendo júris pelo interior, júris de repercussão se chamarem para fazer eu faço, sem problema nenhum. Agora eu vou deixar a titularidade e o motivo maior é a segurança, e recentemente por conta do crime organizado”, complementou. “Mas isso não quer dizer que a qualquer tempo eu não possa voltar, eu vou fazer uma experiência”, destacou.
O promotor solicitou a sua remoção interna, pelo critério de merecimento, para a 2ª Promotoria de Justiça Criminal - 1º Promotor de Justiça, entrância final, em Salvador, com atuação nos crimes contra crianças e adolescentes. No entanto, a mudança precisa ser aprovada pelo Conselho do Colégio de Procuradores de Justiça. O colegiado deve apreciar o pedido em outubro e caso seja deferido, no mesmo mês Gallo, que tem 63 anos, assumirá o novo posto.
“Eu vou continuar sendo promotor criminal. A idade pesa um pouquinho, eu fiz o meu primeiro júri aos 36 anos. Por aí você tira, tem 27 anos que eu fiz o meu primeiro júri. Eu tenho aproximadamente 1.400 júris, fora as instruções, substituições no interior”, falou. “Eu só sei trabalhar na área criminal”, pontuou.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.