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cris correia
A vereadora eleita de Salvador, Cris Correia (PSDB), confirma a negociação para disputar um cargo na Mesa Diretora, composta pelo atual presidente da Câmara de Vereadores e candidato à reeleição, Carlos Muniz (PSDB). Em evento da posse dos legisladores e prefeito eleitos de Salvador, nesta quarta-feira (1°), a vereadora ressaltou a necessidade de maior participação e inclusão feminina na liderança na Casa.
“Existe essa possibilidade, sim, de fazer parte da composição dessa nova legislatura, e acho uma iniciativa bem representativa, porque se você olhar a composição das mesas anteriores da Câmara, você vai ver que o número de mulheres é sempre muito reduzido. E eu parabenizo a iniciativa do presidente, Carlos Muniz, por estar colocando duas mulheres e duas mulheres pretas na mesa. Então, eu acho que isso não é só simbólico, isso tem uma mensagem muito forte, que é uma mudança de comportamento, uma mudança de atitude e é claro que quer sinalizar, está na hora de mudar também a nossa cultura”, ressalta.
No novo mandato, iniciado este ano, apenas nove das 43 cadeiras da Casa serão ocupadas por mulheres. Na posição de representante do PSDB, a vereadora comenta ainda sobre a possibilidade de uma maior participação da sigla no Executivo Municipal, especialmente mediante ao crescimento do grupo na última eleição. Atualmente, o PSDB é o 2° maior partido da Casa, com cinco cadeiras, atrás apenas do União Brasil.
“Eu acho que a gente fez o nosso dever de casa, conseguimos aumentar a nossa bancada, ampliamos a nossa bancada, agora nós somos a segunda maior bancada. As conversas estão acontecendo e é um processo muito natural. Então, se o PSDB hoje ampliou a sua bancada, é lógico que essa conversa também com o Executivo tende a ser nesse sentido, Até porque a nossa representatividade na sociedade é maior. A nossa demanda com a sociedade é maior. Então, a nossa contribuição também tem que ser a altura”, define.
A Presidente do PSDB Salvador e vereadora, Cris Correia, esclareceu, nesta sexta-feira (20) que a indicação do presidente da Câmara de Salvador, Carlos Muniz (PSDB), sobre um possível veto para a chegada de vereadores com mandato por conta de uma renovação no partido, foi uma decisão burocrática e conversada dentro da sigla.
“Muniz é uma pessoa extremamente democrática, que também sabe dialogar, então a decisão dele, eu não tenho dúvida que foi reflexo de conversa partidária. Então o que foi anunciado, foi uma decisão partidária, então não existe essa de alívio ou não porque já estava dito”, declarou, ao ser questionada se os vereadores do PSDB poderiam sentir um “certo alívio” com novos membros sem mandato que devem entrar.
Sobre a reestruturação dos edis, Cris detalhou que é um movimento que já vem acontecendo, mesmo antes da posse do deputado Thiago Correia como presidente estadual do PSDB da Bahia, que aconteceu hoje.“Ela [a renovação] está na verdade se consolidando, é um processo de construção, para a consolidação.”
“Eu acho que o PSDB está passando por um momento de transformação ,quando eu falo o PSDB, não só o Estadual, local, como PSDB Nacional, que está passando por esse momento vencendo esse desafio, realizando a rota”, declarou.
O prefeito de Mata de São João, o ex-deputado federal João Gualberto (PSDB), comentou sobre a chegada do presidente da Câmara Municipal de Salvador (CMS), Carlos Muniz, ao partido tucano. Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta terça-feira (2), o prefeito revelou estar “surpreso” com a chegada de Muniz à sigla e afirmou que se tratou de uma “boa aquisição”.
“Isso pegou todo mundo de surpresa, confesso que também me pegou de surpresa, mesmo eu ouvindo falar nos bastidores do partido. Eu não entendi bem ainda, mas acredito que foi uma boa aquisição. Para o lado político do PSDB foi bom. Se vai se aproximar do PT, eu não sei dizer, acredito que isso seja só especulação”, disse Gualberto.
Ligado a vereadora de Salvador e presidente municipal do PSDB, Cris Correia, o prefeito de Mata de São João também comentou sobre a situação da executiva municipal com a chegada de Muniz ao partido. Na entrevista, Gualberto indicou que Cris deve deixar a presidência da sigla.
“Ela não pode ser presidente de novo, ela já foi reeleita. O PSDB tem uma coisa boa, sempre precisa renovar. Cris tem que sair, não tem jeito. Este ano tem eleição e não tem mais jeito, tem que ser outra pessoa”, afirmou o prefeito.
Uma das pautas que os vereadores da oposição de Salvador querem que seja debatida neste ano é o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU). Em entrevista ao Bahia Notícias, a vereadora Cris Correia (PSDB) afirmou que o assunto não é de interesse da bancada governista em 2023. O prefeito Bruno Reis (União) já havia dito que esse não é o melhor momento para que mudanças no instrumento de planejamento sejam discutidas.
“Ainda não há um diálogo sobre o PDDU [Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano]. Mas, como já disse o prefeito Bruno Reis e o nosso líder de governo, Kiki Bispo, não há pressa para colocar em pauta o PDDU. A gente está no processo construtivo. A gente vai seguir fazendo as contribuições necessárias, dando continuidade ao nosso trabalho que é servir a população de Salvador”, afirmou Cris.
“A bancada governista está unida. A gente tem uma bancada forte. Somos maioria naquela Casa e com muito direcionamento. Sabemos quais são os nossos objetivos e quais são as nossas metas. Essa administração tem trabalho e a bancada que apoia a gestão tem serviço prestado à comunidade. A população no momento certo vai saber reconhecer isso”, acrescentou.
A vereadora Marta Rodrigues (PT) no fim do mês de março sinalizou que a bancada de oposição aguarda um posicionamento do prefeito Bruno Reis (União) para tomar uma decisão. O Ministério Público poderá ser acionado. A Lei Orgânica de Salvador prevê que o PDDU seja revisado em até oito anos.
Cris ainda comentou a possível ida do atual presidente da Câmara de Vereadores, Carlos Muniz (PTB), para o PL. Para ela, "as peças desse tabuleiro ainda estão em movimento”. “Eu acho que as campanhas políticas, desta vez, de modo geral estão bem antecipadas, bem precipitadas, digamos assim, o que é normal. Porém eu acho que nada está consolidado. A gente está no processo dos diálogos, das construções. Assim sendo, muitas possibilidades estão no ar e essa pode ser uma delas. Não significa que ela vai efetivar”, completou.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Fernando Haddad
"Penso que vamos entrar numa trajetória de queda de juros com sustentabilidade. Acredito que vamos terminar o mandato com a menor inflação de um mandato desde o plano real. Um crescimento médio próximo de 3%".
Disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad ao declarar que a economia do Brasil deve caminhar para uma redução da taxa básica de juros e que o governo, comandado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pode encerrar o mandato com a menor inflação de um período presidencial desde o Plano Real, iniciado em 1994.