Modo debug ativado. Para desativar, remova o parâmetro nvgoDebug da URL.

Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
/
Tag

Artigos

Augusto Vasconcelos
Com 2º FENABA, Bahia se consolida como referência no artesanato
Foto: Feijão Almeida/ GOVBA

Com 2º FENABA, Bahia se consolida como referência no artesanato

Estamos na reta final dos preparativos para um dos maiores eventos de artesanato do Brasil: o FENABA - Festival Nacional de Artesanato na Bahia, que chega à sua segunda edição ainda mais grandioso. Entre os dias 9 e 12 de outubro, ocuparemos um espaço maior na Arena Fonte Nova, em Salvador, para celebrar a nossa cultura, identidade, ancestralidade e economia criativa. O artesanato é mais do que produtos manuais de grande valor estético: também é um importante gerador de renda e guardião da memória do nosso povo.

Multimídia

Vereadora diz que há endividamento crescente nas contas de Salvador

Vereadora diz que há endividamento crescente nas contas de Salvador
Em entrevista ao Projeto Prisma na última segunda-feira, a vereadora e líder da Oposição na Câmara de Salvador, Aladilce Souza (PCdoB), comentou a situação atual das contas da prefeitura da capital baiana.

Entrevistas

Hamilton Assis critica projeto de criação de uma loteria municipal: “Temerário e inconstitucional”

Hamilton Assis critica projeto de criação de uma loteria municipal: “Temerário e inconstitucional”
Foto: Mariana Ribeiro / Bahia Notícias
O vereador de Salvador Hamilton Assis (PSOL) afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias, que considera temerário e possivelmente inconstitucional o projeto da prefeitura que prevê a criação de uma loteria municipal. Para o parlamentar, a iniciativa do Executivo municipal extrapola competências legais, já que, segundo ele, a legislação determina que a prerrogativa de estabelecer loterias e controlar jogos cabe à União e à Câmara Federal.

crimes ambientais

Bahia registra mais de 5.600 casos e crimes ambientais são presentes em 94,7% dos municípios entre 2022 e 2025
Foto: Arquivo / Agência Brasil

O estado da Bahia registrou 5.684 casos de crimes ambientais entre 2022 e março deste ano. Do acordo com levantamento da Fiquem Sabendo, agência especializada em jornalismo de dados, os crimes ambientais estiveram presentes em 395 de 417 municípios baianos durante o período, representando cerca de 94,7% das cidades do estado.

 

A capital baiana, Salvador, foi, de forma isolada, a região com mais delitos ambientais entre 2022 e 2025, registrando 368 casos. Em seguida aparece os municípios de Ilhéus (165), Formosa do Rio Preto (130) e Feira de Santana (114). Confira o top 10:

  1. SALVADOR: 368
  2. ILHÉUS: 165
  3. FORMOSA DO RIO PRETO: 130
  4. FEIRA DE SANTANA: 114
  5. VITÓRIA DA CONQUISTA: 113
  6. MUCURI: 103
  7. ENTRE RIOS: 103
  8. PORTO SEGURO: 91
  9. ALAGOINHAS: 88
  10. LUÍS EDUARDO MAGALHÃES: 88
  11. SÃO DESIDÉRIO: 87
  12. CAMAÇARI: 81
  13. JUAZEIRO: 72
  14. ITANAGRA: 71
  15. ESPLANADA: 67

 

Em todo o estado, foram contabilizados 23 diferentes tipos de crimes ambientais. O principal delito, representando 67,47% do total de casos, foi o incêndio, seja ele em florestas ou em outras localidades. Em termos numéricos, foram reportados 3.811 queimadas entre 2022 e 2025., foram reportados 3.811 queimadas entre 2022 e 2025.

 

Neste caso, o destaque de incêndios fica por Salvador, o qual registrou 339 casos durante o período. Um detalhe é que, no total, essa modalidade de crime ambiental foi reportada 378 municípios, conforme o levantamento da Fiquem Sabendo.

 

Além das queimadas, os delitos ambientais com números expressivos foram: desmatamento e destruição de florestas (695); caça e morte de animais da fauna (460); cortes de árvores (349); e extração de minerais em floresta (145).

 

Do total de crimes ambientais, 2.834 (49,85%) foram registrados na zona rural, enquanto 661 (11,62%) foram denunciados na região urbana. Outro destaque foram os delitos em via pública, que chegaram em 460 (8,1%) casos durante o período.

Bahia registra 3.639 crimes e violações ambientais em dois anos, aponta observatório
Foto: Arquivo / Agência Brasil

A Bahia é o quarto estado com maior número de delitos ambientais registrados no Brasil, pela Rede de Observatórios de Segurança, com 3.639 crimes ambientais registrados. É o que apontam o levantamento “Além da Floresta: Conflitos socioambientais e deserto de informações”, divulgado oficialmente nesta terça-feira (17). O estudo da organização reuniu dados sobre crimes ambientais, conflitos fundiários e crimes contra populações e povos tradicionais de nove estados brasileiros, incluindo a Bahia, nos anos de 2023 e 2024. 

 

Presente na Bahia, São Paulo, Pará, Rio de Janeiro, Piauí, Maranhão, Ceará, Pernambuco e Amazonas, a Rede Observatórios solicitou as informações de cada estado por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI). Entre esses, os números baianos ficaram atrás apenas de São Paulo, com 17.501 registros; Pará, que informou 6.252 delitos ambientais; e Rio de Janeiro, com 5.151 registros. 

 

O Bahia Notícias conversou com a pesquisadora baiana, Ana Paula Rosário, graduanda de Ciências Sociais pela Universidade do Estado da Bahia (Uneb). Em entrevista, ela explica como os dados são produzidos no estudo. “A Rede de Observatórios solicita informações sobre crimes ambientais, conflito fundiário e crimes contra populações e povos tradicionais, junto às secretarias de seguranças e órgãos correlatos. Para além desses dados que solicitamos, nós, pesquisadores da rede, também fazemos um monitoramento das mídias tradicionais, rurais e comunitárias sobre questões de crimes ambientais também”, explica. 

 

Apesar do grande número de crimes registrados, o levantamento aponta que a Bahia registrou uma variação de -11,26% nas violações pesquisadas entre um ano e outro, sendo 1.928 registros em 2023, e outros 1.711 no ano seguinte. A queda baiana nos crimes ambientais foi a terceira mais acentuada entre os estados analisados. 

 

Rosário complementa, no entanto, que os dados devem ser considerados com cuidados, especialmente no que tange a subnotificação, ou seja, a possibilidade de gerar um índice abaixo da realidade. “Fazemos um comparativo [entre os dados oficiais e as mídias] e a partir disso identificamos, primeiro, que existe uma subnotificação dessas informações, porque nós não temos muito acesso a matérias produzidas em relação à questão de conflitos socioambientais. E temos também uma questão, que é o detalhamento do dado, que muitas vezes não é feito [por parte dos órgãos públicos]”, destaca. 

 


Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil 

 

A Rede de Observatórios aponta ainda que entre os mais de 3 mil crimes socioambientais registrados na Bahia, 3.174 estão relacionados a danos a flora, ou seja, conjunto de plantas e espécies vegetais de determinada região. O número representa 87,22% dos crimes ambientais ocorridos em 2023 e 2024, sendo que a maior parte destes, cerca de 74,61%, foram relacionados a incêndios. 

 

Danos a fauna - a vida animal de uma região-, por sua vez, foram 285 dos crimes registrados nos últimos dois anos. Em seguida, danos da exploração mineral foram 80, danos pela poluição foram 46 e 54 foram registrados como “outros”. 

 

Quando analisados os dados da região MATOPIBA, delimitação socioambiental dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia - neste caso, sem o Tocantins -, é possível notar que o número de registro de crimes ambientais e violações na Bahia é maior que a do Piauí (1.903) e Maranhão (1.468) juntos. No entanto, em termos de variação, a Bahia registrou a maior redução proporcional entre 2023 e 2024: o Maranhão teve um aumento de 26,19% e o Piauí teve uma queda de -0,52%. 

 

Para a pesquisadora, a queda se deve a atuação insistente de entidades sócio-ambientais no estado. “Isso se deve muitas vezes ao monitoramento desses espaços, à atuação de algumas instituições socioambientais que lutam para que esses espaços sejam conservados, para que esses espaços tenham uma maior atenção e, sobretudo, também imaginar como esses eventos estão sendo monitorados e como eles também estão sendo analisados”, conclui. 

 

CONFLITOS NO CAMPO 
A Rede de Observatórios contabilizou ainda o número de conflitos socioambientais registrados no mesmo período de tempo. Em todo o Brasil, foram registrados 495 ocorrências entre 2023 e 2024, apenas nos nove estados analisados. 

 

Segundo o levantamento, foram considerados conflitos socioambientais “tanto os crimes tipificados em lei relacionados a questões ambientais (ex:maus-tratos a animais, desmatamento irregular, poluição de nascentes, etc.) quanto outros crimes e conflitos com um componente socioambiental em sua dinâmica (ex: ameaça a quilombolas, danos ao patrimônio de populações tradicionais, omissão por parte de agentes do Estado, etc.)”. 

 

Na Bahia, foram registrados 47 ocorrências de conflitos socioambientais nos dois anos pesquisados. O número, divulgado diretamente pelas entidades públicas do estado, é cerca de 73% menor que o registrado pela Comissão Pastoral da Terra, apenas no ano de 2024, que foi de 171 conflitos no campo. 

 

Ana Paula Rosário destaca que “a questão socioambiental é uma questão que vem atravessando todo o nosso território brasileiro. Infelizmente, os conflitos socioambientais e o deserto de informações trazem uma lacuna que muitas vezes impede que as próprias pessoas, os próprios cidadãos tenham acesso a essas informações”, afirma.

 


Foto: Gean Gomes/MST

 

No cenário geral, incluindo os 495 registros nos nove estados, a Rede de Observatórios destaca que a maioria dos registros, 405 deles, envolvem crimes ambientais, seguidos de degradação do território (105), e exploração ilegal do patrimônio ambiental (90). As qualificações dos conflitos consideram que um conflito pode incluir mais de uma “qualidade”. O mesmo parâmetro é usado para analisar as diferentes circunstâncias em que o conflito ocorre. 97 ocorrem meio a um cenário de desmatamento, invasão do território de povos tradicionais (81), violência contra os povos tradicionais (78), e exploração ilegal de madeira (76). 

 

A pesquisadora explica que a produção de dados sobre as violações socioambientais visam proteger esses territórios. “É importante existir uma cobertura de crimes ambientais mais robusta, com acompanhamento melhor, trazendo também as consequências desses crimes, sobretudo em relação aos quilombos, as comunidades dos povos originários da terra, os povos indígenas, as pessoas que estão em contexto de periferia, bairros violentados”, finaliza. 

Barroso diz no Palácio do Planalto que vai mobilizar juízes para acelerar julgamentos de quem comete crimes ambientais
Foto: Antonio Augusto / STF

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, disse que vai promover, nesta quarta-feira (18), uma mobilização junto a juízes de todo o Brasil para que deem prioridade em ações que envolvam crimes ambientais. Barroso deu a declaração ao falar no Palácio do Planalto durante a reunião de chefes de poderes convocada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

 

"Vamos mobilizar juízes de todo o País para a gravidade do que está acontecendo", afirmou o presidente do STF.

 

Barroso também recomendou que as multas pecuniárias e em ações coletivas que estejam depositadas em contas do Judiciário sejam direcionadas às contas da Defesa Civil dos Estados, tal qual foi feito para o socorro às enchentes do Rio Grande do Sul, em maio desse ano. O ministro afirmou que todo o dinheiro que tenha sobrado nessa conta será destinado ao combate às queimadas. 

 

O pedido de prioridade aos juízes, segundo o ministro Luís Roberto Barroso, foi efetivado por meio do Conselho Nacional de Justiça, que liberou essa recomendação a juízes para que deem preferência à tramitação de inquéritos e ações que envolvam infrações ambientais, tanto criminais como cíveis. Os inquéritos a serem priorizados se relacionam também a medidas cautelares, como prisões preventivas e operações de busca e apreensão.

 

"Vou me dirigir a todos os presidentes de tribunais enfatizando a importância desse enfrentamento e espero que a gente possa colaborar de uma maneira decisiva para reduzir os efeitos dessa calamidade. Vamos dar prioridade a crimes ambientais que são queimadas, desmatamento,  extração ilegal de madeira, mineração ilegal e contrabando associado à mineração ilegal", explicou o presidente do STF.

Polícia Federal cumpre mandados em Salvador contra investigados por crime ambiental
Viatura descarecterizada da PF. Foto: Reprodução / TV Bahia

Agentes da Polícia Federal cumprem mandados de busca e apreensão em um prédio no bairro do Campo Grande, em Salvador, na manhã desta quarta-feira (17). 


De acordo com informações iniciais da TV Bahia, a ação é uma operação de combate a crimes ambientais e foi deflagrada pela PF de Juazeiro.

 

Ao todo, além da capital baiana, a corporação cumpre 16 mandados distribuídos pelos municípios de Juazeiro, Jaguarari, Campo Formoso, Oliveira dos Brejinhos e Petrolina (PE).

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
O Palácio Rio Branco atirou no Rosewood mas pode acertar é no Ibis. Mas esse não é o único problema que ronda a Praça Municipal. Enquanto isso, o Cavalo do Cão tenta resolver a fratura causada por Card, e Lero confundiu a Aparecida com o aparecido. Por outro lado, o Soberano ainda precisa tirar essa sua imagem de Disney. E vem aí também a versão baiana dos Tribalistas... Saiba mais!

Pérolas do Dia

Kiki Bispo

Kiki Bispo
Foto: Antena 1 Salvador

"A prefeitura encaminhou alguns projetos de financiamento de ônibus regular, dos alternativos que são os amarelinhos. De repente a gente poderia dar uma ordenada nessa categoria importante que são os aplicativos". 

 

Disse o vereador Kiki Bispo (União) ao defender nesta quarta-feira (15), a ordenação de motoristas por aplicativo que atuam em Salvador. Em entrevista ao programa Bahia Notícias no Ar, na rádio Antena 1 Salvador, o edil defendeu que a prefeitura faça outros investimentos para ordenar e auxiliar a regulamentação desses profissionais. 

Podcast

Mais Lidas