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O vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, afirmou nesta sexta-feira (18) que o senador Ângelo Coronel (PSD) está sendo alijado das articulações do PT para a eleição estadual de 2026. A declaração foi feita durante a missa em comemoração ao aniversário de 74 anos do prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo (União Brasil), realizada na Igreja Matriz Senhor dos Passos (Padre Ovídio), e que reuniu lideranças como o ex-governador Paulo Souto, o ex-ministro João Roma, deputados estaduais, federais, vereadores e prefeitos da região.
“É claro que ele está sendo alijado, isso não há dúvida. Quando os petistas defendem uma chapa puro sangue, desconsideram a contribuição que foi dada ao longo desse tempo pelo PSD e pelo próprio senador Angelo Coronel”, disse Neto.
O ex-prefeito de Salvador criticou a possível formação de uma chapa majoritária composta exclusivamente por petistas, com os nomes de Jaques Wagner, Rui Costa e Jerônimo Rodrigues.
“É irrazoável que, a essa altura do campeonato, depois de 20 anos no poder, o PT acredite que pode montar uma chapa com três petistas. Quer dizer, é a panelinha de sempre, são os mesmos nomes de sempre”, alfinetou.
Para ACM Neto, o PT estaria colocando os interesses do partido acima das demandas da população.
“O que eles querem com essa mensagem? Dizer: ‘tem que ser todo mundo do PT, é tudo nosso’. Depois de tanto tempo no poder, eles misturam o que é público com o que é do partido. O interesse do PT está acima do interesse da sociedade”, declarou.
Neto indicou acerca da possibilidade de conversa com o PSD, caso o cenário se configure com a exclusividade petista.
“A minha relação com Coronel é de amizade, fraternidade e parceria familiar. Não é uma relação política, porque estamos em campos opostos. Agora, se em algum momento o PSD entender que deve conversar conosco, eu vou estar à disposição. E se o PT, de fato, avançar nessa direção de uma chapa puro sangue, poderá ver espaço para uma conversa entre União Brasil, as nossas forças e o PSD”, concluiu.
O coronel da reserva da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Jorge Eduardo Naime Barreto, está sob investigação por suspeitas de estelionato e lavagem de dinheiro. De acordo com o Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor-PCDF), há indícios de que o oficial teria utilizado empresas de fachada para desviar recursos da Associação dos Oficiais da Polícia Militar (ASOF) durante sua gestão como presidente da entidade.
As apurações indicam que a empresa Pico Serviços de Comunicação e Representação Comercial LTDA, contratada pela ASOF, fazia pagamentos que, descontados os impostos, eram direcionados diretamente ao coronel e à sua esposa, Mariana Fiúza Taveira Adorno. O Decor-PCDF aponta que a prática configura um esquema de desvio de verbas.
Outras empresas vinculadas ao casal, como a Monumental Serviços de Segurança Patrimonial LTDA, também estão sendo investigadas. Apesar de formalmente registradas, essas empresas apresentariam, segundo a polícia, atividades incompatíveis com os valores financeiros movimentados.
As informações são do Metrópoles.
Apesar de ainda estar distante, a próxima eleição parece já movimentar os quadros políticos que desejam disputar cargos eletivos mais uma vez em 2026. Em meio a tensionamentos por parte do PT baiano nos bastidores, que deseja garantir as três principais vagas da chapa majoritária, o senador Angelo Coronel (PSD) segue mandando recados aos aliados.
Desta vez, usou as redes sociais em tom descontraído para compartilhar seu exercício diário ao lado esposa, Eleusa Coronel. Na gravação, o senador não cita nomes, mas diz que estão tentando dar uma rasteira nele.
"Chegou o Coronel fitness, estou me preparando. Tem gente querendo me passar rasteira, tenho que estar em forma fisicamente e mentalmente. Vem me proteger gente, ligeiro pelo amor de Deus", comenta Coronel enquanto aparece correndo e é filmado por Eleusa.
Ao longo dos últimos meses, o senador deu declarações deixando clara a sua intenção de disputar a reeleição em 2026. Em paralelo a isso, o PT - que comanda a Bahia há 18 anos - já indicou que deseja ocupar os três principais postos da chapa majoritária em 2026.
Na equação petista, a composição seria feita da seguinte forma: Jerônimo Rodrigues candidato a reeleição para o governo, tendo Jaques Wagner e Rui Costa como candidatos ao Senado ao seu lado.
Se o desenho for confirmado, o PSD de Coronel, que hoje possui dois senadores pela Bahia, ficaria de fora da chapa. Publicamente, o presidente da sigla na Bahia, o senador Otto Alencar, já defendeu a reeleição de Angelo Coronel.
Um dos temas que tem aquecido os bastidores da política baiana é o desenho para a disputa da eleição de 2026. E na manhã desta segunda-feira (25), durante sessão de entrega da Medalha Thomé de Souza ao presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, o senador Angelo Coronel (PSD) analisou a possibilidade de ser candidato à reeleição de forma "separada" do grupo do governador Jerônimo Rodrigues (PT).
"A candidatura de senador, ela não é atrelada à candidatura de governador. Em vários estados do Brasil não há essa necessidade umbilical do senador, do governador estar no mesmo partido. Esperamos que aqui estejamos todos unidos. O PSD pleiteia o espaço de continuar com a senatoria e vamos trabalhar para isso", comentou Coronel.
Questionado pelo Bahia Notícias qual seria então a "chapa dos sonhos" para seu partido, o senador foi direto: "A chapa do [sonho] do PSD seria Rui [Costa] presidente da República e manter a reeleição dos que estão nos postos".
Além disso, ele também comentou os movimentos que têm feito ao agrupar lideranças e políticos de diversos partidos, inclusive siglas que fazem oposição ao governo. O senador rechaçou qualquer tip de "patrulhamento" nesse sentido.
"Graças a Deus eu tenho amizades em todos os partidos que estão postos aqui na Bahia. Eu acho que você ser cerceado o direito de conversar com alguém que não seja do arco de aliança vira uma barbárie. E eu sou contra as barbáries. Eu estou aqui, graças a Deus, aberto e converso com todo mundo, de União Brasil a PT sem nenhum problema. Não tenho, e não admito nenhum patrulhamento por isso", disse.
Coronel da Força Aérea Brasileira (FAB), José Arnaldo do Nascimento, de 56 anos, é acusado de assediar sexualmente mulheres do Grupamento de Apoio do Distrito Federal (GAP-DF). No tribunal, ele alegou ter "disfunção erétil" ao rebater as denúncias feitas por seis oficiais, sendo três tenentes, uma capitã, uma major e uma tenente-coronel.
Nascimento sustenta que lhe faltaria libido para cometer assédio sexual contra as militares, uma vez que não conseguiria manter ereção. O argumento caiu por terra após especialistas da FAB produzirem laudos médicos. As informações são do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, que teve acesso ao processo, colocado em sigilo pela Justiça Militar.
"Mesmo com as comorbidades apresentadas e o uso das medicações citadas [pelo coronel], o paciente pode apresentar ereção", concluíram Marcílio David, chefe do departamento de Cardiologia do Hospital da Força Aérea, em Brasília, e Felipe Vidigal, supervisor de Urologia na mesma unidade.
A primeira militar a acusar o coronel foi a 1º tenente A.P.B, que registrou boletim de ocorrência na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher do Distrito Federal em setembro de 2018. Ela atuava na secretaria do GAP-DF em agosto 2017, quando Nascimento foi designado para o cargo de ouvidor da unidade militar, quatro meses antes de assumir seu comando.
Entre as condutas inapropriadas adotadas por Nascimento, a tenente relatou "abraços inconvenientes, apertos de mãos diferenciados e 'pegajosos', toques no queixo, nos braços e nos seios com a desculpa de 'ajeitar' a tarjeta de identificação".
Em uma das ocasiões, segundo a denúncia do Ministério Público Militar (MPM), a oficial estava sentada em sua mesa na secretaria do GAP-DF quando o coronel se posicionou em pé, ao lado da tela do computador.
"A referida ofendida declarou que, em certa oportunidade, enquanto estava em sua sala, sentada à sua mesa de trabalho e após o expediente, o Coronel Arnaldo se aproximou, posicionou-se à frente da mesa da vítima e quando esta levantou o olhar para o oficial, percebeu que este estava com o pênis ereto e que passava a mão neste, por cima da calça, e olhava para ela no intuito de se exibir. Tal ocorrência a deixou extremamente constrangida", relatou o MPM.
"A ofendida ainda esclareceu que o Denunciado, ao ingressar no recinto, posicionou-se intencionalmente à frente dela, de maneira a não lhe facultar outra alternativa a não ser observar o seu órgão genital ereto, devido ao fato de que a referida Tenente estava olhando para a tela do seu computador e o Denunciado ficou parado ao lado da tela", continuou o Ministério Público.
Em sua defesa, o coronel apresentou uma relação de medicamentos contra hipertensão arterial e problemas coronários que supostamente o impediriam de ter ereções. Para verificar as alegações, o juiz Alexandre Augusto Quintas, da 2ª Auditoria da 11º Circunscrição da Justiça Militar, solicitou a elaboração de três laudos periciais e uma perícia médica realizada pelo tenente coronel Marcílio Bastos David, cardiologista, e pelo tenente Felipe Eduardo Costa Vidigal, urologista.
Nos laudos, os especialistas responderam a questionamentos da Justiça Militar sobre a possibilidade dos medicamentos Concor 2,5mg, Plavix 75mg, Aspirina Prevent 100mg, Vytorin 10/20mg e Glifage 500mg, com uso contínuo, causarem disfunção erétil.
"Sim. A medicação utilizada (Concor), na dosagem prescrita, pode afetar negativamente a ereção e a libido. Os betabloqueadores são uma das principais classes medicamentosas associadas a disfunção erétil e perda da libido", respondeu Vidigal em seu laudo.
O perito, no entanto, afirmou que o coronel era capaz de ter ereções mesmo sob o efeito da medicação. “Existem opções de tratamento para a disfunção erétil em casos como o do paciente. O paciente apresenta contraindicação a tratamento com medicação oral para disfunção erétil, porém é possível injeção intracavernosa (no pênis) de medicações que induzem a ereção. Mesmo com as comorbidades apresentadas e o uso das medicações citadas, o paciente pode apresentar ereção”, concluiu o médico da FAB.
O militar que tinha 111 armas, duas granadas e um explosivo dentro de um imóvel em Campinas (SP) foi socorrido na noite desta segunda-feira (26), com um ferimento por faca. A polícia paulista suspeita que Virgilio Parra dias, de 69 anos, tentou suicídio. O coronel reformado do Exército foi socorrido pelos os bombeiros para uma unidade de saúde da cidade. Ele se recupera dos ferimentos.
Segundo o UOL, O Corpo de Bombeiros informou que Virgílio aguarda para ser transferido para um hospital do Exército. O caso acontece após o apartamento do coronel passar por um incêndio causado por explosões. O local tinha munições e armas. O arsenal era composto por mais de 50 armas e 3.000 munições. A suspeita é que a explosão de um dos artefatos tenha originado o incêndio.
As armas eram registradas e o militar possuía certificado de registro válido como atirador, caçador e colecionador. O apartamento está sendo periciado para levantar mais informações e militares do Exército acompanham os trabalhos dos órgãos de segurança pública para colaborar com a elucidação dos fatos.
Ainda não há maiores informações sobre o estado de saúde de Virgílio.
O governador Jerônimo Rodrigues (PT) revelou nesta segunda-feira (20), durante coletiva de imprensa, que pretende, até o final de sua gestão, ter uma mulher no posto de coronel da Polícia Militar da Bahia (PM-BA).
"Não vamos abusar dos critérios exigidos pela Polícia Militar, ams eu já pedi que nós vamos ter uma mulher na condição de coronel", esclareceu o gestor.
Segundo ele, o prazo é suficiente para que quadros femininos da corporação possam ser promovidos. "Teremos quatro anos, mas vai dar tempo de fazermos essa progressão dessas profissionais", salientou.
VIAGEM PARA A CHINA
Durante a ocaisão, Jerônimo também falou sobre sua ida à China. O baiano irá integrar a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que na próxima semana irá até o país para realizar tratativas econômicas e políticas com representantes do seu principal parceiro comercial.
De acordo com Rodrigues, dois outros governadores devem integrar o grupo, que contará também com empresários, ministros e parlamentares.
Ao longo dos últimos 15 dias, disse o chefe do Executivo, viagens à Brasilia e São Paulo, além de encontros com empresas que têm contrato com o estado, prepararam o terreno para a pauta que levará ao país asiático.
Exonerado da presidência da Fundação Nacional das Artes (Funarte), no dia 31 de março (relembre), o coronel da reserva do Exército Lamartine Barbosa Holanda afirmou que antes de deixar a função enviou à Casa Civil e ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI) um relatório no qual aponta equívocos na gestão de Mario Frias na Secretaria Especial da Cultura.
À coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o GSI alegou que “o tema não está relacionado com as atividades” do gabinete, enquanto a Casa Civil disse que “não recebeu qualquer relatório do senhor Lamartine Barbosa Holanda pelos canais oficiais”.
Em uma carta de despedida divulgada nesta segunda-feira (5) pela coluna Painel, Lamartine expressou sua insatisfação com o que chamou de “imposições equivocadas” de Frias, destacando sua oposição à “nomeação de pessoal sem correta análise do perfil profissiográfico” (saiba mais).
Segundo apuração de Mônica Bergamo, uma destas contratações contestadas pelo coronel seria a de
Renata Borges, diretora-executiva da produtora de musicais Touché Entretenimento. Lamartine disse que no relatório relatou essa nomeação, que, ao seu ver, configuraria conflito de interesses e por isso não deu prosseguimento. Ele afirmou ainda ter sido pressionado pelo próprio Mario Frias e também pela adjunta da Secult, Andréa Paes Leme.
Renata Borges, por sua vez, disse ter recebido um convite para cargo na Funarte, mas que ela recusou. “Recusei porque tenho projetos em andamento e poderia configurar conflito de interesses. Não foi imposição de ninguém. Que ele [Lamartine] não me bote nessa Guerra Fria dele com qualquer parte do governo”, declarou, à coluna. “A cultura não tem partido. Para mim, quando ela começa a ser politizada, todo mundo perde. Ela é do brasil, é do povo. Continuarei em constante diálogo com o governo em prol do meu setor”, acrescentou.
Procurada pelo jornal, a Secretaria Especial da Cultura não se manifestou.
Após ter sido exonerado do cargo de presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte) no dia 31 de março (saiba mais), o coronel da reserva do Exército Lamartine Holanda fez duras críticas à gestão de Mario Frias, à frente da Secretaria Especial da Cultura (Secult).
De acordo com informações da coluna Painel, na Folha de S. Paulo, o ex-dirigente da Funarte elencou, em uma carta de despedida, uma série de “imposições equivocadas” de Frias às quais ele se opôs.
Segundo a publicação, dentre as medidas incorretas citadas por Lamartine estão “nomeação de pessoal sem correta análise do perfil profissiográfico”, descompromisso com pequenos produtores, além de propostas inadequadas de parcerias público-privadas de equipamentos como o Teatro Cacilda Becker (RJ) e o Teatro Brasileiro de Comédia (SP).
“A cultura é movida pela emoção e não podemos comparar equipamentos culturais da Funarte com um trecho de estrada a ser privatizado. A cultura tem artistas, palcos, som, iluminação e alma, muito diferente de praças de pedágio, asfalto e piche”, defendeu o coronel.
À Folha, Lamartine Holanda afirmou ainda que foi contra a privatização de equipamentos culturais públicos sem a participação da Funarte, alegando que tal conduta impactaria em desvantagem para os pequenos produtores acessarem a máquina pública.
Segundo ele, a transferência de equipamentos públicos “para as mãos de grupos especializados em reformas de patrimônios públicos para posterior exploração econômica” prejudicaria os “pequenos produtores culturais em favor dos grandes grupos''.
Na carta, Lamartine afirma ainda que Mario Frias “permaneceu de costas” para a Funarte, e que, desde sua nomeação para presidir o órgão, em setembro de 2020, várias ações de fomento e preservação estiveram ameaçadas devido à falta de compreensão da importância da autarquia, por parte do titular da Secult.
Ao comentar seu desligamento da Funarte, que segundo Frias teria se dado por necessidade de reformulação da instituição, o coronel da reserva do Exército também provoca o secretário a apresentar seus projetos. “De que maneira se fará, com transparência, objetividade e rapidez, a retomada da atividade cultural?”, questiona Lamartine.
Sobre o presidente Jair Bolsonaro, no entanto, Holanda não teceu muitos comentários ou críticas, apenas agradeceu a “missão”.
Confira a íntegra da carta de despedida:
"O presidente Bolsonaro no Planalto, em seu gabinete, foi muito direto, faça o seu melhor pela cultura brasileira, aceitei a Missão. Ele não citou partidos, apenas ressaltou que deveria apoiar a sociedade brasileira. Não freqüento redes sociais por uma razão, trabalho diuturnamente para cumprir a missão que me foi imposta.
O Senhor Secretário Especial da Cultura e eu tivemos divergências durante a minha gestão, à frente da Funarte. A Cultura é movida pela emoção e não podemos comparar equipamentos culturais da Funarte com um trecho de estrada a ser privatizada. A Cultura tem artistas, palcos, som, iluminação e alma, muito diferente de praças de pedágio, asfalto e piche.
Alguns pontos divergentes deterioraram a relação funcional. Embora tenha muito apreço pelo secretário especial, não pude aceitar algumas imposições equivocadas para nomeação de pessoal sem uma correta análise do perfil profissiográfico, o descompromisso com os pequenos produtores culturais e a proposta de Parcerias Público Privadas equivocadas dos importantes equipamentos públicos culturais da Funarte, como: O Teatro Glauce Rocha/RJ; O Teatro Dulcina/RJ; O Teatro Cacilda Becker/RJ; O Centro Cultural Aldeia Arcozelo/ Paty do Alferes; O Teatro de Arena/SP e O Teatro Brasileiro de Comédias – TBC/SP.
Houve a necessidade de defender a cultura, o patrimônio cultural da Funarte e as pessoas deste segmento tão impactado pela Covid-19, onde a nossa classe passa fome e medo. Não é possível aceitar que um equipamento cultural público importante seja transferido para as mãos de grupos especializados em reformas de patrimônios públicos para posterior exploração econômica. Não podemos destruir um esforço de anos e terminar com a nossa economia criativa, prejudicando os pequenos produtores culturais em favor dos grandes grupos.
Foram sete meses. O tempo foi curto. Muito curto. Importante ressaltar que, ao assumir, em setembro de 2020, várias ações de fomento e preservação estavam ameaçadas. Justamente pela falta de compreensão da importância da Funarte por parte da Secretaria Especial de Cultura, em Brasília. Os programas Iberescena e Ibermúsica, além dos prêmios Respirarte e Arte em Toda a Parte, que, juntos, mobilizaram milhares de artistas de todo o Brasil, poderiam ter sido interrompidos.
A luta foi enorme pela manutenção e pelo compromisso dessas ações, incluindo a defesa da prorrogação dos prazos para a execução da Lei Aldir Blanc, reclamada em diversas reuniões por agentes públicos de todas as regiões do país. Estivemos à mesa com prefeitos e vários secretários municipais e estaduais de cultura; universidades e institutos técnicos federais; institutos politécnicos portugueses; associações e profissionais das artes de países como Bélgica, Argentina, Canadá e Estados Unidos.
Infelizmente, em uma nota oficial apenas, o Secretário Especial desfez um trabalho sério e importante que já vinha sendo realizado por uma equipe competente e comprometida com a cultura brasileira.
“Hoje chegamos à conclusão da necessidade de reestruturação da FUNARTE e iniciamos os trabalhos para que todos tenham acesso às políticas culturais de forma clara, rápida e objetiva. Este é o primeiro passo para mudanças necessárias em busca da popularização da cultura – Mario Frias”.
A pergunta permanece: qual o próximo passo para melhoria da Cultura? De que maneira se fará, com transparência, objetividade e rapidez, a retomada da atividade cultural? Secretário, apresente os seus projetos, a Cultura questiona quais são.
Aproveito para elencar algumas realizações significativas do time da FUNARTE neste curto período de gestão. Espero, desta forma, que o Sr. Secretário Especial de Cultura, que permaneceu de costas para a autarquia sob sua responsabilidade, possa entender a surpresa de muitas pessoas ligadas e comprometidas com a melhoria da Cultura com o anúncio da reestruturação.
. Diagnóstico, reavaliação e reestruturação administrativa e operacional;
. Criação de Escritório de Projetos;
. Instalação do Observatório das Artes;
. Reestruturação da Comunicação (interna e externa);
. Estudo de viabilidade para a criação da Escola Técnica de Artes;
. Inclusão, infância e maiores como diretrizes para todas as linguagens da Funarte;
. Revitalização da Escola Nacional de Circo (ENC);
. Regularização de convênio com o Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ), responsável pela
certificação dos alunos da Escola Nacional de Circo (ENC);
. Revisão de contratos, convênios e processos;
. Estudo de viabilidade de parcerias público privadas;
. Inclusão de Games (e sua cadeia produtiva) como linguagem;
. Aquisição de Lona de Circo para a Representação em Minas Gerais;
. Anteprojeto pela recuperação da Aldeia Arcozelo, em Paty do Alferes;
. Implantação do Sistema Eletrônico de Informações (SEI);
. Reformulação do Estúdio F;
. Oficialização do Manual "Convênios e Instrumentos Congêneres: Normas e Instruções";
. Edital de credenciamento de artistas e facilitadores de todo o Brasil - Chamamento público
para cadastro em banco de valores, com rodízio para promover a justa oportunidade;
Prêmios
Respirarte, com 8.698 inscritos e 1,6 mil contemplados. (Cerca de R$ 4 milhões);
Arte em Toda a Parte, 1.445 inscritos e 494 contemplados. (Cerca de R$ 2 milhões).
Por fim, despeço-me de toda a equipe da Funarte, das pessoas e instituições que contribuíram para a valorização da cultura brasileira.
Agradeço a Deus, ao Presidente Bolsonaro pela confiança e oportunidade de ajudar a cultura e o país, e à minha família que esteve ao meu lado nesta jornada".
O coronel da reserva do Exército Lamartine Barbosa Holanda foi exonerado do cargo de presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte). A portaria que oficializou o afastamento foi publicada, nesta quinta-feira (31), no Diário Oficial da União (DOU).
Exoneração foi publicada no DOU, nesta quarta-feira (31) | Foto: Reprodução
Sob alerta de servidores que temiam o aparelhamento do órgão, o militar foi nomeado para comandar a Funarte em setembro de 2020 (relembre). Na ocasião, Lamartine Holanda substituiu Luciano Querido, webdesigner e bacharel em direito que foi assessor de Carlos Bolsonaro por mais de uma década (saiba mais).
Até esta quinta-feira (1º), o DOU não publicou a nomeação do novo ocupante da presidência da Funarte.
Os servidores da Fundação Nacional de Artes (Funarte) estão em alerta, após a nomeação do coronel da reserva do Exército Lamartine Barbosa Holanda para comandar o órgão, no lugar de Luciano Querido, webdesigner e bacharel em direito que foi assessor de Carlos Bolsonaro por mais de uma década (clique aqui e saiba mais).
De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, a nomeação de Lamartine Holanda gerou preocupação. À coluna, um servidor disse que nem nos anos 1970 a Funarte teve um presidente militar e contou que os funcionários temem um aparelho militar da instituição.
O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Angelo Coronel (PSD), prometeu nesta segunda-feira (14) que colocará em votação o projeto que inclui os festejos de Nossa Senhora das Candeias no Calendário Oficial de Eventos da Bahia. O anúncio foi feito durante Sessão Solene na Câmara Municipal de Candeias, como parte das celebrações pela passagem do 59º aniversário de emancipação política do local. O Projeto de Lei nº 22.336/2017, de autoria do deputado Bira Coroa (PT), inclui as celebrações religiosas que acontecem anualmente na cidade, de 24 de janeiro a 3 de fevereiro, no calendário de eventos do Estado. Em seu discurso, o presidente da AL-BA ressaltou a importância de as Casas Legislativas do país buscarem sempre a harmonia entre os poderes, como preconiza a Constituição, mas sem abrirem mão da independência e da altivez. “Os Parlamentos não podem ser puxadinhos de prefeituras e governos”, defendeu.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.