Artigos
Mercado de cotas náuticas e a democratização do acesso à Baía de Todos-os-Santos
Multimídia
André Fraga destaca importância da COP30 e explica papel do Brasil no debate climático global
Entrevistas
Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”
contas rejeitadas
O prefeito de Rio de Contas, na Chapada Diamantina, Cristiano Cardoso de Azevedo (PSB), teve as contas rejeitadas pela Câmara de Vereadores. Em sessão realizada na última terça-feira (15), a Câmara de Vereadores locais decidiu pela rejeição das contas do gestor referentes a 2021 e 2022.
Segundo o Achei Sudoeste, parceiro do Bahia Notícias, foram 6 votos contra 3 pela reprovação das contas, o que pode deixar o prefeito inelegível por oito anos.
Doutor Cristiano, como o prefeito é conhecido, já havia sido notificado diversas vezes pelo legislativo, mas não se manifestou e nem apresentou defesa diante das irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-BA).
O prefeito Doutor Cristiano também não teve sucesso nas eleições de 6 de outubro. A atual vice-prefeita, Ilzinete Pires Correia da Silva, a Dona Iu (Avante), que concorria à prefeitura perdeu para Célio Evangelista da Silva (PSD).
O ex-prefeito de Mucuri, no Extremo Sul baiano, José Carlos Simões, teve as contas de 2019 e 2020 reprovadas pela Câmara Municipal. Por seis votos a quatro, os legisladores votaram pela reprovação das contas, seguindo o parecer técnico do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-BA).
Na gestão de 2019, a Corte de Contas apontou irregularidades, como a contratação de ilegal de serviços de assessorias jurídicas e contábil, sem licitação, no montante total de R$1,2 milhão. Em 2020, o mesmo TCM afirmou que havia irregularidades em um processo seletivo.
O conselheiro Francisco Netto, relator do processo, imputou multa ao então gestor de R$5 mil. José Carlos Simões, que é médico, tentou se reeleger em 2020, mas foi derrotado, ficando em terceiro lugar. A sessão que rejeitou as contas do ex-prefeito ocorreu no final da tarde desta terça-feira (12).
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).