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contaminacao
A Operação Pura Origem, da Polícia Civil da Bahia, investigou o comércio irregular de bebidas adulteradas em Salvador e Feira de Santana nesta sexta-feira (3). A ação faz parte da investigação sobre a morte de Marcos Evandro Santana da Costa, de 56 anos, em Feira de Santana, após contaminação de metanol em bebidas alcoólicas.
A operação acontece de forma integrada com o Departamento de Polícia Técnica (DPT), Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), Diretoria de Vigilância Sanitária e Ambiental (Divisa) e Vigilância Sanitária Municipal (Visa), reforçando a importância da fiscalização sanitária e criminal.

Foto: Divulgação / Ascom PC-BA
Um inquérito policial foi instaurado para aprofundar a apuração, com a expedição de guias periciais para os trabalhos do DPT e da Sesab, a fim de esclarecer a autoria, materialidade e circunstâncias do fato.
Uma pesquisa realizada pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) identificou a presença de bactérias perigosas em todas as amostras de tilápias vendidas nas feiras livres de Itapetinga. O resultado do estudo, conduzido pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Ciências de Alimentos, acende um alerta sobre a segurança alimentar na região.
Para Ícaro Bastos, mestrando e um dos autores da pesquisa, as análises detectaram a presença de Salmonella, Escherichia coli e Staphylococcus nos peixes. "A presença de Salmonella, que pode causar infecções intestinais graves, representa um alerta sério para a saúde pública", explica o pesquisador. Ele reforça que, mesmo com o cozimento, o calor não é suficiente para eliminar todas as toxinas e esporos produzidos por essas bactérias.
A contaminação representa um risco maior para crianças, idosos e pessoas com a imunidade comprometida, podendo causar desde diarreia e vômitos a casos mais graves que exigem hospitalização.
O estudo aponta a necessidade urgente de medidas para garantir a higiene e a refrigeração do pescado, do transporte à comercialização. A pesquisa destaca que a contaminação generalizada sinaliza uma falha sistêmica nas boas práticas sanitárias. Os pesquisadores recomendam a implementação de políticas públicas mais eficazes, fiscalização rigorosa e programas de conscientização para comerciantes e consumidores.
Não há risco de contaminação nas águas do Rio Tocantins, na região onde caiu a ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, entre o Maranhão e o Tocantins. Com isso, a água está liberada para o consumo. A informação foi repassada pelo governador do Maranhão, Carlos Brandão, em uma rede social.
Segundo Brandão, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) emitiu um parecer técnico de que não há risco de contaminação nas águas do rio. Havia o risco de a queda de três caminhões no desabamento da ponte, em 22 de dezembro, transportando cerca de 25 mil litros de defensivos agrícolas e 76 toneladas de ácido sulfúrico, produto químico corrosivo, pudesse contaminar as águas.
“A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) acaba de emitir parecer técnico informando que não há risco de contaminação nas águas do rio Tocantins quanto ao processo referente ao consumo. Com isso, informo que a captação da água para abastecimento de Imperatriz será retomada imediatamente. Outras análises estão sendo realizadas, com apoio das equipes do nosso @GovernoMA, para garantir a segurança integral de todos”, disse Brandão na noite de ontem (24).
Na segunda-feira (23), autoridades do Tocantins e do Maranhão lançaram um alerta para a população evitar o consumo, utilização e banhos nas águas do Rio Tocantins, na região onde a ponte caiu.
O aviso foi lançado após a confirmação da presença de cargas com substâncias perigosas, incluindo defensivos agrícolas e produtos químicos corrosivos, como ácido sulfúrico. A orientação foi destinada, especialmente, às populações de Aguiarnópolis, Maurilândia do Tocantins, Tocantinópolis, São Miguel do Tocantins, Praia Norte, Carrasco Bonito, Sampaio, Itaguatins, São Sebastião do Tocantins e Esperantina, no Tocantins.
No Maranhão, o alerta vale para as cidades de Estreito, Porto Franco, Campestre, Ribamar Fiquene, Governador Edson Lobão, Imperatriz, Cidelândia, Vila Nova dos Martírios e São Pedro da Água Branca.
Além da recomendação para que os moradores dos municípios afetados evitassem qualquer contato direto com a água do Rio Tocantins, incluindo banhos e o consumo de água, a captação de água para o abastecimento de água de Imperatriz também foi suspenso.
A ANA, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão (SEMA) realizou a coleta de amostras de qualidade da água do Rio Tocantins em cinco pontos desde a barragem da usina hidrelétrica de Estreito, na divisa entre o Tocantins e o Maranhão até o município de Imperatriz (MA), localizado rio abaixo do ponto do desabamento.
Após o parecer, a agência informou que os testes vão continuar sendo realizados. O Governo do Tocantins ainda não informou se também liberou o consumo para os municípios.
A queda da ponte deixou quatro pessoas mortas (três mulheres e um homem). Outras 13 pessoas continuam desaparecidas. As buscas foram retomadas nesta quarta-feira (25) com botes pelo Corpo de Bombeiros.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Flávio Bolsonaro
"Uma parte da imprensa, que já tem má vontade com a gente e adora defender traficante de drogas, inventa que eu estou defendendo que se taque bombas na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. Eu fico revoltado com essa defesa de traficantes, porque eu sei que é o dinheiro desses caras que é usado para comprar a pistola que vão apontar para a nossa cabeça no sinal de trânsito para ser assaltado no Rio de Janeiro".
Disse o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) ao reagir às críticas recebidas após publicar, na véspera, uma mensagem no X (antigo Twitter) sugerindo que os Estados Unidos realizassem ataques a barcos de traficantes no Rio de Janeiro.