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conjunto penal de eunapolis
Um homem acusado de participar do atentado contra o diretor do Conjunto Penal de Eunápolis, em maio deste ano, foi preso em uma ação da Polícia Civil em Porto Seguro, na Costa do Descobrimento, nesta segunda-feira (4). Segundo as investigações, o suspeito também acusado de participar da fuga dos internos da unidade prisional, em dezembro de 2024.
O homem seria integrante de uma organização criminosa do Rio de Janeiro, com envolvimento em diversos homicídios na região de Eunápolis. Ele foi localizado no distrito de Pindorama, durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão. Na ação, ele teria dado ordens a subordinados para atirarem contra policiais. O preso tinha cinco mandados em aberto, que estão sendo cumpridos.
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Ele também é acusado de envolvimento com o advogado preso durante a Operação Dupla Face, no dia 1º de julho, em Serrinha. Integrante da mesma organização criminosa, o advogado atuava como mensageiro de internos do conjunto prisional e no tráfico de drogas.
Outro acusado de homicídio também foi encontrado na mesma diligência. Os presos passarão por exames de lesões corporais e seguirão à disposição da Justiça.
A Força Penal Nacional (FPN) teve a atuação prorrogada por mais 30 dias no Conjunto Penal de Eunápolis, na Costa do Descobrimento. A continuidade das ações foi autorizada por meio de portaria assinada pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski.
A vinda da FPN decorre das ações de resposta após uma emboscada que visava atingir o diretor do presídio Jorge Magno Alves Pinto, ocorrida na noite do dia 20 de maio. O diretor não estava no veículo. No entanto, o motorista do carro foi atingido e sobreviveu ao ataque feito por um grupo de 20 criminosos, ligados a uma facção.
Carro atingido durante emboscada / Foto: Reprodução / Radar News
O presídio também foi alvo de uma invasão em dezembro do ano passado em que 16 detentos conseguiram escapar. Quinze deles seguem ainda foragidos.
? Vídeo mostra ação que resultou em fuga de 16 detentos após invasão em presídio de Eunápolis
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) December 18, 2024
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Confira o vídeo ? pic.twitter.com/u1kKz8GDOX
Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), a atuação da FPN tem como objetivo intensificar os treinamentos voltados à coordenação de ações de segurança externa e à execução de rotinas administrativas para prevenir eventuais crises na unidade prisional.
Ainda segundo a pasta, essa segunda fase da missão prioriza o aperfeiçoamento da coordenação externa e a padronização de rotinas operacionais voltadas à prevenção de distúrbios internos.
Coordenada pela Polícia Penal Federal e vinculada à Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a Força Penal Nacional iniciou as atividades no presídio de Eunápolis no último dia 11 de junho. Os treinamentos são direcionados tanto aos policiais penais quanto aos integrantes do Grupamento Especializado em Operações Prisionais (Geop).
A Força Penal Nacional é composta por policiais penais federais e estaduais de diferentes unidades da federação: Distrito Federal, Goiás, Tocantins, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Sergipe, Ceará, Paraíba, Amapá, Roraima e Bahia.
Na Bahia, a atuação da FPN ocorre em parceria com a Superintendência de Gestão Prisional (SGP), órgão da Seap, conforme determina o convênio em vigor.
Dos 16 detentos que fugiram do Conjunto Penal de Eunápolis, na Costa do Descobrimento, 15 ainda seguem foragidos após 168 dias da invasão à carceragem, ocorrida na noite do dia 12 de dezembro passado. Entre eles consta Edinaldo Pereira Souza, conhecido como Dadá, tido como líder de uma facção conhecida como Primeiro Comando de Eunápolis, ligada ao Comando Vermelho.
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Mais de um mês depois, um dos fugitivos morreu em confronto com policiais. Anailton Souza Santos, de 28 anos, conhecido como Nino, foi encontrado escondido em um imóvel no bairro Alecrim I, em Eunápolis, e foi a óbito após confronto com policiais da 23ª Coorpin.
No dia seguinte à invasão do presídio, as forças de segurança prenderam dois homens, nos bairros Pequi e Centauro, acusados de integrar o grupo que participou da libertação dos presos. Outros três envolvidos morreram em confronto, nos bairros Pequi e Stela Reis, dois dias depois da invasão.
Diante do caso, a Secretaria Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) afastou a diretora do presídio, Joneuma Neres; o diretor-adjunto, Elton Rocha; e o coordenador de segurança, Welington Oliveira Souza. A diretora e o coordenador de segurança acabaram sendo presos também em janeiro acusados de facilitar a fuga dos detentos.
Com o afastamento foi colocado na direção interina do presídio o policial penal Jorge Magno Alves Pinto. No último dia 20 de maio, um atentado, que pretendia atingir o diretor-interino, baleou um motorista do presídio. O funcionário foi levado em estado grave para uma unidade de saúde, passou por cirurgia e não corre mais risco de morte.
Devido ao novo fato, uma força-tarefa do estado passou a fazer diligências para capturar os suspeitos pelo atentado e no dia 21 de maio prendeu um dos executores do crime, identificado como José Rubens Alves de Assis Filho, conhecido como “Rubão”. A namorada, Letícia Rodrigues, também foi detida em um cerco em Itapebi.
Por conta do atentado, o presídio passou a ser gerido pelo Grupo Especializado em Operações Prisionais (Geop). Já nesta quarta-feira (28), o governo federal autorizou a cooperação da Força Penal Nacional no presídio pelo período de 30 dias.
O trabalho será em apoio logístico e na supervisão dos trabalhos administrativos do local. Até a última terça-feira (27), o Conjunto Penal de Eunápolis abrigava 601 presos, 144 a mais do que as 457 vagas do local, conforme informações da Seap. A Bahia ocupa a décima posição entre os estados com maior população carcerária.
São Paulo encabeça o ranking com 200,1 mil encarcerados, conforme dados de 2024 do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). Em seguida vem Minas Gerais, com 65,5 mil; Rio de Janeiro, com 47,3 mil; Paraná, com 41,6 mil e Rio Grande do Sul, com 35,7 mil.
Os estados com o menor número de presos são: Amapá, com 2,8 mil; Roraima, com 3,1 mil; Tocantins, com 3,7 mil; Alagoas, com 5,1 mil e Amazonas, com 5 mil.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública autorizou (MJSP) o emprego da Força Penal Nacional no Conjunto Penal do município de Eunápolis, no extremo sul da Bahia. A medida, com caráter episódico e planejado, tem duração prevista de trinta dias, e foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (28).
A operação visa dar apoio na gestão prisional, treinamento e capacitação, conforme o que determina a portaria assinada pelo ministro Ricardo Lewandowski. O apoio logístico e a supervisão dos órgãos de administração penitenciária e de segurança pública do ente federado solicitante ocorrerão nos termos do convênio de cooperação firmado entre as partes, durante a vigência da portaria.
O número de profissionais a serem disponibilizados será definido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública em conjunto com os entes envolvidos na operação.
A portaria foi lançada após o episódio do atentado sofrido por um monitor de ressocialização vinculado à Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) do Conjunto.
O fato ocorreu no último dia 20, e tinha como alvo o diretor da unidade prisional, que não estava no veículo quando ocorreu o atentado. O monitor, que dirigia o veículo, foi atingido e precisou ser internado em uma unidade hospitalar.
Segundo a Seap, após o atentado, o presídio de Eunápolis passou a ser gerido, temporariamente, pelo Grupo Especializado em Operações Prisionais (Geop), visando o restabelecimento da ordem e segurança no presídio.
O diretor do Conjunto Penal de Eunápolis, Jorge Magno Alves Pinto, assumiu a diretoria após a fuga de 16 presos do complexo penal de Eunápolis. Ele entrou no lugar de Joneuma Neres.
De acordo com as investigações conduzidas pela Delegacia Territorial de Eunápolis, Joneuma teria facilitado a ação de criminosos que promoveram a invasão e a fuga no presídio. Além disso, foi identificada a ligação da ex-diretora com uma organização criminosa.
Uma operação conjunta foi deflagrada nesta sexta-feira (23) no Conjunto Penal de Eunápolis, na Costa do Descobrimento. Denominada de Arrosto, a operação é uma resposta ao atentado sofrido por um monitor de ressocialização vinculado à Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap).
Além da revista geral, a ação avalia a necessidade transferência de internos, suspensão de visitas e realização de estudo para realocação definitiva de internos ligados a facções criminosas, sobretudo do grupo envolvido no ataque à direção do conjunto penal.
Foto: Divulgação / Seap
O fato ocorreu na última terça-feira (20) e tinha como alvo o diretor da unidade prisional, que não estava no veículo quando ocorreu o atentado. O monitor, que dirigia o veículo, foi atingido e segue internado em uma unidade hospitalar.
Foto: Divulgação / Seap
Segundo a Seap, após o atentado, o presídio de Eunápolis passou a ser gerido, temporariamente, pelo Grupo Especializado em Operações Prisionais (Geop), visando o restabelecimento da ordem e segurança no presídio.
Além da Seap participaram da operação a Secretaria da Segurança Pública (SSP) e o Ministério Público da Bahia (MP-BA).
Uma operação foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (21) para capturar os acusados de um ataque contra uma equipe que presta serviço no Conjunto Penal de Eunápolis, na Costa do Descobrimento.
Na noite desta terça-feira (20), o carro do diretor do presídio, o policial penal Jorge Magno Alves Pinto, foi alvo de uma emboscada por integrantes de uma facção criminosa. O motorista do veículo foi atingido. Ele foi socorrido em estado grave para uma unidade de saúde local. Não há mais informações sobre o estado de saúde do condutor.
Os acusados seriam cerca de 20 integrantes de uma facção criminosa. Encapuzados, eles cercaram o veículo e efetuam os disparos.
Conforme a Secretaria da Segurança Pública (SDSP-BA), cerca de 100 policiais das Forças Estaduais e Federais participam da operação desta quarta. Após uma reunião entre a cúpula e demais gestores da Polícia Civil, da Polícia Militar e Polícia Penal, foram planejadas incursões em diversos pontos de Eunápolis e regiões circunvizinhas, com o apoio de equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Ficco Bahia.
Foto: Divulgação / SSP-BA
Policiais penais da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) realizam atividades de reforço na unidade prisional.
Participaram da reunião estratégica, o delegado-geral da Polícia Civil, André Viana, o tenente coronel Elbert Vinhático, oficial do Comando de Operações da Polícia Militar, o delegado-geral adjunto de Operações, Jorge Figueiredo, o chefe de Gabinete da Polícia Civil, Ivo Tourinho, o diretor de Inteligência Policial (DIP), delegado Alexandre Narita, o diretor regional de Polícia do Interior (Dirpin-Sudoeste/Sul), delegado Roberto Júnior, o coordenador regional da 23ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (23ª Coorpin / Eunápolis), delegado Moabe Macedo.
A Defensoria Pública da Bahia (DP-BA) encaminhou recomendações ao Conjunto Penal de Eunápolis após uma visita técnica na unidade, como parte de um esforço para promover o cumprimento de normas de direitos humanos e reforçar boas práticas de gestão prisional. O objetivo, segundo o órgão, é aprimorar as condições de custódia e resguardar os direitos das pessoas privadas de liberdade.
No documento, a Defensoria aponta a necessidade de garantir acesso a direitos básicos, como a regularidade de água, refeições adequadas, banho de sol no tempo ideal, conforme normas e recomendações de direitos humanos, dentre outras melhorias internas.
Nas orientações apresentadas, também destacam-se medidas voltadas à garantia de integridade física, melhores condições de higiene e a necessidade de aprimorar o acesso a itens essenciais e de assegurar práticas que promovam o respeito e a dignidade nas visitas familiares.
“A recomendação busca assegurar o cumprimento dos direitos humanos”, comentou o defensor público que realizou a vistoria no presídio, Fábio Oliveira. De acordo com ele, o Conjunto Penal de Eunápolis está sob intervenção administrativa após a fuga de 16 presos, e é papel da Defensoria fiscalizar as providências tomadas pelos interventores para restabelecer a normalidade administrativa.
O documento com as recomendações também foi encaminhado a órgãos de monitoramento e às autoridades competentes para acompanhamento das medidas sugeridas. A DP-BA segue fazendo o acompanhamento das situações de urgência.
No final desta terça-feira (17) se completam cinco dias da invasão do presídio de Eunápolis, na Costa do Descobrimento. Os 16 detentos que foram soltos seguem foragidos. A ação criminosa tinha como objetivo tirar da cadeia o chefe de uma facção criminosa, identificado como Edinaldo Pereira Souza, o Dada.
Segundo o Radar News, parceiro do Bahia Noticias, nos últimos três anos, 36 presos conseguiram fugir da unidade prisional, sendo que a ação mais ousada foi a da última quinta-feira (12). Na ocasião, homens armados com fuzis invadiram o presídio e soltaram 16 internos. Durante o ataque, apenas três policiais militares e três agentes de disciplina, que não utilizam armamento de fogo, estavam no local.
Ao longo das ações de recaptura, três homens que participaram da invasão do presídio morreram em confronto com a polícia.
Em outra fuga, em 2016, um grupo armado resgatou o detento Francisco José da Costa Filho, integrante da extinta Quadrilha dos Paulistas. Os invasores utilizaram dois carros para entrar na unidade.
Em fevereiro de 2022, sete internos fugiram ao pular o alambrado que cerca o presídio. Entre os fugitivos estava Jackson Borges da Silva, o Mosquitão, que só foi recapturado em outubro, após troca de tiros com a polícia no distrito de Caraíva.
Ainda em 2022 [em dezembro] dois presos escaparam da prisão, entre eles estavam Uilian da Silva Guimarães, conhecido como Gordura, condenado pelo assassinato de um policial militar em 2015 e listado no Baralho do Crime como Dama de Ouro.
Inaugurado há 12 anos, o Conjunto Penal de Eunápolis é classificado como de segurança média e opera sob cogestão do governo da Bahia com a empresa privada Reviver, que recebe em torno de R$ 3 milhões mensais para a administração da unidade.
Apesar disso, a estrutura apresenta fragilidades, como a ausência de muralhas e o baixo efetivo policial, problemas frequentemente denunciados.
A Reviver ainda administra os presídios de Juazeiro, no Sertão do São Francisco; Valença, no Baixo Sul; e Serrinha, na região sisaleira.
Até o início da manhã desta segunda-feira (16) nenhum dos 16 fugitivos do Conjunto Penal de Eunápolis, na Costa do Descobrimento, foi recapturado. Os suspeitos fugiram na noite da última quinta-feira (12) quando um grupo invadiu a carceragem, trocou tiros com a segurança da unidade, invadiu duas celas e soltou os 16 presos.
Conforme o Radar News, parceiro do Bahia Notícias, os invasores teriam ido ao local para libertar um homem identificado como Edinaldo Pereira Souza, denominado de Dada, tido como chefe de uma facção conhecida como Primeiro Comando de Eunápolis.
Na sexta-feira (13), um homem foi preso e outros três morreram em confronto com policiais. Os quatro faziam parte do grupo que invadiu o presídio.
Devido à fuga dos presos, a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) determinou uma intervenção na unidade e afastou por 30 dias a diretora, o diretor-adjunto e o coordenador de segurança do local.
Além de Ednaldo Pereira Souza, o Dada, seguem foragidos: Sirlon Risério Dias Silva, Mateus de Amaral Oliveira, Geifson de Jesus Souza, Anderson de Oliveira Lima, Altieri Amaral de Araújo, Anailton Souza Santos, Fernandes Pereira Queiroz, Giliard da Silva Moura, Rubens Lourenço dos Santos, Valtinei dos Santos Lima, Romildo Pereira dos Santos, Thiago Almeida Ribeiro, Idário Silva Dias, Isaac Silva Ferreira e William Ferreira Miranda.
Após a fuga de 16 presos do Conjunto Penal de Eunápolis, no Extremo sul da Bahia. O comandante da 7ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), Major Ulisses Moreira, conta como os presos confeccionaram cordas com lençóis e, durante uma troca de tiros com os policiais, conseguiram escapar por cima do muro.
Em entrevista ao Achei Sudoeste, parceiro do Bahia Notícias, o major e comodante do 7ª CIPM contou em detalhes como foi a fuga dos detentos. "A fuga foi orquestrada de dentro para fora", afirmou o Major.
"Os presos tiveram a ajuda de pessoas que estavam do lado de fora do presídio” Segundo ele, a unidade prisional não possui muros altos, apenas uma espécie de alambrado, o que facilitou a fuga.
Em meio as buscas, a polícia encontrou um fuzil e outros materiais utilizados pelos fugitivos, que já foram encaminhados para perícia. Em novas diligências, outro fuzil foi localizado. "Todos os presos que fugiram são considerados de alta periculosidade e utilizaram armas de fogo durante a fuga", alertou o comandante.
As polícias Rodoviária Estadual e Federal estão apoiando as buscas, que se concentram em identificar e capturar os foragidos. As atividades no Conjunto Penal seguem normalmente.
Um homem suspeito de participar da fuga de 16 detentos do Conjunto Penal de Eunápolis, na Costa do Descobrimento, foi preso pela Polícia Civil. A fuga ocorreu no final da noite desta quinta-feira (12) após oito homens armados invadirem a carceragem. A intenção era soltar Edinaldo Pereira Souza, o Dada, chefe de uma facção local.
Segundo a Polícia Civil, o homem preso nesta sexta disse que receberia R$ 5 mil pela atuação no crime. Ao ser avistado pela polícia, o homem correu para casa de uma moradora e depois se rendeu.
Conforme o Radar News, parceiro do Bahia Notícias, ele portava um fuzil 7.62, diversas munições do mesmo calibre, carregadores, uma granada, rádios de comunicação, colete à prova de balas, roupas camufladas, toucas ninja, drogas e uma balança de precisão. Um caderno com registros de tráfico e um Jeep Renegade, que pode ter sido usado na fuga, também foram recolhidos.
Equipes das polícias Civil e Militar estão em diligências para localizar e recapturar os presos foragidos. A Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP) divulgou os nomes dos foragidos: Edinaldo Pereira Souza [Dada], Sirlon Riserio Dias Silva, William Ferreira Miranda, Idario Silva Dias, Isaac Silva Ferreira, Thiago Almeida Ribeiro, Romildo Pereira dos Santos, Altiere Amaral de Araújo, Anailton Souza Santos, Fernandes Pereira Queiroz, Giliard da Silva Moura, Rubens Lourenço dos Santos, Valtinei dos Santos Lima, Anderson de Oliveira Lima, Geifson de Jesus Souza e Mateus de Amaral Oliveira.
Dois homens foram presos ao tentar ingressar com ilícitos no Conjunto Penal de Eunápolis (CPE), nesta quarta-feira (7). Os suspeitos eram funcionários de uma empresa terceirizada que prestava serviços para a unidade.
Há três dias, eles vinham sendo investigados, depois que o serviço de inteligência da Rondesp da PMBA sinalizou à Seap uma ação suspeita da dupla. A prisão aconteceu quando um dos suspeitos chegou à portaria do CPE dirigindo um carro de entregas.
Durante o procedimento de revista, um deles apresentou sinais de nervosismo. O homem então passou pelo BodyScan e detector de metais e os policiais penais fizeram uma revista minuciosa no veículo.
Embaixo do banco do motorista foram encontrados dois aparelhos celulares e uma faca. Em seguida, dentro de um saco de cimento que seria entregue na Unidade foram encontrados 13 celulares Redmi, dois celulares iPhone, 21 fontes, três chromecasts, três controles de Chromecast, 18 cabos, oito fones, um relógio e 12 capas. Ele receberia R$ 40.000,00, após a entrega concluída.
O outro funcionário que aguardava os ilícitos na Unidade também foi preso em flagrante, pela Polícia Penal.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.