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conflitos fundiarios bahia
Agricultores bloquearam um trecho da BR-101 em Itamaraju, no Extremo Sul da Bahia nesta sexta-feira (31). O protesto cobra ações do governo estadual diante do aumento da violência no campo e dos conflitos fundiários que envolvem produtores rurais e indígenas na região.
Segundo o Radar News, parceiro do Bahia Notícias, os participantes usaram tratores, pneus e faixas com frases como “Produtores morrem enquanto o crime organizado lucra” e “Tráfico e invasão não são causa indígena”. O grupo impediu a passagem de veículos nos dois sentidos da rodovia, o que gerou congestionamento e lentidão no tráfego.
De acordo com um panfleto distribuído pelos organizadores, os agricultores afirmam que “vidas estão sendo interrompidas” e que o “governo do Estado tem o dever de agir”. Eles cobram segurança, paz e justiça, alegando que o campo vive sob ameaça constante e que há omissão do poder público diante do avanço de invasões e da atuação de grupos armados.
O bloqueio foi motivado pelo ataque ocorrido na última terça-feira (28), quando um grupo armado invadiu um assentamento na zona rural de Itamaraju e matou dois agricultores, Alberto Carlos dos Santos, de 60 anos, e o filho Amauri Sena dos Santos, de 37. Uma terceira vítima ficou gravemente ferida.
Os manifestantes atribuem a ação a supostos indígenas envolvidos em disputa pela posse de terras na região. O caso aumentou a tensão entre produtores e comunidades indígenas, que já vinham se enfrentando em outras áreas do extremo sul baiano.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).