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Artigos

Marcio Luis Ferreira Nascimento
Meninos e Meninas
Foto: Acervo pessoal

Meninos e Meninas

Nascem mais meninos ou meninas? Ou nascem em igual proporção? Tal questão é antiga. Papais e mamães concebem seus filhos, imaginando-os antes do nascedouro, frutos estes do amor. A palavra ‘conceito’ tem raiz no latim conceptus com este sentido, significando aquilo que a mente entende. Outro sinônimo é a palavra grega ????, cujo manejo e mesmo pronúncia em português não escondem que preservamos a originalidade do nome ao tratar de ideias.

Multimídia

Félix Mendonça Jr. descarta chegada de bloco deputados estaduais do PP

Félix Mendonça Jr. descarta chegada de bloco deputados estaduais do PP
O deputado federal e presidente estadual do PDT, Félix Mendonça Jr., descartou a chegada de um bloco de parlamentares estaduais do PP no partido e alegou que a chegada em grupo “complica qualquer partido”. Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (15), o dirigente comentou que a chegada de novos filiados ao PDT ocorrerá em diálogo com as lideranças do partido, sem a realização de imposições do diretório estadual ou federal.

Entrevistas

Tinoco critica criação de secretaria para ponte Salvador-Itaparica e aponta fragilidades no projeto: "É temerário"

Tinoco critica criação de secretaria para ponte Salvador-Itaparica e aponta fragilidades no projeto: "É temerário"
Foto: Paulo Dourado / Bahia Notícias
O vereador Cláudio Tinoco (União Brasil) criticou, em entrevista ao Bahia Notícias, a proposta do governador Jerônimo Rodrigues (PT) de criar uma secretaria específica para tratar da ponte Salvador-Itaparica. Para o parlamentar, a iniciativa soa mais como uma manobra administrativa do que uma solução efetiva para os problemas relacionados ao projeto.

composicao

Tonho Matéria conta fatos inusitados em composição de “Menina Me Dá Seu Amor”, “Durvalino Meu Rei e “Olha o Gandhi Aí”
Foto: Leonardo Almeida / Bahia Notícias

Um dos principais nomes do Axé Music, Tonho Matéria é autor de grandes clássicos do ritmo carnavalesco baiano. Compositor de canções que embalam e marcaram a trajetória de cantores a exemplo de Bell Marques, Durval Lelys, Olodum entre outros, o artista revelou em entrevista à Rádio Antena 1 Salvador alguns fatos pitorescos sobre o processo de composição dessas músicas. 

 

Uma delas é “Olha o Gandhi Aí”, interpretada por Daniela Mercury, e presta homenagens ao bloco Filhos de Gandhy. Segundo Tonho, a ideia de escrever a canção surgiu em casa, quando sua esposa insistiu para que ele fosse assistir o documentário de José Lino de Almeida, que retrata sobre a história do bloco carnavalesco. 

 

“Na televisão estava passando um documentário de Lino Almeida. Minha mulher, me chama e diz: ‘Olha o Gandhy aí’, está aqui na televisão, vem aqui ver. [Falei a ela] que iria ver depois. Ela falou ‘vem logo, olha o Gandhy aqui’. Aí eu saí do quarto ‘Olha o Gandhy aí’, cantando esse trecho. E ela é minha parceira, eu coloquei ela como parceira”, explicou Matéria no programa Bahia Notícias no Ar, apresentado por Rebeca Menezes e Maurício Leiro, na 100.1 FM.

 

O músico ainda contou sobre o processo de construção musical de algumas de suas obras. Conforme Tonho, suas produções nascem dessas narrativas, de forma espontânea, baseada ou inspirada em fatos que ocorreram em sua vida. 

 

“Todas as minhas músicas têm essa narrativa. Eu não sei se eu sempre tava fazendo uma música de qualquer jeito, inventando motivos. 'Vieram Três Pra Bater No Negro' mesmo, que é uma música que hoje virou uma febre das redes sociais, é uma composição de capoeira, que há muitos anos gravei isso. E agora a juventude descobriu”, compartilhou.

 

Outro clássico do vocalista e capoeirista, “Menina Me Dá Seu Amor”, eternizada na voz de Bell, surgiu durante o Carnaval ao compositor ver uma placa levantada para o ex-chicleteiro com a frase ‘Daqui do alto eu te beijo’
 

“Menina Me Dá Seu amor, eu estava em cima de um trio elétrico, e de repente, olhando para cima, o que me chamou a atenção, era que Bell naquela época, estava estourado demais. Olhei para cima, vi várias placas escritas ‘Bell, eu te amo’, e uma dizia assim ‘Daqui do alto eu te beijo’. Aí eu fiquei com aquilo na cabeça comecei a criar em cima do trio algumas ideias e eu tinha um gravador pequeno e registrei algumas coisas. Depois do Carnaval fui para o estúdio de Wesley Rangel e encontro com Bell na escada. Falei com ele que estava com uma ideia para a gente fazer uma música. Cantei e ele disse que era boa e me convidou para fazer essa música e marcamos para irà casa dele. Só que quando cheguei lá estava com outras duas ideias. Uma música pronta era Se me chamar eu vou, que é uma música minha e de Buziga”, comentou. 

 

Ele ainda explicou como nasceu a música “Durvalino Meu Rei”, cantada por Bell em homenagem a Durval Lelys. 

 

“Quando cheguei em Vitória da Conquista, de madrugada para sair para tocar, quando cheguei, vi Durval. Ele começou a ficar conversando e eu querendo ir tocar. Aí pensei, meu irmão, deixe de milonga. Adiante aí e fiquei com aquilo na cabeça. Esse cara vai ser Durvalino, meu rei. E aí escrevi uma ideia e essas duas ideias eu fiz com o Bell. Aí Bel malandramente fez assim, meu irmão eu vou gravar ‘Se me Chamar Eu Vou e Menina Me Dá Seu Amor’ nesse disco aqui. E no próximo disco eu vou colocar Durvalino, meu rei. Eu falei a ele que não, que era para botar as três logo. Mas ele disse que não, que se essas duas fizessem sucesso, eu teria dado mais uma [canção] para o próximo disco, foi uma estratégia dele”

Em entrevista, Marisa Monte revela ter parceria com Cássia Eller nunca gravada
Fotos: Divulgação

Durante uma entrevista concedida a Sarah Oliveira no programa “Minha Canção”, da Rádio Eldorado, Marisa Monte revelou que tem uma parceria inédita com Cássia Eller guardada a sete chaves. A revelação se deu após a apresentadora questionar se ela chegou a conhecer a artista, que morreu em 2001.

 

“Pessoalmente, muito, muito, muito. Era uma grande cantora, grande intérprete, grande artista. Então, assim, a gente se encontrava, eu ficava impressionada com o fato da Cássia não compor, né? Então, eu ficava provocando ela pra ela me mandar melodias, porque eu queria fazer música com ela, e eu ficava: 'Cássia!'. Porque tem essa coisa, cantora que não compõe fica pedindo repertório, tentando conseguir. E eu ficava: 'Cássia!'. Ela tocava todos os instrumentos, cantava pra caramba, e eu 'Cássia, me manda aí!'. E ela me mandou e a gente chegou a fazer uma música, começar uma música com uma melodia dela bem bonita. Ela não está totalmente pronta, mas é bem bonita”, contou Marisa Monte, acrescentando que pretende um dia gravar a canção.

 

Apesar de ainda não ter chegado ao público a parceria inédita da dupla, Cássia já gravou canções compostas por Marisa, a exemplo de "Palavras ao vento", "E.C.T." e "Um branco, um xis, um zero".

 

Autora de música do 'joelho ralado', Kell Smith lança imersão em composição
Foto: Divulgação

Autora do hit “Era Uma Vez”, conhecido pelo trecho do “joelho ralado dói bem mais que um coração partido”, a cantora e compositora Kell Smith lançou, nesta quarta-feira (7), uma imersão em composição e desbloqueio criativo.

 

Voltada para artistas independentes, a iniciativa irá selecionar uma pessoa para compor em parceria com a artista. O conteúdo mostra as ferramentas utilizadas por Kell Smith em seu processo de composição, além de conceitos de mercado, desbloqueio criativo e conhecimentos essenciais para criar sua própria receita de sucesso.

 

"Essa imersão representa todo meu amor e gratidão por viver para música e de música. Nele, eu divido meu manual de sobrevivência e vivência. São reflexões e aprendizados capazes de me manter com leveza, segurança, sucesso e realização na minha carreira e vida", explicou a cantora.

 

O curso, que terá cinco módulos e estará disponível na plataforma Sympla Play, possibilitará uma interação real com a artista através de um grupo fechado. A inscrição custa R$ 299 (clique aqui).

Thathi lança 'Não sei se te contei', parceria musical com Herbet Viana, do 'Paralamas'
Foto: Divulgação

A cantora e multi-instrumentista baiana Thathi lançou nesta terça-feira (2), o seu mais novo single, "Não sei se te contei", com a presença especial do músico Herbert Viana, líder dos Paralamas do Sucesso. 

 

A canção, que já está disponível em todas as plataformas digitais, foi escrita pela própria Thathi e remonta um momento inusitado dela com Herbert. “Eu estava testando algumas guitarras, ele passou, ouviu e voltou para elogiar. Pediu uma guitarra para o vendedor e começou a fazer um som comigo. Foram algumas horas de muito papo e músicas, virou uma Jam Session”, conta Thathi.

 

No final do encontro, os artistas trocaram presentes e uma semana depois Herbert convidou Thathi para um show do Paralamas no Rio de Janeiro, durante a conversa indo para o evento, Herbert usou diversas vezes a expressão “não sei se te contei, mas queria que você soubesse”. 

 

Inspirada, depois da conversa, a baiana começou a compor a música. Durante o processo de composição, Thathi recebeu a visita do amigo J. Velloso, que trouxe para a canção uma frase da sua avó, Dona Canô: “As pitangueiras não estão mais dando, mas as mangas estão caindo".

 

Depois dessa nova amizade com Herbert, Thathi fez alguns shows com Os Paralamas, e na primeira oportunidade, falou pra ele da canção que havia feito, inspirada no encontro que tiveram e de imediato ele disse que gostaria de participar. E agora chegou a vez de ouvir esse feat. “Foi mais do que compor e lançar uma nova música. Foi um presente do acaso, que nos encontra em qualquer circunstância da vida e que, de um despretensioso riff de guitarra numa loja de instrumentos, pode sair uma parceria para além dos palcos e um sonho realizado”, diz a artista.

 

Tom Zé entra com representação judicial contra Zambelli por uso de música em rede social
Foto: Reprodução / Folha

O cantor e compositor baiano Tom Zé entrou com uma representação judicial junto com José Miguel Wisnik contra a deputada federal bolsonarista Carla Zambelli. A ação do iraraense aconteceu após a parlamentar usar "Xiquexique", uma música composta por ele e Wisnik, para exaltar o presidente Jair Bolsonaro em uma publicação nas redes sociais.

 

“Neusa (mulher de Tom Zé) até chorou. Mas como se diz no Nordeste, o povo da roça fala até pro cão: ‘Deus abençoe’, contou Tom Zé à coluna de Sonia Racy no Estadão.

 

A ideia de entrar com a representação foi da produtora Paula Lavigne, a quem o músico baiano recorreu. “Paula é minha madrinha, tanto é que fica sempre soprando para Caetano falar bem de mim, dizendo: ‘Diga que ele é um gênio’ (risos)”. 

 

Miguel Wisnik, diz acreditar que o uso da composição pela deputada federal "trata-se de uma operação de alavancagem de Bolsonaro no Nordeste, que quer tomar carona na nossa composição". Ele chegou a repudiar, em um vídeo publicado no último fim de semana, o uso do trecho da música por Zambelli.

 

“Estou falando aqui em meu nome, em nome do meu parceiro, Tom Zé, em nome do grupo corpo, para repudiar e denunciar o vídeo postado pela deputada Carla Zambelli, que utiliza nossa composição "Xiquexique", feita para o espetáculo do grupo Corpo, chamado Parabelo", disse ele. 

 

"O vídeo procura construir a imagem de suposta ampla aceitação de Jair Bolsonaro no Nordeste, região onde sabemos ele foi derrotado em todos os estados nas últimas eleições presidenciais", afirmou. 

Alceu Valença diz quase ter descartado a letra de 'Anunciação' e revela história da música
Foto: Divulgação

O pernambucano Alceu Valença revelou a história de uma de suas canções de maior sucesso, “Anunciação”, em depoimento ao programa “Ao Vivo no Soma”, que será exibido no dia 10 de setembro, às 21h, no canal por assinatura Music Box Brasil. 


“Comecei a compor na frente dela [namorada] com uma flauta que eu comprei em Porto Alegre de um hippie malucão. Eu aprendi tocar sozinho, era uma flauta transversa. Na minha casa em Olinda, eu começava a andar pela rua. Aí olhei o Mosteiro de São Bento perto de casa, tocando pela rua. Fui no quintal e ela disse que a música era linda. Eu perguntei qual e ela disse a que eu estava está tocando. Aí eu peguei e escrevi na hora. Se ela não tivesse me dito que era bonita, eu tinha perdido a música”, lembrou o artista.

 

Alceu Valença - "Anunciação":

'Trem Bala' de Ana Vilela vira livro e carro-chefe de primeiro disco
Foto: Jamile Amine / Bahia Notícias

Conhecida em todo país após o sucesso da canção “Trem Bala”, a jovem cantora e compositora paranaense Ana Vilela (19) desembarcou pela primeira vez em Salvador nesta terça-feira (9) (clique aqui). Na ocasião, que marca também sua estreia no Nordeste, o público baiano pôde conferir um pouco do repertório autoral da artista, além de sucessos da música popular brasileira que fazem parte de suas influências, a exemplo de Legião Urbana e Paralamas do Sucesso.


Ana Vilela começou a compor cedo, aos 12 anos, mas foi em 2016, em um intervalo de seis meses, que o anonimato deu lugar à fama quase instantânea. “Aconteceram umas coisas comigo num sentido ruim em 2015, que foi um ano bem tenso. Foi o término de um relacionamento, eu me afastei dos meus amigos, enfim, eu me fechei muito. Então, depois desse período, em 2016, eu comecei a prestar mais atenção a algumas coisas e aconteceu de eu compor a música. E aí eu mandei para uns três e amigos e eles mandaram para outras pessoas e a música viralizou assim, de forma muito orgânica”, lembra Ana Vilela, sobre o processo de composição da música que carrega em seus versos questões existenciais como a relação entre pais e filhos, a efemeridade e os pequenos prazeres da vida. 

 

Veja o encontro musical entre Ana Vilela e o ídolo Luan Santana:


A simplicidade de versos como “Segura teu filho no colo/ Sorria e abrace teus pais/ Enquanto estão aqui/ Que a vida é trem-bala, parceiro/ E a gente é só passageiro prestes a partir” conquistou o público brasileiro e internacional, rendendo regravações em idiomas como inglês, espanhol, francês, italiano e japonês. “Trem Bala” agradou também a muitos famosos, como a Gisele Bündchen, Luiza Possi e o padrinho musical Luan Santana, que chegou a dividir os vocais com Ana Vilela em uma versão que virou música-tema de novela. O encontro dos dois aconteceu através da produção de um programa de TV. “Foi uma surpresa. Eles levaram o Luan até mim, sabendo que eu era muito fã dele, desde os 12, 13 anos. E, cara, é uma sensação maravilhosa. Ver seu ídolo cantar sua música não tem preço. E ele é um cara muito do bem, ele topou na hora fazer e a gente tem trabalhado juntos. Agora estamos com a música em Malhação, então a gente meio que acabou trabalhando juntos assim meio que sem querer com essa história toda da música. Mas ele é muito legal, muito incrível, muito maravilhoso!”, disse Ana Vilela, em entrevista ao Bahia Notícias.

 

Confira a versão de Gisele Bündchen:


Sobre o interesse da top model, que pediu autorização para cantar e compartilhar sua versão de “Trem Bala” em voz e violão, a jovem compositora é enfática. “A Gisele é uma das coisas mais absurdas que me aconteceu!”, disse Ana Vilela, destacando a projeção da modelo brasileira no mundo. “Ela é uma pessoa muito grande, muito expressiva, internacionalmente falando. Foi muito louco ver uma pessoa desse tamanho cantando a minha música. Eu falei ‘meu, ela segue, sei lá, Beyoncé no Instagram!’. E pegar uma música minha pra cantar, chega a ser surreal”, diz Ana, que está fechando contrato com a gravadora Som Livre, e já se prepara para lançar um livro ilustrado sobre a música, além de novos singles e seu primeiro CD. Além da canção que lhe rendeu o sucesso, o álbum terá outras músicas autorais e uma regravação. Já o livro, que conta com ilustrações e projeto gráfico de Anna Cunha, tem sido viabilizado através de financiamento coletivo, com conclusão prevista para o fim de maio (clique aqui para colaborar).

‘Vovô gostou do nome Sereno’: Gil divulga letra de música em homenagem ao 10º neto
Foto: Divulgação

Gilberto Gil divulgou, nesta terça-feira (21), a letra de uma nova música, em homenagem a Sereno, seu décimo neto, filho de Bem Gil com a cantora Ana Cláudia Lomelino. “Composição feita em parceria com o filho Bem Gil para o 10º netinho que hoje completa uma semana”, escreveu o artista baiano em suas redes sociais. “"Vovô gostou do nome Sereno / Vovô gostou do nome Sereno / Tem mais dois aqui / Tem mais dois aqui / Tem mais dois irmãos pra te curtir", diz trecho da canção.

 

'O público vai dizer o caminho que nós vamos seguir', afirma João Bosco sobre shows em SSA
Foto: Divulgação
Última atração da segunda temporada do Palco Brasil, João Bosco promete quatro shows inusitados e diferentes, neste sábado (1º) e domingo (2). Serão duas sessões diárias, às 17h e depois às 20h. Isso porque ele revela ter o "péssimo hábito" de não montar um roteiro antes de se apresentar. "Sempre há alguma coisa que detona o início, então a partir disso, a gente vai achando um caminho pra seguir porque a música, histórias, algumas coisas que são importantes, que acompanham a própria música em si, é bom a gente contar", explica o músico mineiro.

Com mais de 10 álbuns lançados, é compreensível a dificuldade do músico em definir um repertório específico, mas alguns clássicos, como "Papel Machê” – composição feita em parceira com o baiano José Carlos Capinam – e “O Bêbado e o Equilibrista” estão garantidos nos setlist. Fora isso, Bosco ressalta que tudo depende da interação com o espectador. "O público é que vai dizer qual é o caminho que nós vamos seguir", resume. Essa conexão, inclusive, é o ponto forte do projeto, que mescla canções com um bate-papo com a plateia para que os músicos se abram sobre o seu processo de criação. "É interessante porque eu, por exemplo, não sou aquele compositor ou ator que toma nota de alguma coisa. Eu não tomo nota de nada. Eu trabalho muito à noite, que é a hora que o telefone para de tocar. Aí eu fico muito à disposição das ideias e com meu violão até às 3h, 3h30 da manhã diariamente", adianta.



João Bosco encerra temporada do Palco Brasil | Foto: Divulgação

Parte dessa disciplina "caótica", como ele define, vai ser apresentada ao público da Caixa Cultural neste fim de semana. Autodeclarado um apaixonado por compor e tocar, Bosco conta que faz de sua casa, um palco, que, por sua vez funciona como uma extensão do seu próprio universo solitário. “Quando você tem uma grande facilidade de acesso do público, a esse espaço através de ingressos bem acessíveis ou até em praça pública onde nem ingresso existe. Eu acho que esse tipo de espaço é o espaço que eu mais admiro, que eu mais prezo e onde eu me sinto melhor”, declara. No formato do Palco Brasil, o músico de 70 anos se apresenta para plateias de cerca de 80 pessoas, que pagam ingressos de R$ 10 e R$ 5 para participar do espetáculo. A venda de ingressos acontece a partir das 9h de sábado (1º), no local do show.

Serviço:
O quê:
Palco Brasil
Quem: João Bosco
Quando: 1º e 2 de outubro, às 17h e 20h (dois shows por dia)
Onde: Caixa Cultural Salvador - Rua Carlos Gomes, 57, Centro – Salvador (BA)
Valor: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)
'O público vai dizer o caminho que nós vamos seguir', afirma João Bosco sobre shows em SSA
Foto: Divulgação
Última atração da segunda temporada do Palco Brasil, João Bosco promete quatro shows inusitados e diferentes, neste sábado (1º) e domingo (2). Serão duas sessões diárias, às 17h e depois às 20h. Isso porque ele revela ter o "péssimo hábito" de não montar um roteiro antes de se apresentar. "Sempre há alguma coisa que detona o início, então a partir disso, a gente vai achando um caminho pra seguir porque a música, histórias, algumas coisas que são importantes, que acompanham a própria música em si, é bom a gente contar", explica o músico mineiro.

Com mais de 10 álbuns lançados, é compreensível a dificuldade do músico em definir um repertório específico, mas alguns clássicos, como "Papel Machê” – composição feita em parceira com o baiano José Carlos Capinam – e “O Bêbado e o Equilibrista” estão garantidos nos setlist. Fora isso, Bosco ressalta que tudo depende da interação com o espectador. "O público é que vai dizer qual é o caminho que nós vamos seguir", resume. Essa conexão, inclusive, é o ponto forte do projeto, que mescla canções com um bate-papo com a plateia para que os músicos se abram sobre o seu processo de criação. "É interessante porque eu, por exemplo, não sou aquele compositor ou ator que toma nota de alguma coisa. Eu não tomo nota de nada. Eu trabalho muito à noite, que é a hora que o telefone para de tocar. Aí eu fico muito à disposição das ideias e com meu violão até às 3h, 3h30 da manhã diariamente", adianta.



João Bosco encerra temporada do Palco Brasil | Foto: Divulgação

Parte dessa disciplina "caótica", como ele define, vai ser apresentada ao público da Caixa Cultural neste fim de semana. Autodeclarado um apaixonado por compor e tocar, Bosco conta que faz de sua casa, um palco, que, por sua vez funciona como uma extensão do seu próprio universo solitário. “Quando você tem uma grande facilidade de acesso do público, a esse espaço através de ingressos bem acessíveis ou até em praça pública onde nem ingresso existe. Eu acho que esse tipo de espaço é o espaço que eu mais admiro, que eu mais prezo e onde eu me sinto melhor”, declara. No formato do Palco Brasil, o músico de 70 anos se apresenta para plateias de cerca de 80 pessoas, que pagam ingressos de R$ 10 e R$ 5 para participar do espetáculo. A venda de ingressos acontece a partir das 9h de sábado (1º), no local do show.

Serviço:
O quê:
Palco Brasil
Quem: João Bosco
Quando: 1º e 2 de outubro, às 17h e 20h (dois shows por dia)
Onde: Caixa Cultural Salvador - Rua Carlos Gomes, 57, Centro – Salvador (BA)
Valor: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)
Kanye West é acusado de 'samplear' composição húngara sem permissão
Foto: Reprodução / Palco Principal
O rapper Kanye West está sendo processado por Gabor Presser, um cantor e compositor húngaro, que o acusa de samplear uma de suas canções mais conhecidas sem permissão na música. Segundo a agência Reuters, citando o processo aberto por Presser, West teria usado as bases de "Gyongyhaju Lany", lançada em 1969 quando o húngaro fazia parte da banda Omega, na faixa “New Slaves”, do álbum Yeezus, de 2013.

Presser descreveu sua composição como "uma das canções pop mais amadas de todos os tempos na Hungria e no leste da Europa". O músico pede, no mínimo, US$ 2,5 milhões de dólares de indenização por violação de direitos autorais. Presser afirma que não tomou conhecimento do uso da música até receber um e-mail de um advogado de West. Segundo o húngaro, a mensagem dizia que o rapper "gostaria de fazer um acordo o mais rápido possível", lhe dando apenas 24 horas para responder.

De acordo com o processo, os representantes de West chegaram a enviar um cheque de US$ 10 mil dólares para Presser, mas ele nunca descontou. "Kanye West fez uso impróprio da composição do demandante sabida e intencionalmente", diz a ação. "Depois que seu roubo foi descoberto, os réus se recusaram a lidar de forma justa com o demandante", acrescenta.
PT repudia músico que compôs letra com ofensas à Dilma Rousseff e seus eleitores
Foto: Reprodução/ Revista TRIP
O músico João Morro, conhecido em Recife por suas composições inusitadas, criou polêmica com o Partido dos Trabalhadores. Em sua nova música "Resposta para Dilma", Morro critica os eleitores da petista e faz especulações sobre a vida sexual de Dilma Rousseff. "É por isso que falam que eu não presto. Tem gente que votou em Dilma, agora, quer fazer protesto. Eu votei num cara pra ser o presidente, mas quem ganhou foi Dilma pra botar no c* da gente", diz a letra. “Meu Santo Antônio, urgentemente, arruma um macho para Dilma parar de f* com a gente. Seja de Vitória, ou de Caruaru, quem votou em Dilma tem que tomar no c*. Tá f*. Se você votou, não reclame não. Eu tô tomando também por causa de tu”, diz outro trecho da letra. Na canção, Morro chama a presidente de “chupa charque”, termo usado em referência às mulheres lésbicas.
Em resposta ao músico, o vereador de Olinda, Marcelo Santa Cruz (PT), divulgou uma nota de repúdio à composição. “Não podemos chamar de música, nem qualquer outra obra ligada à arte, algo que ofenda, constranja e exponha, viole direitos humanos e agrida verbalmente qualquer pessoa”, diz o texto. O vereador também critica a questão sexual na letra. “Quando um homem coloca a condição de felicidade (neste caso, de boa administração pública), condicionada a presença de um homem, ele não só tira a sua credibilidade quanto mulher (e gestora), como afirma que só sob a proteção de um homem, seremos felizes e eficazes”. Em nota, o PT declarou espanto ao ver João do Morro, "homem negro", que "nasceu no bairro de Casa Amarela", Zona Norte do Recife, não reconhecer os avanços da gestão do partido. “O referido cidadão, além de ofender moralmente às mulheres, incita o crime de estupro. A relativização da violência nos dirá que não, que é apenas uma forma de expressão, mas quando esta liberdade agride e propõe publicamente resposta em forma de violência, ela deve ser combatida”, afirma. Confira o texto
 
Nota de Repúdio a João do Morro
Durante esta semana, chegou ao conhecimento do Setorial de Mulheres do Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras, a denúncia sobre a composição de João Morro, referente à Presidenta da República, Dilma Rousseff.
 
Precisaremos nesta nota, relatar alguns trechos escritos, para que cheguem ao conhecimento do maior número de pessoas as atrocidades ditas, mesmo que nos agrida violentamente: "Eu votei 'num' cara pra ser o presidente, mas quem ganhou foi Dilma pra botar no c* da gente." "Meu Santo Antônio, urgentemente, arruma um macho pra ela pra Dilma parar de foder com a gente." "Quem votou em Dilma, tem que tomar no c*”.
 
Não podemos chamar de música, nem qualquer outra obra ligada à arte, algo que ofenda, constranja e exponha, viole direitos humanos e agrida verbalmente qualquer pessoa.
 
Quando um homem coloca a condição de felicidade (neste caso, de boa administração pública), condicionada a presença de um homem, ele não só tira a sua credibilidade quanto mulher (e gestora), como afirma que só sob a proteção de um homem, seremos felizes e eficazes.
 
João do Morro não faz ideia da transformação social que o país dele atravessa. “Em 2000, as mulheres comandavam 24,9% dos 44,8 milhões de domicílios particulares. Em 2010, essa proporção cresceu para 38,7% dos 57,3 milhões de domicílios – um aumento de 13,7 pontos percentuais” Via IBGE. Outro dado que precisamos reafirmar aqui, é que essas mulheres comumente são abandonadas pelos homens, pais dos seus filhos e se veem diante da imensa responsabilidade manter um lar. Mais um ponto para o governo petista, agora já nas mãos da Presidenta Dilma: as casas do Programa Minha Casa Minha Vida, agora ficam nos nomes das mulheres, facilitando assim, o empoderamento e o encerramento dos ciclos de violência, muitas vezes baseado no patrimônio.
 
Muito nos espanta que João do Morro, homem negro, que cresceu no Bairro recifense de Casa Amarela, não tenha conhecimento dos avanços proporcionados por esta gestão, bem como a gestão petista do ex prefeito João Paulo Lima e do ex prefeito João da Costa, que tanto lutaram para atender o bairro citado.
Assim, só podemos caracterizar o ocorrido de uma maneira: oportunismo. E aproveitamos o momento para lhe garantir: não silenciaremos diante da sua agressão direcionada à Presidenta Dilma, porque somas todas unidas em nome de uma causa. A luta contra a violência é nossa bandeira comum.
 
O referido cidadão, além de ofender moralmente às mulheres, incita o crime de estupro. A relativização da violência nos dirá que não, que é apenas uma forma de expressão, mas quando esta liberdade agride e propõe publicamente resposta em forma de violência, ela deve ser combatida.
 
Vimos através desta nota, defender o direito do povo ao protesto, seja ele contra o governo, seja ele contra a oposição. A voz das pessoas não pode e não será silenciada. O setorial de mulheres do Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do estado de Pernambuco tem análises duras a este modelo de governo, as faz e em qualquer momento, impedirá qualquer membro de emitir opinião, de forma plural, democrática e que respeite os princípios do respeito e da construção popular.
Continuaremos de pé, enfrentando as raízes do patriarcado, pautadas no sistema capitalista, que prioriza as relações de poder de supremacia masculina. Não permitiremos que nossas atuações políticas estejam ligadas às nossas escolhas sexuais, tampouco que sejamos avaliadas por nossas relações pessoais. Toda forma de opressão será combatida.
 
Nosso inimigo tem nome. O machismo, que mata milhares de mulheres ao ano e coloca o Brasil em 5° lugar entre os países que mais agridem mulheres. Sabemos que incitações à violência da forma como esta foi apresentada, contribui para a normalização dos crimes contra a mulher e nos coloca como responsáveis pelas agressões que sofremos. Não somos. Não aceitaremos ser.
 
Convidamos o cidadão João do Morro a entender um pouco mais sobre um dos crimes que mais mata no mundo e repudiamos aquilo que ele chama de liberdade de expressão, a caracterizando como agressão.
As mulheres do Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras seguirão na luta e dela não sairão.
Martinho da Vila modifica composição de Zeca Pagodinho em novo DVD
Foto: Reprodução
Para juntar-se ao combate à violência contra a mulher, o cantor Martinho da Vila modificou trecho da polêmica composição “Faixa Amarela”, música que integra o álbum recém-lançado “Sambabook – Zeca Pagodinho”. A letra original, composta por Zeca em 1997, diz: "Mas se ela vacilar, vou dar um castigo nela/ Vou lhe dar uma banda de frente/ Quebrar cinco dentes e duas costelas".
 
Na versão cantada por Martinho da Vila no tributo ao sambista carioca, o politicamente toma corpo e ele entoa: "Mas se ela vacilar/vou dar um castigo nela/ SEM lhe dar um banda de frente/quebrar cinco dentes/e quatro costelas".
 
Confira a música "Faixa Amarela" cantada por Martinho da Vila:
 
Sergio Mendes grava disco com nove cantoras japonesas e uma chinesa
Em comemoração aos 50 anos da primeira turnê de Sergio Mendes no Japão, realizada em 1963, a gravadora Universal sediada no país convidou o compositor brasileiro para gravar um disco. Ao todo, serão dez faixas, três tradicionais canções japonesas, duas da autoria de Sergio Mendes e mais algumas de compositores brasileiros, inclusive uma versão de "Shimbalaiê", de Maria Gadú. Para interpretar as canções, foram convidadas nove cantoras japonesas e uma chinesa que gravarão em japonês, português e inglês. "Gravamos as bases já, sem bateria, que será gravada nos Estados Unidos. Fiz o piano guia, mas vou regravá-lo junto com os teclados Rhodes nos Estados Unidos. O que posso adiantar é que o disco vai ter balanço, vai ser 'warm', quente como a música brasileira”, contou Mendes, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo. Ainda sem título definido e sem previsão para  venda no Brasil, o álbum será lançado em julho no exterior. 
Compositor da canção ‘Olhos Coloridos’ lança CD após 42 de carreira
“A verdade é que você/ Tem sangue crioulo/ Tem cabelo duro/ Sarará Crioulo”. Todo brasileiro já ouviu esses versos imortalizados na voz de Sandra de Sá, mas poucos conhecem o verdadeiro compositor da canção, Osvaldo Rui da Costa, o Macau. Na década de 70, Macau, negro, rastafári, morador da Rocinha, esbanjava seu talento no grupo “Paulo Bagunça e a Tropa Maldita”. A banda ia bem, recebeu elogios de Nelson Motta, Tim Maia e convite de Jorge Ben para interpretar a música “Fio Maravilha”, no 7.º Festival Internacional da Canção. Por ignorância, recusaram a proposta e nunca deslancharam a carreira. "Achamos comercial demais. Não fomos e perdemos a grande oportunidade de nossas vidas, não nos demos conta do que Jorge estava nos oferecendo", recorda Macau.
 
Sem conseguir sustento através da música, ele precisou pegar no batente para sustentar a família, e a banda foi desfeita. O episódio triste que inspirou “Olhos Coloridos” aconteceu no período da sua vida em que a carreira artística já estava quase esquecida. Enquanto acompanhava uma exposição escolar no Estádio do Remo do Flamengo, Macau sofreu uma retaliação da Polícia Militar e indignado, por não ter feito nada de errado, resolveu questionar a agressiva repreensão. "Qual é o problema com o meu cabelo? Qual é o problema com a minha roupa? Se você tirar essa farda, é um sarará criolo, que nem eu!", disse ao Sargento, também negro, que lhe abordou naquele dia.
 
Na sequência, foi mandado para a prisão e só saiu de lá com ajuda do amigo Paulinho Bagunça e de um padre. Revoltado, precisava de uma ajuda para extravasar. "Virou um campo minado dentro de mim. Fiquei olhando para o mar, chorando, pensando em qual a maneira de revidar. E foi quando escrevi essa letra, Olhos Coloridos".
 
Não era do interesse dele gravar um hit. A música ficou mais de dez anos na gaveta. Até que, sem dinheiro, o compositor decidiu bater na porta da Som Livre para tentar vendê-la. Durval Ferreira deu "Olhos Coloridos" a Sandra de Sá, e o Brasil cantou "Sarará Crioulo".
 
As composições de Macau já foram gravadas por Eliana Pitman, Rosana, Seu Jorge, Dom Mita, Adelmo Casé, Preta Gil, Eletrosamba. Fez parcerias com Luiz Melodia (seu compadre, padrinho de sua filha), Durval Ferreira, Marisa Grecco, Raul Menezes, entre outros. Mas só nesta quinta-feira (26) , o compositor lançará seu primeiro disco em São Paulo, “Macau Do Jeito que Sua Alma Entende”. Com informações do Estado de S. Paulo.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Quanto mais perto da eleição, maior o perigo de deixar alguém se aproximar do seu cangote. Que o diga o Cacique. Mas o Ferragamo também não está tão livre. E enquanto alguns mudam de ares - e de tamanho -, outros precisam urgente de uma intervenção. Mas pior mesmo é quem fica procurando sarna pra se coçar. E olha que até a Ana Furtado da Bahia está colocando limites. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Tiago Correia

Tiago Correia
Foto: JulianaAndrade/AgênciaALBA

"Na verdade o medo deles é que Neto seja o candidato. Ele é o mais competitivo e que lidera as pesquisas. Na eleição passada eles fizeram o mesmo". 

 

Disse o deputado estadual e líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Tiago Correia (PSDB) ao comentar os rumores de que o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), poderia desistir de disputar o governo da Bahia em 2026.

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