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comite olimpico internacional
O ex-nadador brasileiro Bruno Fratus, medalhista de bronze nos Jogos de Tóquio, foi nomeado Embaixador de Saúde Mental do Comitê Olímpico Internacional (COI). A indicação reconhece sua trajetória de superação, que foi marcada por lesões, desafios emocionais e reviravoltas dentro e fora das piscinas.
Aposentado desde o ano passado, Fratus vive atualmente nos Estados Unidos, onde atua como treinador. Em sua nova função, ele pretende usar a própria experiência para apoiar atletas que enfrentam dificuldades emocionais.
"Quero ajudar a espalhar a palavra para além dos atletas, para o resto do mundo. Nunca desista. Seja irritante, seja um incômodo, não desista", declarou ao portal Olympics.
Fratus relatou que enfrentou momentos graves de sofrimento psicológico durante a carreira, chegando a questionar se deveria continuar vivendo. O apoio da psicóloga Carla Di Piero foi fundamental para que ele reencontrasse equilíbrio e seguisse no esporte até conquistar o pódio olímpico.
A aposentadoria precoce também não foi fácil. Entre 2022 e 2024, passou por quatro cirurgias — três no ombro direito e uma no joelho esquerdo — e precisou abrir mão do sonho de disputar os Jogos de Paris.
"Eu queria competir em 2024 e 2028. Mas o corpo não acompanhou. Um dia, tive que tirar a cabeça da água porque simplesmente esqueci como nadar. Minha esposa disse: ‘Vamos lá. Acabou."
Agora fora das piscinas, Fratus afirma que o espírito competitivo permanece, mas está focado em usá-lo para transformar vidas por meio do esporte.
A ex-nadadora Kirsty Coventry foi eleita presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), tornando-se a primeira mulher a ocupar o cargo em 131 anos de história da entidade. Ela também é a primeira pessoa fora da Europa e dos Estados Unidos a assumir a liderança do organismo que rege os Jogos Olímpicos.
"É um sinal muito poderoso. É um sinal de que somos realmente globais e que evoluímos em uma organização que realmente é aberta à diversidade. Vamos continuar nessa estrada pelos próximos oito anos", declarou Coventry após a vitória.
A ex-atleta zimbabuana era a favorita do atual presidente do COI, Thomas Bach. Medalhista de ouro nas Olimpíadas de Atenas-2004 e Pequim-2008, ela foi eleita em um turno único de votação, realizado nesta quinta-feira (20) em Costa Navarino, na Grécia. O resultado surpreendeu analistas, que não projetavam tamanho apoio à sua candidatura.
Coventry recebeu 49 votos dos 97 possíveis, atingindo o mínimo necessário para vencer. Entre seus adversários estavam seis homens, incluindo Sebastian Coe, ex-atleta e executivo da Olimpíada de Londres 2012, e Juan Antonio Samaranch, filho do ex-presidente do COI que consolidou os Jogos como um empreendimento bilionário. Coe obteve apenas oito votos, enquanto Samaranch somou 28.
"Estou incrivelmente honrada e animada por ter sido eleita presidente do COI. Quero agradecer sinceramente aos meus colegas de comitê por sua confiança e apoio. A jovem que começou a nadar no Zimbábue, há tantos anos, jamais poderia ter sonhado com este momento", disse Coventry ao final da eleição.
A nova presidente tem uma longa trajetória no COI. Em 2013, ingressou na Comissão de Atletas da entidade, presidindo o grupo entre 2018 e 2021. Desde então, integrou o núcleo de comando formado por Bach.
Coventry exercerá um mandato de oito anos, com possibilidade de reeleição por mais quatro. A posse está marcada para 23 de junho.
"Quero ouvir os colegas que concorreram comigo. Eles trouxeram várias boas ideias para a discussão, vamos aproveitar tudo o que for possível", afirmou.
O Comitê Olímpico Internacional (COI) revelou na última quarta-feira (1º) que o presidente Thomas Bach foi vítima de uma sofisticada fraude utilizando inteligência artificial (IA). Segundo comunicado oficial, um golpista estaria se passando pelo dirigente olímpico para estabelecer contato com políticos e figuras voltadas aos esportes olímpicos.
De acordo com o documento divulgado, as ações incluíram o uso de contas falsas no WhatsApp e Telegram, além de mensagens de e-mail. Em uma das estratégias, foi usada uma voz falsa criada por IA (deepfake) para imitar Thomas Bach e enganar pessoas de "alto escalão" em diferentes setores.
"O Comitê Olímpico Internacional (COI) foi informado de uma campanha envolvendo duas contas falsas no WhatsApp e Telegram, juntamente com mensagens de e-mail se passando pelo presidente do COI, Thomas Bach. Eles estão contatando pessoas de alto escalão de várias esferas da vida, incluindo políticos seniores e autoridades do Movimento Olímpico. Entre outros meios, a campanha usa uma voz profundamente falsa (deepfake) que se passa pelo presidente do COI, que foi criada usando Inteligência Artificial (IA)", divulgou o COI em nota.
O fraudador, em uma de suas ações, chegou a tentar entrar em contato diretamente com Thomas Bach, fingindo ser um político de alto escalão. Contudo, a tentativa foi frustrada, sem qualquer sucesso.
Diante da gravidade e sofisticação do esquema, o COI alertou que a fraude estava atingindo um número considerável de pessoas influentes. A entidade enfatizou a importância de que todos os envolvidos no Movimento Olímpico e nas esferas políticas fiquem atentos a tentativas de contato suspeito, para evitar que situações semelhantes aconteçam no futuro.
Leia a nota oficial completa abaixo:
"O Comitê Olímpico Internacional (COI) foi alertado sobre uma campanha envolvendo duas contas falsas no WhatsApp e Telegram, além de e-mails que imitam o presidente do COI, Thomas Bach. Essas contas entram em contato com pessoas influentes de diversas áreas, incluindo políticos seniores e oficiais do Movimento Olímpico.
A campanha utiliza, entre outros métodos, uma voz falsificada (deepfake) que imita a voz do presidente do COI, criada com Inteligência Artificial (IA).
O objetivo da campanha parece ser obter informações confidenciais, envolver pessoas em conversas sensíveis e acessar sistemas sem autorização. O perpetrador desconhecido tentou acessar dados do presidente do COI, se passando por um político de alto escalão, sem sucesso.
O COI alertou seus stakeholders sobre essa campanha. Devido à sua amplitude e sofisticação, alcançando diversas pessoas influentes, o COI solicita vigilância extrema.
O COI, seu presidente e os Jogos Olímpicos já eram alvos de desinformação e difamação antes dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. O COI já havia alertado o público sobre essa situação em várias ocasiões."
O Conselho Executivo do Comitê Olímpico Internacional (COI), reunido na última terça-feira (3) na Suíça, criticou unanimemente as federações internacionais que concedem prêmios financeiros aos medalhistas olímpicos. A discussão foi motivada pelo caso mais recente nos Jogos Olímpicos de Paris-2024, em que atletas foram premiados pela World Athletics, organização que regula o atletismo mundial.
“Houve um amplo acordo sobre este tema, diria mesmo que uma unanimidade”, afirmou Mark Adams, porta-voz do COI, destacando que a decisão foi sustentada por representantes das federações e dos atletas.
Adams explicou que a principal preocupação do COI é manter a igualdade entre os participantes. Segundo ele, se todas as federações tivessem adotado práticas semelhantes em Paris-2024, cerca de 1.000 atletas e equipes teriam sido beneficiados, criando um desequilíbrio no cenário olímpico.
“Se essa iniciativa se tornar uma norma em futuras edições, há o risco de transformar os Jogos Olímpicos em "um evento elitista", alertou o porta-voz.
A crítica foi direcionada à decisão da World Athletics, anunciada em abril de 2024 pelo presidente da entidade, Sebastian Coe, que planejava conceder prêmios de 47 mil euros aos medalhistas de ouro em Paris-2024. A iniciativa foi tomada sem o consentimento do COI, gerando atritos entre as entidades.
O atual presidente do COI, Thomas Bach, condenou a medida, afirmando que a responsabilidade de incentivar os atletas cabe aos Comitês Olímpicos Nacionais e não às federações internacionais.
Coe, um dos principais candidatos a suceder Bach na presidência do COI, terá sua candidatura definida nas eleições que ocorrerão na 144ª Sessão do COI, marcada entre 18 e 21 de março de 2025, na Grécia. O novo presidente assumirá o cargo em 24 de junho de 2025.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.