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O Brasil tem um novo campeão mundial de surfe. Na última segunda-feira (1°), em Cloudbreak, Fiji, Yago Dora derrotou o norte-americano Griffin Colapinto e conquistou, pela primeira vez na carreira, o título da WSL (World Surf League). O triunfo amplia a hegemonia da chamada Brazilian Storm, que soma oito conquistas nas últimas 11 temporadas.
Na trajetória até a decisão, Colapinto eliminou o brasileiro Italo Ferreira no segundo round e superou o sul-africano Jordy Smith na terceira fase. Já Dora, líder do ranking da temporada regular, entrou na final e mostrou consistência ao controlar bem as condições da etapa.
No confronto decisivo, o surfista brasileiro se impôs, com uma performance sólida e com poucos erros. Assim como nas edições anteriores, o título do WSL Finals ficou com o líder da temporada: Gabriel Medina (2014), John John Florence (2016), Filipe Toledo (2022 e 2023) e agora Yago Dora.
Após garantir o título, o catarinense falou pela primeira vez como campeão mundial. "É inacreditável para mim. Senti essa energia em Fiji desde que cheguei aqui e sempre acreditei nesse título. Fico feliz em trazer mais um título para o Brasil. Agradeço a todos que me apoiaram ao longo da carreira", declarou à WSL.
A conquista coroou uma trajetória de persistência. Em 2023, Yago foi ao WSL Finals, mas terminou em quinto lugar, em um ano que teve Filipe Toledo como campeão. No ano passado, novamente bateu na trave: encerrou a temporada em sexto, com 36.380 pontos, enquanto o australiano Ethan Ewing, com 38.380, ficou com a quinta colocação.
"É louco. Estou muito feliz, mas ainda não parece real. É um ano inteiro de trabalho definido naqueles 35 minutos. Eu estava nervoso sobre surfar de novo contra Griff. Ele é muito bom. Estou contente que superei ele de primeira. Dei tudo de mim, toda minha energia, meu coração", completou Dora.
Com a conquista inédita, Dora se tornou o quinto brasileiro a erguer o troféu mundial, ao lado de Gabriel Medina, Adriano de Souza (Mineirinho), Filipe Toledo e Italo Ferreira.
A decisão da Alpine de substituir Jack Doohan por Franco Colapinto gerou insatisfação pública de Mick Doohan, pentacampeão mundial de motociclismo e pai do jovem piloto australiano. Em postagens nas redes sociais, Mick expressou seu descontentamento de forma indireta, compartilhando comparações de desempenho entre Pierre Gasly e seu filho, sem adicionar legendas. Veja abaixo:
As publicações sugerem uma crítica ao carro da Alpine, apontando falhas técnicas como causa principal do baixo rendimento da equipe — mais do que a atuação dos pilotos. Gasly, por exemplo, marcou seis dos seus sete pontos no GP do Bahrein, enquanto Jack teve bom desempenho na classificação do GP de Miami, superando o companheiro e largando em 14º, contra a última posição do francês. Na corrida, porém, Doohan abandonou na primeira volta após se envolver em um incidente com Liam Lawson.
A próxima etapa da Fórmula 1 será o GP da Emilia-Romagna, entre os dias 16 e 18 de maio, na Itália. A corrida está marcada para as 10h (horário de Brasília) do domingo (18). A temporada 2025 tem 24 etapas previstas e se encerra em 7 de dezembro, com o GP de Abu Dhabi.
A Alpine oficializou nesta quarta-feira (7) a entrada do argentino Franco Colapinto como piloto titular nas próximas cinco corridas da temporada 2025 da Fórmula 1. Ele assume o lugar de Jack Doohan a partir do Grande Prêmio da Emília-Romanha, em Ímola, entre os dias 16 e 18 de maio.
Além de Ímola, Colapinto também correrá nos GPs de Mônaco, Espanha, Canadá e Áustria. A permanência dele como titular será reavaliada após esse ciclo. O argentino agradeceu à equipe pela oportunidade e disse estar preparado para o desafio.
"Trabalharei duro com a equipe para me preparar para Ímola e para a sequência intensa de corridas. Estou o mais preparado possível com os testes e o simulador em Enstone. Darei tudo de mim para alcançar os melhores resultados ao lado de Pierre (Gasly)", declarou em comunicado.
A mudança ocorre pouco menos de um dia após a saída do chefe de equipe Oliver Oakes, substituído interinamente pelo consultor executivo Flavio Briatore. Próximo a Colapinto, o dirigente italiano justificou a substituição por razões competitivas.
"Com um carro mais forte este ano, precisamos avaliar nossas opções. As próximas cinco corridas serão essenciais para definirmos nossa formação visando 2026. Jack continua com nosso apoio, mas era necessário tentar algo diferente agora."
Jack Doohan, que seguirá na equipe como piloto reserva, participou de sete GPs na carreira — um em 2024 e seis nesta temporada — sem somar pontos. Seu melhor resultado foi um 13º lugar na China. O desempenho do australiano foi marcado por acidentes e erros, como o abandono no GP de Miami após toque com Liam Lawson e uma batida a 257 km/h nos treinos do Japão.
Colapinto já havia substituído Logan Sargeant na Williams em 2024 e, embora tenha mostrado bom rendimento, ficou sem vaga para 2025. Ele retorna ao grid agora com o apoio da estatal argentina YPF, cujo CEO, Horacio Marín, chegou a antecipar a estreia do piloto durante uma entrevista ao vivo, sem perceber que ainda estava com o microfone ligado.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Tiago Correia
"Na verdade o medo deles é que Neto seja o candidato. Ele é o mais competitivo e que lidera as pesquisas. Na eleição passada eles fizeram o mesmo".
Disse o deputado estadual e líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Tiago Correia (PSDB) ao comentar os rumores de que o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), poderia desistir de disputar o governo da Bahia em 2026.